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  1.  # 1

    Umas preguntas que pode parecer um pouco estranhas.

    Quantas pessoas morreram nos últimos meses de gripe?

    Como estavam as urgências o ano passado por esta altura sem covid?

    Não estaremos com dois surtos misturados? um de gripe e outro de covid?
    è que parece que o vírus da gripe deixou de existir
    • RCF
    • 11 janeiro 2021

     # 2

    Colocado por: J.FernandesÉ uma pergunta que deveria ter sido feita há muitos meses atrás a pessoas que saibam do assunto.

    Portanto, temos de concluir que o J.Fernandes não percebe do assunto… é isso? Para quem tem tantas certezas de tantas coisas, conviria perceber um pouco do assunto.
    • RCF
    • 11 janeiro 2021

     # 3

    Colocado por: rsvaluminioComo estavam as urgências o ano passado por esta altura sem covid?

    Bem melhor que agora. As urgências nos hospitais portugueses nunca estiveram tão mal como agora. Ninguém duvide - o SNS e não só as urgências, estão no limite. Passam-se hoje coisas que nunca se passaram nos hospitais em Portugal.

    Colocado por: rsvaluminioNão estaremos com dois surtos misturados? um de gripe e outro de covid?
    è que parece que o vírus da gripe deixou de existir

    deixar de existir não deixou, mas estamos com muitos menos casos de gripe do que o habitual. As medidas adotadas para prevenir o covid também previnem a gripe.
  2.  # 4

    Colocado por: RCFPassam-se hoje coisas que nunca se passaram nos hospitais em Portugal.


    Então o ano passado por esta altura não havia centenas de doentes nos corredores das urgências deste país?

    Não havia centenas de idosos a morrer de gripe?

    O que preguntei é se não podemos estar com dois surtos de vírus diferentes neste momento.

    Os testes tem capacidade de distinguir um doente covid de um doente de gripe?

    Quantas pessoas morreram nos últimos meses de gripe?

    E se tiver gripe e covid ao mesmo tempo? estranho que ainda não houve um único caso que se tenha falado a nível europeu que uma pessoa tenha tido os dois vírus ao mesmo tempo? e quais as consequências disso

    Não acham estranho? eu acho, mas sou só um parolo da aldeia que faço janelas e que como tenho o tasco fechado venho para o FDC kkkkkkk
  3.  # 5

    Colocado por: rsvaluminio

    Então o ano passado por esta altura não havia centenas de doentes nos corredores das urgências deste país?

    Não havia centenas de idosos a morrer de gripe?

    O que preguntei é se não podemos estar com dois surtos de vírus diferentes neste momento.

    Os testes tem capacidade de distinguir um doente covid de um doente de gripe?

    Quantas pessoas morreram nos últimos meses de gripe?

    E se tiver gripe e covid ao mesmo tempo? estranho que ainda não houve um único caso que se tenha falado a nível europeu que uma pessoa tenha tido os dois vírus ao mesmo tempo? e quais as consequências disso

    Não acham estranho? eu acho, mas sou só um parolo da aldeia que faço janelas e que como tenho o tasco fechado venho para o FDC kkkkkkk


    Sim, tem a capacidade discernir a diferença os testes. Como já disseram acima a gripe diminuiu devido aos cuidados por causa do COVID, pra além de que ao que parece muito mais gente tomou a vacina da gripe. No entanto a gripe é menor mas não desapareceu. Isso aliado ao frio que se faz sentir fragilizou muito mais a população em geral, e se falarmos de uma estirpe de covid que é mais contagiosa é normal o caos que se vê. E sim, pode haver muita gente que já estava mal com a gripe e teve o prémio de ficar infetado com covid. O caos nos serviços sempre existiu nestas alturas, mas este ano é maior.
  4.  # 6

    Colocado por: desofiapedroparece muito mais gente tomou a vacina da gripe


    Até conheço um caso de uma senhor saudável que normalmente não tomava a vacina da gripe mas este ano a médica de família aconselhou a tomar a vacina da gripe, passados dias apanhou covid e teve que ser entubado, este bastante mal mas entretanto já recuperou.

    Será que a vacina da gripe ajudou, prejudicou ou não teve influencia na resposta do organismo em relação ao covid?
  5.  # 7

    Colocado por: desofiapedroO caos nos serviços sempre existiu nestas alturas, mas este ano é maior.


    Não deveria ter sido reforçado e organizado o SNS para uma segunda e terceira vaga?

    Porque é que não se prevê e se organiza sempre tendo em conta o pior cenário possível?

    Vai sair mais barato voltar a pagar para as empresas fecharem, pagar os milhares de desempregados que esta paragem vai causar, o que vai sair mais caro?

