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    • AMVP
    • 21 julho 2023

     # 1

    Colocado por: CarvaiTêm razão, é escandaloso estarem a pagar reformas milionárias aos reformados - média 400€.
    São estes que depois enchem os hotéis e estancias de Ski na Suíça.
    https://observador.pt/factchecks/fact-check-reformados-portugueses-recebem-em-media-400-euros-e-sao-os-mais-pobres-da-europa/

    Já sei que é reformado, aliás um grupo muito significativo de eleitores, já se sabe. Sim, há muitos a ganharem 400€, no final do ano passado tb utilizei o serviço de táxi em que ouvi um táxista a queixar-se de que apesar de reformado tinha de continuar a trabalhar porque não chegava para fazer face às despesas. Claro que lá ouvi as lamúrias e depois assim como quem não quer a coisa disse-lhe "mas se calhar tem essa reforma porque andou sempre a descontar pelo mínimo que podia, embora não fosse esse o seu rendimento", era claro que o senhor tinha dinheiro. Claro que lá confirmou e depois lá me foi falando do património que tinha e que tinha dado aos filhos. Não vale a pena essa conversa, isto é um país de chicos espertos e que depois têm esse discurso e como são muitos e habituados a berrar são os mais ouvidos.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125, HAL_9000, JoãoEduardoDias
  1.  # 2

    Colocado por: AMVPAgora, repare alguém fala de nós? Não somos reformados, não somos jovens e não somos subsidio dependentes nem recebemos o SMN ou temos falta de qualificações.
    Não se fala porque a sua geração ( eu imagino entre os 40-60 anos), apesar de tudo não é a geração que está em piores condições. Na generalidade as pessoas desta geração que conheço, até têm a vida relativamente estabilizada.

    Bem sei que preparam os filhos para emigrar( eu provavelmente faria o mesmo), mas se pensarmos no futuro do país, é uma pena que isso esteja a acontecer.
  2.  # 3

    Colocado por: AMVPClaro que lá confirmou e depois lá me foi falando do património que tinha e que tinha dado aos filhos.

    Entretanto os filhos de certeza que estão a descontar bastante mais que os 400€ que o pai recebe. Agora quem troca filhos por cães e gatos não sei quem lhes pagará a reforma.
  3.  # 4

    Colocado por: HAL_9000Não se fala porque a sua geração ( eu imagino entre os 40-60 anos), apesar de tudo não é a geração que está em piores condições. Na generalidade as pessoas desta geração que conheço, até têm a vida relativamente estabilizada.

    Bem sei que preparam os filhos para emigrar( eu provavelmente faria o mesmo), mas se pensarmos no futuro do país, é uma pena que isso esteja a acontecer.


    Eh lá...40-60 não é só uma geração!
  4.  # 5

    Colocado por: Carvai
    Entretanto os filhos de certeza que estão a descontar bastante mais que os 400€ que o pai recebe. Agora quem troca filhos por cães e gatos não sei quem lhes pagará a reforma.


    Isso é o mais comum.

    Primeiro, os filhos dão despesa, casa maior, carro maior, mais comida, mais roupa, mais luz, gás, água, mais gasolina, colégio, actividades, lazer por aí fora.

    Segundo, dão uma trabalheira e não é só durante uns aninhos. São décadas. Talvez até uma vida inteira!

    Terceiro, limitam horários, férias, saídas, interesses, conversas, visitas, amizades, liberdade, intimidade, sono, descanso, diálogo...

    Quarto, há muita actividade que actualmente que convida a não ter filhos. Ele é viagens ao outro lado do mundo, ele é jantares em restaurantes fancy, ele é ginásio todos os dias, ele é saídas à noite, ele é destinos de mochila às costas, ele eé viagens durante meses, ele é férias na época baixa quando há escola...já há muitos hotéis, cruzeiros, cafés e restaurantes em vários países que são 'no children allowed' ou horário de família e horário de adultos.

    Quinto, falta de suporte, os avós e restante família não têm a disponibilidade que tinham os pais deles, ou porque ainda trabalham, ou porque lhes falta saúde, ou vivem longe ou não têm paciência e também se querem distrair. As creches são caras, bem como os ATLs e mesmo o que existe não suporta bem as coisas (fecham em agosto, não há creches à noite nem fim de tarde, os ATL fazem algumas férias e não abrem ao fim de semana...).

