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  1.  # 341

    Estamos a ir por caminhos estranhos.. se pensarem bem qualquer caminho se seja um desvio do que tem sido feito e está estabelecido na nossa sociedade é sempre estranho.. Ao decidirmos mudar podemos mudar para o bem ou para o mal. Estamos a falar da orientação sexual e na definição de seio familiar, mas podíamos estar a falar de religião.. porque motivo se celebra Natal e existem feriados religiosos? Não temos de ser inclusivos também e acabar com isso tudo ? (denominador comum portanto..)

    Francamente.. andamos aqui todos a discutir arco-iris e de que forma podemos mudar aspetos fundamentais da nossa sociedade e forma de viver quando temos temas bem mais importantes a resolver. A humanidade assim não vai lá.

    Quando temos futebolistas a comprar bebés a mulheres, a partir daqui vale tudo suponho.. (e não estou a dizer isto de forma pejorativa)
  2.  # 342

    Colocado por: slicerporque motivo se celebra Natal e existem feriados religiosos? Não temos de ser inclusivos também e acabar com isso tudo ? (denominador comum portanto..)


    Ser inclusivo não é acabar com nada, é exactamente o oposto, deixar toda a gente celebrar o que bem lhe apetecer.



    Colocado por: slicerFrancamente.. andamos aqui todos a discutir arco-iris e de que forma podemos mudar aspetos fundamentais da nossa sociedade e forma de viver quando temos temas bem mais importantes a resolver.


    O problema dos outros é sempre secundário quando comparado com os nossos problemas.
  3.  # 343

    Nortenho66,

    Voçê está muito na defensiva claramente.
    Claro que ser inclusivo é acabar com tudo, não podemos celebrar feriados de todos os grupos que existem ou venham a ser criados, sejam minoritários ou não. Assim sendo só vejo a hipótese de legislar nesse sentido: acaba-se tudo.

    Quando refiro temas mais importantes a resolver, refiro-me a temas universais. Problemas de TODOS.
  4.  # 344

    Colocado por: slicerQuando refiro temas mais importantes a resolver, refiro-me a temas universais. Problemas de TODOS.


    A sociedade atual, no que diz respeito ao nosso cantinho, permite-se à estupidificação, pois somos filhos dos que lutaram. a geração de finais dos anos 70 e vinte a 30 anos seguintes, nasceu com tudo conquistado, com pontuais dificuldades, mas uma ressaca brutal, após "Abril", que ainda não aprendeu a conviver... Depois temos as novas gerações a comprar qualquer luta como sua, como a última e mais importante.

    Nunca tivemos uma sociedade tão tolerante, no mundo moderno, mas subitamente começámos a protestar como se isto tivesse tudo pior que nunca. Aconselho vivamente a ouvirem esta sátira, deste grande maluco (vocalista dos One Vision, das melhores bandas de tributo aos Queen, da Europa).

    https://www.youtube.com/watch?v=RKyHCthQ2dE
  5.  # 345

    Colocado por: slicerClaro que ser inclusivo é acabar com tudo, não podemos celebrar feriados de todos os grupos que existem ou venham a ser criados, sejam minoritários ou não. Assim sendo só vejo a hipótese de legislar nesse sentido: acaba-se tudo.


    Passou de celebração para feriados, são coisas distintas. Não precisa de ser feriado para se celebrar.
    Quanto aos feriados católicos, eu acho que se deviam acabar com todos, o único que ainda sou reticente é ao natal e nada tem a ver com inclusão, mas sim em viver num estado laico que se rege por (algumas) regras da Igreja.


    Colocado por: slicer
    Quando refiro temas mais importantes a resolver, refiro-me a temas universais. Problemas de TODOS.


    Que problemas são esses que são de todos?
    Ou melhor, como é que viver numa sociedade intolerante perante certos grupos não é é um problema de todos?

    Colocado por: JotaPNunca tivemos uma sociedade tão tolerante, no mundo moderno


    Esta a referir-se a Portugal ou ao mundo em geral?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: coelhinho78
  6.  # 346

    A Portugal.
  7.  # 347

    Portugal litoral, devia ler-se. No interior a realidade é bem diferente e não foi em finais dos anos 70 que as gerações nasceram com tudo conquistado...
  8.  # 348

    Colocado por: Vítor MagalhãesPortugal litoral, devia ler-se. No interior a realidade é bem diferente e não foi em finais dos anos 70 que as gerações nasceram com tudo conquistado...


    É uma generalização, falo no global e avalio pelas gerações que vejo agora nas "causas".
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães
  9.  # 349

    Colocado por: PicaretaNão tenho dúvida, os casais homossexuais não deveriam criar uma criança. A criança perde a noção do que é um pai e uma mãe, e não me venham dizer que isso não interessa para nada.


