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  1.  # 521

    Colocado por: PauloCorreia
    Colocado por: CMartinFantástico era o antigo Hotel Estoril Sol.

    O edifico do qual Salazar disse: "é a prova que eu não mando nada"

    Agora deixou-me zangado. Fantástico? Lindo, é o Hotel Palácio no Estoril


    Paulo, O Hotel Palácio no Estoril também é lindo, tem razão.
    Porque ficou zangado? O Hotel Estoril Sol para além de um edifício é representativo de muito mais que isso. É mais o que representava o Estoril Sol que eu pessoalmente acho fantástico.
  2.  # 522

    Sempre achei o edifício um aborto, um monstro plantado à beira mar
  3.  # 523

    Agora, está a deixar-me zangada.
    Mal feito foi deitarem-no abaixo.
  4.  # 524

    "Foi em 15 de Janeiro de 1965 que o velho hotel abriu as portas, com pompa e circunstância. À inauguração do edifício projectado pelo arquitecto Raul Tojal acorreu a alta sociedade de Cascais e do país. A construção do hotel havia sido assumida pelo empresário Teodoro dos Santos, como contrapartida pela concessão do casino.
    O proprietário de uma loja de malas na Baixa lisboeta promoveu a construção de um hotel que acompanhava a tendência hoteleira da época. Como nota Ana Tostões, no Inquérito à Arquitectura do Século XX em Portugal: "Respondendo ao consumo de modelos e às exigências comerciais, sucedem-se empreendimentos (Hotel Ritz, Praia da Rocha, Estoril-Sol, Templários) balizados entre um estilo internacional, o modelo tipo 'mediterrâneo', o brutalismo inglês e uma aproximação ao vernáculo local em hotéis e nos novíssimos programas designados por aldeamentos turísticos, caracterizados geralmente por uma escala muito diferenciada das dos aglomerados locais".
    O que para muitos terá sido sempre um "mamarracho" à beira da Avenida Marginal não deixa, porém, de marcar um período arquitectónico, mesmo que em contraponto com o estilo clássico de outras unidades no Estoril, como o Hotel Palácio, que mais de duas décadas antes tinha acolhido refugiados da guerra e jogos de espiões.
    A Ordem dos Arquitectos, por ocasião da polémica em torno da anunciada demolição do Estoril-Sol, colocou os pontos nos "is" ao salientar que o velho edifício se tratava de "uma obra de autor e não de uma construção de pato-bravo". E Gonçalo Byrne, autor do projecto que substituirá o hotel, também reconheceu que o edifício "marcou" a sua época, embora lhe aponte o efeito barreira em relação ao Parque Palmela. "
    Fonte: http://www.arquitectura.pt/forum/f10/estoril-hotel-estoril-sol-gon-alo-byrne-3424.html
  5.  # 525

    Parte II da história.
    "Os anos dourados de 70
    "O senhor Teodoro dos Santos construiu um hotel que não era para deitar abaixo em 40 anos", comenta, com mágoa, Marcelina Neves, 66 anos, que trabalhou no Estoril-Sol até Abril de 2003, altura em que a unidade encerrou. A antiga secretária da administração assistiu à construção do edifício e ao orgulho que o empresário tinha na piscina "olímpica , mesmo que nunca tenha servido para competição. Ali só se disputaram os melhores lugares ao sol entre os clientes que preferiam maior conforto do que o proporcionado nas areias da envolvente do Tamariz. O dono do hotel respondeu ao interesse, recorda a sua colaboradora, emitindo "cartões perpétuos" aos primeiros clientes.
    O início da década de 1970 correspondeu ao período de "maior projecção" do hotel, que possuía amplos salões para congressos e festas. Ah teve lugar o copo-de-água do casamento da infanta espanhola Pilar de Bourbon. Até à revolução de Abril, a clientela era principalmente oriunda do mercado americano.
    "Os comerciantes do centro de Cascais sentem muito a falta do Estoril-Sol. Quando o hotel enchia os outros também estavam cheios", salienta Marcelina Neves, residente na vila, admitindo que lhe "dói muito ver" o edifício condenado ao camartelo. E, para os críticos da sua arquitectura, sentencia: Não acho que fosse um mamarracho. Porque então o que vai substituir o Estoril-Sol também vai ser um mamarracho".
    Pela unidade de 350 quartos, com capacidade para oito centenas de camas, passaram inúmeras personalidades da vida social e política, sem esquecer os muitos artistas, alguns dos quais actuaram no casino. Na infindável lista constam a princesa Grace Kelly, Jorge Amado, John Wayne, Fred Astaire, Elis Regina, Ray Charles, Gilbert Bécaud, Liza Minelli, Shirley Bassey, Diana Ross... Foram servidos com uma baixela da marca de luxo Christofle, composta por 15 mil peças, uma parte das quais foram oferecidas pela administração da sociedade Estoril-Sol, pouco antes da abertura do Casino Lisboa, como prenda natalícia. "Seria injusto festejar o futuro sem homenagear o passado", começava a carta que acompanhava a generosa oferta."
  6.  # 526