    Sexto, há poucos casamentos e os que há duram pouco, pelo que reduzem a probabilidade de filhos em curto espaço de tempo. Sou da opinião que na verdade se tivéssemos nem que fosse um pouco mais filhos, teríamos ainda mais divórcios que já temos e temos mesmo muitos, das taxas mais altas do mundo. Isto porque está estudado que os filhos põem mais tensão nos casamentos contemporâneos.
    Concordam com este comentário: Besidroglio
  5.  # 6

    Colocado por: CarvaiTêm razão, é escandaloso estarem a pagar reformas milionárias aos reformados - média 400€.
    São estes que depois enchem os hotéis e estancias de Ski na Suíça.
    https://observador.pt/factchecks/fact-check-reformados-portugueses-recebem-em-media-400-euros-e-sao-os-mais-pobres-da-europa/


    Entretanto, esses que recebem 400€ o que é que descontaram na vida para ter esses 400? Pois, chorar depois da asneira serve de pouco, e aqueles que recebem reforma só porque sim? Que nunca descontaram porra nenhuma mas o estado tem que dar a esmolazinha? Eu bem me lembro de trablhar com cotas que só me diziam "isto é que é receber, dinheirinho limpinho", recebiam por baixo da mesa não descontavam porra nenhuma mas andavam a gastá-lo no bem bom, agora choram porque o governo diz que não descontaram nada e ainda se acham no direito de exigir mais.
  6.  # 7

    Colocado por: xiripitiEntretanto, esses que recebem 400€ o que é que descontaram na vida para ter esses 400?

    Será porque esses não descontavam tudo que o Estado faliu 3 vezes? Talvez perguntando ao Sócrates.
    Concordam com este comentário: pkasa
  7.  # 8

    Colocado por: Carvai
    Será porque esses não descontavam tudo que o Estado faliu 3 vezes? Talvez perguntando ao Sócrates.


    O próprio FMI já há muito que avisava o governo de então que estava a aumentar a dívida corrente em muito, e as reformas fazem parte dessa despesa.. que só por acaso neste momento em % do PIB está idêntica aquando da bancarrota
  8.  # 9

    Colocado por: xiripitique só por acaso neste momento em % do PIB está idêntica aquando da bancarrota

    Não é por acaso, um brutal aumento do saque fiscal e a inflação explicam o "milagre"...
  9.  # 10

    O problema da habitação vai colocar ainda mais pressão na emigração de jovens qualificados. Não resta praticamente outra alternativa a quem for minimamente ambicioso. Eu próprio, que até ganho relativamente bem comparado com a média, não consigo aceder a ter uma casa própria e tenho ponderado cada vez mais emigrar.
    Concordam com este comentário: HAL_9000, Sandra_cc, Besidroglio
  10.  # 11

    Colocado por: Sandra_ccEh lá...40-60 não é só uma geração!
    Eu sei. Serão duas. Mas de um modo ou de outro tiveram oportunidades semelhantes e vão partilhar no futuro problemas semelhantes também.
    Concordam com este comentário: Sandra_cc
  11.  # 12

    Colocado por: HAL_9000Eu sei. Serão duas. Mas de um modo ou de outro tiveram oportunidades semelhantes e vão partilhar no futuro problemas semelhantes também.
    Concordam com este comentário:Sandra_cc


    Há diferenças substânciais, pelo menos na minha actividade, entre os que têm 50 e os que têm 40.
  12.  # 13

    Colocado por: lusomanO problema da habitação vai colocar ainda mais pressão na emigração de jovens qualificados. Não resta praticamente outra alternativa a quem for minimamente ambicioso. Eu próprio, que até ganho relativamente bem comparado com a média, não consigo aceder a ter uma casa própria e tenho ponderado cada vez mais emigrar.
    Concordam com este comentário:HAL_9000,Sandra_cc


    Ganhar acima da média, ou mediana, em portugal não significa ganhar bem. A média e mediana são tão baixas que ganhar acima em muitos casos não quer dizer nada. Contudo há pessoas que se ofendem por se dizer que vivem mal ganhando por exemplo 1500€. Mas a minha opinião é essa.

    De facto a habitação é outro empurrão para muita gente sair de Portugal, porque ilustra a pobreza de rendimento do País. O outro empurrão é a empregabilidade tanto em termos de colocação, como salários, carreiras e, como alguém já mencionou, ambientes de trabalho.
 
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