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  1.  # 1

    Olá a todos

    Precisava da vossa opinião num assunto que tem martelado a minha a cabeça.

    Eu sou casado em comuanhão de adquiridos. Tenho 3 filhos menores (12, 8 e 6 anos). Um deles (o primeiro) é de uma outra relação.

    Recentemente (dois anos atrás e já casado) pedi um crédito ao Banco para aquisição de um Apartamento. O dinheiro que dei como entrada principal para crédito (20%) é um dinheiro que eu tinha guardado e que consegui antes do casamento (tenho como provar). E até a data de hoje, eu sou o único que tem pago as prestações da casa e todos os encargos. Porque a minha esposa até hoje não consegue encontrar trabalho.

    Recentemente aconteceram situações que me deixaram em alerta e de alguma forma estou a tentar encontrar formas de proteger os meus filhos e principalmente o primeiro que tive antes do casamento. E cheguei a pensar em algumas opções:

    - Conversar com a minha esposa e passarmos o Apartamento em nome dos 3 filhos (ainda menos) e consequentemente, deixarmos um documento devidamente autenticado, reconhecido, com ajuda de um advogado, a definir algumas condições (ex: A casa só poderia ser vendida ou arrendada depois dos dois pais falecerem e depois terem a maior idada; em casa de venda ou arrendamento, o dinheiro seria dividido entre os três de igual para igual). O que acham? Isso faz sentido? é possível?


    - Como já referi acima, a minha esposa não encontra trabalho até hoje. Tem condições físicas e mentais para encontrar trabalho. Mas até hoje sou o único a pagar pelas prestações. Em caso de divórcio (sim, infelizmente é o que vejo sendo arquitetado), haveria a probabilidade dela ficar com a casa? ouvi relatos que sim (gostava de obter a vossa opinião), e eu seria obrigado a continuar a pagar as prestações mesmo não vivendo lá? (Por isso quero passar o Apto em nome dos filhos, para que mesmo eu estando a pagar, sei que futuramente será dos meus filhos). Como a lei me protege nessa situação como o homem?

    Obrigado
  2.  # 2

    Colocado por: firmino444Recentemente (dois anos atrás e já casado) pedi um crédito ao Banco para aquisição de um Apartamento


    O empréstimo e a escritura em nome de ambos?
  3.  # 3

    Colocado por: Palhava

    O empréstimo e a escritura em nome de ambos?


    Sim. O Empréstimo e a escritura está no nome dos dois. Eu tive que alterar a minha conta pessoal para adiciona-la como segundo titular por causa do empréstimo.
  4.  # 4

    Mas se ela não tem IRS qual a vantagem?
  5.  # 5

    Sendo o empréstimo vosso e com hipoteca do banco não consegue passar de nome sem liquidar o empréstimo
    Concordam com este comentário: Varejote
  6.  # 6

    Colocado por: firmino444Eu sou casado em comuanhão de adquiridos

    Sendo assim não há muito por onde fugir. Julgo.
  7.  # 7

    Pode é fazer um testamento a favor dos filhos 1/3 da sua metade.
  8.  # 8

    Doação em vida com registo de usufruto para os pais é possível com empréstimo a decorrer?
  9.  # 9

    Colocado por: PalhavaPode é fazer um testamento a favor dos filhos 1/3 da sua metade.


    Referia-me no caso dela concordar e ela também querer passar em nome dos filhos.
  10.  # 10

    Colocado por: firmino444

    Referia-me no caso dela concordar e ela também querer passar em nome dos filhos.

    Essas questões são melindrosas sobretudo porque se subentende uma suposta separação no futuro.
    Se se pudesse precaver sem que ela soubesse...
  11.  # 11

    Colocado por: Palhava
    Essas questões são melindrosas sobretudo porque se subentende uma suposta separação no futuro.
    Se se pudesse precaver sem que ela soubesse...


    Em caso de separação, os dois "perdem" (entre aspas porque no final quem perde sou Eu)... mas os filhos ganham
    Estas pessoas agradeceram este comentário: rmarinho84
  12.  # 12

    Peço desculpa porque são assuntos delicados...mas os filhos só ganham se:
    Aquando da morte dos pais a totalidade do valor dos bens for para repartir entre eles.
    Se os pais se separarem:
    50-50 para cada cônjuge
    E quem fica na casa?
    E se refizerem a vida com outras pessoas?
    Poderão elas vir a ser herdeiras de uma percentagem da casa?

    E a esposa tem bens que possa vir a herdar da família dela? Para conseguir pagar nem que seja metade do apartamento?
    (Não precisa de responder. É só para reflectir)
    Estas pessoas agradeceram este comentário: firmino444
  13.  # 13

    Colocado por: PalhavaDoação em vida com registo de usufruto para os pais é possível com empréstimo a decorrer?


