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    • Samu38
    • 29 julho 2010 editado

     # 61

    Dá-se conta de que esse raciocínio nos levaria ao mesmo problema daqui a uns anos ? O que fazer à montanha de jovens entretanto envelhecidos

    Terão que fazer o mesmo raciocínio que eu faço. E, tratar, por todos os meios, de convencer o pessoal a investir na producção de miúdos. LOL
    Senão isto fica um caos, pior do que aquele que o Saramago descreve no livro "ensaio sobre a cegueira"...
  1.  # 62

    Mas, as dificulades financeiras podem na realidade fazer com que um casal indeciso entre ter um filho ou dois opte pela primeira hipótese se tiver de pagar tudo e um par de botas para os petizes.

    Portanto, parte do princípio que as "dificuldades financeiras" se contornam, para este assunto, com subsídios à natalidade. Evidentemente, o facto de os subsídios serem temporários, pagos com impostos, e terem custos de gestão, é irrelevante.
    Claro que a alternativa de o nosso dinheirinho ser empregue em actividades que geram riqueza, logo melhores condições de vida, logo incentivos mais duradouros à procriação é impensável..


    E, para além da quantidade temos a qualidade do atendimento e ajudas à criança. As políticas natalistas e de apoio à criança, são justas e mostram até que ponto uma sociedade é solidária com o esforço individual de contribuir para o bem comum. o facto de ninguém pensar no bem comum quando decide encomendar mais um ou dois garotos, não lhe tira o mérito de o estar a fazer.


    São justas porquê?

    Sim, o estado deve usar o dinheiro dos impostos para subsidiar os "rebentos" se não quiser rebentar ao fim de algumas décadas. E, o amigo Luís sabe disso...

    Voltamos à conversa da pirâmide: tem que entrar mais gente. E se não há mais, façam-nos. Daqui a uns anos, o mesmo problema: a população teria que continuar a aumentar indefinidamente. Não parece razoável, pois não?
  2.  # 63

    Terão que fazer o mesmo raciocínio que eu faço. E, tratar, por todos os meios, de convencer o pessoal a investir na producção de miúdos. LOL


    E se não é indiscrição, quando é que isso pára?
  3.  # 64

    Em 2012 quando vier o fim do mundo segundo Ghob o rei dos gnomos LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL
    • Samu38
    • 29 julho 2010 editado

     # 65

    Claro que a alternativa de o nosso dinheirinho ser empregue em actividades que geram riqueza, logo melhores condições de vida, logo incentivos mais duradouros à procriação é impensável..

    Outro caminho, sem duvida...
    Temos vários caminhos que podem ir na direcção certa.

    Dirá o Luís: Se a política é gastar o dinheiro em subsídios e incentivos à natalidade, não vai haver para o investimento na economia que gera postos de trabalho.

    Pois... Mas até os postos de trabalho exigem gente nova e não velhos apenas...
    Eu diria que é uma questão de partir o bolo em fatias e ver muito bem a quem elas são dadas. Gastar a massa dos impostos com toda a honestidade e visão de jogo...
    As fatias do orçamento do estado que temos de chorar não são as que ambos referimos (vão para investimentos certos).
    Evitar as que vão alimentar a "chicos espertos" e "parasitas sociais", ou seja, todas as situações em que usa e abusa dos dinheiros públicos, fenómeno que parece estar disperso por toda a parte.
    • Samu38
    • 29 julho 2010 editado

     # 66

    Voltamos à conversa da pirâmide: tem que entrar mais gente. E se não há mais, façam-nos. Daqui a uns anos, o mesmo problema: a população teria que continuar a aumentar indefinidamente. Não parece razoável, pois não?

    Mas qual pirâmide? Aqui na Europa temos mais caixões que berços, e essa ideia da Pirãmide nem se põe...
    Tem que haver um número razoável de jovens, senão a situação torna-se critica nas próximas décadas.
    Isso do crescimento em exponencial até pode ser aproveitado para o jogo que refere, lá no terceiro mundo: Índia, América latina, África, mas não dos países desenvolvidos.
    Aqui não teremos outro remédio senão cortar nas regalias dos mais velhos que é o que já começou a acontecer.

    E se não é indiscrição, quando é que isso pára?


    Deus nos defenda de que a natalidade caia ainda mais do que já caiu. Medo tenho eu, que isto descambe tudo. Já estou a fazer figas... LOLOL
    •  
      MartaD
    • 2 agosto 2010 editado

     # 67

    Por exemplo no abono, na inscrição/mensalidade de uma creche, jardim infância, no sase da escola, os calculos são feitos pelo rendimento do agregado familiar...


