Iniciar sessão ou registar-se
    • RCF
    • 8 outubro 2020 editado

     # 21

    Nelhas

    Não é retórica nenhuma.
    E você que demonstra ser tão sensível com questões rácicas, deveria saber que a informação que apresentou sobre os ciganos não é nem pode ser uma informação fidedigna. As questões rácicas não podem, legalmente, ser tratadas para esses fins. Para obter o RSI ninguém tem de declarar qual a raça ou etnia a que pertence e nem ninguém pode recolher essa informação. Ou, se a recolhe, não a poderá recolher com rigor, já que ninguém é obrigado a prestar tal informação.
    Mas, ainda assim, se essa informação for verdadeira, faça lá as contas: se em Portugal existirem 37.000 ciganos, quer dizer que eles representam cerca de 0,37% da população portuguesa (se considerarmos que a população é de 10 milhões). Ora, se 0,37% da população é responsável por 5% do RSI, tire as suas conclusões…
  1.  # 22

    E cá em Portugal o que diz a lei ?
    • Nelhas
    • 8 outubro 2020 editado

     # 23

    Colocado por: RCFE você que demonstra ser tão sensível com questões rácicas, deveria saber que a informação que apresentou sobre os ciganos não é nem pode ser uma informação fidedigna. As questões rácicas não podem, legalmente, ser tratadas para esses fins. Para obter o RSI ninguém tem de declarar qual a raça ou etnia a que pertence e nem ninguém pode recolher essa informação. Ou, se a recolhe, não a poderá recolher com rigor, já que ninguém é obrigado a prestar tal informação.


    Eu podia explicar-lhe que o estudo não têm nada haver com a papelada para obtenção do RSI.

    Mas sim um estudo que visa conhecer as condições das famílias ao abrigo do RSI.
    Mas isso é tão óbvio que até me custa estar a mencionar.


    Depois a sua retórica é igual a já extinta retórica dos Africanos durante a década de 90 e inícios de 2000 sobre a violência que geravam na Linha de Sintra e sobre o argumento da sua etnia como origem da violência.

    Mas depois vai para os Bairros Sociais a Norte, Onde a etnia africana é praticamente inexistente, e os problemas são iguais.

    Logo era da etnia ou do meio ?

    Eu preocupa-me é tentarem por em cima de 50 mil o estado a que chegou o país, principalmente num país onde a população é um misto de árabes, judeus, espanhóis e italianos como ascendência.

    Se acha que o problema do pais está ai, tudo bem .
  2.  # 24

    Colocado por: LuisPereira
    Aqui em Inglaterra existe o mesmo fenomeno e o que estes criminosos normalmente fazem é manterem sempre pelo menos um dentro da propriedade e assim sendo quando o legitimo dono tenta entrar eles chamam a policia a dizer que alguém está a envadir a propriadade onde habitam.
    Aqui refugiam-se na lei que quer se goste ou não está feita para proteger o direito das pessoas o que é de inaltecer. O problema aqui são este tipo de criminosos que usam a lei a favor deles.
    A policia nao tem autoridade de "decidir" quem tem razão ou não, só um tribunal. Portanto a policia nestes casos apenas ouve as duas partes, regista e protege quem está dentro da casa até um juiz decidir.
    Concordam com este comentário:Nelhas


    Concordo completamente.
    • RCF
    • 8 outubro 2020

     # 25

    Colocado por: larkheE cá em Portugal o que diz a lei ?

    Nessa questão, o que mais nos distingue destes exemplos de Espanha é a prática. A Lei não é muito diferente.
    Aqui vamos tendo a ocupação de casas devolutas e algumas com grandes dificuldades em serem desocupadas posteriormente. Se começarem a ocupar casas, não devolutas, mas apenas desocupadas, prevejo também algumas dificuldades legais (e práticas, essencialmente) para a desocupação.
    Concordam com este comentário: Nelhas
  3.  # 26

    O Preconceito e os Apoios Sociais
    BY PAREESCUTEOLHE · PUBLISHED 27 MARÇO, 2015 · UPDATED 26 JULHO, 2019

    Um dos problemas do combate à pobreza prende-se com os obstáculos culturais a uma abordagem séria do fenómeno. O senso comum está hoje impregnado de ideias falsas sobre os beneficiários do Rendimento social de Inserção (RSI). A atribuição do RSI a portugueses pertencentes à comunidade cigana está sob ataque e a esse ataque, reproduzido diariamente em conversas de rua e de café, é preciso opor uma pedagogia de esclarecimento e de reflexão. As sociedades modernas fundam-se nos valores da igualdade, nomeadamente nos princípios da igualdade de oportunidades, sendo que é assim que se constrói a cidadania. Mas mesmo nas sociedades desenvolvidas, a igualdade de oportunidades parece não ter sido ainda totalmente alcançada, pois continuam a existir grupos vulneráveis à pobreza e exclusão e essas situações tendem a reproduzir-se socialmente.

    Os ciganos são, segundo diversos estudos, o grupo étnico mais estigmatizado do nosso país. É, por isso, necessário discutir e analisar a relação entre o RSI e os ciganos de modo a desmistificar os preconceitos e os estereótipos que têm vindo a ser construídos e reproduzidos em torno deste assunto. Hoje em dia, na sociedade portuguesa, em diversos contextos do quotidiano, os ciganos são acusados de viverem exclusivamente do RSI e de não se esforçarem para trabalhar nem para se inserirem na sociedade. Segundo esta visão seriam os membros desta minoria étnica que tirariam os maiores proveitos da sua aplicação. Esta falsa ideia, que resulta de um discurso sem nenhuma sustentação na realidade, não resiste ao primeiro confronto com os dados concretos sobre quem são os verdadeiros destinatários do RSI. A maior parte dos beneficiários deste apoio são crianças e idosos. Assim, as crianças – uma parte significativa dos agregados que beneficiam do RSI – não podem nem devem trabalhar. Os idosos não possuem a frescura de outrora – e tão poucas poupanças juntaram que, ao fim de uma vida, têm de subsistir com um apoio social que quase remete para a fronteira da pobreza.

