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  1.  # 1

    Olá
    Tenho um problema algo complexo de resolver e, creio que algum de vocês me possa ajudar.
    É o seguinte, por inocência minha comprei em 2007 um apartamento para a minha mãe. No entanto, ficou apenas em meu nome sendo que, ela é apenas a fiadora desse apartamento.
    No contrato desse apartamento que lhe comprei, ficou estipulado ser pago num prazo de 45 anos ao valor mensal de 150€ , sendo que o valor total do mesmo ronda os 104 mil euros.
    Este contrato foi feito na caixa geral de depósitos.
    Tenho agora 37 anos (ordenado ronda os 800€) e quero em breve comprar uma casa com a minha namorada, mas obviamente, a minha taxa de esforço ficou altíssima (93%), uma vez que divido contas com a minha mãe mas tudo está em meu nome (água, luz, meo, etc.).

    Queria saber que possibilidades existe para resolver este problema, o que acham melhor eu fazer para o tratar. Não sei se irá existir a possibilidade de passar o apartamento para o nome da minha mãe, uma vez que ela tem 56 anos, embora que o rendimento dela seja de cerca de 850€ e é divorciada, ou talvez meter a casa a arrendar para ela, se for possível.
    Se souberem de alguma solução mais viável ou o que será melhor eu fazer, agradecia imenso. Muito Obrigada !!!
  2.  # 2

    Faça um contrato de arrendamento "apenas no papel" e a sua mãe e mude os serviços de água, luz, meo para o nome dela.

    Mas não é com os 150€ do crédito que fica com taxa de esforço de 93%, tem mais créditos ?

    A sua namorada também tem que entrar nas contas, tem que analisar a taxa de esforço em conjunto
  3.  # 3

    Essa prestação de 150€ parece-me muito baixa para o crédito em causa.
  4.  # 4

    Colocado por: RicardoPortoFaça um contrato de arrendamento "apenas no papel" e a sua mãe e mude os serviços de água, luz, meo para o nome dela.

    Mas não é com os 150€ do crédito que fica com taxa de esforço de 93%, tem mais créditos ?

    A sua namorada também tem que entrar nas contas, tem que analisar a taxa de esforço em conjunto

    Se fizer o contrato de arrendamento, terá de pagar os impostos e tudo mais. Qual seria o objectivo ao arrendar-lhe?
    Para ela passar a ser a moradora oficial?

    Já foi aos bancos explicar a situação?
    Pode ser que ajudem porque a sua taxa de esforço tem de ser idealmente 30%.
    Imaginando que a sua namorada ganhe o mesmo, o total das vossas prestações poderá ser €480.
    Se já tem €150 mensais, e se nenhum de vós tiver outros créditos, a vossa nova prestação poderá ir até €330.
  5.  # 5

    Tem duas opções:

    1. fazer um contracto de arrendamento com prazo de 20 anos que paga apenas 10% de imposto (em vez de 28%).
    Desta forma vai reduzir a sua taxa de esforço pois passa a apresentar rendimentos desse imóvel na declaração de IRS em vez de ser apenas encargos com o financiamento. No entanto, apenas depois de ter uma declaração de IRS com 1 ano completo de rendimentos desse imóvel é que vai conseguir diminuir a sua taxa de esforço.

    2. Vender a casa à sua Mãe. Tendo 56 anos, ela pode pedir financiamento com prazo de 19 anos (até os 75 anos).
    Concordam com este comentário: João Marques
  6.  # 6

    Diria que o ideal é a opção de arrendar.

    Até porque para ser crédito habitação convém que a casa que vais comprar passe a ser a tua residência.

    Depois de obteres o crédito cancelam o contrato de arrendamento para não estarem a pagar impostos desnecessariamente e voltam a fazer como antes.
    Concordam com este comentário: João Marques
    • RCF
    • 21 abril 2021

     # 7

    Arrendando ou não a casa à mãe, dificilmente o Banco lhe deixa ficar com dois créditos a taxas de crédito para habitação própria permanente... Se lhe fizer um segundo crédito, corre sérios riscos de um deles ter taxa elevada. Mas, é uma questão a avaliar com o Banco.
    A venda da casa à mãe, poderia ser uma boa saída, desde que o Banco esteja disponível para isso.
  7.  # 8

    Colocado por: RCFArrendando ou não a casa à mãe, dificilmente o Banco lhe deixa ficar com dois créditos a taxas de crédito para habitação própria permanente... Se lhe fizer um segundo crédito, corre sérios riscos de um deles ter taxa elevada. Mas, é uma questão a avaliar com o Banco.