    Eu não sou casada mas vivo com o meu namorado . Logo, ele conta para o agregado familiar porque vivemos na mesma casa. Por isso, essas vantagens que referiu, não existem.

    p.s: Mas pensando bem, deve haver motivos para eu não ser casada.
  4.  # 68

    Colocado por: MartaDp.s: Mas pensando bem, deve haver motivos para eu não ser casada.


    Os divórcios são caros pa xuxu lolol
    ;)
  5.  # 69

    Colocado por: maria carolina
    Colocado por: MartaDp.s: Mas pensando bem, deve haver motivos para eu não ser casada.


    Os divórcios são caros pa xuxu lolol
    ;)


    Ah pois claro !! Tinha-me esquecido dessa vantagem!! Afinal é melhor não ser casada. Só vantagens :D
  6.  # 70

    Mas qual pirâmide? Aqui na Europa temos mais caixões que berços, e essa ideia da Pirãmide nem se põe...
    Tem que haver um número razoável de jovens, senão a situação torna-se critica nas próximas décadas.

    Claro que percebe que quantos mais jovens houver hoje, mais velhos haverá daqui a umas décadas? E que nessa altura, serão precisos ainda mais jovens, que por sua vez hão-de envelhecer e..... percebe, certo?
    Aqui não teremos outro remédio senão cortar nas regalias dos mais velhos que é o que já começou a acontecer.

    Precisamente o que eu tenho estado a tentar dizer: a segurança social é um esquema em pirâmide, por vezes designado como esquema de ponzi, e que em Portugal se pode traduzir por "Dona Branca".
  7.  # 71

    Um esquema em pirâmide é um modelo comercial não-sustentável que envolve basicamente a permuta de dinheiro pelo recrutamento de outras pessoas para o esquema sem que qualquer produto ou serviço seja entregue. Esquemas em pirâmide existem há pelo menos um século. O esquema em matriz usa o mesmo sistema não-sustentável fraudulento da pirâmide, mas nele as vítimas pagam para entrar numa lista de espera de um produto desejável, o qual somente uma pequena parcela dos interessados poderá realmente receber.


    Ora bem... recrutamento de novos jovens, novos trabalhadores - vítimas
    E no futuro só uns quantos poderão receber da SS lolololol

    Nada mais certo :D
    • Samu38
    • 2 agosto 2010 editado

     # 72

    Claro que percebe que quantos mais jovens houver hoje, mais velhos haverá daqui a umas décadas? E que nessa altura, serão precisos ainda mais jovens, que por sua vez hão-de envelhecer e..... percebe, certo?


    Claro que percebo. E espero é que o Luís também perceba o que eu disse..Aqui nunca mais teremos população que se desenvolva "em pirâmide"... Como lhe disse esse jogo tipo D. Branca aqui, Kaput!
    Afinal, parece que estamos ambos a falar do mesmo.
    O facto de não poder (não dever sequer...) ser uma pirâmide, não impede que o sistema necessite de ser equacionado, incentivando também e na medida do possível a natalidade.
    O que eu afirmei foi que nas soluções, para o problema da sustentabilidade, a taxa de natalidade vai ser um dos factores que não pode ser esquecido.
    Ora, o Luís tinha menosprezado este factor...
    Claro que há outros factores, sem os quais nada feito: As regalias dos mais velhos, (reformas chorudas por exemplo) terão de sofrer alterações, as pessoas terão de trabalhar até mais tarde, etc. Todos os apoios sociais em geral, vão depender dos jovens e adultos, visto que quem produz não são os velhos.
  8.  # 73

    Colocado por: Samu38Claro que percebo. E espero é que o Luís também perceba o que eu disse..Aqui nunca mais teremos população que se desenvolva "em pirâmide"... Como lhe disse esse jogo tipo D. Branca aqui, Kaput!
    Afinal, parece que estamos ambos a falar do mesmo.
    O facto de não poder (não dever sequer...) ser uma pirâmide, não impede que o sistema necessite de ser equacionado,incentivando também e na medida do possível a natalidade.
    O que eu afirmei foi que nas soluções, para o problema da sustentabilidade, a taxa de natalidade vai ser um dos factoresque não pode ser esquecido.
    Ora,o Luís tinha menosprezado este factor...
    Claro que há outros factores, sem os quais nada feito: As regalias dos mais velhos, (reformas chorudas por exemplo) terão de sofrer alterações, as pessoas terão de trabalhar até mais tarde, etc. Todos os apoios sociais em geral, vão depender dos jovens e adultos, visto quequem produz não são os velhos.


