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  1.  # 1

    Colocado por: pacferreiraÉ raríssimo ver-se uma casa com menos de 250m2 e isto levanta-me uma série de questões porque quando penso no assunto vejo mais inconvenientes que vantagens. Nomeadamente:
    o pessoal gosta e pavonear-se à grande.

    mas em toda seriedade as tuas perguntas e observações são pertinentes.
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  2.  # 2

    Colocado por: pacferreiraDesde que frequento este fórum que uma das coisas que me espanta sempre é as áreas das casas construídas.


    Olá. Tema interessante e bastante debatido.

    É pessoal, é subjectivo.

    Mas também encontrará temas mais objectivos:
    Constrói-se grande porque há créditos maiores e de maior duração. Ponto.

    Pessoalmente, vi os meus pais construírem 315m2 mais anexos, anos 90. Sem crédito. 2 pisos. Foi o maior erro que fizeram. São empregados da casa desde então. Mal conhecem a sua cidade sequer.

    Nos ultimos tempos, temos visto em Portugal uma majoração do que era o tamanho comum, não só na área, mas em tudo. Repare, até as janelas quadriplicaram de tamanho.

    Apesar de tudo, e ao contrário da falácia tantas vezes repetida, construir é barato. Daí pouco importa se se desperdiça 20-30% em m2 evitáveis... As plantas das casas refletem isso. Se reparar, no centro europeu por exemplo, quase desenha uma planta só com quadrados e rectangulos... Por cá temos bochechos, muitos corredores e alpendres, perimetros de formas curiosas, etc etc... E cada linha representa um custo.

    Porque é que os carros são maiores? Não é só pelo tamanho dos motores ou airbags...
    Concordam com este comentário: RRoxx
  3.  # 3

    Eu ate acho que as casas têm vindo a diminuir de tamanho e a fazer mais sentido,
    As casas que conheço de familiares é tudo com mais de 300m2, 2 pisos e 2 cozinhas , 2 salas, mais uma duzia de anexos que vao surgindo com o tempo, é mais uma cozinha de lenha, mais um “barraco” para guardar um carro, outro barraco para guardar tudo e mais alguma coisa e por ai fora...
    Isso pra mim é que é exagero, desperdício, porque muitas dessas divisões nunca sao usadas... tudo o resto, casas com areas generosas, considero que seja opção de cada um...

    E eu estou mais do que habituado a viver em casas pequenas, se serve? Ainda nao morri, mas é uma chatice ter um quarto onde fica tudo empilhado ou uma sala que nao da para ter um sofa em condições
    Concordam com este comentário: Lisps
  4.  # 4

    Colocado por: DR1982Eu ate acho que as casas têm vindo a diminuir de tamanho e a fazer mais sentido


    Também concordo. Creio que ainda assim as coisas têm vindo a melhorar...

    Não só com a optimização da área, como também uma maior sensibilidade para com as questões ambientais e de gastos fixos futuros (em aquecimento, manutenção, etc.)
    Concordam com este comentário: DR1982
  5.  # 5

    Colocado por: N Miguel OliveiraÉ pessoal, é subjectivo.
    e não cultural?
  6.  # 6

    Colocado por: N Miguel Oliveiragastos fixos futuros

    Infelizmente acho que a preocupação neste tema ainda poderia melhorar muito, creio que ainda sejam poucos os que aquando do projeto pensam no custo que a casa significará para o resto da vida... porque se por um lado a preocupação com a eficiência termica da casa é algo que tem vindo a aumentar, o mesmo creio que não aconteça com o resto, a manutenção, digo isto porque cada vez mais vejo os do a escolher revestimentos e outros que vao precisar de manutenção nada barata para toda a vida
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  7.  # 7

    Colocado por: antonylemose não cultural?


    Sem dúvida.
    Tanto é, que é razoavelmente facil perceber a cultura/modo de viver e o próprio clima apenas pela leitura de uma planta. É relativente simples perceber quando se trata de um proj. ibérico por exemplo.
  8.  # 8

