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  1.  # 1

    Colocado por: GambinoTambem não adianta ter 1800 novos licenciados se os hospitais só conseguem acolher 1200 para internato de especialidade.

    Esse tipo de desproporcionalidade de números resulta em má formação e degradação do desempenho profissional.

    Não tem nada que resultar em má formação nem em degradação do desempenho profissional, pelo contrário, se há 1200 vagas e 1800 candidatos significa que os hospitais podem escolher os 1200 melhores e rejeitar os 600 piores, tudo depende dos critérios de seleção. Melhor ainda se houvesse 5000 candidatos, os 1200 melhores seriam ainda melhores. Se houvesse menos candidatos que vagas aí sim, qualquer cão ou gato por mais incompetente que fosse tinha lugar assegurado.
    E é assim em qualquer área, no acesso à universidade, etc., etc.
    Concordam com este comentário: eu
  2.  # 2

    Colocado por: J.Fernandes
    Não tem nada que resultar em má formação nem em degradação do desempenho profissional, pelo contrário, se há 1200 vagas e 1800 candidatos significa que os hospitais podem escolher os 1200 melhores e rejeitar os 600 piores, tudo depende dos critérios de seleção. Melhor ainda se houvesse 5000 candidatos, os 1200 melhores seriam ainda melhores. Se houvesse menos candidatos que vagas aí sim, qualquer cão ou gato por mais incompetente que fosse tinha lugar assegurado.
    E é assim em qualquer área, no acesso à universidade, etc., etc.


    E como é feita essa seleção, sabe?

    Já agora quem a faz?

    E os 600 que ficam sem internato especilaide, o que é feito deles, sabe? Acha que não são médicos?
  3.  # 3

    Colocado por: GambinoE como é feita essa seleção, sabe?

    Já agora quem a faz?



    Colocado por: J.Fernandestudo depende dos critérios de seleção.
  4.  # 4

    Colocado por: J.Fernandes




    Entao não Lance foguetes...
  5.  # 5

    Em tudo o que houver seleção de candidatos para o quer que seja, quanto maior o universo de escolha melhor as probabilidades de se obterem bons profissionais.
    Concordam com este comentário: eu
  6.  # 6

    Colocado por: GambinoAliás, há protocolos mais ou menos formais e informais para essa alterações de estado de consciência não reais e não são abonatórias para o seu familiar.

    Acredito. Mas não há interesse nenhum, contei apenas uma história, para nós que nem vamos matar a cabeça ou ficar agarrados ao que são os meandros do episódio, que nos chocou. É apenas um episódio fechado, que foi assim. Talvez ou melhor, provavelmente, entre muitos.
  7.  # 7

    Os licenciados excedentes são médicos, mas ficam sem vaga para se poderem tornar especialistas. Isso não quer dizer que no ano seguinte não tentem de novo aceder ao internato de especialidade. Enquanto isso são médicos e podem exercer como tarefeiros, etc.

    Como se acede ao internato de especialidade?
    Através de um exame de acesso escrito. Antes era o "Harrison", o exame era baseado em estudar este livro de medicina. Agora mudou um pouco mas o conceito é o mesmo. É um exame meramente teórico. O exame é para ordenar os candidatos.

    Os hospitais não escolhem ninguém, apenas dão as vagas que têm para internos de especialidade em cada serviço. Quem gere a alocação é a ACSS.

    Portanto: não é preciso licenciar 1800 médicos, quando o total de hospitais e centros de saúde apenas tem 1200 vagas para formar especialistas.

    Também não é preciso formar 1200 especialistas por ano, quando hospitais e centros de saúde só abrem umas 800/900 vagas para especialistas.
  8.  # 8

    Colocado por: J.FernandesEm tudo o que houver seleção de candidatos para o quer que seja, quanto maior o universo de escolha melhor as probabilidades de se obterem bons profissionais.


    Isso é verdade em mercados livres.

    Na medicina o mercado é distorcido pelo SNS (estado).
  9.  # 9

    Colocado por: Gambino

    Isso é verdade em mercados livres.

    Na medicina o mercado é distorcido pelo SNS (estado).


    Nos privados entram sempre os melhores ? Pois sim .....
  10.  # 10

    Colocado por: enf.magalhaes

    Nos privados entram sempre os melhores ? Pois sim .....


    Quem falou nisso?! Não faça julgamentos extensivos.
  11.  # 11

    Colocado por: nbastosentão têm pouca produtividade ( a ok , existe o argumento das " condições de trabalho" )...


    Não entendi a questão.
    • eu
    • 1 novembro 2020

     # 12

    Colocado por: GambinoO que a ordem tem pedido é que haja regras e exigência na actividade para que a medicina não perca qualidade enquanto profissão, doutra forma começa a ser olhada de "lado" - como já começa a ser.

