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  1.  # 1

    Colocado por: RCFNão quero deixar de destacar estas expressões. Vivemos em democracia. Todos temos direito a opinião. Mas, não vivemos em anarquia. Vivemos numa sociedade onde existem regras.

    Nem mais.
    Em termos de respeito pelas liberdades individuais e respeito pelas regras, devemos estar muito próximos de bater no fundo. Quando é um partido como o Chega - com cujas ideias não tenho aliás, afinidade nenhuma - que faz a única coisa decente perante tal abuso de autoridade e desrespeito pela constituição, estamos conversados!

    https://observador.pt/2020/10/29/governo-tem-24-horas-para-contestar-providencia-cautelar-do-chega/
  2.  # 2

    Ok, não seria uma medida milagrosa, mas ajudaria, por pouco que fosse , a descongestionar os transportes publicos, gravissimo problema que os mass media vergonhosamente comprados desvalorizam.

    Outra medida no mesmo sentido seria os rent a cars e empresas de autocarros de turismo colocarem os carros, com subsidiacao, ao serviço do transporte de psssageiros. Poupa.se na prevenção para depois se gastar o dobro ou o triplo no sns para tratar os doentes!

    Mas sendo um problema de dificil resolução para qualquer governo de qualquer cor partidaria, o que não se admite é ver o ministro da pasta a admitir que nada pode fazer, quando várias medidas com alguma criatividade poderiam minorar o problema!

    Colocado por: luisvv

    Mais números inventados no seu mundo, carlosj39.
    Faz ideia do pesadelo logístico que seria, num país onde se vendem 33000 num ano, vender esse número em apenas 6 meses, por exemplo? (nem levo em conta a fantasia dos 300.000 ... Havia de ser giro..
    (posso dar-lhe o contacto de um amigo que tem um stand de motas, ele conta-lhe coisas engraçadas sobre o IMT, se tiver curiosidade..)




    Mas você não está a falar de scooters em 2ª mão, está a falar de motas novas - uma mota em 2ª mão já está no mercado, apenas muda de mãos, isso tem um impacto próximo de zero (não zero absoluto porque há quem tenha e não use,claro).

    E não é só comprar, é preciso pagar seguro, combustível, manutenção, equipamentos de protecção..

    E ter habilitação legal para conduzir, além de condições físicas que o permitam, além da apetência... e mais uma carrada de coisas, que agora não interessam nada..
  3.  # 3

    Colocado por: RCF
    Só na linha de Sintra transporta 4 vezes esse número…


    Tem razão, troquei os números, são cerca de 400.000 por dia no total e não apenas na linha de Sintra (145 milhões durante todo o ano de 2019).
  4.  # 4

    Colocado por: Vítor Magalhães
    Exemplo real:

    Scooter 125 / mota 125 - Custo médio em novo de 2500-3000€
    Capacete + Luvas + Casaco (equipamento minimo de protecção) - 200€
    Consumo de combustivel - 1,5 a 3,5 Lt/100
    Seguro anual: 70-100€
    IUC: Isento
    Manutenção: 25-50€ cada (oleos e filtros) pneus duram sempre para cima de muito tempo :)
    Não necessita de estar encartado tendo carta de condução de categoria B.

    Ganha em mobilidade sem duvida.


    A isso, adicione o estacionamento - porque em muitos sítios ter uma mota na garagem já é perigoso, tê-la na rua é desaparecimento certinho. E materiais de desgaste, como pastilhas de travão. E as avarias, porque elas acontecem.

    Eu não questiono que para uma faixa da população a mota fosse um bom meio de transporte, em teoria. Na prática, há muita gente que não gosta, que tem medo, que não tem condição física para conduzir, p.ex.
    Depois há muita gente que não tem dinheiro para ter uma mota ou que nem pensa em tê-la. E a questão da recolha.

    Sobre o Porto não me pronuncio, mas garanto-lhe que boa parte do pessoal que continua a utilizar o comboio da linha de Sintra às horas a que eu venho não tem dinheiro para ter a carta de condução, quanto mais um veículo.
  5.  # 5

    Colocado por: RCF

    Não quero deixar de destacar estas expressões. Vivemos em democracia. Todos temos direito a opinião. Mas, não vivemos em anarquia. Vivemos numa sociedade onde existem regras. Temos o direito de não concordar com algumas dessas regras. Mas, não temos o direito de não cumprir essas regras.


    Tem razão. Comecemos então por cumpri-las, por ordem de importância. Veja se reconhece:


    Artigo 3.º

    Soberania e legalidade
    1. A soberania, una e indivisível, reside no povo, que a exerce segundo as formas previstas na Constituição.
    2. O Estado subordina-se à Constituição e funda-se na legalidade democrática.
    3. A validade das leis e dos demais atos do Estado, das regiões autónomas, do poder local e de quaisquer outras entidades públicas depende da sua conformidade com a Constituição.


