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  1. Colocado por: eu
    O ideal é vender o "pequeno monstro" a privados antes de ele crescer...


    Tenho sérias e julgo que fundadas dúvidas de que seja esse o caminho que o governo italiano, este ou qualquer outro, venha a seguir.
    Mas pode ser que me engane.
  2. Colocado por: AMVPNão concordo consigo, o ideal seria todos, incluindo trabalhadores, terem noção que não se podem criar monstros. Tb há monstros privados!

    Para não se criarem "monstros" desses, não pode haver "acionistas" que sob ameaça coerciva estejam sempre disponíveis para contribuírem com mais uma ajudinha de estado a a empresas públicas ligadas às máquinas, pelo que a 1ª condição é a de que não existam empresas públicas.

    A 2ª condição é que os mesmos "acionistas" sob ameaça coerciva, não sejam convidados a tomar posição em empresas privadas que já estão com os pés na cova e que por esse mesmo motivo já foram abandonadas pelos bancos, por exemplo. Devem morrer e o mais rapidamente possível. Uma empresa em falência técnica que se anda a arrastar durante anos é o maior desperdício que se pode imaginar: são empréstimos sucessivos que não se vão pagar, são impostos e contribuições que vão ficar por pagar e são recursos humanos e de equipamento que não estão ao serviço de empresas que geram riqueza.
    Concordam com este comentário: AMG1
  3. Colocado por: euConcordo, só que o mundo real não é... ideal.

    Verdade, mas detesto andar para trás só porque não conseguimos evoluir, mas percebo o seu ponto.
  4. Colocado por: J.Fernandesa 1ª condição é a de que não existam empresas públicas.

    Não é essa a minha visão, mas é normal as pessoas discurdarem.

    Colocado por: J.FernandesUma empresa em falência técnica que se anda a arrastar durante anos é o maior desperdício que se pode imaginar:

    Teremos que fechar mt então, pelo menos a julgar pelo que declaram à AT.

    Colocado por: J.Fernandesimpostos e contribuições que vão ficar por pagar

    Verdade

    Colocado por: J.Fernandessão recursos humanos e de equipamento que não estão ao serviço de empresas que geram riqueza.

    Isso é que já não sei, será que temos capacidade e vontade para essa criação de empresas?
  5. Colocado por: Carvai
    Quantas companhias aéreas europeias foram á falência na pandemia? Além da Alitalia houve mais 2 ou 3 low-cost e não representou nenhum drama.
    Curiosamente foi o mesmo argumento usado para a privatização em 2015. A TAP estava falida e a UE não autorizava o Estado a enterrar lá mais dinheiro.


    A pergunta deve ser outra. Quantas companhias europeias com dimensão nao foram intervencionadas pelos estados, na sequência da pandemia.
    Nalguns casos (p.e. Lufthansa) os estados tornaram-se mesmo os maiores acionistas. Claro que entretanto ja estão a regularizar a situação com alguns estados a recuperarem pelo menos parte do que meteram. Também deveria ter sido esse o caminho em Portugal. O erro foi ter-se colocado como únicas opçoes duas igualmente más: a falência ou a nacionalização.
    O resto são consequências. Será que se tivessem escolhida a outra seria melhor?
    Eu nao estou nada seguro disso.
  6. Colocado por: AMVPSabem que considero interessante que um ou dois indivíduos tenham mais poder de influência nos negócios do que um Estado, não por ser Portugal mas por via de estado membro da união europeia. Refiro-me a negociar com a airbus. Mas isto sou eu que me interesso por coisas bizarras.


    Acredita quem quer acreditar!
  7. Colocado por: luisvv
    Ontem percebeu-se que a carta de conforto era para a dívida pré-existente que já estava praticamente saldada.
    O "senão" não era nada de especial: a empresa falia e pronto.


    Acho que percebemos coisas diferentes. Leu a carta?
    Vai aqui um link onde a pode ler, depois pode ajudar-me a perceber a relevância, para o caso, da divida pré-existente ja estar praticamente saldada.

    https://visao.pt/atualidade/politica/2023-05-31-a-carta-que-responsabilizava-o-estado-pelas-dividas-da-tap-privatizada/
  8. Colocado por: eu

    Os estudos de "impacto económico" são normalmente verdadeiras obras de ficção. Vale tudo para justificar medidas puramente políticas ou para suportar uma negociata.

    E não é só no caso da TAP, é geral.


    Os estudos têm pressupostos e cenários, o problema é que para comunicar em grande escala isso vai borda fora.

    Em todo o caso, foi assim que se construíram SCUTS, porque se pagavam a si próprias.
  9. Colocado por: AMG1

    Acredita quem quer acreditar!

    Quer que eu acredito que o americano tem mais peso do que o estado português na airbus?
  10. Colocado por: AMVP
    Quer que eu acredito que o americano tem mais peso do que o estado português na airbus?


    Não!
    Foi exactamente o contrário. O que quiz dizer foi que só quem quer acreditar é que acredita que o "americano" tinha maior capacidade negocial do que o estado, junto da Airbus.
    Concordam com este comentário: AMVP
  11. Colocado por: BondiÉ ouvir o Pires de Lima...
    Ele está neste momento a falar sobre isso...

    https://canal.parlamento.pt/?chid=16&title=comissao-parlamentar-de-inquerito-a-tutela-politica-da-gestao-da-tap


    Será que ele vai explicar o que é que a TAP vai fazer com os 23 aviões que ainda falta entregar, cuja encomenda resulta da negociação feita pelo Nellman e que resultaram nos tais fundos Airbus?
  12. Colocado por: AMG1

    Será que ele vai explicar o que é que a TAP vai fazer com os 23 aviões que ainda falta entregar, cuja encomenda resulta da negociação feita pelo Nellman e que resultaram nos tais fundos Airbus?


