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    • AMG1
    • 8 dezembro 2023

     # 1

    Ainda a procissão vai no adro e já se está a desenrolar o filme do costume.
    O PSD acaba de anunciar a criação de uma comissão partidária ("mas tecnica") para avaliar o relatorio da comissao técnica independente, com cuja criação tinha concordado.
    Até aqui nada de novo, seria só o adiar da decisão a que ja nos habituámos há decadas, eis senão quando se percebe que afinal a ANA, que tem de arcar com a "fatia de leao" dos custos, vem dizer que prefere a opção montijo em vez de alcochete, por uma questão de custos, mas obviamente sem explicar porquê. Mais uma vez, nada mais normal que quem tenha de arcar com o custo, prefira a factura mais pequena...só que ironia do destino, quem e este responsável da ANA?
    Nada menos do que o dr. Arnaut, um dignissimo ex ministro e ex dirigente PSD.
    Como diz o outro...isto está tudo ligado.
    Concordam com este comentário: eu
    • RUIOLI
    • 9 dezembro 2023 editado

     # 2

    Colocado por: AMG1Ainda a procissão vai no adro e já se está a desenrolar o filme do costume.
    O PSD acaba de anunciar a criação de uma comissão partidária ("mas tecnica") para avaliar o relatorio da comissao técnica independente, com cuja criação tinha concordado.
    Até aqui nada de novo, seria só o adiar da decisão a que ja nos habituámos há decadas, eis senão quando se percebe que afinal a ANA, que tem de arcar com a "fatia de leao" dos custos, vem dizer que prefere a opção montijo em vez de alcochete, por uma questão de custos, mas obviamente sem explicar porquê. Mais uma vez, nada mais normal que quem tenha de arcar com o custo, prefira a factura mais pequena...só que ironia do destino, quem e este responsável da ANA?
    Nada menos do que o dr. Arnaut, um dignissimo ex ministro e ex dirigente PSD.
    Como diz o outro...isto está tudo ligado.


    Já tinham tentado com o Pedro Nuno Santos, quando era ministro...
    Concordam com este comentário: eu
    • AMG1
    • 9 dezembro 2023

     # 3

    Colocado por: RUIOLI
    Já tinham tentado com o Pedro Nuno Santos, quando era ministro...


    E agora provavelmente vão conseguir.
    O argumento do Montenegro de que seria necessario renegociar o contrato de concessão com Vinci, das duas uma, ou quer fazer de nós idiotas ou então o idiota é ele. A Concessionário não só vai querer renegociar, como até terá boa vontade para isso. A alternativa é ter um aeroporto concorrente a servir a mesma região.
    • eu
    • 9 dezembro 2023

     # 4

    Nesta república de bananas, quem manda é o poder económico.
    • Carvai
    • 9 dezembro 2023 editado

     # 5

    "Sim foi, há dezenas de anos que se estuda o NAL - Novo Aeroporto de Lisboa - que depois de muitas discussões foi planeado para a Ota. A Força Aérea concordou, os investidores mais bem "informados" começaram a comprar terrenos á volta até que alguém descobriu que ao lado havia a Serra de Montejunto que não era lá grande coisa em termos de segurança.
    Depois descobriram o campo de tiro de Alcochete que parecia quase perfeito excepto ter se gastar uns largos milhões em acessibilidades. Mas aí a TAP e outras companhias aéreas começaram a reclamar que fechar a Portela era estupido pois ter um Aeroporto dentro da cidade era uma mais valia. Como os burros dos ingleses que têm o Heathrow e o City dentro de Londres.
    E depois como não estava previsto no contrato da ANA fechar a Portela começaram a fazer continhas e não havia dinheirinho.
    E prontes voltaram ao conceito da Portela+1 e aí o Montijo era de longe a melhor opção em matéria de servidões aeronáuticas embora fraco em acessibilidades. Mas estas ultimas podem ser resolvidas com soluções de baixo custo e a serem aplicadas á medida que o trafego crescer."

    Hà 3 anos anos escrevi isto noutro tópico sobre o assunto.
    Será que já foi tomada a decisão POLITICA de fechar a Portela? Ou vamos começar a derreter dinheiro em Alcochete e depois logo se vê? Serão credíveis as projeções de trafego aéreo para daqui a 20 ou 30 anos? Será que a estória do HUB da TAP tem alguma viabilidade daqui a 10 anos?
    • spvale
    • 9 dezembro 2023 editado

     # 6

    A portela poderia coexistir até o novo aeroporto ter capacidade máxima e ia sendo construído aos poucos e não logo de uma só vez.
    Continuo é a achar que a sul de Lisboa não era necessário mas sim a norte de Lisboa...
    Se a ANA não estiver contente que saia o que não falta é modos de quebrar contratos
    Concordam com este comentário: Dias12
    • RUIOLI
    • 9 dezembro 2023 editado

     # 7

    Colocado por: AMG1

    E agora provavelmente vão conseguir.
    O argumento do Montenegro de que seria necessario renegociar o contrato de concessão com Vinci, das duas uma, ou quer fazer de nós idiotas ou então o idiota é ele. A Concessionário não só vai querer renegociar, como até terá boa vontade para isso. A alternativa é ter um aeroporto concorrente a servir a mesma região.


