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  1. Colocado por: RicardoPortoOra bem.. a A1 cortada com os incêndios.. que faz a TAP ? Triplica o preço dos voos porto-lisboa.. é deixar ir tudo a falência!!
    Concordam com este comentário:Carvai

    Ainda bem que o faz.
    Se há muita procura e poucos assentos, tem que fazer isso mesmo.
    Preocupado ficaria eu se isso não acontecesse...
  2. É o serviço público que temos
  3. Colocado por: Joseba
    Ainda bem que o faz.
    Se há muita procura e poucos assentos, tem que fazer isso mesmo.
    Preocupado ficaria eu se isso não acontecesse...


    Diria que depois de tanto dinheiro público lá despejado, as rotas origem e destino no nosso território (porto, faro, ilhas) devia ter preços mais favoráveis.
    Pelo menos é o que a CP faz com o pouco dinheiro que recebe do estado.

    Se quer ganhar (muito) dinheiro com quem lhes financia, que ao menos dê essa benece aos contribuintes.
    • eu
    • 18 setembro 2024
    Colocado por: RicardoPortoÉ o serviço público que temos


    Ou queremos uma TAP privada e a dar lucro ou serviço público.

    Não podemos ter as duas coisas.
  4. Colocado por: eu

    Ou queremos uma TAP privada e a dar lucro ou serviço público.

    Não podemos ter as duas coisas.

    Enquanto não for privada...
  5. Colocado por: euOu queremos uma TAP privada e a dar lucro ou serviço público.


    Eu quero uma TAP privada, a 100% e que nunca mais se venha com a conversa de termos de salvar a TAP porque representa nao sei quantos milhoes do PIB, porque sao as caravelas e porque tem slots que valem 883764926234984 bilioes de euros.
    Concordam com este comentário: Dias12, eu
  6. E a culpa é da TAP?
    A culpa é dos políticos, principalmente o das 3 letras.
    A empresa é apenas uma vítima no meio disto tudo.
  7. Colocado por: JosebaA empresa é apenas uma vítima no meio disto tudo.


    Nao e nao.
    Os sindicatos e as sucessivas administracoes sao responsaveis tambem.

    Claro que os politicos nao estao isentos de responsabilidades. Mas esta ideia peregrina de achar que quando em todo o mundo se esta a proceder a fusoes e aquisicoes nesta area para criar empresas rentaveis, e Portugal que tem de ter uma empresa de aviacao 'de bandeira' nao e so responsabilidade politica. Infelizmente, ha muita gente que ve o dinheiro publico como 'dinheiro do estado' que tambem concorda.
    Concordam com este comentário: eu
    • reg
    • 19 setembro 2024
    Colocado por: dmanteigasEu quero uma TAP privada, a 100% e que nunca mais se venha com a conversa de termos de salvar a TAP


    O problema é que os bancos também são privados no entanto andamos a salvá-los
  8. Mas depois têm vindo a pagar a ajuda que receberam.
    Além disso, aposto que há mais portugueses utentes dos bancos ajudados que portugueses que já viajaram na TAP.
  9. Colocado por: regO problema é que os bancos também são privados no entanto andamos a salvá-los


    O que nao tem qq comparacao com a TAP, pois Portugal sobrevive sem a TAP, mas nao sobrevive sem bancos.

    E os bancos pagaram o que devolveram. A TAP anda ha 40 anos a devorar recursos dos contribuintes
  10. Colocado por: dmanteigas

    O que nao tem qq comparacao com a TAP, pois Portugal sobrevive sem a TAP, mas nao sobrevive sem bancos.

    E os bancos pagaram o que devolveram. A TAP anda ha 40 anos a devorar recursos dos contribuintes

    Se portugal sobrevive sem a TAP (o argumento usado é que a concorrencia vai ocupar o lugar), então também vive sem os bancos nacionais. Basta abrir as portas para os Santanders, BBVAs, etc ocuparem o espaço vago....
  11. Colocado por: Joseba
    Se portugal sobrevive sem a TAP (o argumento usado é que a concorrencia vai ocupar o lugar), então também vive sem os bancos nacionais. Basta abrir as portas para os Santanders, BBVAs, etc ocuparem o espaço vago....


