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    • Maria6
    • 15 julho 2020 editado

     # 1

    Para começar não conhece a nora e o filho que lá residem, não viu o que eu já vi nem ouviu o que eu já ouvi.

    Não mudava a minha vida 360 graus nem pelos meus pais nem pelos meus sogros como não irei exigir aos meus filhos que o façam por mim.

    Quando os meus pais precisaram e quando a minha mãe precisar dentro das minhas possibilidades lá estarei, a uma distancia de 500km, neste caso somos os dois filhos a esta distancia.

    Sempre ouvi dizer que quem casa quer casa.

    Se para si não foi opção afastar-se de seus pais, admiro-o por isso, mas para muitos como eu não tiveram essa benesse e a vida assim o exigiu, imagine aqueles que tiveram de emigrar por falta de oportunidades no seu país?

    O meu objectivo é o bem estar da minha mãe e dos meus sogros e deveria ser também do filho e da nora que lá residem precisamente por lá residirem e estarem diariamente com eles.

    Não é o meu pensamento que está infectar as relações familiares, mas sim a forma como o irmão e a nora que lá residem da forma que estão a lidar com a situação a pôr de lado o outro irmão que está a infectar as relações entre eles por falta de honestidade, respeito, e estarem a demonstrar que a preocupação deles é mais de interesse monetário que preocupação pelo bem estar dos pais.

    Pois se existisse preocupação pelos pais esforçavam-se mais para encontrar uma solução que mais vantajosa para os pais e não só para eles, em comum acordo dando conhecimento da situação na atualidade e não só quando interessa.

    É assim tão dificil pegar no telefone e falar com o irmão informá-lo da situação dos pais? Ou telefone só serve quando lhe interessa?

    Se lá estivessemos as coisas poderiam não estar assim, se... mas não estamos e temos de viver com isso.
  1.  # 2

    Colocado por: ClioII

    Maria6

    Não viu as aspas em torno da palavra "dócil"? Sabe o que significa a palavra ironia?
    Como é evidente, uma pessoa esquizofrénica é tudo menos dócil.

    Mais uma razão para 150€/mês ser barato: ainda têm de aturar bipolares.

    E 150€/mês pago eu por mês por UMA ÚNICA TARDE POR SEMANA de mulher a dias. Quam faz almoço, jantar e arruma todos os dias... sou eu!
  2.  # 3

    Colocado por: ClioII

    Maria6

    Não viu as aspas em torno da palavra "dócil"? Sabe o que significa a palavra ironia?
    Como é evidente, uma pessoa esquizofrénica é tudo menos dócil.

    Mais uma razão para 150€/mês ser barato: ainda têm de aturar bipolares.

    E 150€/mês pago eu por mês por UMA ÚNICA TARDE POR SEMANA de mulher a dias. Quam faz almoço, jantar e arruma todos os dias... sou eu!


    Colocado por: Nelhas

    Não fazem nada. Olha se fizessem.





    Voçe podia passar por lá a hora de almoço e fazer companhia. Ou ao fim do dia.
    Concordam com este comentário:Quilleute
    • Maria6
    • 15 julho 2020 editado

     # 4

    Pois até ia, mas teria de ir de avião...
    É que 500km ir vir no mesmo dia à hora de almoço ou ao fim do dia é um pouco puxado..

    Mesmo ao fim de semana, não me importava nada em fazer-lhe companhia e dar umas voltas com eles coisa que os que lá estão pouco fizeram e duvido que façam, nunca tive problemas com isso quando lá estive e quando eles estiveram na minha casa.


    Também pouco a atura, nem lhe dá abébias, ela mete-se em casa, da cama para o sofá e vice-versa.
    • Maria6
    • 15 julho 2020 editado

     # 5

    O meu marido já arranjou uma pessoa para ir lá a casa durante o dia, mas se por um lado os meus sogros torcem o nariz porque desconfiam da pessoa por não a conhecerem, para os meus cunhados a preocupação é acabar a mesada.
    A nossa preocupação é eles estarem sozinhos e já os alertámos para isso, mas convencê-los?

    Já fizemos a nossa parte, mas eles sair da casa deles seja por que motivo for está fora de questão, porque eles não querem.

    Mas não deixa de ser preocupante, uma vez que a condição física deles está a deteriorar-se.
    • Sira
    • 15 julho 2020

     # 6

    Então nesse caso deviam voltar a tentar. Se não podem estar sozinhos, têm de insistir, pelo bem estar deles.

