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  1.  # 1

    Namoro há 4 anos, pretendemos casar mas ainda não pensámos quando. O meu namorado quer comprar uma casa (ainda este ano ou para o próximo) e já expressou a sua vontade de comprar a casa a sós. A sua razão é de que tem medo de comprar casa a meias e que no futuro possa haver a infelicidade de uma separação e haja uma “guerra” na hora da partilha de bens. Então a sua condição seria de pagar o crédito da casa e a mim caber o pagamento de todas as outras despesas relativas a vivência em casa (luz, net, supermercado...).
    A questão é que tenho, eu também, medo de um dia já ter uma certa idade e talvez filhos, e realmente haver uma separação, e ter de sair com os meus filhos de uma casa onde vivemos grande parte da vida e no fim não ter construído nada meu e ter vivido quase dependente da guarida do meu companheiro.
    Gostaria então de saber que medidas legais deverei tomar/propor ao meu companheiro para podermos beneficiar de uma casa própria no nome dos dois sem pensar em possíveis intempéries e ao mesmo tempo não destabilizar a harmonia da nossa relação.
  2.  # 2

    Troque de companheiro, esse é muito egoísta.
  3.  # 3

    o tempo de namoro não quer dizer nada... há quem viva mais num mês do que muitos vivem em vários anos... ainda bem que estão a ter essa conversa agora, antes de darem um passo mais definitivo! é bom ter tudo em pratos limpos para mais tarde não se sofrer tanto, caso se separem. a vida é um jogo e as regras são para estar em cima da mesa. há é que olhar bem para dentro, pensar no que a faz e fará feliz e decidir se aceita continuar neste jogo ou partir para outro. e colocar as suas regras na mesa também, claro!

    se acha que se vai sentir inferiorizada, quase a viver por favor em casa do companheiro, pense bem... por outro lado pense na vantagem de não ter de se preocupar com créditos, IMIs etc. isto, caso ele cumpra, porque se não cumprir, vai ter de suportar o crédito também.

    confirme bem se os valores do crédito e os valores das despesas da casa são equivalentes. olhe que pagar tudo, tudo numa casa não deve andar longe do crédito, pode ultrapassar até... e uma vez que se se separarem não tem direito a casa, para mim, seria mais lógico pagar apenas metade das despesas. a casa é dele e ficará sempre para ele, é um caso à parte e estipulado desde já. a manutenção da casa é dos dois, por isso devia ser dividida.

    outra coisa que me chamou à atenção foi dizer que sairá com os seus filhos... porquê? já falaram sobre isso? e se ele quiser ficar com os filhos, caso os tenham? porque é que assume que ficarão consigo, caso ainda não tenham falado? o pai também tem direito à guarda dos filhos... os filhos serão de ambos, não seus, não dele. ;)
    Concordam com este comentário: wonderwoman14, J.Filipa
    Estas pessoas agradeceram este comentário: wonderwoman14
  4.  # 4

    Colocado por: rjmsilvaTroque de companheiro, esse é muito egoísta.
    egoista? diria racional
  5.  # 5

    Colocado por: antonylemosegoista? diria racional

    Eu adiciono "muito inteligente".
    Compra a casa, come a borla, luz e agua a borla e depois quando a mulher ficar gorda e feia com 5 filhos, manda-a pastar noutro lado.
  6.  # 6

    Colocado por: wonderwoman14Então a sua condição seria de pagar o crédito da casa e a mim caber o pagamento de todas as outras despesas relativas a vivência em casa (luz, net, supermercado...).


    Ou seja, você paga a renda, que ele recebe certinha e sem recibo. Tem ai um Chico esperto. Olhe proponha o inverso.
    Concordam com este comentário: Canos, SMBS, RRoxx, Vítor Magalhães, J.Filipa, macinblack, itchy, ferreiraj125
  7.  # 7

    Estes casais modernos....Eu e a minha Maria sempre tivemos a regra de tudo a meias. Sejam coisas boas ou coisas más.
    Pense que vai estar sempre na mão dele, pois uma casa é um bem de primeira necessidade. Você sem casa não faz nada da vida. Não lhe adianta nada ter comida, net e água.