    E não estão a ocupar os lugares? A ABanca já deu um bom passo nesse sentido
    • AMG1
    • 19 setembro 2024
    Colocado por: dmanteigas

    E os bancos pagaram o que devolveram. A TAP anda ha 40 anos a devorar recursos dos contribuintes


    Só para clarificar uma imprecisão.
    Os bancos devolveram o que lhes foi emprestadono âmbito do processo de capitalização a que foram forçados, as chamadas obrigações de capital contingente, ou CoCos, como ficaram conhecidas.
    As dívidas do fundo de resolução ao estado, que inclui uma parte do buraco do BES e que neste momento devem rondar os 6 mil milhoes, está a ser paga ao longo de 40 anos, com uma tx de juro indexada as OT, julgo que a cinco anos.
    Claro que os bancos também vão pagar isto, isso nunca foi questão. A verdadeira questão foi o custo que todos pagámos e ainda pagamos por ter de arranjar cerca de 20 mil milhoes, que não tinhamos mas que vieram no ambito do emprestimo da troyca, e assim ficando a constituir parte da nossa divida publica com os reflexos e condicionalismos que a mesma continua a impor à nossa vida coletiva.
    Agora não resisto a uma pequena "provocação", já que o dmanteigas é um ferveroso adepto de Schumpeter e da destruição criativa, porque carga de água se deviam salvar os bancos e não a TAP?
    Propõe uma aplicação selectiva da teoria, em função do quê?

    Nota: sou completamente a favor da privatização da TAP, desde que se salvaguardem pequenos pormenores, que o comprador seja idóneo e que não fiquem responsabilidades para o estado, que sejam superiores a parcela de capital que eventualmente se mantenha publica e que deve a minima possivel.
    Concordam com este comentário: eu
  12. Colocado por: AMG1porque carga de água se deviam salvar os bancos e não a TAP?

    Uma pequena correção, o Estado não salvou nenhum Banco. O BPN, o BES e o Banif desapareceram e os respetivos acionistas não receberam um chavo (prontes tinham roubado antes).
    O que o Estado salvou foram os depositantes porque se não tivesse intervindo TODOS os depositantes com mais de 100K euros perdiam o dinheiro e o Estado estava obrigado a pagar a todos os depositantes. Não faço ideia dos valores envolvidos mas ouvi falar em milhares de milhões.
    O caso BPN foi o mais desastroso mas não sei se tivessem deixado falir sem intervenção teria sido mais barato. O que tenho a certeza é que as consequências de uma corrida aos bancos era muito grave.
    No caso da TAP não há depositantes a salvar, há milhares de empregados bem pagos que teriam de mudar de vida. Ou a trabalhar na mesma área com muito menos regalias ou ir para outro lado. No caso dos Bancos houve milhares de empregados a ir para o desemprego ou para reformas antecipadas.
    Concordam com este comentário: dmanteigas
  13. Colocado por: AMG1Agora não resisto a uma pequena "provocação", já que o dmanteigas é um ferveroso adepto de Schumpeter e da destruição criativa, porque carga de água se deviam salvar os bancos e não a TAP?


    Aceito a provocacao, mas no entanto deixe-me clarificar.
    A questao dos bancos ocorreu no contexto que ocorreu e basicamente ou o Estado intervinha ou toda a banca nacional ruia com consequencias gravosas para toda a economia. Tambem porque havia uma dependencia absurda entre a banca nacional e o estado, sendo que um default de qq um dava um default do outro.
    E mesmo assim... eu concordei com as CoCos, como forma de 'salvar' os bancos (que na realidade, foi apenas para cumprirem racios de solvabilidade), que ate nao foram um mau negocio para o estado. Alias, se a ajuda do estado a TAP fosse como a da Alemanha a Lufthansa eu tambem nao me queixava. Ja nao concordei com o que se fez com o Banif, BES ou o muitas vezes esquecido BPP (esse sim um absurdo gigante dada a dimensao). Da mesma forma que nao concordei com o 'salvamento' da TAP ou da Efacec. E saudei a decisao deste governo quando nao decidiu enterrar dinheiro dos contribuintes em mais uma 'empresa estrategica' aka INAPA.
    Concordam com este comentário: MS_11
    • AMG1
    • 19 setembro 2024
    Colocado por: Carvai
    Uma pequena correção, o Estado não salvou nenhum Banco. O BPN, o BES e o Banif desapareceram e os respetivos acionistas não receberam um chavo (prontes tinham roubado antes).
    O que o Estado salvou foram os depositantes porque se não tivesse intervindo TODOS os depositantes com mais de 100K euros perdiam o dinheiro e o Estado estava obrigado a pagar a todos os depositantes. Não faço ideia dos valores envolvidos mas ouvi falar em milhares de milhões.
    O caso BPN foi o mais desastroso mas não sei se tivessem deixado falir sem intervenção teria sido mais barato. O que tenho a certeza é que as consequências de uma corrida aos bancos era muito grave.
    No caso da TAP não há depositantes a salvar, há milhares de empregados bem pagos que teriam de mudar de vida. Ou a trabalhar na mesma área com muito menos regalias ou ir para outro lado. No caso dos Bancos houve milhares de empregados a ir para o desemprego ou para reformas antecipadas.
    Concordam com este comentário:dmanteigas