    Já tive, e ainda tenho créditos em simultâneo e as taxas sempre foram as correntes à altura da formalização do CH, fosse para HPP ou habitação secundária. É tudo uma questão de negociar com o banco.
    Concordam com este comentário: Apostador, prcsc
  8.  # 9

    Bom dia João. O meu mail é [email protected], envie um mail para trocarmos contactos, quase de certeza que consigo ajudar mas o melhor e falarmos por telefone. Cumprimentos.
    • RCF
    • 21 abril 2021

     # 10

    Colocado por: rjmsilva

    Já tive, e ainda tenho créditos em simultâneo e as taxas sempre foram as correntes à altura da formalização do CH, fosse para HPP ou habitação secundária. É tudo uma questão de negociar com o banco.

    Eu direi que é uma questão de capacidade negocial...
    Muito provavelmente, os seus rendimentos não são de apenas €800/mês como o João Marques
  9.  # 11

    Colocado por: RCFArrendando ou não a casa à mãe, dificilmente o Banco lhe deixa ficar com dois créditos a taxas de crédito para habitação própria permanente... Se lhe fizer um segundo crédito, corre sérios riscos de um deles ter taxa elevada. Mas, é uma questão a avaliar com o Banco.
    A venda da casa à mãe, poderia ser uma boa saída, desde que o Banco esteja disponível para isso.

    Para arrendar tem de liquidar o IMT para deixar de ser HPP e aí já pode adquirir uma HPP ao banco.
  10.  # 12

    Colocado por: esquecido
    Para arrendar tem de liquidar o IMT para deixar de ser HPP e aí já pode adquirir uma HPP ao banco.


    Tem nada.
  11.  # 13

    Colocado por: esquecido
    Para arrendar tem de liquidar o IMT para deixar de ser HPP e aí já pode adquirir uma HPP ao banco.


    Devemos ser humildes e apenas comentar temas sobre os quais temos conhecimento pois apenas assim consegue evitar fazer afirmações como esta que é totalmente falsa.
    Concordam com este comentário: Apostador, prcsc
  12.  # 14

    Colocado por: fcoucelo

    Devemos ser humildes e apenas comentar temas sobre os quais temos conhecimento pois apenas assim consegue evitar fazer afirmações como esta que é totalmente falsa.

    Foram as próprias finanças que me explicaram isso.
  13.  # 15

    Olá
    Antes de mais, queria agradecer-vos novamente a todos pela ajuda!
    A renda é 150€ sim, porém, acresce o valor anual do condomínio.
    O problema é ter crédito no carro nos próximos 8 anos, mensalmente pago 240.
    A minha namorada recebe um ordenado semelhante ao meu, o que ajuda a baixar a taxa de esforço visto que ela não tem créditos.
    Mas mesmo retirando água, luz, etc., o dinheiro do carro, condomínio e da casa faz-nos já ficar a cerca de 40% de taxa de esforço, cálculo com o ordenado dos dois.
    O meu receio em continuar a ter o apartamento em meu nome, é mesmo de facto as taxas que vão cobrar para a segunda casa.
  14.  # 16

    Colocado por: esquecido
    Foram as próprias finanças que me explicaram isso.


    Se for no prazo de 5 anos tem de repor a diferença de IMT.

    As finanças fazem essa solicitação posteriormente.
  15.  # 17

    Credo, no que te foste meter. Gastar 23 000 € num carro quando ganhas 800 €?

    Mais combustível, revisão, etc, vais passar os primeiros 6 meses de cada ano a trabalhar só para o carro.

    Não admira que a taxa de esforço fique altíssima. Mais valia teres comprado a casa antes do carro.
  16.  # 18


    O meu receio em continuar a ter o apartamento em meu nome, é mesmo de facto as taxas que vão cobrar para


    A taxa costuma ser a mesma, o que muda é o percentual financiavel que reduz e voce tera que dar uma entrada maior.
 
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