    Já tive essa linha de pensamento... mas quantos casos temos em que as crianças são criadas apenas pela mãe ou pelo pai?
    E será melhor ficarem numa instituição (eternamente), sabendo como são algumas das instituições em PT? Acredito que haja muitos casais homo que sejam desfuncionais (mas tb os há nos hetero), mas tb haverá os que serão excelentes progenitores.

    Se as crianças terão a tendência (maior) de seguir as orientações sexuais dos pais, é bem provável... mas acho pior ficarem numa instituição sem qq figura paternal.
  10.  # 350

    Colocado por: JotaPNunca tivemos uma sociedade tão tolerante, no mundo moderno


    Isso não é de todo a minha realidade, a minha família é de uma aldeia do interior e digo-lhe a geração dos meus avós eram mais tolerantes relativamente a matéria de família e sobretudo relativamente às crianças, independentemente dos comportamentos dos pais, do que a sociedade atual na AML.

    Por exemplo, o meu avô materno que era um senhor que ainda tinhamos de rezar no final das refeições, queria o pedido de benção sempre aceitou e adorava a nora que quando se casou com o filho já tinha um filho, tido enquanto solteira, e o filho dela era trato por ele como os restantes netos, não pelo meu tio mas pelo meu avô era tratado por igual.

    E não, não era uma pessoa com uma visão única na aldeia.

    Fala-se muito da tolerância, mas existe cada vez menos.
  11.  # 351

    Colocado por: slicerQuando temos futebolistas a comprar bebés a mulheres, a partir daqui vale tudo suponho.. (e não estou a dizer isto de forma pejorativa)


    quem comprou bebés? Descreva lá o que se passou, que não estou a par dessa…
  12.  # 352

    Colocado por: catcatcat

    quem comprou bebés? Descreva lá o que se passou, que não estou a par dessa…


    Ronaldo, barriga de aluguer...
    • RCF
    • 6 julho 2021 editado

     # 353

    Colocado por: TyrandeQuer saber? Preferia 10mil vezes que a minha mãe fosse lésbica e ter sido criado por 2 mulheres do que ter crescido naquele ambiente tóxico.

    Colocado por: NTORIONSe as crianças terão a tendência (maior) de seguir as orientações sexuais dos pais, é bem provável... mas acho pior ficarem numa instituição sem qq figura paternal.

    Colocado por: JotaPEu prefiro uma criança num ambiente feliz (seja com quem for) do que num lar abandonada,

    Colocado por: NTORIONE será melhor ficarem numa instituição (eternamente), sabendo como são algumas das instituições em PT?

    Por mais voltas que se deem, não há como fugir a isto:
    - mais vale que uma criança seja criada por um casal homossexual, harmonioso, que ser criada numa instituição sem pai e mãe;
    - mais vale que uma criança seja criada por um casal homossexual, harmonioso, que por um casal hetero conflituoso;
    - mas, o ideal é que a criança seja criada por um casal hetero, harmonioso, e só quando tal não for possível, é recomendável que o seja por um casal homossexual.

    É isto, não é?
  13.  # 354

    Colocado por: PicaretaNão tenho dúvida, os casais homossexuais não deveriam criar uma criança. A criança perde a noção do que é um pai e uma mãe, e não me venham dizer que isso não interessa para nada
    Desde que esse casal homosexual seja um casal estruturado e tenha condições de oferecer, lar, comida amor e educação, penso que pode criar perfeitamente uma ou várias crianças e construir uma família normal. Obviamente que faltará à criança uma referência masculina ou feminina, e terá de lidar com a discriminação que será alvo por parte de outras crianças, mas acredito que se adapte facilmente e que esta família representa uma solução muito melhor que uma instituição.

    Por outro lado essoas que se assumam como Pangenero, gender fluid, transgénero não binário, Agenero, espirito duplo, etc...Já tenho muitas reservas que consigam fornecer o ambiente ideal para criar uma criança. Antes de mais porque essas pessoas me parecem essencialmente confusas com a sua própria identidade e com a sua própria sexualidade. Este tipo de "confusão" não pode ser positivo para o desenvolvimento da criança. Sobretudo na fase inicial da adolescência em que muitos jovens experimental muitas duvidas/receios relativamente à sua própria sexualidade.

    Não querendo discriminar as pessoas que se identificam com estes últimos géneros, a verdade é que não os entendo, e se me perguntam a minha opinião, é esta.
  14.  # 355

    Colocado por: dppinhal

    Ronaldo, barriga de aluguer...


    mas entào… Com óvulo de uma mulher, serviço de barriga de aluguer de outra… o bebé foi comprado a quem mesmo? Porque neste caso, nenhuma das mulheres é a mãe.
    Quando um casal com problemas de fertilidade recorre a doação de óvulos, compra um bebé?
    E quando um casal com problemas de fertilidade recorre a barriga de aluguer, compra um bebé?
  15.  # 356

    Eu acredito que um conjunto de vivencias e problemas psicológicos leva alguém a tomar a decisão se tornar homossexual.

