Sou já antigo leitor deste fórum, mas sempre muito silencioso 😇 Enquanto futuro DO, tenho aprendido muito aqui, e estudado as soluções que se vão discutindo. Como em tudo o resto, quando tenho dúvidas pesquiso até estar bem fundamentado. Temo notas e guardo informação relevante. Mas desta vez não consegui evoluir mais!
Sem querer entrar nas discussões das vantagens e desvantagens das coberturas planas invertidas, de facto é sobre estas que recai a minha preferência. Observo no entanto uma desvantagem que me parece importante mas que nunca vi discutida ou sequer enumerada.
Quando chove (e aqui a Norte chove bem 😊), por entre as uniões das placas de XPS a água vai-se infiltrar, criando pontes térmicas significativas entre o exterior (ou a camada de brita/godos) e a membrana impermeabilizante. Acaba assim por reduzir drasticamente a função de isolamento térmico do XPS. Sendo esta camada quiçá a mais importante nesta função. Pergunto se é mesmo assim, ou se estou a interpretar algo mal? São essas pontes térmicas insignificantes? Porque quando chove não está assim tão frio.
Se a observação acima descrita está correcta, pergunto se não seria válida uma implementação “hibrida”, ou seja, dividir a camada de XPS (no desenho em anexo de 10cm), em 2 camadas de 5cm, uma acima da camada impermeabilizante, e outra abaixo. Teríamos o melhor dos 2 mundos? (protecção térmica da camada impermeabilizante e melhor performance nos dias de chuva). Claro que passávamos logo a ter outra desvantagem… custos superiores!
Em relação aos desenhos em anexo, trata-se apenas de exercícios da minha aprendizagem. Aceito toda e qualquer critica :)
Estou a pensar colocar solução muito parecida apenas com algumas diferenças: Não colocar lâ mineral 10cm XPS abaixo tela impermeabilização e 5cm XPS acima da tela colocar manta geotextil entre XPS e tela para evitar plastificação da tela armada por causa do contacto direto com o XPS.
Não conseguem colocar tela asfáltica em cima de xps por causa do calor do maçarico/aplicação, tem que ser outro tipo de isolamento térmico, ou telas de pvc
@RicardoPorto, @RRox de facto têm toda a razão. Estava convencido que tinha visto este exemplo na documentação da Danosa, mas em boa verdade só tem exemplos com Lã de Rocha e Poliisocianurato (PIR).
Voltando à questão inicial, acham que faz sentido? Já a viram aplicada em algum lado?
@SCCorreia, De facto uma vez mais o exemplo da Danosa também o inclui (Camada de separação geotêxtil DANOFELT® PY 200). Eu é que simplifiquei e não devia. Vou mas é actualizar e decidir entre Lã de Rocha e Poliisocianurato (PIR). Em relação à solução em PVC, receio que não seja tão fácil de fazer os pormenores numa cobertura com várias esquinas e chaminés, e ter a mesma garantia de estanquidade. 😏 Preconceito da minha parte, quiçá...
A minha cobertura apesar de ser grande realmente não tem grandes recantos e esquinas. Nos WCs não terei tubos para a cobertura: não terei extração direta porque terei VMC e mesmo ventilação de esgotos ou coloco tudo a sair na chaminé lareira ou então uso válvulas de ventilação.
Quero mesmo simplificar ao máximo a cobertura e evitar muitos aberturas :-)