    Colocado por: danyelcorreiaEu desenhei a minha casa com o objectivo principal de poupança de espaço (não útil), precisamente pelas razões que apontou acima.
    Consegui ter 2 quartos, um com casa de banho grande, uma sala de 25m2, + 1 quarto + 1 escritório+ lavandaria + casa de banho, cozinha open-space 8m2.
    Encaixei tudo em 115m2 de área de implantação.
    Quando andei a pedir orçamentos, só vi desprezo pelo projecto, pelo seu tamanho e pouca rentabilidade.
    Niguém quer construir uma casa que não seja para ganhar 20 ou 30mil..ou mais. Os empreiteiros só querem e aceitam casas grandes. Foi EXTREMAMENTE difícil conseguir um empreiteiro...(mesmo a 1000€/m2) e ainda assim, o que consegui está sempre a queixar-se do orçamento...ou a baldar-se para outras obras que aceita.
    Isto reflecte a cultura obsoleta da casa grande é que é!...se não, nunca vale a pena...que moradia é só para ricos, ou com bons padrinhos etc.
    A minha casa, além de perfeitamente funcional,(para 3 pessoas) é acima de tudo um "statement" que contraria a tendência e a mentalidade ainda vigente.
    Foi um martírio por 4 anos todo o processo, mas agora já está.
    PS. o espaço exterior que sobrou no terreno vai dar um belo jardim. ;)
    Concordam com este comentário:RRoxx,NLuz,pacferreira,Rufio
    Estas pessoas agradeceram este comentário:pacferreira,NLuz,RRoxx,Bondi
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    Uma casa tão maneirinha e vai ter esse painel inclinado na cobertura?
    Concordam com este comentário: DR1982
  9.  # 9

    É uma boa questão mas à qual acho que é difícil generalizar porque são várias as razões. E desculpem lá mas vou-me alongar um bocado...
    Em primeiro lugar depende do que cada um de nós entende por "grande". Como já vimos pelos diversos comentários, para uns 250m2 é grande e para outros não. Se for para a Holanda ou reino unido vai ver casas em média mais pequenas, se for para os Estados Unidos vai ver casas em média maiores. Os fatores são vários, desde logo a densidade populacional que influencia o preço da casa em função do rendimento médio, as questões culturais, etc.

    Depois sim há e vai haver sempre aquele tipo de pessoas que o fazem pelo status. Já vem da história, as pessoas nobres viviam em castelos, e hoje as pessoas famosas e ricas muitas vivem em mansões :)

    Mas pondo lado estes pontos acima, acho que a questão de ser mais caro ou dar mais trabalho depende do que cada um de nós no final coloca na balança. É a mesma coisa que questionar porque é que queremos carros grandes em vez de Smart's ou um Fiat 500 que iam gastar menos e ter manutenção mais barata. Ou porque é que queremos TVs de 65" e não de 30" se tb dão para ver os mesmos canais. Ou porque é que queremos smartphones de ecrãs grandes se os outros tb dão para fazer chamadas e navegar na net. Ou porque é que queremos sapatilhas de marca se as outras tb protegem os pés, etc. etc. e podia continuar com inúmeros exemplos. Onde quero chegar é que as respostas a muitas destas questões tb se aplicam à questão que coloca sobre as casas grandes.

    Para alguns é porque às vezes certas divisões embora até sejam grandes para o dia-a-dia, às vezes dão jeito qdo temos a casa cheia e por isso não nos importamos de pagar esse extra. Ou simplesmente é porque às vezes é mais bonito e nos sentimos melhor num espaço mais amplo. A mim p.ex. faz-me mais confusão ver pessoas que se recusam a dar mais por uma casa porque vai ser mais X por mês para manter, mas se calhar depois espetam mais 20k num BMW e até já não se importam de pagar mais em manutenção. Ou outros que dizem que depois vão perder mto tempo a manter um jardim mas não se importam de perder horas a ver porcaria na Netflix. Mas lá está, não é uma crítica, é simplesmente reforçar que no final o que conta é o que cada um de nós coloca na balança.

    Já agora deixo o meu testemunho pessoal. Eu tenho 280m2, garagem incluída. Muita gente tb me diz que é grande, se eu considero grande? considero. Podia viver com menos? Podia, mas já vivi e não é a mesma coisa porque tinha tudo a monte. Se uso isto tudo todos os dias? Claro que não, mas nos momentos que preciso de espaço seja para arrumação ou para receber convidados, sei que não vou ter constrangimentos. Se gasto mais €€ a manter e dá mais trabalho? Sim é verdade, mas para mim até lhe posso chamar um "pequeno luxo" numa das componentes que para mim é fundamental na vida: a casa. Além disso considero que felizmente a minha situação financeira permite-me ter isto sem ter de me privar a mim ou à minha família de outros pequenos luxos que tb considero importantes.
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  10.  # 10