    è que nem salvamos as pessoas nem a economia
    Concordam com este comentário: desofiapedro
  6.  # 8

    É tramado rsvaluminio, sao muitas perguntas e a resposta nao é simples pra nenhuma delas. E honestamente, apesar de eu reclamar de algumas coisas, não sei até que ponto eu faria melhor ou diferente se estivesse no lugar de quem governa. Não sei as pressões, as decisões, não sei quem realmente manda. É muito mais fácil estar aqui mandar bitaites aqui no FdC, isso é certo... As coisas são muito mais complexas do que nós imaginamos.
    Concordam com este comentário: nbastos, m.aur.eira
  7.  # 9

    É mais fácil a adjudicação directa de serviços e produtos, e os lobbies que daí advém, do que investir e preparar à séria o SNS para as vagas seguintes.
    Vamos ter as "despensas" cheias de alcool gel e máscaras cirurgicas "compradas" 1500% acima do valor de custo, rolos e mais rolos de papel higiénico, a juntar ao "gasól" ainda do tempo da greve... Povo estranho este.
  8.  # 10

    O que injetaram no Novo Banco e na Tap dava para fazer uns 30 hospitais. 3 ou 4 bastavam para o serviço de saúde estar bem melhor, mas o sistema politico portugues e europeu está entregue a corruptos.
    • RCF
    • 11 janeiro 2021 editado

     # 11

    Colocado por: rsvaluminioNão deveria ter sido reforçado e organizado o SNS para uma segunda e terceira vaga?

    Porque é que não se prevê e se organiza sempre tendo em conta o pior cenário possível?


    Colocado por: Vítor MagalhãesÉ mais fácil a adjudicação directa de serviços e produtos, e os lobbies que daí advém, do que investir e preparar à séria o SNS para as vagas seguintes.

    Para se preparar o SNS "à seria" para o que estamos a viver e iremos viver nas próximas semanas, o que seria necessário?
    Se calhar, construir e equipar uma meia dúzia de hospitais… é isso fazível em menos de um ano? Os chineses acho que o conseguiram, mas nós não somos chineses, nem Portugal tem os recursos da China… e se o fizéssemos, o que faríamos depois a esses hospitais, aos equipamentos e aos profissionais contratados (apesar de não ser fácil contratar médicos, assim do pé para a mão) quando a pandemia passar…?
    Isto para dizer que preparar o SNS para uma resposta eficiente ao que estamos a viver é mera utopia. É impossível. Ter-se-á preparado o possível. Pelo que se ouve nas notícias, contratou-se pessoal, aumentou-se o número de camas, adquiriram-se equipamentos, nomeadamente ventiladores. Mas, mais do que isso, é utopia.
    O caminho é apostar na prevenção. O confinamento é inevitável. Pode discutir-se se as lojas fecham às 13H00 ou às 19H00, mas têm de haver restrições à circulação das pessoas. Sem afastamento social, não conseguimos prevenir.
    Depois, não sendo suficiente e parece não ser, não há alternativa ao recurso ao serviço de saúde privado. Através de acordo ou através de requisição civil, parece-me ser incontornável esse recurso. Vai sair do bolso, mas sempre sairá menos do que se se andassem a construir e equipar novos hospitais, o que, repito, nem sequer era exequível em tão curto espaço de tempo.
    • RCF
    • 11 janeiro 2021

     # 12

    Colocado por: canario12O que injetaram no Novo Banco e na Tap dava para fazer uns 30 hospitais. 3 ou 4 bastavam para o serviço de saúde estar bem melhor, mas o sistema politico portugues e europeu está entregue a corruptos.

    Até concordo… mas, um hospital não se faz e equipa em meia dúzia de meses.
  9.  # 13

    Colocado por: RCF


    Para se preparar o SNS "à seria" para o que estamos a viver e iremos viver nas próximas semanas, o que seria necessário?
    Se calhar, construir e equipar uma meia dúzia de hospitais… é isso fazível em menos de um ano? Os chineses acho que o conseguiram, mas nós não somos chineses, nem Portugal tem os recursos da China… e se o fizéssemos, o que faríamos depois a esses hospitais, aos equipamentos e aos profissionais contratados (apesar de não ser fácil contratar médicos, assim do pé para a mão) quando a pandemia passar…?
    Isto para dizer que preparar o SNS para uma resposta eficiente ao que estamos a viver é mera utopia. É impossível. Ter-se-á preparado o possível. Pelo que se ouve nas notícias, contratou-se pessoal, aumentou-se o número de camas, adquiriram-se equipamentos, nomeadamente ventiladores. Mas, mais do que isso, é utopia.
    O caminho é apostar na prevenção. O confinamento é inevitável. Pode discutir-se se as lojas fecham às 13H00 ou às 19H00, mas têm de haver restrições à circulação das pessoas. Sem afastamento social, não conseguimos prevenir.
    Depois, não sendo suficiente e parece não ser, não há alternativa ao recurso ao serviço de saúde privado. Através de acordo ou através de requisição civil, parece-me ser incontornável esse recurso. Vai sair do bolso, mas sempre sairá menos do que se se andassem a construir e equipar novos hospitais, o que, repito, nem sequer era exequível em tão curto espaço de tempo.


