Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 521

    Colocado por: rjmsilvaA ciência também já disse que a homossexualidade era uma doença.


    A ciência, ao contrário da mentalidade de certas pessoas, evolui quando confrontada com dados e provas. Do que conheço do assunto, e assumo que não sou nenhum expert, a homossexualidade deixou de ser considerada doença à quase 50 anos.

    A ciência também já disse que a terra era plana, e que era o sol que girava em torno do nosso planeta e não o oposto. Mas a ciência tem a "humildade" de admitir os seus erros e evoluir as suas posições quando confrontada com novos factos, coisa que muitas pessoas, infelizmente, não são capazes de fazer.
    Concordam com este comentário: nortenho66, VNDO
  2.  # 522

    Colocado por: luisvvEvidentemente. A ideia de que há uma qualquer preferência inata das mulheres como um todo por esta ou aquela actividade, ignorando condicionantes culturais e outras é pouco mais que superstição.
    Portanto o luivv defende que nascemos como uma tabua rasa é isso? e os nossos interesses, a forma como pensamos depende do entorno cultural? Eu sei que fisiologicamente o cérebro do homem e da mulher são semelhantes, e são semelhantes no seu funcionamento. Mas também sei que o funcionamento do cérebro humano, não é ainda totalmente compreendido.

    Dois irmãos que crescem no mesmo entorno cultural, podem desenvolver modos de ver a vida totalmente distintos, interesses totalmente opostos, daí que considere que existe algum tipo de aptidão inata para determinadas matérias. É o mesmo com homens e mulheres, e que se observam tendências.
  3.  # 523

    Colocado por: Reduto25
    Vai ao encontro da sensibilidade de cada um , a minha começa numa vida gerada na barriga de uma mulher.


    Certo. Mas é possível ser vida humana sem sistema nervoso funcional?
  4.  # 524

    Colocado por: luisvv

    Certo. Mas é possível ser vida humana sem sistema nervoso funcional?


    Para mim e , para a ciência pode nao ser
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Anonimo16102022
  5.  # 525

    Colocado por: HAL_9000Portanto o luivv defende que nascemos como uma tabua rasa é isso? e os nossos interesses, a forma como pensamos depende do entorno cultural?

    Não somos uma tábua rasa, no sentido de sermos todos uma massa indistinta à partida. Mas muito do que identificam como diferenças masculino/feminino é explicado com a cultura, por um lado, e com outras condicionantes específicas de cada um, por outro.



    Eu sei que fisiologicamente o cérebro do homem e da mulher são semelhantes, e são semelhantes no seu funcionamento. Mas também sei que o funcionamento do cérebro humano, não é ainda totalmente compreendido.

    Então, ponhamos de lado as tretas algo esotéricas das supostas diferenças.


    Dois irmãos que crescem no mesmo entorno cultural, podem desenvolver modos de ver a vida totalmente distintos, interesses totalmente opostos, daí que considere que existe algum tipo de aptidão inata para determinadas matérias.



    É o mesmo com homens e mulheres, e que se observam tendências.


    O meu ponto é: as diferenças essenciais são entre indivíduos, não entre géneros.

    As supostas diferenças de preferências entre profissões, p.ex, resultam muito mais de factores culturais, como o exemplo dos pais, de tudo o que vêem à sua volta, do que de alguma programação inata específica. Isso intui-se, por exemplo, se constatarmos que a segregação no mercado de trabalho medida por vários índices tem vindo a diminuir (dito de outra forma, de um modo geral a representação dos dois géneros numa série de profissões tem vindo a alterar-se).
  6.  # 526

    Colocado por: luisvvAs supostas diferenças de preferências entre profissões, p.ex, resultam muito mais de factores culturais, como o exemplo dos pais, de tudo o que vêem à sua volta, do que de alguma programação inata específica. Isso intui-se, por exemplo, se constatarmos que a segregação no mercado de trabalho medida por vários índices tem vindo a diminuir (dito de outra forma, de um modo geral a representação dos dois géneros numa série de profissões tem vindo a alterar-se).
    Em algumas áreas sim, em outras a segregação está para durar e não é determinada nem por elementos culturais, nem por bloqueios sexistas. Não concordo totalmente com o seu ponto de vista, porém respeito-o e entendo os seus argumentos.

    Com o meu ponto de vista não pretendo dizer que uma mulher é melhor ou pior que um homem a executar um trabalho específico, apenas digo que desenvolvem interesses e aptidões diferentes que os tornam mais eficazes a desenvolver determinado tipo de funções. Daí que determinadas áreas tenham sido conquistadas a pulso pelas mulheres , ao passo que outras se mantêm maioritariamente ocupadas por homens.
  7.  # 527

    Colocado por: HAL_9000
    Em algumas áreas sim, em outras a segregação está para durar e não é determinada nem por elementos culturais, nem por bloqueios sexistas.