    Para além que numa discussão é muito simples você ter que sair de casa (pois não é você que a paga) e enquanto você decide ou não o que fazer (que leva sempre o seu tempo) ele vai vivendo em cima dos seus contractos (água, luz, net).

    Enfim. O problema aí deve ser falta de compromisso dele. Pois se é para entrar, têm que entrar os dois.
    Ainda não se casaram/juntaram e já está preocupado em dividir as coisas...hummm!
    Concordam com este comentário: RRoxx, Vítor Magalhães, macinblack
    • Canos
    • 9 fevereiro 2021 editado

     # 8

    Colocado por: m.aur.eiraos filhos serão de ambos, não seus, não dele. ;)

    Se forem como a casa, serão dele. Isto se tiverem mais de 15 anos. Pois menos que isso ainda dão muito trabalho e mais vale ir para a Maria, ela que os ature (aposto que o seu """"companheiro""", abre bastante aspas, deve pensar assim)
  8.  # 9

    Já agora, não andam por aí pais dele pelo meio? Qual das famílias tem mais poder económico?
    É que isso infelizmente influência em alguns """casais""".
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas, Vítor Magalhães, J.Filipa, Tanialexandra
    •  
      RRoxx
    • 9 fevereiro 2021 editado

     # 10

    Quem é que está numa relação de 4 anos e se lembra de uma treta destas? Ou é ou não é, agora "daqui a uns meses posso estar farto de ti (se calhar já estou), por isso prefiro comprar casa para mim e tu vives lá enquanto eu deixar". Basicamente deve ser isto que o seu amigo está a pensar.
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães, desofiapedro, J.Filipa, Pascendi
  9.  # 11

    Colocado por: rjmsilvaTroque de companheiro, esse é muito egoísta.
    Concordam com este comentário:Canos,Oliveirafabio,Olim


    se após 4 anos de namoro ele se sai com esta, não fique à espera dos coelhos que ele irá tirar da cartola ao longo da vida.

    Colocado por: CanosJá agora, não andam por aí pais dele pelo meio? Qual das famílias tem mais poder económico?
    É que isso infelizmente influência em alguns """casais""".


    se for esta a razão, ainda dava o benefício da dúvida e dizia que ou se partilha tudo ou cada um vai à sua vida. Caso contrario a relação terminava na hora.




    Colocado por: wonderwoman14Então a sua condição seria de pagar o crédito da casa e a mim caber o pagamento de todas as outras despesas relativas a vivência em casa (luz, net, supermercado...).


    bem no meu caso fica lixado. ja que as despesas de luz, net, gas, água, supermercado superam as da renda da casa e mesmo a do crédito da casa que estou a construir.

    se ele pondera comprar casa sozinho deve ter boas poupanças ou bons rendimentos. O facto de um ter poupanças ou receber ajudas da familia para comprar uma casa e o outro não ter nada pode ficar salvaguardado na escritura. Também é um pouco injusto numa casa de 150k um entrar com 50k de entrada e o outro nada e depois a casa ser metade de cada um.
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães, desofiapedro
  10.  # 12

    LOL aqui vão os meus 2 centimos: tá prestes a livrar-se de si. Ou vocês têm tipo 18 anos. Uma compra importante como essa e pensando a longo prazo com quem se está a construir a vida é sempre feita a meias, da forma possível e com toda a responsabilidade para que na eventualidade de separação possam ser feitas as devidas divisões.