    A minha avó também nunca quis ir para um lar, então ficou em casa com uma cuidadora interna. Mas foram precisas várias experiências até acertar na pessoa de quem ela gostava e confiava.

    Também tem outra opção, se os seus sogros preferem ter a assistência do filho/nora que lá moram, proponha pagar-lhes metade do que iria custar uma cuidadora a tempo inteiro para um deles deixar de trabalhar e dedicar-se exclusivamente aos seus sogros. A outra metade seria responsabilidade deles de qualquer forma.
  3.  # 7

    Obrigado, acho que teremos de continuar a insistir em que aceitem alguém. Mas está mesmo difícil. É como remar contra a maré.

    A solução de a nora lá ficar não é viável, pois vai perder rendimentos e ela já deu a entender que não se vai sujeitar a tratar dos sogros quando estiverem acamados.

    E se aceitar só mesmo pagando o ordenado por inteiro.
  4.  # 8

    Colocado por: Maria6Sempre ouvi dizer que quem casa quer casa.


    e eu sempre ouvi que quem está fora não racha lenha.

    Pensei que estivesse mais perto, porque sabe os horários, os hábitos, os incómodos, a maneira como são tratados, tudo.

    Eu continuo a espera que voçe diga directamente o que quer, e da minha parte não lhe faço julgamento moral nenhum.
    Mas seja directa!

    É vender a casa?
    É a mesada?

    Diga de uma vez.
  5.  # 9

    Colocado por: Maria6E se aceitar só mesmo pagando o ordenado por inteiro.


    Voçe muda-se e passa a receber voçe o ordenado por inteiro.

    A nora é péssima porque não quer abdicar do seu trabalho.
    E voçe também não quer mudar a sua vida . Ela é pior que voçe?
    • Maria6
    • 15 julho 2020 editado

     # 10

    E lá por esta longe não haveria de saber porquê? Lá por estar longe não quer dizer que o filho não fale com o pai, apesar de desiludido com isto tudo, de vez em quando lá lhe pergunto se já falou com os pais, para que servem os telefones? E quando pode vai visitá-los.

    Mas você quer o quê? Que eu lhe diga que tenho interesse na casa? Não tenho.
    Apenas legalmente o que é de direito, pois quem tem interesse na casa é quem já lá está.

    E se os velhos quiserem vender a casa e gozarem o dinheiro todo dava-lhes todo o meu apoio.

    Enquanto forem vivos nada é dos filhos.

    Agora, volto a repetir mais uma vez e todas as vezes que forem necessárias, mas esta é a minha opinião, pois a sua , pelos vistos é totalmente diferente, não é moralmente correto o filho estar há 25 anos a morar com os pais e estes nunca lhe pediram nada em troca, até em certa altura se sentiram desprezados por esse filho e nora, e agora os pais sentem-se na obrigação de dar uma mesada ao filho para terem um pouco de atenção.

    Eu se lá estivesse não estava lá morar, tinha a minha casa, iria lá sim ajudar e dar apoio no que pudesse, mas não iria exigir o que quer que fosse por isso, e garanto-lhe que eles sairiam mais vezes de casa do que saíram com o filho que lá reside.

    A nora não é péssima por abdicar do seu trabalho, é péssima no trato que tem para com eles... você não está lá não sabe não viu o que eu já vi...

    E claro que não iria abdicar do meu trabalho, a não ser que você depois cuidasse e criasse os meus filhos!

    O que eu "queria" era que reconhecessem a ajuda que os pais lhes deram e os tratassem com a dignidade que merecem e não os explorassem.

    E que os pais reconhecessem que a vida como idoso não é fácil já não tem a mesma vitalidade que tinham e têm de aceitar as ajudas que os filhos dão e estes também têm as suas limitações, não pode ser tudo como queremos mas conforme as situações vão surgindo a e acima de tudo que haja comunicação, honestidade e responsabilidade de parte a parte.
  6.  # 11

    Já percebi o que pretende.

    Boa Sorte.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Maria6
  7.  # 12

    Colocado por: Maria6O que eu "queria" era que reconhecessem a ajuda que os pais lhes deram e os tratassem com a dignidade que merecem e não os explorassem.