    Existe um aspecto que considero essencial a ter em conta nestas perspectivas, e que tem tanto de cultural como de filosófico, e cada vez menos com status social.
    O espaço que consideramos mínimo para vivermos está directamente ligado com as nossas necessidades de armazenamento, acumulação de bens materiais e de hábitos de consumo, sendo um padrão, ver muitos queixarem-se de falta de espaço para arrumar coisas..coisas, tralha, bens de apego emocional ou não.
    Pois aí que reside a questão, e eu, falando por mim creio que o desapego às coisas acumuladas, a redução, na medida do possível e razoável da quantidade de tralha que me acompanha, só me tem trazido benefícios.
    Uma nova mentalidade vem cada vez mais à tona, inspirada pelo minimalismo. A arquitetura cada vez reflete mais essa tendência e penso que nos trará a todos um estilo de vida mais saudável no futuro.
    Reduzir o apego às coisas = reduzir a pegada ecológica = menos preocupações com logística = menos impostos, menos chatices e preocupações = mais tempo e €€ para coisas e experiências mais orgânicas e saudáveis.
    Tudo isto resulta em casas mais pequenas e jardins maiores.
    Cabe à arquitectura salientar e reforçar a relação do espaço interior com o exterior e melhorar a articulação entre os dois ambientes.
    Menos tempo fechado em casa e mais tempo na natureza, e em família...
    Já agora... esta pandemia podia acabar.
    Concordam com este comentário: NLuz, fleite10, Lisps, zed
  11.  # 11

    Nem só, eu por exemplo sou adepto de ter apenas o essencial, contudo gosto de espaço vazio nas casas, poder andar em toda a volta do sofá, poder andar em volta da mesa mesmo com pessoas sentadas, poder colocar uma cama de casal num quarto e uma cama de bebé sem ter de encostar a cama, abrir as portas do roupeiro sem Bater nas mesinhas de cabeceira, poder ter um movel/bancada ao fundo da cama e conseguir ainda assim passar, etc etc
    Concordam com este comentário: callinas, ricardo.rodrigues, TheEmperor, danyelcorreia
    •  
      RRoxx
    • 7 fevereiro 2021 editado

     # 12

    Colocado por: danyelcorreiaUma nova mentalidade vem cada vez mais à tona, inspirada pelo minimalismo. A arquitetura cada vez reflete mais essa tendência e penso que nos trará a todos um estilo de vida mais saudável no futuro.
    Reduzir o apego às coisas = reduzir a pegada ecológica = menos preocupações com logística = menos impostos, menos chatices e preocupações = mais tempo e €€ para coisas e experiências mais orgânicas e saudáveis.
    Tudo isto resulta em casas mais pequenas e jardins maiores.


    Devemos viver em mundos diferentes,.ou pelo menos países, aqui na minha zona só se vêem trambolhões, paralelepípedo atrás de paralelepípedo cada qual maior que o outro, uns revestidos a azulejo, outros completamente brancos, outros com aquele mosaico horrível a imitar pedra outros vermelhos, mas tudo a ocupar quase tudo o que é terreno, tipicamente 2 pisos, a única coisa minimalista é a série dos caixilhos, o resto é tudo em grande.

    Basta dar uma volta na zona de loures, Póvoa Santa iria, são João da talha, Porto salvo, canecas etc.

    Os putos hão-de chegar a esse ponto de desapego, um dia..
    Concordam com este comentário: danyelcorreia, PauloJSantos
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  12.  # 13

    Colocado por: RRoxx

    Devemos viver em mundos diferentes,.ou pelo menos países, aqui na minha zona só se vêem trambolhões, paralelepípedo atrás de paralelepípedo cada qual maior que o outro, uns revestidos a azulejo, outros completamente brancos, outros com aquele mosaico horrível a imitar pedra outros vermelhos, mas tudo a ocupar quase tudo o que é terreno, tipicamente 2 pisos, a única coisa minimalista é a série dos caixilhos, o resto é tudo em grande.

    Basta dar uma volta na zona de loures, Póvoa Santa iria, são João da talha, Porto salvo, canecas etc.

    Os putos hão-de chegar a esse ponto de desapego, um dia..
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    Geralmente as coisas aqui no cantinho chegam um bocado mais atrasadas... mas havemos de lá chegar sim.
  13.  # 14

    "Only the rich can afford this much nothing ".

    Eu adoro (adorava poder) ter gavetas e prateleiras vazias.
    Sala de jantar e mesa de refeições na cozinha.
    Sala de estar e sala de cinema.
    Escritório e Biblioteca/ reading room
    Lavandaria com espaço para passar a ferro e tratar da roupa à vontade.

    ...
    muitas vezes ouço o argumento: "Depois casas grandes são muito difíceis e limpar e passa-se o dia todo só a arrumar a casa" ou o argumento das despesas em manter a temperatura da casa.