    Portanto, com o Pedro Nuno Santos e o Montenegro a ANA está garantida...
  1.  # 8

    Colocado por: RUIOLI

    Portanto, com o Pedro Nuno Santos e o Montenegro a ANA está garantida...

    A ANA está sempre garantida pois assinou um contrato com o Estado Português e como não somos uma republica das bananas tem de os cumprir ou negociar a sua alteração. Isso já aconteceu com as pontes, autoestradas, etc
    Eu tenho quase a certeza que nunca irei utilizar o Aeroporto de Alcochete nem o TGV em Portugal. Talvez os meus netos...
  2.  # 9

    Colocado por: euNesta república de bananas, quem manda é o poder económico.

    Felizmente no país dos scones é tudo diferente...
    https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/arabia-saudita-pode-vir-a-controlar-maior-aeroporto-do-reino-unido/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
  3.  # 10

    Perguntas tu e muitos perguntam o mesmo.
    A TAP é importante porque...
    Se a TAP vai ser privatizada fico sem saber, se bem que a privatização deve ter algumas condições.

    Mas das poucas que vejo atualmente por a empreza estar nacionalizada é que o governo pode fazer o uso que "quiser" da TAP, exemplo na altura de covid para irem buscar vacinas onde as produzem sem estar sujeito a disponibilidade e custos de companhias externas.
    Ir buscar cidadãos portugueses a paises que enfrentam crises ou outras situações, sem estar dependente do mencionado no ponto anterior.
    Para outras quaisquer situações de acordo com o interesse nacional.
    • RCF
    • 11 dezembro 2023 editado

     # 11

    Colocado por: Nmaster1988Mas das poucas que vejo atualmente por a empreza estar nacionalizada é que o governo pode fazer o uso que "quiser" da TAP, exemplo na altura de covid para irem buscar vacinas onde as produzem sem estar sujeito a disponibilidade e custos de companhias externas.
    Ir buscar cidadãos portugueses a paises que enfrentam crises ou outras situações, sem estar dependente do mencionado no ponto anterior.

    Isso faz-se com aviões da Força Aérea.

    A principal vantagem da TAP é poderem lá colocar as mulheres dos Medinas e as Alexandras Reis...
    Concordam com este comentário: eu, Dias12
  4.  # 12

    Colocado por: Nmaster1988Mas das poucas que vejo atualmente por a empreza estar nacionalizada é que o governo pode fazer o uso que "quiser" da TAP, exemplo na altura de covid para irem buscar vacinas onde as produzem sem estar sujeito a disponibilidade e custos de companhias externas.

    Pois mas quem foi á China buscar os portugueses e não só foi a Hi-Fly e não a TAP, era muito arriscado.
  5.  # 13

    Colocado por: AMG1<
    O argumento do Montenegro de que seria necessario renegociar o contrato de concessão com Vinci, das duas uma, ou quer fazer de nós idiotas ou então o idiota é ele. A Concessionário não só vai querer renegociar, como até terá boa vontade para isso. A alternativa é ter um aeroporto concorrente a servir a mesma região.


    A concessionária tem exclusividade num raio de 75 km de Lisboa, pelo que "ter um aeroporto concorrente a servir a região" é, como direi? Improvável..
    • eu
    • 14 dezembro 2023

     # 14

    Colocado por: luisvvA concessionária tem exclusividade num raio de 75 km de Lisboa

    Por acaso seria interessante dissecar o contrato que o "Passos Coelho" fez com estes gajos da VINCI.

    O contrato é público, ou é mais uma daquelas coisas que não interessa mostrar aos contribuintes?
  6.  # 15

    O contrato é público e começou a ser negociado anos antes no tempo do Sócrates que gostava muito de fotocópias. Se calhar a ida para Paris não foi por acaso. E estava previsto no acordo assinado com a Troika pela mesma personagem.
    • AMG1
    • 15 dezembro 2023

     # 16

    Colocado por: luisvv

    A concessionária tem exclusividade num raio de 75 km de Lisboa, pelo que "ter um aeroporto concorrente a servir a região" é, como direi? Improvável..


    Alguma das opções ficam fora desse raio, portanto não é absolutamente improvável, depende da escolha do governo.