    "Conversa para boi dormir", para disfarçar a real intenção.

    Colocado por: GambinoA medicina tem a vantagem de se poder exercer em qualquer parte do mundo.

    Qual é a diferença para as outras profissões? Por exemplo, um Eng. Informático também não pode exercer em todo o mundo?

    Colocado por: GambinoNota: não aguarde pelo desemprego médico como indicador de excesso de mão de obra disponível na medicina, pois o desemprego médico é grosso modo nulo em praticamente qualquer país do mundo.

    Isso só significa que há falta de médicos a nível global.
  12.  # 13

    Colocado por: eu
    "Conversa para boi dormir", para disfarçar a real intenção.


    Qual é a diferença para as outras profissões? Por exemplo, um Eng. Informático também não pode exercer em todo o mundo?


    Isso só significa que há falta de médicos a nível global.


    Que saiba os eng.informaticos também não padecem de desemprego...

    A nível global não duvido que há falta de médicos. A nível nacional custa-me acreditar que Portugal, tendo mais médicos por 100mil habitantes que países como Alemanha, Suécia, Holanda, Irlanda, Noruega, ou Reino unido, só para mencionar alguns, tenha falta de médicos, quando esses países não têm.

    A real intenção da ordem é qual? Receber menos quotas e ter menos membros? Ser mais irrelevante? Ter a opinião pública mais antagónica à actividade?


    https://www.pordata.pt/Europa/M%C3%A9dicos+por+100+mil+habitantes-1926


    É fácil ver que nao faltam médicos. Falta gestão, meios e infra-estrutura.
    • eu
    • 1 novembro 2020

     # 14

    Colocado por: GambinoQue saiba os eng.informaticos também não padecem de desemprego...

    Mas não vê a ordem dos Engenheiros contra a abertura de novos cursos ou contra o aumento de vagas, pois não?

    Colocado por: GambinoA real intenção da ordem é qual?

    Defender os interesses dos Médicos. E acho bem! Não atirem é areia para os olhos dos cidadãos.
  13.  # 15

    Colocado por: eu
    Mas não vê a ordem dos Engenheiros contra a abertura de novos cursos ou contra o aumento de vagas, pois não?


    Defender os interesses dos Médicos. E acho bem! Não atirem é areia para os olhos dos cidadãos.


    Os engenheiros não vão maioritariamente trabalhar no SNS, como acontece com os médicos! Não realizam internato completar de especialidade no SNS! Não fazem internato geral no SNS!
    • eu
    • 1 novembro 2020 editado

     # 16

    Colocado por: GambinoA nível nacional custa-me acreditar que Portugal, tendo mais médicos por 100mil habitantes que países como Alemanha, Suécia, Holanda, Irlanda, Noruega, ou Reino unido, só para mencionar alguns, tenha falta de médicos, quando esses países não têm.

    Pergunta: será que esses países não têm também falta de médicos ?

    https://www.theguardian.com/society/2019/oct/13/nhs-consultant-shortage-rural-coastal-areas
  14.  # 17

    Colocado por: eu
    Pergunta: será que esses países não têm também falta de médicos ?

    https://www.theguardian.com/society/2019/oct/13/nhs-consultant-shortage-rural-coastal-areas


    Terão?!... Ou alguns terão um problema de gestão e alocação geográfica,como nós?!

    Continua mesmo a insistir que há falta de médicos por cá?
  15.  # 18

    Eu discordo do Gambino muitas vezes . Mas nisto concordo .
    Primeiro é necessário aumentar a produtividade de quem já está a exercer o que é possível ... mais investimento, infraestruturas , equipamento e mudança de algumas chefias ... depois melhorar a atratividade dos locais que não conseguem atrair os profissionais .... interior do país ou até mesmo hospitais periféricos de grandes urbes ... além de um maior equilíbrio na formação na especialidade . Existem especialidades com défice e outras com excesso de RH .
    Isto na minha opinião .
    Óbvio que o Gambino neste caso tera uma visão mais global do que eu .
    Concordam com este comentário: Gambino
  16.  # 19

    Seja como for tivemos de esperar por 2020 para finalmente ter uma escola de medicina privada. Algo de que a OE continua a dizer cobras e lagartos. Num país da europa ocidental (sim, não estamos em Cuba, nem na Coreia do Norte), que justificação é que pode haver para impedir um curso que interessa a tantas universidades privadas e que interessa a tantos alunos que têm de ir para fora?
  17.  # 20

    Quanto ao SNS . O problema está na discrepância na qualidade entre os vários hospitais e mesmo dentro do mesmo hospital .
    Existem serviços de topo , medianos , maus e alguns miseráveis ... apesar disto qualquer sala de emergência de um hospital do SNS da 10 a zero a qualquer AMP privado .
    Concordam com este comentário: Gambino
 
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