    Não creio nem afirmo que seja essa a única determinante. Há também características físicas e/ou de personalidade de cada indivíduo que concorrem para isso. Eu posso ser potencialmente muito interessado em moda, mas se o meu corpo não tiver determinadas características, a passerelle não será mais que um sonho distante..


    Com o meu ponto de vista não pretendo dizer que uma mulher é melhor ou pior que um homem a executar um trabalho específico, apenas digo que desenvolvem interesses e aptidões diferentes que os tornam mais eficazes a desenvolver determinado tipo de funções. Daí que determinadas áreas tenham sido conquistadas a pulso pelas mulheres , ao passo que outras se mantêm maioritariamente ocupadas por homens.

    Evidentemente, se formos para a construção civil, por exemplo, a maioria dos operários são homens, essencialmente porque é requerida (ou há a percepção de que é requerida..) uma certa força física, que predomina nos homens. Mas também entrará em equação o facto de isso depois criar um ambiente "menina não entra" obviamente.

    Para colocar de forma mais elaborada a minha perspectiva, uma passagem de um estudo publicado pela FFMS, denominado Igualdade de Género ao Longo da Vida:


    Numa visão tradicional, as hormonas são ainda apontadas como fator biológico para “moldar” diferenças de género. Estas organizam a predisposição biológica para ser masculino ou feminino durante o período pré‑natal e
    voltam a ter influência, através do seu aumento durante a puberdade ativando
    ou estimulando essa predisposição. Importante é, no entanto, ter presente
    que as experiências sociais podem alterar os níveis hormonais e influenciar,
    por exemplo, a quantidade de testosterona. Com efeito, é habitual procurar
    explicar a maior tendência para comportamentos agressivos e violentos por
    parte dos homens devido aos seus níveis mais elevados de testosterona. Ora,
    o que os estudos desenvolvidos mostram é que não são necessariamente os
    homens com níveis mais elevados de testosterona que têm comportamentos
    mais agressivos.
    Mais importante será talvez a forma como, desde crianças,
    os homens foram habituados a lidar com os impulsos agressivos. O que sugere,
    mais uma vez, a complexidade da relação entre o biológico e o social (Sapolsky,
    2014: 39) e o muito que nos falta ainda conhecer sobre esta complexa relação.
    A ideia da complexidade do género é também defendida pela psicóloga
    Hines que trabalhou com neurocientistas, concluindo que o “género é multi‑
    dimensional e que cada dimensão de género é moldada por diferentes combi‑
    nações de influência genética, hormonal e social” (Hines, 2014: 129). A autora
    mostra que, embora a influência da testosterona das crianças possa ajudar a
    explicar as escolhas dos brinquedos – os rapazes tendendo a escolher camiões e
    as raparigas bonecas –, outros fatores pesam tanto como esses, nomeadamente,37
    “o ambiente hormonal prematuro, a socialização externa e a auto‑socialização,
    todas contribuem para as preferências das crianças por brincadeiras estereoti‑
    padas por sexo”
    (Hines, 2014: 134, tradução nossa). A autora justifica: “porque
    as causas das diferenças sexuais do comportamento humano são múltiplas,
    e diferem de um comportamento para outro, cada um/a de nós é uma mistura
    complexa de características, algumas mais tipificadas por género do que outras.

    Como consequência, o nosso cérebro tem muitos sistemas genderizados, cada
    um dos quais pode ser mais ou menos genderizado dependendo dos nossos
    genes e do ambiente hormonal prematuro, assim como das nossas histórias
    de socialização” (Hines, 2014: 141, tradução nossa).
    Em suma, os estudos mencionados, embora focados no biológico, não
    descartam nem tampouco minimizam as experiências sociais e o ambiente no
    desenvolvimento da identidade de género. Assim, essencializar diferenças bioló‑
    gicas entre meninos e meninas significa justificar atitudes, valores, práticas ou
    preferências com base em diferenças biológicas entre os sexos, negligenciando
    variações individuais e invisibilizando o que se tem designado por constru‑
    ção social de género.
    Esta construção, sendo social, impõe‑se aos indivíduos
    que, mesmo tendo dela consciência, têm muita dificuldade em contrariá‑la
    por existir grande pressão social para agirem em conformidade com o que é
    socialmente esperado de homens e de mulheres. Assim, as masculinidades e
    as feminilidades vão sendo construídas numa tensão entre escolhas, também
    constrangidas por fatores como a classe, a idade, a escolaridade, a cultura em
    que se nasce, a cultura em que se vive e a pressão social para se agir “como
    homem” ou “como mulher”. A “construção social da diferença” começa a gerar‑
    ‑se em idades precoces, sendo depois alimentada, realimentada ou contrariada
    em fases posteriores da vida.
  8.  # 528


    Com o meu ponto de vista não pretendo dizer que uma mulher é melhor ou pior que um homem a executar um trabalho específico, apenas digo que desenvolvem interesses e aptidões diferentes que os tornam mais eficazes a desenvolver determinado tipo de funções. Daí que determinadas áreas tenham sido conquistadas a pulso pelas mulheres , ao passo que outras se mantêm maioritariamente ocupadas por homens.