    Casei e divorciei-me cá dentro"
    Parte III da história.
    "Para muitos foi mais do que a própria casa. Ali trabalharam e viveram. Alguns ainda ali permanecem para assistir à morte inevitável do hotel
    De aprendiz de electricista a chefe da manutenção, Lúcio Gomes, 56 anos, começou a trabalhar no Estoril-Sol em 1972. "Casei e divorciei-me cá dentro", conta o ainda empregado da concessionária da zona de jogo do Estoril, agora como elemento da equipa que vai acompanhar a demolição do velho hotel.
    Afinal de contas, poucos serão os que conhecem os cantos a casa como Lúcio Gomes. Na sua memória guarda a passagem pelo hotel de personalidades tão distintas como o jornalista João Coito, a fadista Amália, o antigo ditador Mobutu do Zaire ou o cantor Roberto Carlos.
    Do cantor brasileiro fica para a história a "fobia pelo amarelo", que obrigava a forrar com papel prateado todos os objectos em latão. Mobutu, que tomou o poder no actual Congo através de um golpe de Estado, também fazia gala em ocupar os dois a três últimos pisos do hotel, acompanhado das suas sete mulheres.
    Lúcio Gomes lembra-se da gambiarra de luzes de Natal que ajudou a fabricar e que foi transportada para o então Zaire por um avião mandado a Portugal expressamente para o efeito. Marcelina Neves, por seu lado, assegura que o cabeleireiro do hotel se deslocou por duas vezes ao país africano para cortar o cabelo ao "presidente" e dar formação aos empregados locais.
    Mota Videira, engenheiro que também trabalhou no hotel, relata um episódio com o antigo presidente de Moçambique, com sabor a anedota: "Samora Machel tinha à sua espera um grande bolo com as bandeiras portuguesa e moçambicana Pediu para chamar o pasteleiro e disse-lhe: 'Vá fazer outro que este não deixo que ninguém o coma'".
    Os dois funcionários coincidem na altura em que o declínio marcou o Estoril- Sol: a construção do vizinho hotel Miragem, que obrigou à demolição de uma parte do edifício e à redução de 310 para 270 quartos. As obras de recuperação levadas a cabo em 1994 adaptaram o Estoril- Sol às modernas exigências regulamentares turísticas, mas o ambiente de outrora, resultado do "sonho" de Teodoro dos Santos, não mais regressou. Ironicamente, o moderno hotel vizinho vai agora ter que suportar os incómodos da demolição do velhinho símbolo do turismo da costa do Estoril. "
  7.  # 527

    E embora se possa pensar o contrário, dada a minha preferência pelo antigo, nem acho feio, talvez até podia achar fantástico o novo edifício do Gonçalo Byrne, se não o tivessem colocado precisamente no lugar do outro, quando podiam perfeitamente tê-lo construído noutro sítio em que faria menos danos.

    Gonçalo Byrne Arquitectos
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  8.  # 528

    Nem um, nem outro. nã gosto, mas aceito que possa estar errado, afinal tenho uma enorme falta de bom gosto
  9.  # 529

    Eu gostava do antigo e agora não gosto do novo edificio, pelo menos para ali, e sobretudo pela sua função em tudo contrária ao que eu entendo que devia ser cascais. Antes tornasse a ser um hotel.
  10.  # 530

    marco1,
    Precisamente. Eu também gostava do antigo. O antigo era uma visão: o edifício "era" corpos ao sol, vestir para o jantar, penteados bem arrumados, era o tilintar dos copos de pé alto, ao fundo a música do piano.