    É perguntar-lhe....
  13. Colocado por: Bondi

    É perguntar-lhe....


    Assim pudesse e talvez ainda arranjasse mais uma ou duas perguntinhas para lhe fazer, embora nao ache que seja ele o responsável último, por muita coisa que honradamente assume neste processo.
  14. Colocado por: AMG1embora nao ache que seja ele o responsável último,
    em princípio o responsável último vai ser o motorista ou o assessor de alguém
  15. Colocado por: HAL_9000em princípio o responsável último vai ser o motorista ou o assessor de alguém


    Cada um tira as conclusões que entender, até porque, como ja aqui disse, com o rumo que a CPI leva, o mais provável é nem haver relatório final quando mais conclusões consensuais.
    O curioso é que num tema como o do BES foi possível haver uma CPI com resultados visíveis fruto do trabalho conjunto de deputados de vários partidos. Nesta nao saímos, à vez, do "a culpa nao é minha mas do outro menino".
    Conclusao preliminar e talvez a unica consensual: temos hoje um parlamento pior de que já tivemos no passado.
    • RCF
    • 7 junho 2023
    Colocado por: HAL_9000em princípio o responsável último vai ser o motorista ou o assessor de alguém

    Essa é uma situação bastante curiosa...
    O Galamba, no dia a seguir, quando dá a conferência de imprensa, naturalmente antes de saber da bronca que aí vinha, diz, taxativamente, que ligou ao Mendonça Mendes e este lhe recomendou que ligasse ao SIS.
    Depois, soube-se também que, nessa mesma noite, ligou a Ministro da Administração Interna, a pedir-lhe o contacto do Diretor Nacional da PSP, a quem confirmou ter, pessoalmente, ligado.
    Depois, ainda, o Diretor Nacional da PJ confirmou que o Galamba também lhe ligou.
    Entretanto, quando percebem o erro da intervenção do SIS, combinam entre todos sacrificar a chefe de gabinete.
    Mas, alguém acredita que o Galamba, tendo ligado ao Diretor Nacional da PSP e ao Diretor Nacional da PJ, não ligou também ao Diretor Geral do SIS ou do SIRP, quando foi o próprio, no dia a seguir, a dizer que o Mendonça Mendes lhe tinha recomendado que o fizesse...?!
  16. O Pires de Lima acaba de resumir liminarmente o que muita gente pensa e que urge pôr em prática:

    "A retorica dos politicos com responsabilidade governamental tem variado ao sabor do voluntatismo e das ideologias, mas há um denominador comum, a que nenhum, mais tarde ou mais cedo tem escapado: não acreditam na viabilidade da TAP com capital 100% nacional e nao integrada num grupo internacional do setor, que lhe assegure sinergias, boa e independente gestão e capital para o seu desenvolvimento"

    Muito bem! (Diria eu se lá estivesse)

    Agora falta deixarem-se de rodriguinhos do diz que disse e meterem mãos à obra para o conseguir. Isto, no essencial, espelha o entendimento do PSD e do PS, que ainda representam a esmagadora maioria do eleitorado, porque raio será assim tão difícil de conseguir?
  17. Colocado por: AMG1porque raio será assim tão difícil de conseguir?

    Se virarmos mais à esquerda, mesmo no PS, tal é difícil de conseguir
  18. Colocado por: RCF
    Essa é uma situação bastante curiosa...
    O Galamba, no dia a seguir, quando dá a conferência de imprensa, naturalmente antes de saber da bronca que aí vinha, diz, taxativamente, que ligou ao Mendonça Mendes e este lhe recomendou que ligasse ao SIS.
    Depois, soube-se também que, nessa mesma noite, ligou a Ministro da Administração Interna, a pedir-lhe o contacto do Diretor Nacional da PSP, a quem confirmou ter, pessoalmente, ligado.
    Depois, ainda, o Diretor Nacional da PJ confirmou que o Galamba também lhe ligou.
    Entretanto, quando percebem o erro da intervenção do SIS, combinam entre todos sacrificar a chefe de gabinete.
    Mas, alguém acredita que o Galamba, tendo ligado ao Diretor Nacional da PSP e ao Diretor Nacional da PJ, não ligou também ao Diretor Geral do SIS ou do SIRP, quando foi o próprio, no dia a seguir, a dizer que o Mendonça Mendes lhe tinha recomendado que o fizesse...?!


    Mas quem é que ainda não percebeu que se não foi ele que ligou, foi a chefe de gabinete por ordem ou pelo menos c9m conhecimento dele?

    Agora a relevância política do Galamba é nula e o Costa sabe isso melhor do que ninguém, por isso é que vai ser ele a levar com o que resultar da CPI.
    A CPI goi aproavada pelo PS na esperança de que gosse o Pedro Nuno Santos a ser fritado, só que o homem não é parvo e foi-se embora antes que viese a sobrar para ele. O sr. que se segue foi o Galamba que ainda por cima se pôs a jeito. Ja serviu para o Costa mostrar o bluf do Marcelo e vai servir agora para levar com as culpas a CPI.
    Quanto à eventual utilização indevida do SIS, muito sinceramente depois do episódio Silva Carvalho alguém acredita que aquilo não é usado pelos governos?
    So espero é que não seja para coisas bem piores do que ir recolher um computador ao domicílio.
 
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