    No mesmo estudo encontrará dados surpreendentes e que de algum modo ajudam a ter uma ideia algo diferente:

    a) As disparidades são muito diferentes de país para país - na Roménia, por exemplo, 43% dos licenciados em “Engenharias, Manufatura e Construção” são mulheres, ao passo que na Alemanha são só 18%.

    b) Em áreas tradicionalmente vistas como masculinas (“Ciências, Matemáticas e Computação”(%)), por exemplo, na Suécia a disparidade é baixa (8,2% dos homens licenciados, 6,7% das mulheres), ao passo que em Portugal os valores são 16,5% e 10,6%..

    c) De um modo geral, em Portugal as mulheres nas áreas das Ciências e Engenharias estão representadas acima da média da UE..
  9.  # 529

    Colocado por: luisvvPara colocar de forma mais elaborada a minha perspectiva, uma passagem de um estudo publicado pela FFMS, denominado Igualdade de Género ao Longo da Vida
    MAs se entendo bem esse estudo ele não descarta a contribuição dos "genes e do ambiente hormonal prematuro" na genderização, apenas reforça que as experiências sociais contribuem também para o processo de forma mais ou menos determinante, também em função das características inatas.

    O que eu defendo com o meu ponto de vista é algo do género também, talvez estejamos a divergir da conclusão central para polos opostos.
  10.  # 530

    As drogas atos homosexuais qualquer tipo de atividade alteram a estrutura do cérebro , o cérebro altera a sua estrutura de acordo com as coisas que fazemos.

    Pode ser observado através de imagens de ressonância magnética.

    Nós não nascemos com um cerebro homosexual.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Anonimo16102022
  11.  # 531

    Colocado por: luisvvas diferenças entre cérebros masculinos e femininos são em grande medida mito.


    Não são as diferenças no cérebro mas sim em toda a química, que fazem os cérebros de cada um, funcionar diferente. Estarei errado?
  12.  # 532

  13.  # 533

    Colocado por: luisvv

    Podemos discutir a vida e o seu começo, mas o prazo existente em Portugal é razoável e tem como fundamento a altura aproximada em que o feto tem algo que se pode considerar um sistema nervoso mais ou menos completo.


    A lei diz que a personalidade juridica se adquire com o nascimento completo e com vida... Se vamos por definições, cada ramo de estudo encontra uma :D
  14.  # 534

    Colocado por: JotaP
    A lei diz que a personalidade juridica se adquire com o nascimento completo e com vida... Se vamos por definições, cada ramo de estudo encontra uma :D


    Certo. Mas eu estava apenas a abordar a questão do ponto de vista da existência de vida ou não.
  15.  # 535

    Colocado por: rjmsilvahttps://stanmed.stanford.edu/2017spring/how-mens-and-womens-brains-are-different.html


    https://www.eurekalert.org/pub_releases/2021-03/rfuo-msr032521.php
    Massive study reveals few differences between men and women's brains
    "Men and women's brains do differ slightly, but the key finding is that these distinctions are due to brain size, not sex or gender," Dr. Eliot said. "Sex differences in the brain are tiny and inconsistent, once individuals' head size is accounted for."


    Dr. Eliot and her collaborators -- fourth-year Chicago Medical School students Adnan Ahmed, Hiba Khan and Julie Patel -- conducted a meta-synthesis of three decades of research, assimilating hundreds of the largest and most highly-cited brain imaging studies addressing 13 distinct measures of alleged sex difference. For nearly every measure, they found almost no differences that were widely reproduced across studies, even those involving thousands of participants. For example, the volume or thickness of specific regions in the cerebral cortex is often reported to differ between men and women. However, the meta-synthesis shows that the regions identified differ enormously between studies.
  16.  # 536

    (cont)
    The study also rebuts a longstanding view that men's brains are more lateralized, meaning each hemisphere acts independently, whereas women's two hemispheres are said to be better connected and to operate more in sync with each other. Such a difference could make males more vulnerable to disability following brain injury such as stroke. Here again, the consensus of many studies shows that the difference is extremely small, accounting for even less than 1% of the range of left-right connectivity across the population. This finding does agree with large datasets that have found no gender difference in aphasia, or the loss of language, following a stroke in the left hemisphere, contrary to long belief.