    Um acumular de traumas .


    Está hoje bem estabelecido na comunidade científica que a homossexualidade não é uma escolha, nem um distúrbio mental.

    O estudo revela que os homossexuais revelam tendência a serem mentalmente mais instáveis , vai ao encontro do que eu digo


    Não, não vai. Estabelecer uma relação entre maior propensão para perturbação e a homossexualidade não nos diz qual é a causa e qual o efeito. É até intuitivo que uma pessoa que é discriminada e vive com o receio de que os outros saibam que é gay esteja mais propenso a distúrbios.
    Concordam com este comentário: nortenho66
  16.  # 357

    Está visto que nunca criaram um filho, não percebem nada do assunto.


    Eu tenho 3. Chega para poder opinar? Se sim, cá vai: é irrelevante se os pais são gay ou hetero. As crianças precisam de amor, não de uma "família tradicional".
    Mas ainda assim, se por qualquer motivo absurdo admitíssemos que um casal gay é menos adequado do que um casal hetero, ainda assim seria mil vezes melhor que uma Casa Pia ou similar.
  17.  # 358

    Colocado por: callinas
    Tirando a parte do seu pai levar dinheiro às amantes,
    Muitos dos por aqui fomos -criados com amor
    - não iam de férias em criança, porque dinheiro não era suficiente. Passavam férias brincar com vizinhos
    - não iam Mac Donalds
    - o material escolar era aproveitado até ao fim, e passava de ano
    - a feira era nosso shopping
    - prenda de natal era um carrinho da majorete de 250$00, talvez equivalente a 5 euros hoje. Não havia mais prendas porque familiares não davam.
    - os livros chegavam só dias antes.
    Concordam com este comentário:ricardo.rodrigues,NTORION


    Eh lá. 55 novos posts de um dia pro outro.
    Vamos lá ver.

    Não se foque apenas numa parte do que eu disse. Se fizer bem a análise da situação, o problema não era sermos pobres. Ser pobre (desde que não falte comida à mesa) não é sinónimo de infelicidade.
    O problema era que eramos tratadas como um "problema", um estorvo. Praticamente tudo o que nos chegava, não era com carinho. Era como se fosse um esmola. Nos sentíamo-nos como se fossemos a causa de todos os problemas da casa, e que ele era infeliz porque nós existíamos na vida dele. Ele bem dizia que não podia esperar que nós fizéssemos 18 anos que era pra ele se passar ao fresco, viver a vida dele e ser feliz. Se acha que crescer num ambiente desses é saudável, nem sei o que dizer.
  18.  # 359

    Colocado por: Reduto25Uma criança precisa do Pai e da Mãe ambos trazem valores e valias diferentes .


    Que valores são esses?

    Não consigo imaginar como fica o psicológico de uma criança que viveu a sua vida toda sem um pai e uma mãe , e depois é entregue gratuitamente a 2 pessoas altamente suscetíveis a crises identitárias e psicológicas


    Deve ser horrível, ser entregue a pessoas que a amam, que lhe dão carinho, que escolheram voluntariamente tê-la e não por um mero azar. Deus nos livre, mais vale irem para a Casa Pia.

    Não tenho dúvida, os casais homossexuais não deveriam criar uma criança. A criança perde a noção do que é um pai e uma mãe, e não me venham dizer que isso não interessa para nada.


    Isso é absurdo e funda-se numa ideia do que eram os papéis da mulher e do homem, antigamente - que, lamento informar, já não existe. A mãezinha que ficava em casa a tomar conta do lar à espera que o homem chegasse, para lhe dar o jornal e as pantufas enquanto acabava de fazer o jantar, é hoje uma recordação distante e já não volta.
    Concordam com este comentário: nortenho66
  19.  # 360

    Colocado por: JotaP

    No fundo preferia era não ter o pai que teve, que não lhe proporcionou a infância que merecia... nada está relacionado com a orientação sexual de nenhum dos dois, de facto...mas provar um ponto, com base noutro que nasceu torto...

    Eu prefiro uma criança num ambiente feliz (seja com quem for) do que num lar abandonada, mas tenho reservas se as bases não deveriam ser a da designada por família tradicional. Sublinho. Tenho reservas e não uma ideia estanque.


    Sim, no fundo era isso.
    Fiz apenas a comparação no espírito do tópico.

    Hipoteticamente falando, se me dessem a escolher:
    -olha, queres crescer numa casa com um papá e uma mamã que se detestam e onde se sentem um empecilho?
    ou
    - queres viver numa casa com dois papás ou duas mamãs que se amem e onde o dia-a-dia não seja um inferno?
    (obs: poderiam ser os 2 pobres. Não era por ai).

    Eh pah, passando o que passei, eu escolhia o casal gay!
    Mas isso é apenas a minha opinião.
 
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