    Só se ele quer uma casa que sabe que você não consegue pagar com ele.
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães
  11.  # 13

    Bom, há aqui uma série de pormenores que não sabemos, e conforme sugestionado pelos comentários anteriores.
    Assim a "seco" um empréstimo bancário que ronde os 300€ (não sabemos quanto, como nem porquê), esse valor não chega sequer às despesas fixas com contratos de luz, água, internet, gás, etc... mais despesas com alimentação... E no final, leva um chuto no rabo e vai morar para debaixo da ponte...
    Concordam com este comentário: desofiapedro
  12.  # 14

    Mulher maravilha, diga ao seu companheiro que se deixe de tretas, e se é uma cada para ambos, comprem ambos contribuindo ambos monetariamente para a compra. Se você não tem dinheiro para a entrada, faz-lhe uma declaração de dívida de metade do valor que ele vai investir, e a partir daqui paguem crédito e despesas a meias. Se não houver crédito, façam um contrato em que basicamente ele lhe está a fazer um crédito de metade do valor a si, e você vai pagando uma prestação. O que não faz sentido e uma cada que se quer de família ficar apenas no nome de um.
    Concordo porém que um casal moderno, em que ambos teem carreiras, e são independentes devem dividir despesas, de forma nao necessariamente igual, mas sim justa em função dos rendimentos.

    Estudem la isso, mas não aceite pagar as despesas num valor que pode superar a prestação e se daqui a uns anos se por infelicidade se chatearem, o seu companheiro tem uma casa, você tem facturas pagas e nada mais
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas
  13.  # 15

    Não sei se tem poder financeiro mas poderia fazer as coisas de outra maneira, aqui vai a minha opinião:

    - FUJA JÁ RÁPIDO MESMO.

    Mas mesmo assim não me surpreende a atitude pois vivi em Inglaterra muitos anos e a mentalidade é assim no geral, tudo dividido mesmo depois de casar, coisa que eu não concordo.
    Também se tiver receio de más línguas em acabar o namoro e começar de novo não tenha. Já não se usa casar com o primeiro namoro ou seguir vontade de famílias e na vida à tempo para tudo. Tivemos o nosso segundo filho aos 38 e foi bem a tempo, temos uma vida pela frente.

    Agora se tiver poder financeiro e se gostar do namorado, proponha que você compre um imóvel para si e o meta a render (ele não vai gostar dessa de certeza).

    Boa sorte pois não é só a situação financeira que está em jogo mas também a vossa relação pessoal.
    Concordam com este comentário: jfco
    • AMVP
    • 9 fevereiro 2021

     # 16

    Se puder, faça o que já lhe sugeriram, compre tb uma casa para si, arrende-a e viva na dele, assim não corre o risco de se as coisas correrem mal ter de "aturar" a situação de ele viver na sua casa.

    Não aceite de noto pagar as despesas todas da casa em troca do direito a viver numa casa, olhe que arrendar um quarto é mais barato do que pagar as despesas da casa e se pensa em ter filhos essas despesas aumentam significativamente e nem sequer é um valor que conheça à partida.
    • AMVP
    • 9 fevereiro 2021

     # 17

    Se não lhe for possível assegurar o pagamento de uma renda, então propanha-lhe dividir as despesas da casa, visto que o crédito é para pagar uma casa que não será sua.

    Mas não se esqueça que se as coisas correrem mal, tal como o seu companheiro refere, é você que não está a tratar da sua vida, quer não comprando quer não alugando uma casa.
  14.  # 18

    Colocado por: antonylemosegoista? diria racional


    Sim, pro lado dele. Vão os dois a gastar dinheiro, ele constrói património, ela nem por isso. Isso é egoísmo.
    Concordam com este comentário: J.Filipa, RRoxx, Vítor Magalhães, macinblack
  15.  # 19