    A last focus of the new study is on functional MRI. This method allows neuroscientists to see areas that "light up" during particular mental tasks and has been widely used to look for male-female differences during language, spatial and emotional tasks.
    Across hundreds of such studies, Dr. Eliot's team found extremely poor reliability in sex difference findings -- nearly all specific brain areas that differed in activity between men and women were not repeated across studies. Such poor reproducibility agrees with recent research out of Stanford University demonstrating "false discovery," or the over-publication of false-positive findings in the scientific literature on functional MRI sex difference.
    • VNDO
    • 7 julho 2021 editado

     # 537

    Colocado por: carlosj39O dr. Mengele consta que era, a par de outros nazis, muito erudito e jocoso, quando fazia aquelas experiências com fetos, deficientes e outras " coisas".

    Tal como já disse e volto a perguntar aos defensores do aborto, se quando ainda eram fetos (todos nós já o fomos) e os quisessem abortar (matar não que é um termo pesado) e pudessem pagar numa faca ou numa arma para se defenderem o que é que fariam?

    Mas que argumento tão irracional e como é claro, vindo de um homem. Qual é a legitimidade de obrigar uma mulher a parir um ser? Qual é a legitimidade de restringir o direito de escolha da mulher? O que vocês se esquecem é que ainda que os abortos se tornem ilegais, vão sempre continuar a existir, tal como sempre aconteceu. A legalização do aborto permite apenas que as mulheres o façam com condições médicas sem porem em risco a sua vida. E agora pergunto lhe eu: nessa sua utopia/distopia de uma sociedade sem abortos, o que faz a mulher que não quer ser mãe mas que se viu grávida? Fica com a criança ou dá a para adoção? Nesse último caso, então você deve claramente defender um acréscimo no investimento de apoio a crianças em centros de adoção. Que raciocínio lógico é que acha que é preferível uma criança a viver nessas condições do que proceder ao aborto de de um ser com apenas 10 semanas (para perspectiva tem o tamanho de um morango).
    Ninguém o obriga a fazer um aborto, mas é completamente autoritário proibir alguém de o fazer. Bem, eu não gosto de cervejas, se calhar vou proibi lo de beber uma jola.
  17.  # 538

    Colocado por: luisvv

    https://www.eurekalert.org/pub_releases/2021-03/rfuo-msr032521.php
    Massive study reveals few differences between men and women's brains
    "Men and women's brains do differ slightly,but the key finding is that these distinctions are due to brain size, not sex or gender," Dr. Eliot said. "Sex differences in the brain aretiny and inconsistent, once individuals' head size is accounted for."


    Dr. Eliot and her collaborators -- fourth-year Chicago Medical School students Adnan Ahmed, Hiba Khan and Julie Patel --conducted a meta-synthesis of three decades of research,assimilating hundreds of the largest and most highly-cited brain imaging studies addressing 13 distinct measures of alleged sex difference. For nearly every measure,they found almost no differences that were widely reproduced across studies,even those involving thousands of participants. For example,the volume or thickness of specific regions in the cerebral cortex is often reported to differ between men and women. However, the meta-synthesis shows that the regions identified differ enormously between studies.


    Podemos ficar nisto o dia todo, há estudos para todos os gostos.
    • VNDO
    • 7 julho 2021 editado

     # 539

    Colocado por: NLuz

    Podemos dividir a perspetiva em duas ?
    A dita mulher que foi violada não quer o filho(perfeitamente aceitável ), não pode levar a gravidez até ao fim e a criança ser adotada por quem não consegue ter filhos e anseia por um ?( Vamos supor que são todos saudáveis)

    Não conhece nenhum caso em que a gravidez colocou em risco a vida da Mãe e ela decidiu ir em frente com a mesma? Conheço dois...


    Mas porque raio é que ela tem de ser obrigada, durante 9 meses, a carregar um ser dentro de si!? Mas como é obvio, são sempre os homens a defender isto porque claro, o seu trabalho está feito após a ejaculação. A mulher que se lixe. Sinceramente, é revoltante que defenda que uma mulher que tenha sido violada se veja obrigada a parir um ser fruto de uma relação não consentida. Nem tenho palavras para tal pensamento retrógrado.
  18.  # 540

    Colocado por: Reduto25então e se o bebe que você quer abortar for o cientista que descobre a cura para o cancro e cura bilhões de pessoas , podemos criar muitos cenários hipotéticos , se , se , se sopas

    E se for o próximo hitler? E não é um bebé, é um feto com o máximo de 10 semanas.
 
0.1297 seg. NEW