    Sim, porque o SNS antes da pandemia dava para tudo e mais alguma coisa... Só que não. A pandemia veio abrir os olhos e assentar os pés na terra a muita gente, ou acha que depois da pandemia passar tudo fica bem e o SNS cumpre? De certeza que não nos estamos a referir ao mesmo país.
    Não se trata de fazer mais meia dúzia de hospitais, há muito que é preciso melhorar nos existentes, mas não interessa...
    • RCF
    • 11 janeiro 2021

     # 14

    Colocado por: Vítor MagalhãesNão se trata de fazer mais meia dúzia de hospitais, há muito que é preciso melhorar nos existentes, mas não interessa...

    Então diga-me como é que, melhorando os existentes, assim em meia dúzia de meses, se passava a ter capacidade para dar uma resposta eficiente à pandemia.
  10.  # 15

    Diga-me o RCF em que medida é que os hospitais em particular e o SNS no geral estavam tão bem antes da pandemia? É só pessoal de sorriso nos lábios, nos cartazes dos hospitais... privados.
    • RCF
    • 11 janeiro 2021

     # 16

    Colocado por: Vítor MagalhãesDiga-me o RCF em que medida é que os hospitais em particular e o SNS no geral estavam tão bem antes da pandemia?

    E onde é que eu disse que eles estavam tão bem…? Estão ao nível do país… Mas, acima de tudo, aquilo que eu disse e reafirmo é que seria utópico que, desde o início da pandemia, o SNS se tivesse preparo "à séria" para estar neste momento a dar uma resposta eficiente e que o recurso ao sistema privado poderá ser inevitável e o melhor caminho no atual contexto.
  11.  # 17

    Colocado por: RCF(...)e se o fizéssemos, o que faríamos depois a esses hospitais, aos equipamentos e aos profissionais contratados (apesar de não ser fácil contratar médicos, assim do pé para a mão) quando a pandemia passar…?


    É a isto que eu me refiro, os recursos não vão sobejar depois da pandemia passar. Investir no SNS, que já deveria ter sido feito há muito tempo, não é só para precaver uma pandemia, é para precaver aqueles que todos os anos esperam horas no hospital, camas nos corredores, consultas que demoram anos a acontecer... Os efeitos desta pandemia nos doentes Não-Covid vai levar anos a passar.
  12.  # 18

    Colocado por: RCFPortanto, temos de concluir que o J.Fernandes não percebe do assunto… é isso? Para quem tem tantas certezas de tantas coisas, conviria perceber um pouco do assunto.

    Não, de facto não sei que medidas têm de ser tomadas, não é a minha especialidade.
    Mas como tenho dois dedos de testa, sei que, por exemplo, concentrar consumidores durante as manhãs de sábado, que de outra forma se distribuiriam ao longo do dia só pode aumentar o risco de contágio, não diminui-lo.
    • RCF
    • 11 janeiro 2021

     # 19

    Colocado por: Vítor Magalhães

    É a isto que eu me refiro, os recursos não vão sobejar depois da pandemia passar. Investir no SNS, que já deveria ter sido feito há muito tempo, não é só para precaver uma pandemia, é para precaver aqueles que todos os anos esperam horas no hospital, camas nos corredores, consultas que demoram anos a acontecer... Os efeitos desta pandemia nos doentes Não-Covid vai levar anos a passar.

    Não Vítor. Bem sei que os recursos no SNS são escassos. mesmo sem pandemia. Mas, para estarmos preparados "à séria" para responder de forma eficiente ao momento que vivemos, só o faríamos com recursos que, depois, sobejariam. E seria manifestamente impossível essa preparação.
    Não haverá, hoje, um único país no mundo, cujos serviços de saúde estejam a ser capazes de responder de forma eficiente ao momento que vivemos. Nem os países mais ricos.
    • eu
    • 11 janeiro 2021 editado

     # 20

    Colocado por: rsvaluminiotimos meses de gripe?


    A última vez que ouvi um responsável falar de gripe na TV, foi a dizer que o número de casos estava próximo de zero. Incrível o que as medidas contra o covid19 fizeram à Gripe!
 
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