    Mas já agora, como sabe, a contrapartida dessa garantia é a concessionaria arcar com o essencial do custo do novo aeroporto.
    Essa é a razão principal porque a ANA quer o aeroporto dentro desse perímetro e na versão mais barata. A ANA quer o Montijo, que já está praticamente construido e porque implica manter a portela, ou seja o investimento feito na portela nos ultimos anos nao é desaproveitado e simultâneamente o novo investimento será muito menor do que em qualquer das restantes alternativas.
    A verdade é que essa garantia da concessionaria, também acaba por funcionar como arma negocial do governo. Basta ameaçar escolher p.e. Santarém ou Vendas Novas e aí a ANA já não terá qualquer exclusividade.
    Em meu entender, a escolha deve ter em conta o exclusivo interesse do país e não o da CSS, sem excluir nenhuma opção, nem mesmo a que mais interessa à css que, já agora, até me parece ser a melhor opção. Mas claro que eu não percebo nada de aviação.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: eu
  7.  # 17

    Colocado por: AMG1Em meu entender, a escolha deve ter em conta o exclusivo interesse do país

    Este é grande busílis da questão. Qual o interesse do País?
    Manter a Portela e ter um alternante?
    Fechar a Portela e ter um Grande aeroporto a 50 Kms?
    Serão os estudos de trafego futuro credíveis?
    Será que a TAP irá manter um HUB mesmo privatizada?
    Será que a mama do Brasil se irá manter por muito mais anos?
    Se a atual concessionário não tiver interesse no novo projeto quem é que vai pagar o novo aeroporto e as novas infraestruturas de acesso?
    Essas são as questões politicas que é preciso decidir. A questão técnica é mais fácil de resolver.
    • eu
    • 15 dezembro 2023

     # 18

    Colocado por: CarvaiO contrato é público

    Onde pode ser consultado?
  8.  # 19

    Colocado por: eu
    Onde pode ser consultado?

    Aqui
    https://www.anac.pt/SiteCollectionDocuments/noticias/2013/Contrato%20de%20Concessao.pdf
    Estas pessoas agradeceram este comentário: eu
    • AMG1
    • 17 dezembro 2023

     # 20

    Colocado por: Carvai
    Este é grande busílis da questão. Qual o interesse do País?
    Manter a Portela e ter um alternante?
    Fechar a Portela e ter um Grande aeroporto a 50 Kms?
    Serão os estudos de trafego futuro credíveis?
    Será que a TAP irá manter um HUB mesmo privatizada?
    Será que a mama do Brasil se irá manter por muito mais anos?
    Se a atual concessionário não tiver interesse no novo projeto quem é que vai pagar o novo aeroporto e as novas infraestruturas de acesso?
    Essas são as questões politicas que é preciso decidir. A questão técnica é mais fácil de resolver.


    Os decisores políticos devem, óbviamente, ter em conta todos os riscos existentes e encontrar a melhor forma de os mitigar, mas usar esses riscos como desculpa para não decidir, não significa necessariamente bom senso, ou sequer uma atitude responsável, pode ser apenas cobardia política, ou seja, alguém que tem receio de decidir porque pode vir a ser confrontado (nas urnas) com o resultado das suas escolhas.
    Cada uma das dúvidas que elenca podem concretizar-se, ou não. Se o risco fôr demasiado elevado, a decisão certa até pode ser não fazer qualquer qualquer novo aeroporto, mas deve assumir-se essa escolha e não esconder-se atrás de dúvidas que sempre existirão.
    Se de facto precisamos de novo aeroporto, então temos de o fazer, se existem riscos há que os mitigar, ou no limite partilhar esses riscos com quem o possa e queira fazer, caso contrario arriscamo-nos a passar a vida à espera da situação ideal e ela nunca aparecer.
    Qual é o investimento que não comporta riscos?
    Todos sabem que isso não existe, salvo naqueles negócios com o estado, em que os riscos ficam a cargo do contribuite enquanto a fatia de leão dos beneficios ficam do lado do privado.
    Os estudos servem para identificar riscos e oportunidades, há que contornar os primeiros e aproveitar as segundas. O interesse nacional é o equilibrio entre os dois, quem o conseguir fazer com êxito é um politico de sucesso, quem passa a vida a apregoar a necessidade do investimento e ao mesmo tempo a enunciar as desculpas para não o fazer, tanto pode ser visto como um tipo muito ponderado e responsável, como um cagarolas, que vive com medo da sua sombra. A verdade, é que eleitorados tendem a não gostar muito de cagarolas, mas esta é a opinião de alguém que nem sequer ainda percebeu se, de facto, precisamos de um aeroporto novo em Lisboa.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: eu
 
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