    O RSI integra uma política social que visa assegurar um rendimento mensal às famílias mais pobres, sendo importante para os ciganos cujos agregados integram crianças em idade escolar e idosos, em diversos casos, com problemas de saúde. Assim, o RSI é uma ajuda principalmente para as necessidades básicas como, por exemplo, para comprar comida e medicamentos. Aquando da procura do RSI, que surge do sentido de responsabilidade familiar, estes cidadãos sabem, à partida, que têm de cumprir as obrigações estipuladas no Contrato de Inserção que assinam no início do processo, senão, aquele é suspenso. E existe claramente a perceção de que se trata de um contrato real em que cada uma das partes tem de “dar” alguma coisa. Geralmente, verifica-se um efetivo esforço por parte de alguns beneficiários para ter sucesso no desenvolvimento das ações estipuladas nesse contrato principalmente na escola, onde tiram partido do seu tempo para aprender algo e obter as competências necessárias para integrar o mercado laboral. Mas, há poucas respostas por parte da sociedade no que diz respeito à inserção profissional destes beneficiários, mesmo quando todas as áreas de competência são trabalhadas. Quando confrontamos estes cidadãos com a questão da procura de trabalho percebemos que a grande maioria já se sentiu discriminado: quando os empregadores veem um cigano dizem que já não precisam, ou inventam requisitos que os ciganos à partida não possuem, como, por exemplo, possuir licenciatura para um emprego que não o exige. São estas dificuldades no acesso ao mercado de trabalho que justificam a procura dos apoios sociais por parte das famílias de etnia cigana.

    Acrescente-se que alguns estudos, cujos dados foram avançados pelo Instituto de Segurança Social, apontam que entre 3% e 6,5% das 93.731 famílias beneficiárias do RSI pertencem ao grupo étnico cigano, um valor pouco expressivo no universo total dos beneficiários desta medida. No entanto, é de admitir a existência de alguns casos, quer entre ciganos, quer entre não ciganos, que não necessitam do rendimento de inserção mas para evitar estas situações a fiscalização tem de ser mais rigorosa.

    Segundo o Guia Prático do Rendimento Social de Inserção o valor da prestação do RSI, é atribuída da seguinte forma: o titular, 178,15€, o segundo adulto e seguintes, 89,07€ e por cada criança ou jovem com menos de 18 anos, 53,44€. Assim, para uma família com três adultos e uma criança o valor do RSI será: 178,15€+89,07€+89,07€+53,44€=409,73€.

    Este apoio social tem uma grande importância na realidade familiar destas famílias, mesmo que consideremos impensável a ideia de que 4 pessoas, entre elas 1 criança, consigam viver mensalmente com 409,73€ para satisfazer as suas necessidades básicas.

    https://adcmoura.pt/pareescuteolhe/?p=295
  4.  # 27

    Colocado por: LuisPereiraA policia nao tem autoridade de "decidir" quem tem razão ou não, só um tribunal. Portanto a policia nestes casos apenas ouve as duas partes, regista e protege quem está dentro da casa até um juiz decidir
    Só há uma coisa que não entendo: a Polícia não tem de decidir nada, apenas analisar a documentação. Um das pessoas tem a caderneta, o registro na conservatória, e muitas vezes até a hipoteca que está a pagar ao banco. A outra pessoa não tem **** nenhuma, nem contrato de arrendamento em seu nome, nem contrato de luz, nem de água. Eu sei que a lei protege quem está na habitação, mas ou uma pessoa tem de fazer valer os nossos direitos, ou então a coisa descamba para a justiça social, que tende a não ser meiga.

    E se o proprietário não tiver de facto outra casa, a lei continuar a proteger o usurpador?

    Vi algumas entrevistas dadas por okupas, e de facto a lata desta gente é enorme.
    • J D
    • 8 outubro 2020

     # 28

    Colocado por: HAL_9000Só há uma coisa que não entendo: a Polícia não tem de decidir nada, apenas analisar a documentação. Um das pessoas tem a caderneta, o registro na conservatória, e muitas vezes até a hipoteca que está a pagar ao banco. A outra pessoa não tem **** nenhuma, nem contrato de arrendamento em seu nome, nem contrato de luz, nem de água. Eu sei que a lei protege quem está na habitação, mas ou uma pessoa tem de fazer valer os nossos direitos, ou então a coisa descamba para a justiça social, que tende a não ser meiga.

    E se o proprietário não tiver de facto outra casa, a lei continuar a proteger o usurpador?

    Vi algumas entrevistas dadas por okupas, e de facto a lata desta gente é enorme.


    So para percebermos o ridiculo da situaçao , "a policia protege quem esta dentro da casa". Cenario extremo , 3 marmanjos chegam , tocam na porta , senhora idosa abre a porta , leva uma paulada na cabeça , arrastada para fora , casa esvaziada , porta com fechadura nova. Policia chamada , eles estao la dentro , nao teem a real porra de um documento , a velhota esta ali a pedir ajuda pelo que é dela , policia toma nota , segue para tribunal ... parece ridiculo , mas foi um dos casos que se deram nos arredores de Madrid.

    Agora expliquem-me la porque mesmo que a Castle Law nos US está errada mesmo?
 
0.0179 seg. NEW