    Faça por isso.
    • Maria6
    • 15 julho 2020 editado

     # 13

    O problema é que eles não querem ser confrontados, das ultimas duas vezes que o meu marido lá foi fizeram de tudo para não ficarem lá a jantar ou almoçar. Arranjaram sempre desculpas, até um aniversário à segunda feira serviu...

    Agora o meu marido confrontou o irmão por telefone e este disse-lhe que tinha a consciência tranquila e quem dá
    é o pai porque quer, e quando o meu marido confrontou com os valores, a minha cunhada ainda foi "insultar" o sogro, mas esta parte não percebi bem, mas que o meu sogro ficou incomodado com ela ficou, mas não faz nada porque acha que depende da ajuda dela, e eles acham-se no direito de receber, porque estão lá.

    Que mais pudemos fazer? Se o meu marido lá for eles arranjam maneira de sair de manhã vir à a horas tardias e é quando vêm. Tem de ser de surpresa.

    Se o meu marido lá estivesse teriam de ajudar os pais a meias, mas quando ele lá vai ele faz a parte dele, não se recusa a cozinhar para os pais ou a levá-los ao médico ou no que for preciso.
  8.  # 14

    Faça alguma coisa.
  9.  # 15

    Colocado por: Maria6Se o meu marido lá estivesse teriam de ajudar os pais a meias, mas quando ele lá vai ele faz a parte dele, não se recusa a cozinhar para os pais ou a levá-los ao médico ou no que for preciso.


    Eles são o diabo de gente.
    Como é que não faz nada?
    Consegue viver com a sua consciencia?
    •  
      Mk Pt
    • 15 julho 2020 editado

     # 16

    Colocado por: Maria6Bom dia.
    Gostaria que me informassem se no caso de um filho com a respetiva familia que reside num anexo em casa do pais há cerca de 25 anos tem mais direitos sobre a herança, relativamente à casa.


    Colocado por: Maria6
    Mas você quer o quê? Que eu lhe diga que tenho interesse na casa? Não tenho.
    Apenas legalmente o que é de direito, pois quem tem interesse na casa é quem já lá está.

    Nem você e nem o seu marido não tem direito a nada.
    Poderá vir a ter um dia. Talvez. Ou não.

    Se a preocupação fosse a forma como os sogros são tratados a primeira pergunta neste tópico não seria quem tem direito à casa.
    Apesar da argumentação ir pelo caminho dos cuidados, a verdade é que em algumas linhas do que escreveu mostra que, no mínimo, está tão ou mais preocupada na herança/imóvel e com os 'valores', do que os seus cunhados.


    Deve ser triste chegar a velho e ver que a grande preocupação dos filhos é ver quem recebe mais ou quem fica com as coisas.
    Espero um dia conseguir educar e passar valores aos meus filhos para que uma situação destas não aconteça, mas se não o conseguir e me vir numa situação destas ou entrego tudo o que tiver a um lar para eu e a minha Maria sermos bem tratados, ou então derreto tudo a viver bem, enquanto puder.
  10.  # 17

    O que não falta por aí são filhos a chular os pais, enquanto estão mais ou menos. Quando acamarem à que chamar o filho que está mais longe, que não aguentam.
  11.  # 18

    É claro que me custa.

    O meu marido já teve várias conversas com os pais sobre isto, já lhes disse que está contra, que estão ser explorados, mas não serviu de nada, a resposta do pai é :"Mas o que é que queres que eu faça?"

    Devia ver o ar de frustração do meu marido.
    Mas tem consciência que o dinheiro é do pai assim como a casa.
    Mas que revolta, revolta.
  12.  # 19

    A maior parte de vocês ainda não deve ter passado por uma situação idêntica.
    Espero que não passem, espero que quando vos calhar, os vossos queiram ir de livre vontade para um lar.

    A preocupação da Maria, e legitima, é alguém que vive na casa vir dizer que tem mais direitos que os outros quando não tem.

    Acho que mudaram o rumo da conversa conforme vos foi calhando.

    O resto do que comentaram por aqui é conversa para boi dormir, porque é pimenta no **** dos outros é refresco.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Maria6
  13.  # 20

    E lá vem a casa outra vez, já disse que o meu primo, em 3.º grau é que teve juízo, vendeu tudo e não deixou nada aos filhos.

    E não me importava nada que os meus sogros o fizessem se o dinheiro fosse gasto para seu benefício.
 
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