    Artigo 18.º
    Força jurídica
    1. Os preceitos constitucionais respeitantes aos direitos, liberdades e garantias são diretamente aplicáveis e vinculam as entidades públicas e privadas.
    2. A lei só pode restringir os direitos, liberdades e garantias nos casos expressamente previstos na Constituição, devendo as restrições limitar-se ao necessário para salvaguardar outros direitos ou interesses constitucionalmente protegidos.
    3. As leis restritivas de direitos, liberdades e garantias têm de revestir carácter geral e abstrato e não podem ter efeito retroativo nem diminuir a extensão e o alcance do conteúdo essencial dos preceitos constitucionais.

    Artigo 19.º
    Suspensão do exercício de direitos

    1. Os órgãos de soberania não podem, conjunta ou separadamente, suspender o exercício dos direitos, liberdades e garantias, salvo em caso de estado de sítio ou de estado de emergência, declarados na forma prevista na Constituição.

    Artigo 44.º
    Direito de deslocação e de emigração
    1. A todos os cidadãos é garantido o direito de se deslocarem e fixarem livremente em qualquer parte do território nacional.

    2. A todos é garantido o direito de emigrar ou de sair do território nacional e o direito de regressar

    Artigo 21.º
    Direito de resistência

    Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública.



    E vivemos um tempo (pandemia) em que não pode haver margem para não cumprir. Até mesmo para discutir as regras, o tempo é curto e não se pode desperdiçar tempo…


    Era o que faltava! Se há regras legítimas, cumprem-se. Se não são legítimas, não são regras.
    Concordam com este comentário: desofiapedro, Vítor Magalhães, AntonioS
  6.  # 6

    Colocado por: luisvv

    A isso, adicione o estacionamento - porque em muitos sítios ter uma mota na garagem já é perigoso, tê-la na rua é desaparecimento certinho. E materiais de desgaste, como pastilhas de travão. E as avarias, porque elas acontecem.

    Eu não questiono que para uma faixa da população a mota fosse um bom meio de transporte, em teoria. Na prática, há muita gente que não gosta, que tem medo, que não tem condição física para conduzir, p.ex.
    Depois há muita gente que não tem dinheiro para ter uma mota ou que nem pensa em tê-la. E a questão da recolha.

    Sobre o Porto não me pronuncio, mas garanto-lhe que boa parte do pessoal que continua a utilizar o comboio da linha de Sintra às horas a que eu venho não tem dinheiro para ter a carta de condução, quanto mais um veículo.


    Luís, uma 125 significa poupança em toda a linha apenas e só comparando com um automóvel (combustão interna). Os transportes publicos não estão incluídos. Penso que aqui o grande problema é mesmo as condições dos mesmos, seja rodoviária onde partilham as infraestruturas com os automóveis e veículos pesados e estão sujeitos a demoras, seja na oferta cada vez mais insuficente nos veículos que se deslocam sobre vias próprias e especificas.
    Aqui pelo Grande Porto em muitos casos reduziram-se o numero de composições e de cadência. No caso do autocarro que a minha mulher utiliza, trocaram um de 56 lugares por um de 25 lugares, porque "gasta menos". É surreal.
    Concordam com este comentário: carlosj39
  7.  # 7

    Colocado por: carlosj39Ok, não seria uma medida milagrosa, mas ajudaria, por pouco que fosse , a descongestionar os transportes publicos, gravissimo problema que os mass media vergonhosamente comprados desvalorizam.


    Caro carlos, tirar 2 ou 3% dos utentes dos transportes vale zero. Como valem tantas outras que vão sendo tomadas e que nos infernizam a vida - proibir a compra de álcool a partir das 20h (com a suposta intenção de impedir ajuntamentos de jovens na rua) não impede os miúdos de o comprarem, mas dificulta a vida dos comerciantes e de quem simplesmente vai às compras. Proibir a circulação entre concelhos (com o argumento do dia de finados..) é outra estupidez: se o problema são os cemitérios, eles continuam abertos...
    Usar máscara na rua, outra medida de efeito perto de zero, quando os critérios de risco são a permanência por alguns minutos junto de alguém infectado.
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães, desofiapedro
  8.  # 8

    Colocado por: Vítor Magalhães
    Luís, uma 125 significa poupança em toda a linha apenas e só comparando com um automóvel (combustão interna). Os transportes publicos não estão incluídos. Penso que aqui o grande problema é mesmo as condições dos mesmos, seja rodoviária onde partilham as infraestruturas com os automóveis e veículos pesados e estão sujeitos a demoras, seja na oferta cada vez mais insuficente nos veículos que se deslocam sobre vias próprias e especificas.
    Aqui pelo Grande Porto em muitos casos reduziram-se o numero de composições e de cadência. No caso do autocarro que a minha mulher utiliza, trocaram um de 56 lugares por um de 25 lugares, porque "gasta menos". É surreal.


