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1. • Gambino
   • 1 novembro 2020 ^editado

    # 1

   Colocado por: enf.magalhaesEu discordo do Gambino muitas vezes . Mas nisto concordo .
   Primeiro é necessário aumentar a produtividade de quem já está a exercer o que é possível ... mais investimento, infraestruturas , equipamento e mudança de algumas chefias ... depois melhorar a atratividade dos locais que não conseguem atrair os profissionais .... interior do país ou até mesmo hospitais periféricos de grandes urbes ... além de um maior equilíbrio na formação na especialidade . Existem especialidades com défice e outras com excesso de RH .
   Isto na minha opinião .
   Óbvio que o Gambino neste caso tera uma visão mais global do que eu .

   
   
   Magalhães, actualmente já não há nenhuma especialidade com défice de pessoal.
   
   É preciso efectivamente criar os meios para potenciar todos os RH que estão no sns.
   
   As assimetrias interior/litoral são um bocado eleitoralismo e também realidade. Se por um lado há efectivamente falta de profissionais no interior, também é verdade em simultâneo que muitos dos profissionais que vão para o interior estão lá completamente desaproveitados passando dias sem consultas e sem utentes, ou em serviços que nem bloco têm sendo eles de especialidades cirúrgicas...
   
   Eu cheguei a ir fazer serviço à hora no interior (devo ser o único da minha especialidade em portugal... Não interessa agora porquê que o fiz...). Fiz serviço na corda da A4 e em trás os montes, e passava turnos nocturnos consecutivos sem doentes nenhuns, dias e dias e dias...pura e simplesmente porque há poucas pessoas nessas zonas. Tenho colegas que não vêm doentes durante várias semanas e vários nem sequer operam porque embora sendo de especialidades cirúrgicas e até de serviços da sua especialidade, estão em unidades de saúde que não têm bloco e portanto apenas fazem consulta e encaminham para hospital com valencia cirúrgica.
2. • Gambino
   • 1 novembro 2020

    # 2

   Colocado por: J.FernandesSeja como for tivemos de esperar por 2020 para finalmente ter uma escola de medicina privada. Algo de que a OE continua a dizer cobras e lagartos. Num país da europa ocidental (sim, não estamos em Cuba, nem na Coreia do Norte), que justificação é que pode haver para impedir um curso que interessa a tantas universidades privadas e que interessa a tantos alunos que têm de ir para fora?

   
   
   Que espera que o curso na católica traga de novo?
3. • Gambino
   • 1 novembro 2020

    # 3

   Colocado por: enf.magalhaesQuanto ao SNS . O problema está na discrepância na qualidade entre os vários hospitais e mesmo dentro do mesmo hospital .
   Existem serviços de topo , medianos , maus e alguns miseráveis ... apesar disto qualquer sala de emergência de um hospital do SNS da 10 a zero a qualquer AMP privado .

   Concordam com este comentário:Gambino

   
   
   Magalhães, atenção que o privado também faz isso intencionalmente.
   
   Deixam as situações limite e extremas para o SNS arcar com elas e com os custos das mesmas, enquanto eles privados" lambuzam o chocolate". Você sabe...
4. • nbastos
   • 1 novembro 2020

    # 4

   Colocado por: Gambino
   
   Não entendi a questão.

   sendo o fórum da casa, um paralelismo com a construção; se para fazer uma habitação de 300m2 preciso por hipótese 1 ano com 20 funcionários das várias especialidades .... E essa mesma construção foi realizada no mesmo espaço temporal por 30 funcionários ... Certamente houve falta de produtividade... O paralelismo pode parecer ridiculo, mas foi só para "rebater" " o excesso de médicos" ...
5. • Gambino
   • 1 novembro 2020

    # 5

   Colocado por: nbastossendo o fórum da casa, um paralelismo com a construção; se para fazer uma habitação de 300m2 preciso por hipótese 1 ano com 20 funcionários das várias especialidades .... E essa mesma construção foi realizada no mesmo espaço temporal por 30 funcionários ... Certamente houve falta de produtividade... O paralelismo pode parecer ridiculo, mas foi só para "rebater" " o excesso de médicos" ...

   
   
   Se não der o material e ferramentas adequadas aos funcionários, quanto tempo levam 50 a fazer essa mesma obra e o que acha da produtividade deles?
6. • nbastos
   • 1 novembro 2020

    # 6

   Colocado por: nbastosentão têm pouca produtividade ( a ok , existe o argumento das " condições de trabalho" )...
7. • Gambino
   • 1 novembro 2020

    # 7

   Colocado por: nbastos

   
   
   Existe mesmo...
8. • nbastos
   • 1 novembro 2020

    # 8

   Colocado por: Gambino
   
   Existe mesmo...

   não sei, talvez... Mas tb me parece muitas vezes um argumento falacioso, que " pode" facilmente utilizado para " justificar" outras coisas ... Mas isto sou eu a falar com os meus botões, até porque no que me diz respeito a mim e aos meus , até á data só posso dizer maravilhas do SNS, e olhe que infelizmente já precisei muitíssimo dele...
9. • Gambino
   • 1 novembro 2020

    # 9

   Colocado por: nbastosnão sei, talvez... Mas tb me parece muitas vezes um argumento falacioso, que " pode" facilmente utilizado para " justificar" outras coisas ... Mas isto sou eu a falar com os meus botões, até porque no que me diz respeito a mim e aos meus , até á data só posso dizer maravilhas do SNS, e olhe que infelizmente já precisei muitíssimo dele...

   
   
   Está a dizer que há ineficiência além de falta de meios?
   