    Samu, eu não menosprezei nada. Simplesmente um esquema destes é insustentável no longo prazo. Claro que há a facilidade de poder mudar as regras ao longo dos anos, mas a forma de funcionamento é absurda - e introduzir mais tansos no sistema é chutar o problema para a frente.
    • Samu38
    • 4 agosto 2010 editado

     # 74

    Claro que há a facilidade de poder mudar as regras ao longo dos anos,

    Acho que é aí que terá de residir a chave do problema. Mudar regras, para tornar o sistema "exequível" a longo prazo.

    mas a forma de funcionamento é absurda - e introduzir mais tansos no sistema é chutar o problema para a frente.


    Refere-se a encontrar soluções que, no futuro, não obriguem os que trabalham a pagar as despesas sociais, nomeadamente as pensões dos idosos?
    Como? Deixando cada um entregue à sua sorte?

    E, quanto a introduzir tansos no sistema, percebo que tenha alguma relutância, sobretudo se os "tansos" forem filhos. ;-)
    Mas, na verdade quanto menos "tansos" houver, mais lixados estarão os próprios tansos. A menos que o sistema se altere completamente e a solidariedade social desapareça, ou seja reduzida ao mínimo. Regressamos ao séc XIX?
    Já agora, gostava de saber que soluções vê o Luís para este problema.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: maria carolina
  9.  # 75

    vou mudar o meu nick para tansa (tancinha??)

    Gosto!
  10.  # 76

    Colocado por: maria carolinavou mudar o meu nick para tansa (tancinha??)

    Gosto!


    LOL Tansinha é fofo :)
    • luisvv
    • 4 agosto 2010 editado

     # 77

    Acho que é aí que terá de residir a chave do problema. Mudar regras, para tornar o sistema "exequível" a longo prazo.

    É fácil, basta descobrir o segredo da alquimia, a famosa pedra filosofal.

    Refere-se a encontrar soluções que, no futuro, não obriguem os que trabalham a pagar as despesas sociais, nomeadamente as pensões dos idosos?

    Como? Deixando cada um entregue à sua sorte? E, quanto a introduzir tansos no sistema, percebo que tenha alguma relutância, sobretudo se os "tansos" forem filhos. ;-) Mas, na verdade quanto menos "tansos" houver, mais lixados estarão os próprios tansos. A menos que o sistema se altere completamente e a solidariedade social desapareça, ou seja reduzida ao mínimo. Regressamos ao séc XIX?


    Das suas perguntas infiro que acha normal concluir que um sistema que só pode funcionar em condições fraudulentas seja perpetuado ...
    e que solidariedade social é uma geração pagar com uma percentagem significativa do seu esforço benefícios insustentáveis de outra, que por sua vez contribuiu com uma ínfima fracção ..
    e que a solução é a geração dos tansos procriar como coelhos, na esperança de que os seus filhos trabalhem para lhe pagar a reforma...no fundo, perpetuar o esquema da D.Branca - mas chamar-lhe "solidariedade".

    solidariedade ssocial? my ass... E o regresso ao séc XIX, meu Deus..Acho extraordinário esse argumento. Como sabe, não é expectável que numa "democracia" alguém alguma vez tenha a coragem de explicar aos eleitores que a Segurança Social é insustentável. Afinal, as reformas são "direitos" e todos sabemos que os direitos só se ganham, nunca se perdem, mesmo que não haja como pagá-los.

    Solução? Dizer a verdade aos cidadãos. Mas claro que isso não vai acontecer.

    PS:
    LOL Tansinha é fofo :)

    Tansinha era uma personagem de telenovela, salvo erro interpretada pela Claudia Raia, que de fofinha tem pouco...
  11.  # 78

    colocado por: martadlol tansinha é fofo :)


    eu sou uma fofura :d
    ahahahaha ;)
  12.  # 79

    caro Luisvv

    A TanCinha (com C) era sim uma personagem de um telenovela Brasileira, que apregoava noa feira "olha os melãoooo" loool. Interpretada pela Cláudia Raia e era bem foufa sim (é a minha opinião)

    http://www.youtube.com/watch?v=UV040MWfrr8

    Aliás, parece-me que a venda na feira "dos melão" era solução para acabar com o actual sistema de Segurança Social. LOLOL

    Mas qual é a solução que o Luisvv propõe? Fiquei curiosa ;)
  13.  # 80

 
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