    Compreendo, mas acho que isso é mais uma questão de planear (e orcamentar) as coisas, e não fazer grande só porque sim.
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  14.  # 15

    Colocado por: DR1982Nem só, eu por exemplo sou adepto de ter apenas o essencial, contudo gosto de espaço vazio nas casas, poder andar em toda a volta do sofá, poder andar em volta da mesa mesmo com pessoas sentadas, poder colocar uma cama de casal num quarto e uma cama de bebé sem ter de encostar a cama, abrir as portas do roupeiro sem Bater nas mesinhas de cabeceira, poder ter um movel/bancada ao fundo da cama e conseguir ainda assim passar, etc etc
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    Compreendo perfeitamente, o espaço interior deve ser minimamente razoável para não nos sentirmos aprisionados.
    Mas quanto menos tralha, menos necessidade de espaço. Se nos livrarmos de metade dos carangos que acumulamos ao longo da vida, resistíssemos ao consumo e acumulação de coisas e construissemos apenas espaço que usamos, as casas/moradias podiam reduzir para metade e ainda dava para dançar um tango entre camas, móveis e cadeiras.
  15.  # 16

    Colocado por: danyelcorreia
    Compreendo perfeitamente, o espaço interior deve ser minimamente razoável para não nos sentirmos aprisionados.
    Mas quanto menos tralha, menos necessidade de espaço. Se nos livrarmos de metade dos carangos que acumulamos ao longo da vida, resistíssemos ao consumo e acumulação de coisas e construissemos apenas espaço que usamos, as casas/moradias podiam reduzir para metade e ainda dava para dançar um tango entre camas móveis e cadeiras.
    Pois mas nem sempre isso é possível... Em PT tenho 75 m2 uteis e se não fosse a casa grande da sogra queria ver, e ate agora tenho vendido tudo o que a miuda deixa de usar, senao ainda era pior...
    So de roupas e calçado que a miuda deixou novo esta um roupeiro quase cheio em casa da sogra, em casa ja se chegou o sofa para a frente duas ou tres vezes porque atras do sofa é o canto da brincadeira da miuda, A despensa esta ocupada pela bicicleta, trotinete...
    Eu ha uns tempos tambem dizia que 150m2 brutos chegava e spbrava para um t3 garagem e um par de botas, com a miuda mudei de opinião, e so tenho uma :)
    Concordam com este comentário: danyelcorreia
  16.  # 17

    Colocado por: DR1982Pois mas nem sempre isso é possível... Em PT tenho 75 m2 uteis e se não fosse a casa grande da sogra queria ver, e ate agora tenho vendido tudo o que a miuda deixa de usar, senao ainda era pior...
    So de roupas e calçado que a miuda deixou novo esta um roupeiro quase cheio em casa da sogra, em casa ja se chegou o sofa para a frente duas ou tres vezes porque atras do sofa é o canto da brincadeira da miuda, A despensa esta ocupada pela bicicleta, trotinete...
    Eu ha uns tempos tambem dizia que 150m2 brutos chegava e spbrava para um t3 garagem e um par de botas, com a miuda mudei de opinião, e so tenho uma :)
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    De facto, confesso que uma garagem dá muito jeito. Há coisas que têm mesmo que estar lá, ex. Bicicletas, pranchas de surf etc.
    No entanto...recirculação o máximo possível de coisas, roupa que não serve, coisas que não servem agora, mas poderão um dia a fazer falta (esta é frequente).
    Há uma regra que tento aplicar ao máximo..se não se usa é porque não faz falta!...então..tudo a circular!
    OLX, Marketplace directo, sem pensar muito. Depois de irem a gente já nem se lembra delas.
    As recordações numa malinha de viagem pequena e tá feito.
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  17.  # 18

    O problema das roupas e calçado é que algumas coisas ficaram rigorosamente novas, vendido ninguém da nada por aquilo, e quando tiver outro tem de se comprar tudo de novo...
    Tudo o resto, berço, espreguiçadeira, cama, carrinho, etc fomos vendendo senao ainda era pior...
    Uma garagem grande da jeito, conheço muitas casas em que a garagem era pequena e com o tempo foram fazendo anexos e mais anexos e ficou a casa toda abarracada...

    Nao digo que sejam necessárias divisões gigantes mas temos um quarto com 3x3 e é um sufoco, o outro mesmo so tendo mais 80cms (3.80x3) ja escapa... isto para dizer que uns cms a mais as vezes fazem toda a diferença e nao é por esses cms que a coisa vai encarecer por aí além
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