   Sim, há e muita!
10. • eu
    • 1 novembro 2020

     # 10

    Colocado por: Gambino
    Terão?!... Ou alguns terão um problema de gestão e alocação geográfica,como nós?!

    
    Não sei, por isso é que perguntei.
    
    Mas numa breve pesquisa em vários daqueles países referidos, aparentemente há mesmo falta de médicos por lá.
    
    Um exemplo da Alemanha: https://www.european-views.com/2019/01/german-health-minister-says-new-rules-needed-to-stop-doctors-from-emigrating/
11. • J.Fernandes
    • 1 novembro 2020

     # 11

    Colocado por: GambinoQue espera que o curso na católica traga de novo?

    
    Nada de novo. Apenas uma universidade que, cumpridos os requisitos legais, tem todo o direito de ter as licenciaturas/mestrados que entender e alunos que têm todo o direito de a escolher.
12. • Gambino
    • 1 novembro 2020

     # 12

    Colocado por: J.Fernandes
    Nada de novo. Apenas uma universidade que, cumpridos os requisitos legais, tem todo o direito de ter as licenciaturas/mestrados que entender e alunos que têm todo o direito de a escolher.

    
    
    É exactamente o que vai ter.
13. • Gambino
    • 1 novembro 2020 ^editado

     # 13

    Colocado por: eu
    Não sei, por isso é que perguntei.
    
    Mas numa breve pesquisa em vários daqueles países referidos, aparentemente há mesmo falta de médicos por lá.
    
    Um exemplo da Alemanha:https://www.european-views.com/2019/01/german-health-minister-says-new-rules-needed-to-stop-doctors-from-emigrating/

    
    
    Não há falta nesses países. Por essa lógica (má alocação de RH e necessidade de retenção) não há uma única nação que não tenha falta...
    
    Mas no caso de haver... Então teria de haver mais falta de médicos na Alemanha que em Portugal (dado que temos mais médicos por 100mil hab que a Alemanha), o que é completamente risível.
    
    Ter recursos é uma coisa, geri-Los bem e potência-Los de forma a responderem às necessidades para os quais existem é diferente.

    Estas pessoas agradeceram este comentário: eu
14. • zeto
    • 1 novembro 2020

     # 14

    isto é de rir, agrupamentos limitados a cinco pessoas na via pública (no exterior). e no restaurante o limite de pessoas é de cinco (interior)
    Os centros comerciais que é no interior podem estar abertos, as feiras e mercados que é no exterior têm de fechar, está tudo maluco 😀🤣🤣😀
15. • AMVP
    • 1 novembro 2020

     # 15

    Tenho uma curiosidade...
    
    Como é que este grupo se organiza não tendo no CA médicos nem as Ordens sempre a falar sobre o mesmo?
    
    https://www.luzsaude.pt/pt/luz-saude/governo-da-sociedade/conselho-de-administracao
    
    Tal como referi, é uma mera curiosidade.
16. • Gambino
    • 1 novembro 2020

     # 16

    Colocado por: AMVPTenho uma curiosidade...
    
    Como é que este grupo se organiza não tendo no CA médicos nem as Ordens sempre a falar sobre o mesmo?
    
    https://www.luzsaude.pt/pt/luz-saude/governo-da-sociedade/conselho-de-administracao
    
    Tal como referi, é uma mera curiosidade.

    
    
    É o conselho de administração do grupo, não é a administração que cada unidade...
17. • smart
    • 2 novembro 2020 ^editado

     # 17

    hum
    ja afirmei por varias vezes, que quanto pior funcionar o SNS mais facturam os privados e seguradoras.
    Esses milhões de consultas que ficaram por dar, que as vai papar vai acabar por ser o privado e vai apresentar a conta ao estado para pagar.
    Como os defices não sao para pagar, é mais milhões menos milhões..
    daqui a 2 anos e meio temos eleições para a ass republica e no próximo SET para as câmaras......
    não tarda começa a propaganda, cheque operação e por aí fora...
    E o povo ainda agradece..
    Deixa-se um animal à fome 3 dias e ao quarto dia quando se dá uma migalha, ele fica eternamente agradecido e espera por ouros 3 dias...
    é assim a vida
    se quisessem fazer algo pelo SNS já o tinham feito á muito...vozes de notáveis nao faltaram a sensibilizar...
18. •  
      Picareta
    • 2 novembro 2020

     # 18

    Colocado por: smartja afirmei por varias vezes, que quanto pior funcionar o SNS mais facturam os privados e seguradoras.

    
    Isso até poderia fazer algum sentido se tivéssemos um governo de direita, mas temos um governo de esquerda com uma ministra da saúde ainda mais à esquerda, que nada fez para negociar com os privados ajuda para quando o sns entrasse em colapso ... a teoria é, quando não aguentarmos mais, faz-se uma requisição civil aos privados.
19. • rsvaluminio
    • 2 novembro 2020

     # 19

    https://www.facebook.com/RBaptistaLeite/videos/1254853081561159/
20. • luisvv
    • 2 novembro 2020

     # 20

    Quando é preciso o PCP vir dizer o óbvio, porque mais ninguém o diz, estamos mal:
    
    
    “A imposição de barreiras à hora de regresso a casa, depois de um dia de trabalho, colocando muitas dezenas de milhares de pessoas, entre elas crianças, várias horas fechadas dentro dos automóveis e autocarros, em intermináveis filas, é inaceitável”, afirmou.
    
    Para Jerónimo de Sousa, tratou-se de “uma ação gratuita e desproporcionada, sem qualquer efeito prático relativamente ao combate à epidemia, mas profundamente penalizadora da vida das populações”

    Concordam com este comentário: J.Fernandes, eu, Bricoleiro