    Agora já é uma enorme correcção.
    Onde é que eu escrevi que o estado "salvou os Bancos"?
    Quanto ao resto estamos de acordo, eu também acho que não seria possível correr o risco de uma corrida aos bancos. Claro que haveria outras soluções, igualmente dificeis, mas talvez não tão pesadas, mas isso são contas doutro rosario.
    A situação dos bancos não era toda a mesma
    Nalguns casos a capitalização a que se viram forçados teve um racional muitp duvidoso. Foi tudo a eito. Nem sequer se atendeu a base acionista de cada um, o resultado é que muitos deles acabaram a mudar de mãos sem que isso representasse o devido esforço do novo acionista. Enquanto uns foram literalmente encostados à parede, outros receberam presentes quase dados. Quanto à reestruturação dos bancos ui...o que podiamos ficar a aqui a falar. Mas não vamos porque eu respeito os compromissos que assumo.
    Como percebeu a questão da TAP é lateral e a "provocacao" não era obviamente para si.
    • AMG1
    • 19 setembro 2024
    Colocado por: dmanteigas

    Aceito a provocacao, mas no entanto deixe-me clarificar.
    A questao dos bancos ocorreu no contexto que ocorreu e basicamente ou o Estado intervinha ou toda a banca nacional ruia com consequencias gravosas para toda a economia. Tambem porque havia uma dependencia absurda entre a banca nacional e o estado, sendo que um default de qq um dava um default do outro.
    E mesmo assim... eu concordei com as CoCos, como forma de 'salvar' os bancos (que na realidade, foi apenas para cumprirem racios de solvabilidade), que ate nao foram um mau negocio para o estado. Alias, se a ajuda do estado a TAP fosse como a da Alemanha a Lufthansa eu tambem nao me queixava. Ja nao concordei com o que se fez com o Banif, BES ou o muitas vezes esquecido BPP (esse sim um absurdo gigante dada a dimensao). Da mesma forma que nao concordei com o 'salvamento' da TAP ou da Efacec. E saudei a decisao deste governo quando nao decidiu enterrar dinheiro dos contribuintes em mais uma 'empresa estrategica' aka INAPA.
    Concordam com este comentário:MS_11


    O problema que lhe coloquei não foi ao cidadão dmanteigas responsável e que por isso sabe perfeitamente que pode fazer sentido deixar cair uns e não outros. A questão, se percebeu, foi colocada ao "adepto ferveroso" da teria da destruição criativa e era por aí a resposta que eu esperava, mas afinal você deu a mesma que eu daria (com uma excepção de que ja falo). Se os bancos falissem o sistema iria inevitavelemnte colapsar, o que acarretaria custos globais muito maiores do que salvá-los. Por isso é que principios teoricos estritamente liberais como esse, não fazem qualquer sentido como principio universal, da mesma forma que o contrario (salvar tudo e todos) também não.
    Agora a TAP. Como já percebemos, os que querem perceber obviamente, decorrente da pandemia, todo o sector de aviação ficou objectivamente em maus lençóis e no caso dum moribundo como a TAP isso já era uma autêntica certidão de óbito. Perante esta situação e dado que o acionista privado não tinha meios para manter a companhia, o estado tinhas três opções, nenhuma delas boa:
    1. Emprestava os tais 3 mil milhões ao acionista e ficava a espera ele os viesse a devolver.
    2. Deixava falir a companhia e assumia os custos políticos, sociais e economicos dessa falência.
    3. Usava os 3 mil milhões para retomar a companhia e com isso evitava a falência.

