Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 1

    Os técnicos superiores que trabalham nas autarquias nas áreas do urbanismo (arquitetos ou engenheiros) andam aqui pelo fórum?

    Alguem se acusa ?

    Só por curiosidade.
    Concordam com este comentário: oluisdeparis
    Estas pessoas agradeceram este comentário: oluisdeparis
  2.  # 2

    Eu ainda não vi nenhum !

    Quando vir aviso !
  3.  # 3

    Durante alguns anos andou por aqui o Neon, era uma grande mais valia para este forum, mas fartou-se disto.
  4.  # 4

    Esses têm vida sossegada e sem problemas com construções. Não andam por aqui, nem querem saber de nada do que aqui se passa com a ralé.
    Só se interessam por ter processos a demorar semanas, meses, anos e a inventar problemas, apenas para justificar a sua existência.

    As autarquias deviam ser geridas como empresas, para dar lucro. 3/4 dos funcionários eram dispensados na hora e a produtividade ainda aumentava.
  5.  # 5

    Colocado por: DVilarAs autarquias deviam ser geridas como empresas,


    Então aqueles funcionários do dep. Urbanismo da câmara de Loures que foram todos indiciados há poucas semanas, não tinham uma bela empresa? Até tinham divisão territorial de atuação e tudo!
  6.  # 6

    Colocado por: ricardo.rodriguesfuncionários do dep. Urbanismo

    Eram da polícia municipal.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ricardo.rodrigues
  7.  # 7

    Colocado por: Tome_2
    Eram da polícia municipal.


    8 dos que ficaram detidos, mas, para além dos detidos, tem mais empreendedores:

    "em causa estão suspeitas de subornos a fiscais da autarquia e a outros funcionários camarários responsáveis pela vistoria e pelo licenciamento de obras de construção civil no concelho, em troca de contrapartidas financeiras"
  8.  # 8

    Colocado por: ricardo.rodrigues

    Então aqueles funcionários do dep. Urbanismo da câmara de Loures que foram todos indiciados há poucas semanas, não tinham uma bela empresa? Até tinham divisão territorial de atuação e tudo!


    De facto há muitos empreendedores nas autarquias, mas se estas fossem geridas como empresas, o problema dos empreendedores era facilmente resolvido.

    Eu não sou contra as eleições e acho que as pessoas devem eleger quem acham melhor para governar as Câmaras. O problema é que uma grande parte dos políticos não percebe a "ponta de um corno" como gerir uma estrutura da dimensão de uma Câmara e de repente são responsáveis por centenas de trabalhadores, milhões de euros e influenciam a vida de milhares de pessoas.
    Depois aquilo, não sendo suposto dar lucro, vai-se navegando à vista, empurrando os problemas com a barriga, "quem vier atrás que fecha a porta" e etc. Terreno perfeito para a proliferação de empreendedores, preguiçosos, desresponsabilizados, "que se lixe, no fim do mês cai na mesma", "ainda não fiz nada hoje, mas são 4 da tarde, vou-me embora" e quejandos.

    O caminho devia ser eleger o presidente da Câmara, o "Chairman" que zela pelos interesses dos Munícipes, não pelo interesse da "Empresa" e que é responsável por nomear um gestor qualificado, o CEO. Este sim, com a responsabilidade de gerir a "Empresa", da melhor forma, com o objectivo último de obter lucro.
    Não tenho dúvidas que os processos se agilizavam enormemente, se eliminava um certo parasitismo inato e a corrupção estaria bem menos facilitada.
    Concordam com este comentário: jamaral.57
  9.  # 9

    Colocado por: DVilarNão tenho dúvidas que os processos se agilizavam enormemente, se eliminava um certo parasitismo inato e a corrupção estaria bem menos facilitada.


    O que falta (e muito) nas câmaras é estratégia. Quer dizer ela existe, mas nem sempre é a "bem da nação" (esta frase magnífica tão usada noutros tempos no fim das informações públicas).
    Se existisse planeamento feito responsavelmente, com regras claras, onde esteja devidamente estudada o crescimento da cidade (isto caso ele precisasse de crescer, que há muitas que não precisam), com a consolidação dos bocados de cidades incompletos, complementando com jardins e zonas agrícolas em meio urbano (uma ideia que o Ribeiro Teles fartou-se de dizer). Tudo isto feito sem pressões do privado (é aqui que o privado normalmente estraga tudo) seria no mínimo magnífico. Eu, privado, dono do terreno, sei qual é a estratégia para o local, sei o que posso ou não fazer, quantos pisos, qual o índice, tudo. E se sou o azarado que a câmara decidiu por zona verde, também está lá logo a compensação baseada nos ganhos dos lotes à volta (isto roça a utopia).

    Também sei que se eu me candidatasse a uma câmara (umas destas urbanas) e que viesse com estas ideias de regular o uso dos terrenos, era cilindrado. São ideias que não dão €. Dão qualidade de vida urbana, mas não dão densidade em m² de ABC para um promotor ganhar uns milhões. E sim, estão metidos nestes milhões os bancos, os urbanizadores, os promotores, os carolas que definem um vergonhoso custo de terreno urbanizado que depois o tuga passa 45 anos a pagar. E claro, se eu promotor ganho milhões, ajudo na campanha. Ajudo o banqueiro, ajudo o vizinho, até ajudo o "Joe" a comprar umas obras de arte.

    As ferramentas para fazer isto já existem, mas "não dá jeito" usa-las.
  10.  # 10

    No fundo se o planeamento estiver 100% definido, a gestão (que aprova os processos) só tinha de confirmar a parte burocrática e se cumpre o estipulado no planeamento.
    A comunicação prévia podia ser um procedimento normal, sem grandes riscos para o dono de obra.

    Mas também diga-se, há técnicos que também não percebem um boi disto. Eu já ouvi um arquitecto a questionar o que era o RGEU.
 
0.0192 seg. NEW