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  1.  # 1

    Colocado por: eu

    O quê? Então deixávamos cair assim uma companhia "estratégica" ?

    O que seria do País sem a TAP ?

    E o que fazíamos a 3,2 mil milhões parados nos cofres do Estado? Construíamos hospitais, centros de saúde e contratávamos médicos? Que desperdício...

    Então a ironia mas por princípio, o fim é outra conversa, nada tenho contra o estado ter empresas que gerassem lucro, até pq diminuiria a necessidade de impostos. Agora, não podiam era ser geridas, na verdade utilizadas, como são.
  2.  # 2

    Hehehehe....
    • eu
    • 6 junho 2023

     # 3

    Colocado por: AMVPnada tenho contra o estado ter empresas que gerassem lucro


    Isso é um unicórnio...
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães
  3.  # 4

    Colocado por: eu

    O quê? Então deixávamos cair assim uma companhia "estratégica" ?

    O que seria do País sem a TAP ?

    E o que fazíamos a 3,2 mil milhões parados nos cofres do Estado? Construíamos hospitais, centros de saúde e contratávamos médicos? Que desperdício...


    Acho que voce ainda não percebeu que o guito (esse ou outro, porventura um pouco menos) tinha de lá ser colocado (estava inscrito no contrato desde 2015), nem que fosse sobre a forma de empréstimo, senão o caminho era a falência, porque o privado não queria ou não tinha capital para aguentar a pandemia.
    Faz ideia do que representava a falência?
    De acordo com um estudo de uma consultora dessas finórias de que os liberais gostam muito, o custo a 10 anos nunca seria inferir a 10 mil milhões. Veja lá os hospitais que construia e os medicos que podia contratar.
    Isto é um cancro há décadas, que a privatização de 2015 nao resolveu e que a reversão agravou. A unica saída é a entrega, nem que seja sem recuperar nada do que lá foi metido (2500 milhões), mas com a garantia de que não volta atrás.
  4.  # 5

    Colocado por: eu

    Isso é um unicórnio...


    Vamos excluir 2020, por razões óbvias, mas em 2018 e 2019 a TAP era gerida por privados e deu resultados...negativos!
    Ou seja os tais 3200 milhões do resgate, que afinal parece que ainda só foram 2500 milhões também taparam prejuízo anterior à pandemia, ou seja da gestão privada.
    Isto para dizer uma coisa muito simples, a gestão privada não faz milagres e a pública, em Portugal, na maioria das vezes nem sequer tenta rezar uma oração a pedir o milagre.
  5.  # 6

    Colocado por: eu

    Isso é um unicórnio...
    Concordam com este comentário:Vítor Magalhães

    Pq? Existem. Mais, nas que dão prejuízo há linhas cometciais lucrativas, bastava acabar com as que não dão e já veria o lucro.
    Seja, como for uma coisa é umavrealidade triste como a nossa outra é o que poderia ser o adequado, temos é tendencia para não resolver as causas e siga em frente.
  6.  # 7

    Colocado por: AMG1gerida por privados e deu

    Já aqui escrevi que não eram gestores, eram outra coisa. Mas se insiste.
    • eu
    • 6 junho 2023 editado

     # 8

    Colocado por: AMG1Faz ideia do que representava a falência?
    De acordo com um estudo de uma consultora dessas finórias de que os liberais gostam muito, o custo a 10 anos nunca seria inferir a 10 mil milhões.


    Esses estudos valem o que valem, são encomendados à medida para tentar justificar as medidas políticas previamente tomadas.

    As consultoras simplesmente debitam aquilo que quem encomenda o estudo deseja.

    Na minha opinião, se uma empresa em mercado concorrencial não é sustentável, o melhor é deixá-la falir.
    • eu
    • 6 junho 2023

     # 9

    Colocado por: AMVPPq? Existem.


    Por exemplo ?
    • eu
    • 6 junho 2023

     # 10

    Colocado por: AMG1Isto para dizer uma coisa muito simples, a gestão privada não faz milagres

    Sem dúvida.

    Mas quando a gestão privada não faz milagres, só há um caminho a tomar: falência, sem onerar os contribuintes. A falência de empresas é algo que deveria ser natural no mercado, é uma força que retira do mercado quem trabalha mal, é uma sanitização necessária.
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães, Iko
  7.  # 11

    Colocado por: Pickaxe
    Talvez tenha razão, mas ninguém compra uma empresa com capitais próprios negativos sem receber uma compensação por isso.
    O problema de muita gente é pensar que a venda de uma empresa pública, implica sempre um pagamento por parte de quem compra.
    Concordam com este comentário:eu,luisvv

    nesse caso mais vale desmantelar a empresa. Não cabe na cabeça de niguem vender uma empresa e continuar a pagar.
    Concordam com este comentário: eu
  8.  # 12

    Colocado por: eu

    Isso é um unicórnio...
    Concordam com este comentário:Vítor Magalhães


    por acaso não é, eram várias, por exemplo a EDP. as empresas so começam a dar prejuizo quando há interesse em vender.
    • eu
    • 6 junho 2023

     # 13

    Colocado por: Sasapo
    por acaso não é, eram várias, por exemplo a EDP.

    A EDP era um monopólio, com preços determinados politicamente pelo estado.

    Não era bem uma empresa num mercado concorrencial.
    • eu
    • 6 junho 2023 editado

     # 14

    Colocado por: Sasaponesse caso mais vale desmantelar a empresa. Não cabe na cabeça de niguem vender uma empresa e continuar a pagar.


    Nem mais.