    Ja todos sabemos que a opção 3 foi a preferida por quem estava no governo, se foi a melhor do ponto de vista estritamente económico, pessoalmente tenho muitas duvidas, até porque nunca nos mostraram o racional da decisão, o que faz querer que a dimensão politica da decisão (que existiria em qualquer caso) pode ter sido determinante.
    Mas alguém é capaz de afiançar p.e. que iriamos receber os 3 mil milhoes se os entregassemos ao acionista privado?
    Alguem sabe dizer qual era o custo global para o estado se a solução fosse a falência?
    Depois temos a fase seguinte, a forma como foi gerida a companhia pela sra. francesa, mas aí eu não percebo nada do negocio do aviação por isso não sei avaliar, mas evidentemente que não concordo que ministros e secretários de estado andem a meter-se na gestão diaria de uma empresa, isso e tarefa dos gestores. Se não são competentes é trocá-los.
    A comparação com a Lufthansa ou outras tem pouco sentido, a base acionista dessas companhias era outra e por isso a garantia de recuperação do capital também, mesmo assim, no caso da Lufthansa creio que até acabou por mudar o principal acionista.
    O facto é que todos nos queixamos dos 3 mil milhões, mas eles seriam sempre necessários, senão o destino seria a falência e ninguem sabe, ou quer fazer as contas do custo que isso teria.

    Nota: quanto aos CoCos terem sido um bom negocio para o estado, também esperava um pouco mais, afinal isso é apenas a argumentação dos bancos, ou seja do beneficiário.
    Claro que o estado recebeu os juros que os bancos pagaram, mas no momento em que lá se meteu o capital não sabiamos se não iríamos acabar por ficar acionista deles todos. Ja agora num caso até esteve mesmo para acontecer, mas felizmente não aconteceu, até para mim que já era e ainda sou um pequenissimo acionista.
    Isto é como no futebol, prognósticos depois do jogo são faceis de fazer, mas aí já não são prognósticos. A verdade é que o estado correu um risco que os acionistas dos bancos não tinham condições de assumir. Virem agora dizer que pagaram com juros é conversa para inocentes, porque a alternativa era ficarem sem nada, já que ninguém lhes emprestava o capital necessário.
  14. Acho que quando criticam a posição do estado na TAP é mais sobre a operação de re-nacionalizacao pelo governo do PS que depois encostou o estado à parede quando veio a pandemia e o fez injetar lá os 3 mil milhões.
    Se calhar, estivesse ainda na esfera privada, quando chegasse a pandemia o estado injetaria à mesma esse valor, mas isso sao outros quinhentos.
    • AMG1
    • 19 setembro 2024
    Colocado por: Dias12Acho que quando criticam a posição do estado na TAP é mais sobre a operação de re-nacionalizacao pelo governo do PS que depois encostou o estado à parede quando veio a pandemia e o fez injetar lá os 3 mil milhões.
    Se calhar, estivesse ainda na esfera privada, quando chegasse a pandemia o estado injetaria à mesma esse valor, mas isso sao outros quinhentos.


    Se a memória não me falha, em 2020 o estado ja era dono de 50% do capital da TAP, a primeira intervenção foi readquir o tal "controlo estrategico" que eu não sei o que é, nem para que serve.
    Em 2020, se a companhia fosse para a falência o estado iria arcar com o ónus na mesma.
    Neste tema há um ponto estranho que nunca vi ser esclarecido, mas de que também ninguem fala. Na privatização o estado ficou com 35% (o valor certo creio que não é este) do capital e com igual dimensão dos direitos economicos. Mas na tal recompra dos 15%, a participação entre capital e direitos económicos é monstruosamente benéfica para o acionista privado. É certo que a existencia de um diferencial é admissivel, dado que a gestao seria do privado, mas a dimensão desse diferencial, qualquer coisa como (julgo) 95% vs. 5%. Este negócio indicia que tera havido muita coisa a ser negociada sem que nos saibamos.
    Alguem percebeu, porque razão o PS e o PSD se juntaram para evitar que a comissão de inquérito fosse até à privatização inicial?
    Eu nunca percebi, mas alguma razão deve haver. Quanto o tema é politica e a TAP é só isso, por vezes é pura perda de tempo tentar adivinhar o racional de algumas decisões.
 
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