Então você fez um contrato tendo como base um lote que não era propriedade de quem o estava a vender? Isto parece um case study de como não fazer as coisas.
Passos: - contratar um bom advogado imediatamente - armar-se em detective para descobrir o que realmente se passa - houve ou não má fé (premeditação) por parte do construtor - tentar descobrir junto do loteador o que se passa entre ele e o construtor - tentar conhecer o que se passou antes deste negócio, enganou mais alguém, alguém tem queixas dele, deve dinheiro a alguém - descobrir o que é que está em nome de quem fez o CPCV consigo, que bens é que tem - não tomar acções que possam ainda mais antagonizar o construtor, deixe-o a pensar que você "desistiu" para que ele baixe as guardas
Diz-se e bem que informação é poder. A ideia será munir-se de quanta informação conseguir para que possa decidir qual o melhor caminho a tomar. A primeira coisa de que deverá ter a certeza é se toda esta situação foi ou não premeditada. Só isso lhe permitirá tomar medidas correctas.
O que conta é clássico, todos os aldrabões usam o mesmo método: -> vendedor promete algo -> vendedor é todo simpatias e nada é impossível -> à última hora algo imprevisto acontece (nunca culpa dele) e não pode cumprir com o acordado mas, pode receber o dinheiro -> a partir daí adia -> continua a adiar eternamente inventando desculpas atrás de desculpas -> chega a um ponto em que deixa de inventar desculpas e torna-se incontactável
Agora, se neste caso existe essa má fé ou não, é você que tem que descobrir.