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  1.  # 681

    jcardoso,
    A sua contribuição foi muito boa e muito válida, como são todas as suas contribuições. Acho que nos está a dar uma óptima oportunidade, embora não possamos mudar as opiniões dos outros quando mexem com as emoções, podemos sempre dizer o que achamos ser para nós arte ou não.
    Eu gostei. Obrigada.
  2.  # 682

    Volta jcardoso , estas perdoado...
  3.  # 683

    Juro que ainda tentei, jcardoso, fiquei a olhar para as 3 bolas dentro do aquário durante uns bons minutos, abri os olhos bem, semi-cerrei os olhos para ver noutra perspectiva.

    Vou de novo pô-los todos zangados.

    Tenho que dizer isto não é arte, são 3 bolas a boiar dentro de um tanque. Por muito que ele exponha em galerias..lembra-me o caso daquele filme Branca de Neve todo a preto.
    (Também não podemos discutir o que é um filme, a partir do momento em que vimos um filme todo a preto).
      jeff-koons-3-balls.jpg
  4.  # 684

    Se calhar falta o cesto , será...
    Concordam com este comentário: Martim Costa
  5.  # 685

    • LuB
    • 16 junho 2010 editado

     # 686

    A C. Martim está a mostrar o seu ponto de vista ... E, eu respeito-o porque é "a sua verdade" e porque tb não tenho muitos argumentos, nem convicções nesta área, pois para mim o que é, ou não, arte continua a ser subjectivo. . Muitas coisas que seriam arte para mim, poderão não o ser para o meu vizinho, que tem gostos diferentes do meu.
    Fico com a dúvida: O conceito de arte é algo de "individual"?
    Apelidar como arte, apenas aquilo que considero belo (porque desperta em mim emoções positivas), deixa-me ainda mais confusa. Assim a sua afirmação de que,

    "a arte, tem de despertar sempre emoções positivas"...

    parece-me redutora.

    Não poderá ser considerado "arte", por exemplo, o quadro do suplício de Joana D' Arc ... Ele a mim não me desperta emoções positivas, bem pelo contrário. Emociona-me pela negativa, por assim dizer!

    Por outro lado há certas obras, como o quadro todo azul monocromático da exposição Berardo que me deixam totalmente indiferente. Mas para outros será arte, senão não estaria ali...
    Cump.
    L.B.
  6.  # 687

    Pelo que soube o fotógrafo que tirou a foto da criança e o abutre, suicidou-se passado uns tempos, pois não conseguia esquecer a imagem do animal que aguardava o desfecho para poder... bem nem dá para escrever.

    Não aguentou o remorso de não ter feito nada. Ficou, pela fotografia, congelado o momento em que se poderia ter feito a diferença.

    No dia a dia fazêmo-lo com frequência, quando nem sequer ajudamos uma pessoa que acabou de cair ao nosso lado, a se levantar. Só quando alguém desvia o caminho para o fazer, é que tudo tem o mesmo comportamento. Bleh...
  7.  # 688

    Bom, antes de continuarmos a falar há algo que me impossibilita de tal..
    Peço-vos encarecidamente para tirarem a imagem da criança e do abutre, já tão conhecida de todos nós.
    Sou susceptível, põe-me verdadeiramente triste, por isso, se não o fizerem terei que dar por terminada a minha participação neste tema para mim porque não é um coisa fantástica de se ver e nem sequer a consigo comentar.
  8.  # 689

    Porque nem tudo é mau neste país!
    Por cá tb se fazem algumas coisas fantásticas muito embora nem sempre saibamos dar-lhes valor e/ou promovê-las