    Muitos pais fazem desta forma porque assim não correm o risco de os filhos venderem a casa e depois colocarem-nos num lar de idosos.
    Quando a vida avança muitos dissabores surgem inesperadamente.

    Se eu estivesse na sua situação colocava a questão a um advogado.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: firmino444
  14.  # 14

    Colocado por: PalhavaPeço desculpa porque são assuntos delicados...mas os filhos só ganham se:
    Aquando da morte dos pais a totalidade do valor dos bens for para repartir entre eles.
    Se os pais se separarem:
    50-50 para cada cônjuge
    E quem fica na casa?
    E se refizerem a vida com outras pessoas?
    Poderão elas vir a ser herdeiras de uma percentagem da casa?

    E a esposa tem bens que possa vir a herdar da família dela? Para conseguir pagar nem que seja metade do apartamento?
    (Não precisa de responder. É só para reflectir)
    Estas pessoas agradeceram este comentário:firmino444


    Não precisa pedir desculpas. Entendo perfeitamente o quanto o assunto é delicado.

    A ideia é por mutuo acordo fazer um documento que permita que os bens (até hoje comprados apenas com o meu trabalho) fiquem em nome dos filhos na totalidade, isso tanto em caso de morte como em caso de divórcio.

    Sobre a questão de quem fica com a casa, eu particularmente acho justo eu ficar com a casa, e caso ela nao tenha condições, arrendar uma casa pra ela até conseguir se estabelecer (claro, com um limite de tempo). Mas pelas histórias que já ouvi, a lei é sempre injusta nestes casos. Ou não é bem assim?

    Se fizermos a vida com outras pessoas, mais uma vez, acho justo cada um seguir o seu caminho longe dos bens que eu acho ser da família (no caso, filhos). E não, os novos parceiros não poderão herdar, visto que não seremos os donos mas sim os filhos.

    Não, a esposa não tem bens para herdar. Ela não tem sequer 1000 Euros dela.

    Doi-me dizer isso, acima de tudo é minha esposa e amo ela. Mas a razão deve sempre vir acima de qualquer sentimento. Hoje ela deu-me provas que interessa-lhe ficar com os bens em caso de separação e deixar prejudicado o meu primeiro filho. Ela não quer trabalhar, não há impedimentos. Vive de borla e ainda vai querer ficar com os bens de borla? e a lei permite isso?

    Eu na próxima semana entrarei em contacto com um advogado, preciso ter a minha mente tranquila quanto a esta questão. Mas gostava muito de obter a vossa opinião
  15.  # 15

    Colocado por: RicardoPortoSendo o empréstimo vosso e com hipoteca do banco não consegue passar de nome sem liquidar o empréstimo

    Esta afirmacao está correcta.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: firmino444
  16.  # 16

    Imaginemos que o apartamento vale 100
    Se permanecer casado até à velhice das duas uma:
    Morre primeiro
    Ela (ficará com 62,5mil)tem metade e a outra metade é dividida por quatro(12,5 mil euros a cada filho).
    Se a esposa morrer primeiro, só os filhos dela herdarão a sua parte na proporção de 1/3 da metade dela. O outro 1/3 é para si.

    Pode tentar chegar a um acordo para os 3 filhos receberem por igual.

    (A minha namorada de há anos também não trabalha nem contribui. Não a consigo ajudar a estabelecer um negócio dela. Também acho que se acomodou.
    Não concorda com nada dos meus investimentos imobiliários mas depois frui quando tenho alguns lucros.
    No entanto se eu morrer ela fica protegida. A minha família de certeza não ia ter comiseração para com ela.
    E depois há outras questões...
    Mais valia ter ficado sozinho e a saltar de flor em flor...)
    Estas pessoas agradeceram este comentário: firmino444
  17.  # 17

    Uma opiniao feminina:
    Tem 2 filhos de 6 e 8 com a sua esposa.
    Ela não trabalhar para terceiros (nao ser remunerada) nao quer dizer que não "contribua". Teve os filhos, cuida deles, cozinha, limpa, gere a casa, etc, enquanto o senhor desenvolve a sua atividade profissional e cresce profissionalmente.
    Para ela vai ser dificil voltar ao mercado de trabalho depois de tanto tempo "parada". Tem que idade?
    Tem de analisar a situação desse ponto de vista tambem. É uma situação muito delicada.
    Concordam com este comentário: Sabrina, pipocas4, Ana_Dado
    Estas pessoas agradeceram este comentário: firmino444
  18.  # 18

    Colocado por: DonaRutePara ela vai ser dificil voltar ao mercado de trabalho depois de tanto tempo "parada". Tem que idade?


    muito obrigado @DonaRute

    Precisava mesmo de uma opinião feminina.

    Antes de responder os pontos levantados, com os quais eu concordo, devo dizer que não estão atrás de formas de prejudica-la e sim de proteger-me e proteger os meus filhos. Como disse acima, ela deixou claro sobre as inteções dela sabendo de como a lei poderia protege-la e beneficia-la.

