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      FD
    • 11 abril 2008

     # 1

    Lisboa, 11 Abr (Lusa) - O investigador Vasco Freitas revelou hoje que a maior parte dos edifícios de habitação portugueses não são ventilados de forma correcta, aumentando as probabilidades de problemas respiratórios e alergias na população.

    "É preciso mudar mentalidades e sensibilizar para a importância de ter um projecto de ventilação nos edifícios para melhorar a qualidade do ar", disse o especialista, em declarações à Lusa antes da apresentação do estudo Ventilação em Edifícios de Habitação".

    A investigação, realizada durante dois anos e que envolveu conjuntos habitacionais do Norte do País, foi apresentada nas instalações do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), que apoiou o trabalho.

    Durante a apresentação, Vasco Freitas, que é professor catedrático e director do Laboratório de Física das Construções da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, sublinhou a importância da ventilação para a qualidade do ar dos edifícios, "onde as pessoas passam grande parte do seu dia", e afirmou que ao nível da construção "o acréscimo de custos para instalar sistemas que permitam entrada e saída de ar adequados não é significativo".

    "É preciso é pensar ainda na fase do projecto. É por não haver projecto próprio que a ventilação não é ainda uma preocupação para os técnicos", afirmou, acrescentando que durante a investigação questionou empresas de construção sobre a matéria e 85 por cento não sabia que sistemas tinha instalados nos edifícios que tinha construído.

    "É preciso responsabilizar quem projecta pelo cumprimento das regras de ventilação dos edifícios", disse.

    O investigador afirmou que o ar nos quartos e salas deve ser renovado pelo menos uma vez por hora, enquanto as cozinhas e casas de banhos necessitam de maior taxa de renovação, o que não é cumprido "em grande parte das habitações".

    "No passado havia sempre alguém em casa e as janelas das casas eram abertas no melhor período de sol, entre as 10:00 e as 16:00. Hoje as pessoas passam o dia fora de casa e o esquema de ventilação de janela aberta não funciona", afirmou.

    Vasco Freitas afirmou ainda que o ideal seria, com sistemas de ventilação adequados (grelhas de entrada nas caixas de estores, sistemas para o ar circular no interior da casa e grelhas/extractores para sair) conseguir ter em casa uma humidade entre os 30 e os 55 por cento, "para eliminar a possibilidade de aparecimento de fungos, bactérias, vírus ou bolores".

    O investigador reconhece a importância de ter um bom isolamento da casa (por questões climáticas e acústicas), mas diz que, para melhorar a qualidade do ar e prevenir problemas de saúde, é preferível "reduzir dois ou três graus" na temperatura da casa em resultado de uma ventilação adequada, que deve funcionar em todos os compartimentos da casa e de forma permanente.

    "Ao nível energético isto significa que se gasta cerca de um terço da factura energética para equilibrar a perda de calor da ventilação, mas é uma factura que tem de ser paga para garantir a qualidade do ar e até por motivos de saúde", explicou.

    O investigador sublinhou ainda a importância de uma utilização correcta dos exaustores e alertou para o perigo de intoxicações em cozinhas fechadas com exaustores e esquentadores a funcionar em simultâneo por causa dos valores de monóxido de carbono.

    "Sobretudo na Grande Lisboa, muitos casos de assistência nos hospitais têm a ver com elevadas concentrações de monóxido de carbono", afirmou.

    Também para melhorar a qualidade do ar nas habitações, Vasco Freitas desaconselhou igualmente o uso de lareiras em prédios/habitação colectiva.

    "Só com salas herméticas e com um dispositivo de entrada de ar nas lareiras", afirmou.

    Por seu lado, o presidente do IHRU chamou a atenção para a importância de sensibilizar os moradores para a importância de uma ventilação adequada das casas, sobretudo nos casos de habitação a custos controlados.

    Lusa/Fim

    http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/0f796bbfc16155bb96d719.html
  1.  # 2

    Aproveitando este topico, gostaria de vos perguntar o seguinte:

    Mesmo numa WC com janela para o exterior vocês colocariam na mesma extractores de ar? Apesar de no projecto nada contemplar estou tentado a meter qualquer coisa neste genero.

    http://www.solerpalau.es/docs/catalogo_general/es_626_628_ebb_n_fid3330.pdf

    Pena que o fabricante/revendedor ainda não me tinha falcultado os preços.

    Outro assunto, não tendo aquecimento central a colocar na moradia, que tipo de aquecimento aconselhável para as wc's, toalheiros electricos, radiadores electricos, sistema duo-therm?

    Um abraço

    http://montedochafariz.blogspot.com/
  2.  # 3

    afsantos.... não é obrigatório a colocação de ventilação extra na I.S.... se tem fenestração - use a mesma... Mais barato, mais eficiente... Mais ecológico...