    O novo é um edifício. Ponto. Não me é feio, até pode ser indiscutivelmente interessante do ponto de vista arquitectónico.
    No entanto é um edifício nada representativo de Cascais, foi um erro muito grande terem-no colocado ali com a pretensão de o simbolizar (estou convencida que foi o intuito), mas um novo Cascais que não existe (e ainda bem, perderia a "personalidade" e a tradição). Noutro sítio teria ficado bem talvez. Ali foi simplesmente mal colocado e não beneficiou nem o edifício em si que noutro sítio podia ser muito mais valorizado, nem Cascais que não sabe muito bem o que fazer e como encarar estas pirosadas novas a salpicarem o seu charme antigo.
  11.  # 531

    Outros Hóteis. E,sim, fantástico é o Hotel Palácio do Estoril.
    E fantástica é a sua história.
    "Construído em 1930, o Hotel Palácio dos dias de hoje mantém muitas das características desse período. O ambiente exclusivo que se faz sentir no Hotel, inspira todos aqueles que nele entram, desde a sua impressionante fachada e belíssimos jardins, até à sua elegante decoração clássica.
    O Príncipe e a Princesa do Japão, encontram-se entre os primeiros hóspedes do Hotel, que durante a sua lua-de-mel ficaram alojados numa das sumptuosas suites.
    Durante a Segunda Guerra Mundial, devido à neutralidade de Portugal, algumas famílias reais exilaram-se no Estoril, tornando-se este conhecido como a “Costa dos Reis”. O Hotel Palácio foi a casa escolhida para a estadia de inúmeros membros da Realeza Europeia e foi também frequentado por espiões britânicos e alemães, que muitas vezes se encontravam no seu bar. Posteriormente, estas histórias de intriga e espionagem inspiraram famosos romancistas e cineastas, sendo o Hotel cenário de um dos filmes de Anonimo06082021, “Ao Serviço de Sua Majestade”".

    Imagem fonte:http://static.panoramio.com/photos/original/10927440.jpg
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  12.  # 532

    Hóteis Fantásticos.
    Absolutamente Fantástico.
    O Hotel Palácio dos Seteais.
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  13.  # 533

    Sun City.
    South Africa.
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  14.  # 534

    Marlin Beach Hotel, S. Tomé e Príncipe.
    Dos melhores sítios para se estar no mundo.
    Fonte: picasaweb.google.com/
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  15.  # 535

    Marlin Beach Hotel, S. Tomé e Príncipe.
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  16.  # 536

    Gosto imenso, e não sei explicar a razão, (o coração não tem razão) de animais em porcelana ou limoges delicada.
    Mas não gosto de todos os animais em porcelana delicada: Apenas de macacos, pássaros e cães.
    Mas também nem tudo o que seja macaco, pássaro ou cão, em qualquer porcelana.

    Gosto de macacos em loiça antigos, pintados à mão, vestidos como pessoas e com olhares ou caras em que transparece uma certa malvadez, como se por baixo daqueles vestes de rendas e trabalhados delicados de porcelana estivesse um animal sagaz que se ri de quem o contempla porque sabe e é capaz de muito mais do que aparenta, e que está pronto para nos atacar.
    Acho-os fantásticos.


    Como este. numa leiloeira alemã.
    MONKEY RIDING A DOG
    Zurich, the model circa 1775, circle of Valentin Sonnenschein.
    Numa leiloeira alemã.

    Peculariedades.
      monkeyondog.jpg
  17.  # 537

    Peculiaridades.
    Macacos. II.

    Ou este da também Alemã, Meissen.
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  18.  # 538

    Peculiaridades.
    Macacos.III.

    São estes todos fantásticos, da Meissen.

    Fonte:http://www.antiqforum.com/
      Meissen_0109.jpg
  19.  # 539

    Peculariedades.

    Não podia, de forma alguma, não mencionar um dos meus macacos preferidos, que vou adquirir porque está na loja Vida Portuguesa, em Lisboa.

    O fantástico macaco do Bordalo Pinheiro.
    Que coisa impecável.

    Fonte: http://bordalopinheiro.blogspot.com/
      DSC02055.JPG
  20.  # 540

    Colocado por: CMartinHóteis Fantásticos.
    Absolutamente Fantástico.
    O Hotel Palácio dos Seteais.
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    Este para mim é o mais suberbo arquitectónicamente.
 
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