    Circulo alternadamente em 2 linhas de comboio na Grande Lisboa e dou umas voltas de Metro (autocarro não utilizo com regularidade) quando é conveniente e pelo menos nesse aspecto não tenho razão de queixa. Os comboios não estão vazios, mas não estão tão cheios como antes da pandemia. Hoje de manhã,por volta das 7h45m por exemplo, vinham pessoas em pé por opção, porque havia cadeiras vazias.
    Sobre o Metro não sei bem, porque o utilizo fora da hora de ponta, mas não tenho tido dificuldades.
  9.  # 9

    Colocado por: luisvvArtigo 21.º
    Direito de resistência

    Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias ede repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública.


    E se for a autoridade publica a ofender os direitos, liberdades e garantias?
    • RCF
    • 30 outubro 2020

     # 10

    Colocado por: luisvv

    Tem razão. Comecemos então por cumpri-las, por ordem de importância. Veja se reconhece:


    Artigo 3.º

    Soberania e legalidade
    1. A soberania, una e indivisível, reside no povo, que a exerce segundo as formas previstas na Constituição.
    2. O Estado subordina-se à Constituiçãoe funda-se na legalidade democrática.
    3.A validade das leis e dos demais atos do Estado,das regiões autónomas, do poder local e de quaisquer outras entidades públicasdepende da sua conformidade com a Constituição.


    Artigo 18.º
    Força jurídica
    1. Os preceitos constitucionais respeitantes aos direitos, liberdades e garantias são diretamente aplicáveis e vinculam as entidades públicas e privadas.
    2.A lei só pode restringir os direitos, liberdades e garantias nos casos expressamente previstos na Constituição,devendo as restrições limitar-se ao necessário para salvaguardar outros direitos ou interesses constitucionalmente protegidos.
    3. As leis restritivas de direitos, liberdades e garantias têm de revestir carácter geral e abstrato e não podem ter efeito retroativo nem diminuir a extensão e o alcance do conteúdo essencial dos preceitos constitucionais.

    Artigo 19.º
    Suspensão do exercício de direitos

    1.Os órgãos de soberania não podem, conjunta ou separadamente, suspender o exercício dos direitos, liberdades e garantias, salvo em caso de estado de sítio ou de estado de emergência, declarados na forma prevista na Constituição.

    Artigo 44.º
    Direito de deslocação e de emigração
    1. A todos os cidadãos é garantido o direito de se deslocarem e fixarem livremente em qualquer parte do território nacional.

    2. A todos é garantido o direito de emigrar ou de sair do território nacional e o direito de regressar

    Artigo 21.º
    Direito de resistência

    Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias ede repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública.




    Era o que faltava! Se há regras legítimas, cumprem-se. Se não são legítimas, não são regras.
    Concordam com este comentário:desofiapedro,Vítor Magalhães

    Meu caro

    As regras que parece estar a colocar em causa, tanto quanto é publicamente sabido, estão a ser avaliadas pelo Tribunal, face a uma providência cautelar interposta pelo "Chega". É aguardar…
    Quanto ao direito de resistência, apesar de destacar a primeira parte do artigo, recomendo que não deixe de destacar também a segunda parte. O direito de resistência não é um direito absoluto.
  10.  # 11

    Colocado por: rsvaluminio

    E se for a autoridade publica a ofender os direitos, liberdades e garantias?


    Ainda se aplica com mais pertinência.
  11.  # 12


    Meu caro
    As regras que parece estar a colocar em causa, tanto quanto é publicamente sabido, estão a ser avaliadas pelo Tribunal, face a uma providência cautelar interposta pelo "Chega". É aguardar…

    As regras em causa já foram publicamente descritas por um professor de direito constitucional, que transitoriamente exerce o cargo de Presidente da República e por essa via guardião da Constituição, como "uma recomendação agravada", seja lá o que isso for.



    Quanto ao direito de resistência, apesar de destacar a primeira parte do artigo, recomendo que não deixe de destacar também a segunda parte. O direito de resistência não é um direito absoluto.


    Numa democracia, é um direito fundamental.
  12.  # 13

    Colocado por: luisvv
    Numa democracia, é um direito fundamental.