    Os radiadores/toalheiros aquecidos, são uma boa opção, coloque o kit electrico e já está... ambiente e toalhinhas sempre morninhas... ;)
  3.  # 4

    Colocado por: Pedro Barradasafsantos.... não é obrigatório a colocação de ventilação extra na I.S.... se tem fenestração - use a mesma... Mais barato, mais eficiente... Mais ecológico...

    Os radiadores/toalheiros aquecidos, são uma boa opção, coloque o kit electrico e já está... ambiente e toalhinhas sempre morninhas... ;)


    A historia do extractores só teriam mesmo utilização para os dias de chuva ou de frio em que não daria muito geito abrir as janelas, pois aquilo lá é um local bem ventoso. Em relação aos toalheiros eu gostava na realidade de meter algo assim, mas depois de ter metido este post, perguntei a um colega de trabalho que tem algo parecido em casa e ele diz que de facto para aquecer as toalhas até é fixe... mas para aquecer o WC é para esquecer, teve de montar à posteriori um aquecedor de parede.

    Obrigadão pela ajuda.

    Um abraço

    http://montedochafariz.blogspot.com/

    Ps. Já agora se poderem dar uma saltada ao meu blog, aconteceu-me uma cena muito estranha lá na obra, depois da colocação da betonilha, e depois de algumas chuvadas, começou a escorrer pelas paredes abaixo umas manchas brancas muito estranhas... que ninguém nunca tinha visto e que para a qual não se tem muitas explicações.
  4.  # 5

    Colocado por: afsantosPs. Já agora se poderem dar uma saltada ao meu blog, aconteceu-me uma cena muito estranha lá na obra, depois da colocação da betonilha, e depois de algumas chuvadas, começou a escorrer pelas paredes abaixo umas manchas brancas muito estranhas... que ninguém nunca tinha visto e que para a qual não se tem muitas explicações.

    São eflorescências, isto é, sais que migraram das argamassas com a chuva. Tem a ver com as argamassas utilizadas. Consulte o seu fornecedor de argamassas e tente descobrir o que se está a passar e quais as consequências
  5.  # 6

    .. pois são sais que migraram da betonagem/ betonilha da laje... com o excesso de água...

    agora, trate de limpar as alvenarias, com agua/ raspagem... antes de efectuar o reboco.
    Verifique também se a betonagem está em condições... ( foi mesmo betonilha ou foi a betonagem da lâmina de compressão da laje que criou as eflorescências?)
  6.  # 7

    Paulo e Pedro ( parecem os dois apóstolos :) )

    ... de facto esses "sais" saem mesmo da betonilha que foi colocada em cima da laje de cobertura.

    Quando vocês falam dos "sais" que saem da argamassa, a mesma foi feita em obra utilizando areia do rio lavada (aos meus olhos normalissima sem impurezas)e cimento cimpor (alhandra) não sei o tipo e depois foi bombeada por ar comprimido (será??) para o cimo da laje de cobertura. Ou seja o problema poderá residir na areia utilizada? Ou no proprio cimento?

    Como tem chuvido muito esses sais tem escorrido pelas paredes, mas acontece que numa das empenas que apanhou sol ontem, esse esbranquiçado é quase nulo, ou tem somente um pó que se desfaz.

    Em conversa com o empreiteiro ele referiu-me que antes de antes de aplicarem o reboco projectado (que também nã oserá tão depressa graças a estas fortes chuvadas) que irá fazer uma limpeza nos tijolos não vá isto despoletar outras coisas bem piores... o meu medo é a história do salitre dasss.

    Mas que raio poderá ter originado isso? Alguma areia manhosa?

    Um abraço

    Filipe
  7.  # 8

    O cimento... é composto por muitos sais. se querem sais.. é utilizar cimento. ;)
    Mas atenção nada de utilizar cimento em sais de banho... LOLOL

    É Limpar e aplicar o reboco.
  8.  # 9

    Colocado por: Pedro BarradasO cimento... é composto por muitos sais. se querem sais.. é utilizar cimento. ;)
    Mas atenção nada de utilizar cimento em sais de banho... LOLOL

    É Limpar e aplicar o reboco.


    ... bolas logo agora que eu pensava que me ia banhar nesses "sais efervecentes", eu cá para mim alguém deve ter deixado cair uma caixa de "Alka Sezer" para dentro dos fornos da cimenteira, dai esse "espumar branco". Vou falar com o empreiteiro para depois fazer a tal limpeza.... mas era engraçado confrontar a cimenteira com esta particularidade!

    Obrigadão.
 
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