Um dia teremos um mercado de arrendamento a funcionar normalmente segundo a lei da oferta e da procura.
Um dia desaparecerão as “rendas antigas”, ofensivas e injustas para qualquer proprietário num estado de direito que se diz democrático, isto independentemente da sua situação socio económica. Claro que se o senhorio for mais "pobre" do que o inquilino, e este ainda por cima exigir obras, a injustiça roça a imoralidade. Infelizmente, acontece muito mais do que se pensa.
Quem não tiver a possibilidade de pagar uma renda de mercado poderá pedir apoio à Segurança Social, entidade com vocação para tal, que tem a obrigação de garantir o direito constitucional à habitação - não os senhorios.