    Numa democracia o eleitorado elege o seu representante por meio da maioria de voto. Na nossa geringonça, a democracia não existe, quando se juntam resultados quantitativos de grupos ou partidos para atingir o poleiro significa que esse sistema é possível monopolizar logo não é democracia. Numa democracia o Sr Costa nunca lá estaria.
    Alguém ainda tem dúvidas que este governo é o anti Cristo?
    É a Páscoa, é o 13 de maio, são os santos populares, são as festas das povoações, é o dia de todos os santos, são os cemitérios, e agora o natal.
    Os transportes, as touradas, os concertos, o 25 abril, a fórmula 1 o 5 de outubro ou o casamento de Santarém o vírus não ataca!
    Haja coerência e vergonha num governo feito de incoerências!
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães
  13.  # 14

    Colocado por: Bricoleiro
    O Hitler foi corrupto?? Não sabia...


    Deve estar a brincar, só pode! Vá pesquisar sobre as suas negociatas com algumas companhias Norte-Americanas e depois tire as suas ilações (se quiser obviamente).
    Concordam com este comentário: eu
  14.  # 15

    Colocado por: branco.valter

    Deve estar a brincar, só pode! Vá pesquisar sobre as suas negociatas com algumas companhias Norte-Americanas e depois tire as suas ilações (se quiser obviamente).
    Concordam com este comentário:eu

    E isso interessa para quê no contexto da conversa?
    Hitler concorreu contra Paul Von Hindenburg nas eleições presidenciais alemãs na qual ele ficou em segundo lugar com 36% dos votos. Em 1933 foi eleito chanceler e logo depois aprovou uma lei habilitante que o deu poder de passar leis sem o consentimento do parlamento. Em 1934 o presidente Paul Von Hindenburg morreu, um dia antes o gabinete de governo aprovou uma lei que caso o presidente morresse o cargo seria abolido e seus poderes seriam fundidos aos do chanceler da Alemanha. Foi aí que Hitler estabeleceu de vez a sua ditadura.
    Portanto a sua "eleição" ao poder até é parecida com o Sr Costa, de segundo virou primeiro 🙂.
    Mas isto não tem nada a ver com o assunto.
    Pegar em pontas soltas não ajuda nem muda factos generalistas.
  15.  # 16

    Colocado por: Bricoleiro
    E isso interessa para quê no contexto da conversa?
    Hitler concorreu contra Paul Von Hindenburg nas eleições presidenciais alemãs na qual ele ficou em segundo lugar com 36% dos votos. Em 1933 foi eleito chanceler e logo depois aprovou uma lei habilitante que o deu poder de passar leis sem o consentimento do parlamento. Em 1934 o presidente Paul Von Hindenburg morreu, um dia antes o gabinete de governo aprovou uma lei que caso o presidente morresse o cargo seria abolido e seus poderes seriam fundidos aos do chanceler da Alemanha. Foi aí que Hitler estabeleceu de vez a sua ditadura.
    Portanto a sua "eleição" ao poder até é parecida com o Sr Costa, de segundo virou primeiro 🙂.
    Mas isto não tem nada a ver com o assunto.
    Pegar em pontas soltas não ajuda nem muda factos generalistas.


    É verdade.

    E tem ideia como é que o "enabling act" passou no parlamento?...

    Uma nota de curiosidade: o hitler nunca na vida entrou no reichstag, hoje bundestag (parlamento alemão).
  16.  # 17

    Colocado por: branco.valter

    Deve estar a brincar, só pode! Vá pesquisar sobre as suas negociatas com algumas companhias Norte-Americanas e depois tire as suas ilações (se quiser obviamente).
    Concordam com este comentário:eu

    Fez sobretudo muitas encomendas de bombas, que eram entregues pela FedEx
    Concordam com este comentário: Gambino, eu
      YHUHRQ66DCUX4QKQPS6H7VGS5Q.jpg
  17.  # 18

    Colocado por: Gambino

    É verdade.

    E tem ideia como é que o "enabling act" passou no parlamento?...

    Uma nota de curiosidade: o hitler nunca na vida entrou no reichstag, hoje bundestag (parlamento alemão).

    Tinha ideia que tinha discursado lá.
  18.  # 19

    Mas isto é irrelevante .

    Relevante seria o Sr Gambino nos explicar a todos como está a UCI do H.Sao João , talvez algumas pessoas refletissem um pouco sobre a sua postura em relação ao covid.
  19.  # 20

    Colocado por: enf.magalhaes
    Tinha ideia que tinha discursado lá.


    Jamais! Nunca! Em tempo algum!

    É a primeira que lê quando entra no bundestag!
 
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