    “Até ao Tecto do Mundo” é a primeira longa-metragem de animação portuguesa
    Sinopse:
    “Até ao Tecto do Mundo” é um filme para crianças num Reino em que tudo é proibido. O Rei constrói no castelo uma infindável torre, enquanto a floresta, fornecedora de todos os materiais, vai sendo dizimada. O jovem protagonista do filme tenta salvar a floresta, mas apaixona-se…
    Ficha Técnica:
    Realização: Carlos Silva, António Costa Valente e Vítor Lopes
    Produzido: Cine-Clube de Avanca
    Música: António Vitorino de Almeida
    Ano: 2007
    Género: Animação
    Duração: 74’
    Prémios:
    Bridge Fest Vancouver, Canadá (2008) – 2º Melhor Filme
    Twin Rivers Media Festival, Carolina do Norte (2008) – 6º Melhor Filme
    Indie Fest USA, EUA (2008) – Melhor Filme Estrangeiro
    Outros Festivais em que participou:
    Animatu – Festival de Cinema de Animação Digital, Portugal (2007)
    Festival de Cannes, França (2008)
    Festival Internacional de Animação de Hiroshima, Japão (2008)
    CHINN India Kids film Festival, India (2008)
    Festival Internacional NUEVA MIRADA, Argentina (2008)
    Wildwood By The Sea Film Festival, EUA (2008)
    Festival de Cinema para a Juventude de Rimouski, Canadá (2008)
    Festival de Cinema para a Infância e Juventude de Zlín, Republica Checa (2008)
    Festival de Cinema para a Infância e Juventude de Hamadan, Irão (2008)
    Nota:
    “Até ao Tecto do Mundo” é a primeira longa-metragem de animação portuguesa. É também o primeiro filme em todo o mundo com uma nova tecnologia de animação vectorial 2D utilizando estruturas de animação, com um contexto tecnológico de produção que foi objecto de investigação no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro.

    http://ccavanca.blogspot.com/2009/09/o-acidente-premiado-nos-eua.html
    • LuB
    • 17 junho 2010 editado

     # 690

    Bom, antes de continuarmos a falar há algo que me impossibilita de tal..
    Peço-vos encarecidamente para tirarem a imagem da criança e do abutre, já tão conhecida de todos nós.
    Sou susceptível, põe-me verdadeiramente triste, por isso, se não o fizerem terei que dar por terminada a minha participação neste tema para mim porque não é um coisa fantástica de se ver e nem sequer a consigo comentar.

    As minhas desculpas... Tentei ilustrar o meu ponto de vista, e nem me lembrei que iria ferir susceptibilidades.
    O seu pedido para retirar as imagens, chocantes, aceite sem qq reserva.

    Não lhe quero de forma alguma estragar o seu tema que, como diz, apenas se dedica a "coisas fantásticas" e realmente aquelas fotos, embora tivessem sido colocadas num contexto e não para escandalizar, deixavam qq um arrasado!
    Cump
    L.B.
  9.  # 691

    Obrigada.
    A partir do momento em que me tornei mãe, se há coisa que sou incapaz de lidar com é o sofrimento infantil.
    É a coisa mais atroz que existe no mundo.

    Ponto final nas coisas atrozes sff, que aqui apenas coisas fantásticas.
    Não me levem a mal.
  10.  # 692

    "a arte, tem de despertar sempre emoções positivas"...

    parece-me redutora.


    Para mim a arte acima de tudo tem que ser bela e despertar em mim um sentimento positivo. Até pode ser o Guernica de Picasso, que retrata um tema negativo mas interpretado (pintado) de forma inegavelmente belo.
    Nem sempre o tema negativo condiciona o sentimento de belo.
    Para mim.

    Para mim no entanto há temáticas em determinados contextos, de tão atrozes e de tão reais, nunca serão arte.
    Encarar a realidade do sofrimento alheio numa fotografia é constatar precisamente uma realidade, servirá para nos informar, nos indignar, nos fazer reagir, mas não nos faz apreciar a sua arte que não tem.
    Não é uma interpretação subjectiva do artista que a criou. É real. É uma realidade atroz.

    A arte é sempre bela.
    Aos nossos olhos a arte é sempre bela e desperta em nós, como individuais emoções positivas e não repulsa.

    Mas estou a contradizer-me porque eu disse que este tema não se discutia. Eu não o estou a discutir, portanto, estou a dar a minha opinião apenas minha sem vos influenciar na vossa. Cada um vê a arte à sua maneira e não vale a pena ir buscar a definição da wikipedia para mostrar, (se essa definição nos der jeito porque condiz com o que dizemos), que temos razão.
  11.  # 693

    Colocado por: nbastosAte a escrita é uma arte , goste-se ou não daquilo que se lê...


    Na literatura existe esta mesma discussão, não no fórum, mas a nível nacional pelo menos sei que existe entre os próprios autores.

    Não sei se se lembram das críticas que se fizeram à escrita de Margarida Rebelo Pinto, em que, parece que se chegou a uma opinião “unânime” (não partilhada provavelmente pela própria) de que a sua escrita não seria literatura e então decidiram classificá-la como literatura light.
    Aliás, posso estar enganada, mas acho que foi a MRP, através da sua escrita, que “deu à luz “ a definição “literatura light”.