    Por vezes, mais vale cortar logo o mal pela raiz do que continuar a alimentar algo que é claramente insustentável.

    Mas como é o contribuinte a pagar, os governos lá vão fazendo estas negociatas... com o dinheiro dos outros.
  9.  # 15

    Colocado por: eu
    A EDP era um monopólio, com preços determinados politicamente pelo estado.

    Não era bem uma empresa num mercado concorrencial.


    continua a ser, só que agora os chineses agradecem.
  10.  # 16

    Colocado por: eu
    Sem dúvida.

    Mas quando a gestão privada não faz milagres, só há um caminho a tomar: falência, sem onerar os contribuintes. A falência de empresas é algo que deveria ser natural no mercado, é uma força que retira do mercado quem trabalha mal, é uma sanitização necessária.
    Concordam com este comentário:Vítor Magalhães,Iko


    Em teoria até concordo consigo, mas as decisões não se tomam "em teoria", mas perante casos concretos e neste caso como é que conseguia deixar falir a empresa sem que o estado "entrasse forte e feio"
    Comece por se lembrar que o estado era dono de quase metade da empresa e que existiam as cartas conforto do estado a garantir a divida e junte a isso a posição do acionista privado que não queria colocar um tostão na empresa.
  11.  # 17

    Colocado por: eu

    Esses estudos valem o que valem, são encomendados à medida para tentar justificar as medidas políticas previamente tomadas.

    As consultoras simplesmente debitam aquilo que quem encomenda o estudo deseja.

    Na minha opinião, se uma empresa em mercado concorrencial não é sustentável, o melhor é deixá-la falir.


    Claro que os estudos podem servir para validar decisões já tomadas e para mim este ate foi um caso desses, só mencionei o estudo porque é a unica estimativa que se conhece dos custos da falência. Certamente que não seriam os 10 mil milhões, mas será que eram menos do que os 2500 milhões que la foram colocados?
    E os custos indirectos será que eram desprezíveis, nao esqueça que quando um privado deixa falir, boa parte dos custos indirectos (p.e. desemprego) é suportado pela segurança social. Depois ainda tem as encomendas que a TAP faz a empresas e que em boa parte iriam desaparecer, porque o serviço passaria a ser assegurado por prestadores estrangeiros que já têm as suas logísticas criadas.
    A verdade é que aquilo é um embrulho dificil de nos vermos livres dele.
    Volto ao meu ponto: entreguem aquilo a quem saiba do negócio e tenha "unhas para tocar a guitarra", ou seja que tenha capital a sério e sobretudo não assumam nenhuma responsabilidade para o futuro, senão mais ano, menos ano, lá estamos outra vez a "entrar".
    • eu
    • 6 junho 2023 editado

     # 18

    Colocado por: AMG1Comece por se lembrar que o estado era dono de quase metade da empresa e que existiam as cartas conforto do estado

    Na minha opinião, isto já foram ajudas que nunca deveriam ter existido.

    A TAP já devia ter falido há muito, muito tempo atrás. Teria sido muito mais barato para todos, e até os funcionários da TAP já estariam a trabalhar noutras empresas sustentáveis.

    Quanto mais tempo o estado andar a alimentar monstros insustentáveis, maior será o custo total para o contribuinte.

    E está a acontecer o mesmo com a EFACEC.
    Concordam com este comentário: ricardo.rodrigues
    • eu
    • 6 junho 2023 editado

     # 19

    Colocado por: AMG1Certamente que não seriam os 10 mil milhões, mas será que eram menos do que os 2500 milhões que la foram colocados?

    O problema é que isto não vai ficar pelos 3,2 mil milhões. A TAP vai continuar a absorver rios de dinheiro do contribuinte e provavelmente vai falir na mesma.

    Colocado por: AMG1E os custos indirectos será que eram desprezíveis, nao esqueça que quando um privado deixa falir, boa parte dos custos indirectos (p.e. desemprego) é suportado pela segurança social.

    Essas pessoas não iriam ficar no desemprego para sempre, poderiam ir trabalhar para outras empresas, para empresas sustentáveis.

    Colocado por: AMG1Depois ainda tem as encomendas que a TAP faz a empresas e que em boa parte iriam desaparecer, porque o serviço passaria a ser assegurado por prestadores estrangeiros que já têm as suas logísticas criadas.

    Essas empresas teriam que arranjar outros clientes. A economia de mercado é mesmo assim, é a vida.

    Numa economia de mercado, porque é que deve ser o estado a assegurar que algumas empresas (mas curiosamente só algumas - as outras que se amanhem) continuam a ter trabalho?
  12.  # 20

    Colocado por: eu

    A TAP já devia ter falido há muito, muito tempo atrás. Teria sido muito mais barato para todos, e até os funcionários da TAP já estariam a trabalhar noutras empresas sustentáveis.



    Pois devia, mas não faliu e a decisão tinha de ser tomada em face da realidade e não do "que devia". Isso é aqui que cada um de nós pode dizer tudo sem constrangimentos. Quem ja teve, no mundo real, de tomar decisões complicadas sabe perfeitamente que, em geral, essas decisões nunca foram em função do ideal, mas do possivel. A realidade por vezes é tramada e obriga-nos a muita coisa que gostariamos de nao ter de fazer.

    Ja aqui disse que não encontro qualquer sentido na manutenção de empresas não viáveis nem económica nem socialmente, como é o caso da TAP, como a temos conhecido, mas quem tem de decidir sobre o seu destino, não o pode fazer como se estivesse a decidir o destino da mercearia aqui do bairro, porque pura e simplesmente não são a mesma coisa.
 
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