    Colocado por: wonderwoman14Namoro há 4 anos, pretendemos casar mas ainda não pensámos quando. O meu namorado quer comprar uma casa (ainda este ano ou para o próximo) e já expressou a sua vontade de comprar a casa a sós. A sua razão é de que tem medo de comprar casa a meias e que no futuro possa haver a infelicidade de uma separação e haja uma “guerra” na hora da partilha de bens. Então a sua condição seria de pagar o crédito da casa e a mim caber o pagamento de todas as outras despesas relativas a vivência em casa (luz, net, supermercado...).
    A questão é que tenho, eu também, medo de um dia já ter uma certa idade e talvez filhos, e realmente haver uma separação, e ter de sair com os meus filhos de uma casa onde vivemos grande parte da vida e no fim não ter construído nada meu e ter vivido quase dependente da guarida do meu companheiro.
    Gostaria então de saber que medidas legais deverei tomar/propor ao meu companheiro para podermos beneficiar de uma casa própria no nome dos dois sem pensar em possíveis intempéries e ao mesmo tempo não destabilizar a harmonia da nossa relação.
    O seu nicname é sugestivo, como tal imagino que se a mulher dentro de si estiver à altura do mesmo, vai facilmente perceber.
    Numa relação como na vida de toda a humanidade é totalmente imprevisível a quantidade de "intempéries" que pode surgir, bem como a capacidade (neste caso do ser humano) de lidar com elas. Quero com isto dizer que utilizar este argumento como factor para projectar o futuro da nossa presença na "bola" é completamente falacioso.

    Posto isto, e dentro das regras sociais com que procura fazer a sua vida, as únicas "medidas legais" que pode tomar para acautelar os seus FUNDADOS receios, é passar tudo para o papel, nomeadamente a relação e assumirem a compra em conjunto e muito importante em economia de casal.
    Quando chegar a "intempérie" com que não se possa lidar a bem, recorre-se à forma legal, repartem o que ambos construíram e cada um segue a sua vida. É o único garante que poderá ter de que nenhum dos dois se fica a "rir" do outro.

    Tudo o resto, são meros devaneios e leva a considerações que cada um deve refrear. Como o facto de estar a viver há 4 anos com um conhecido, que ainda não conhece bem (minha opinião).
    Já agora, deixe-me também dizer-lhe que se a relação ainda não avançou mais e já está com esses receios todos, não deveria catalogar a mesma de HARMONIOSA, porque de harmonia tem muito pouco.

    Resumindo. Além do suporte legal que pode dar ao assunto, já tem aqui uma dúzia de claras e objectivas opiniões quanto ao tema, alternativas e decisões que deverá ponderar antes que seja tarde demais.
    Desejo-lhe boa sorte e ajuízadas decisões.
    Concordam com este comentário: jduro, desofiapedro, Vítor Magalhães, Pedro Barradas, itchy
  16.  # 20

    Colocado por: wonderwoman14Namoro há 4 anos, pretendemos casar mas ainda não pensámos quando. O meu namorado quer comprar uma casa (ainda este ano ou para o próximo) e já expressou a sua vontade de comprar a casa a sós. A sua razão é de que tem medo de comprar casa a meias e que no futuro possa haver a infelicidade de uma separação e haja uma “guerra” na hora da partilha de bens. Então a sua condição seria de pagar o crédito da casa e a mim caber o pagamento de todas as outras despesas relativas a vivência em casa (luz, net, supermercado...).
    A questão é que tenho, eu também, medo de um dia já ter uma certa idade e talvez filhos, e realmente haver uma separação, e ter de sair com os meus filhos de uma casa onde vivemos grande parte da vida e no fim não ter construído nada meu e ter vivido quase dependente da guarida do meu companheiro.
    Gostaria então de saber que medidas legais deverei tomar/propor ao meu companheiro para podermos beneficiar de uma casa própria no nome dos dois sem pensar em possíveis intempéries e ao mesmo tempo não destabilizar a harmonia da nossa relação.


    Minha cara, estou numa posição de namoro algo semelhante à sua (apenas com mais 2 anos), e vamos comprar os dois um apartamento a meias, sem estarmos casados. É um risco, mas que ambos estamos em concordância, e se correr mal, vende-se e divide-se tudo a meio, tanto lucro como dívidas. E posso dizer que eu entro com mais dinheiro na entrada da casa, e em contrapartida ela tem um ordenado superior ao meu, por isso está mais ou menos equilibrado. :) Agora se o seu namorado tem essa posição, acho que é melhor por já um travão, porque se ele é assim enquanto não moram juntos, fará como será quando morarem.
 
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