    Assim, e na mesma opinião que é a minha, a MRP não “faz arte”,literatura, embora escreva coisas bonitas, como esta do seu livro Português Suave:
    "Confesso que cheguei a invejar-lhes a vida organizada e ordeira, os filhos sossegados e disciplinados, aquele modelo muito burguês, muito português suave, a que o Alexandre O'Neill chamava a alegria sonâmbula, a vírgula maníaca do modo funcionário de viver, tão morno, tão brando, tão baseado nas aparências e em tudo como deve ser, porque o parecer está ainda e sempre acima do ser, e o dever, acima do prazer, do sentir, de tudo."

    Saramago, (cuja escrita tenho ideia que não aprecio, quando peguei num livro há anos não gostei), “escreve arte”, e literatura.
    Ensaio sobre a Cegueira
    Tão longe estamos do mundo que não tarda que comecemos a não saber quem somos, nem nos lembrámos sequer de dizer-nos como nos chamamos, e para quê, para que iriam servir- nos os nomes, nenhum cão reconhece outro cão, ou se lhe dá a conhecer, pelos nomes que lhes foram postos, é pelo cheiro que identifica e se dá a identificar, nós aqui somos como uma outra raça de cães, conhecemo- nos pelo ladrar, pelo falar, o resto, feições, cor dos olhos, da pele, do cabelo, não conta, é como se não existisse, eu ainda vejo, mas até quando.

    Há tempos li um dos mais belos livros “Que ama não dorme”, de Robert Schendier. A história é grotesca mas tão bem escrita, de uma beleza tão grande nas palavras, que o livro, de princípio ao fim, é uma emoção muito positiva. É arte nas palavras, literatura.”Eis a história do músico Johannes Elias Alder que aos vinte e dois anos de idade pôs termo à vida após tomar a decisão de nunca mais dormir.”
  12.  # 694

    Pronto, e esta lenga-lenga podia durar para todo o sempre, do que á arte, o que é literatura..
    Podia durar o resto das nossas vidas!

    O prazer de as opinar nem por isso compensaria a frustração de não as saber definir!
  13.  # 695

    Colocado por: zedasilvaPorque nem tudo é mau neste país!
    Por cá tb se fazem algumas coisas fantásticas muito embora nem sempre saibamos dar-lhes valor e/ou promovê-las


    :o)
    (Nõs podemos não saber promovê-las , mas, felizmente parece que há quem saiba).

    TVE: Documentário fantástico sobre Portugal

    "Quando tiverem tempo vejam este documentário, feito pela televisão espanhola (TVE), sobre Portugal. Tem imagens fantásticas, esplendorosas, magníficas.
    O documentário tem 56 minutos e começa no Algarve. Segue para o Norte, Alentejo, Centro e Lisboa (os tempos por localidades estão indicados em baixo).
    Nem nas nossas televisões nunca passou nada tão bem feito."
    Ponte Lima 9,00 / Douro 13 / Porto 15 / Alentejo 22 / Évora 22,41 / Marvão 25,57 / Castelo Vide 26,55 / Costa Alentejo 28 / Alcácer 29 / Aveiro 30 / Viseu 33 / Museu Grão Vasco 34 / Coimbra 35,50 / Termas Monfortinho 40,47 / Monsanto 41,57 / Penha Garcia 42,45 / Batalha 44,26 / Sintra 46 / Torre Belém 48,16 / Pastéis Belém 53,15 / Bº Alto 53,58 / Cabo Roca 56, 07

    http://www.rtve.es/alacarta/la2/ultimos/index.html#659940
    • LuB
    • 17 junho 2010 editado

     # 696

  14.  # 697

    Colocado por: LuBHow great thou Art
    http://www.youtube.com/watch?v=XCP7X92ynWg


    Mensagem Youtube: "Este vídeo não está disponível."
    • LuB
    • 17 junho 2010 editado

     # 698

    C Martin, deve haver qq problema aí, porque para mim está acessivel através do link que coloquei... (Acabei de fazer o teste).
  15.  # 699

    Lefroy Brooks.

    Fiquei a conhecer hoje através de uma gentil introdução à marca que me foi feita no fórum. A quem me introduziu, agradeço e agora, partilho convosco, que vale a pena verem.

    Fantástica.
    LB 8623
    Chateau Super Size 'Bigger, wider, Deeper' Double Ended Bather
      LB8623.jpg
  16.  # 700

    Lefroy Brooks, II.

    GD8706
    Shower Tap.
      GD8706.jpg
 
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