    1- Ela já trabalhou num Restaurante durante menos de 6 meses (primeiro e último trabalho dela). O filhos não são impedimentos para ela voltar no mercado de trabalho.
    2- Eu trabalho por conta própria, tenho bom rendimento, e trabalho em casa (o trabalho que faço na área de contabilidade permite trabalhar em casa, isso não está relacionado com Lockdown. Sempre trabalhei em casa). Eu cuido também dos meus filhos, levo-os e vou a busca deles na Escola, sempre. Também faço trabalhos domésticos e dias há também cozinho.Não tenho problemas com isso, nunca tive. Sou filho unico e aprendi a fazer trabalhos domésticos muito cedo.
    3- Ela também de oportunidade de crescer profissioalmente. Já paguei cursos de informática, inglês, condução, esteticista (tenho recibos de tudo), nunca conseguiu terminar os cursos, e as razões nunca foram claras. Ou seja, ela não cresce porque ela não quer crescer. Ela hoje tem 27 anos.
    4- Ela está inscrita no centro de emprego, e toda vez que que é chamada, tem sempre uma razão para não continuar, ou perde a entrevista ou o emprego não é bom pra ela.
    5- Eu quando subi no altar com ela, não questionei o fato dela ter ou não dinheiro. Não questionei a possibilidade de um dia nos divorciarmos. Sempre acreditei no casamento com algo para toda vida. Hoje estamos a passar por situações que todos os pontos que citei acima começam a fazer sentido. Antes acreditava que realmente estava dificil encontrar o emprego, hoje acredito em algo diferente. Ela nos últimos dias têm deixado claro que vamos nos divorciar, ela vai ficar com a casa e o meu primeiro filho não terá direito a nada.

    Abri essa discussão aqui, primeiro por aconselhamento (apesar que vou irei consultar um advogado na próxima semana) e segundo por mostrar o meu descontentamento. Claramente o sou o prejudicado aqui e alei permite isso. Como?

    Eu não teria problemas em cuidar da minha família a vida toda sozinho, mas a partir do momento que ela mostra que está com planos de ficar com bens que eu consegui com muito esforço e muito trabalho e pior achar que meu filho não tem direito a nada (filho que ela encontrou) , deixa-me preocupado eacredito que deixaria qualquer homem preocupado.

    Estamos num mundo onde tudo acontece, a comida que como, na maior parte das fezes é preparada por ela. Durmo na mesma cama que ela. Uma mulher pensando assim é capaz de pior.

    Em torno de tudo isso, só quero a garantia de que se alguma coisa acontece comigo, se algo acontece com o nosso casamento, os meus filhos ficam proteggidos.

    Falarei com o Advogado e se o advogado confirmar que não tenho como garantir essa segurança, e que ela tem os poderes que tem, eu entrarei com pedido de divorcio, separando os bens que temos hoje e cada um segue a sua vida.


    O homem deve completar a sua esposa assim como uma Mulher deve completar o seu marido... e nunca subtrair. Não me refiro apenas ao dinheiro. Mas ao respeito, ao amor, apoio, confiança e fidelidade.
  19.  # 19

    Colocado por: firmino444Ela nos últimos dias têm deixado claro que vamos nos divorciar, ela vai ficar com a casa e o meu primeiro filho não terá direito a nada.
    Aqui é que ela está completamente enganada. Enquanto mãe, para ela ficar com a casa como "habitação" de família, teria de obter a guarda dos filhos primeiro (o que não é liquido). Depois existe o filho que é apenas seu, e que também precisa de uma casa para viver.

    Se fosse eu aconselhar-me-ia com um bom advogado. Em caso de divórcio, numa situação dessas, eu pediria a guarda dos Meus filhos, até a mãe ter condições para lhes dar uma vida diga, algo que atualmente não consegue por não ter trabalho, e não creio que uma pensão de alimentos seja suficiente.

    É verdade que não raras vezes a lei protege a mão em detrimento do pai, mas o mundo está em mudança, e um pai tem tanto direito a ficar com a guarda dos filhos como a mãe.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: firmino444
  20.  # 20

    Deviam falar e descobrir qual o problema, e como chegaram até esse ponto.
    E um fim de semana só para os 2? Nao valerá a pena tentar salvar o casamento? Longe da confusão conseguem concerteza conversar de forma mais tranquila e honesta.
    A rotina e o stress acumulado nao ajudam nada. E se trabalha em casa estao sempre juntos. Com o covid dizem que os divórcios aumentaram... porque será!?

    Com 27 anos ainda é muito nova e consegue-se desenrrascar. O problema é a falta de ambição dela, pelo que descreveu.
    Concordam com este comentário: firmino444
    Estas pessoas agradeceram este comentário: firmino444
 
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