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  1.  # 21

    Este é hidraulico (o da Escada Facil é a baterias). Por acaso das duas vezes que estive com o vendedor a minha amiga engenhêra não pôde estar presente, mas ja me disse que tenciona fazer uma parede reforçada (tanto mais que aquela onde o elevador encosta tem uma chaminé por detras). Acho que no principio de Janeiro se pode juntar tudo, o vendedor, o encarregado da instalação, a engenhêra, o pedreiro e o electricista. Além disso, ficou-se a saber que um amigo dela esta a instalar agora um elevador exactamente igual ali perto, portanto acho que deve poder averiguar tudo. Curiosamente, a principal preocupação dela parecia ser a electricidade (o que, se bem a conheço, quer dizer que do ponto de vista estrutural ja tinha mais ou menos decidido o que vai fazer).
  2.  # 22

    Parabéns pela casa lobito, e muito boa sorte.....
    Esta discussão sobre as paltaformas elevatórias interessa-me também. Estou a fazer obras numa casa antiga e a escada é muito incómoda. Como há membros da família mais velhotes e eu pr´prio não estou a rejuvenescer, estava a pensar instalar "qualquer coisa" que ajudasse a subir, tanto pessoas como carga (as tais malas e a tralha dos fins de semana, etc...)... Há desde as cadeirinhas até aos monta cargas passando pelas tais plataformas. A instalação das cadeirinhas parece não ser muito complicada e no caso da instalação exterior (plataforma ou monta cargas...) acho que será possível num patio que tenho em desnivel do quintal. Por enquanto só estou a iniciar o processo de decisão, sobre os pormenores tenho ainda que me informar. Nesta fase do "conceito", qual seria o método digamos preferível? Trata-se de um prédio com 4 pisos mas só seria para acesso ao 3º (que funciona em duplex com o 4º), não se trata felizmente de problema de mobilidade reduzida mas apenas conforto porque a escada é um pouco violenta para os mais velhos e como já referi, para transportar cargas (electrodomésticos, móveis). Bem sei que a cadeirinha só resolveria o problema da mobilidade de pessoas ()funciona bem na prática, alguém tem experi^encia?), mas é melhor isso que nada. Quanto à hipótese de se ir para uma instalação exterior, faço uma pergunta disparatada que releva da minha ignorância: será que um monta cargas se pode usar eficazmente também no transporte de pessoas? Vi num site ao acaso (easylift) referèncias a um desses engenhos que pode transportar milhares de kg, o que é altamente tentador em periodos de mudanças. Mas não sei se dá para uso de pessoas. Alguém tem paciencia para ajudar a esclarecer?
    Já agora e à laia de apresentação. Descobri este forum hà pouco tempo, Acho-o do melhor e mais interessante que tenho visto dentro do género. Obrigado a tod(a)os e Feliz Quadra.
    aip
    • lobito
    • 27 dezembro 2009 editado

     # 23

    As cadeiras são muito mais baratas, claro, acho que ficam em alguns, poucos, milhares de euros. Mas não tenho a certeza de que possam fazer mais do que um paragem (e, pelos, vistos, no seu caso precisa de 3). Não sei em que região se encontra, mas penso que a Escada Facil, que fica em Oeiras, lhe pode dar mais indicações. Eu pessoalmente vejo muitos anuncios mas não conheço nenhuma aplicada ao vivo. A ideia que tenho é que se a escada não for relativamente larga, deve ser incomodo no dia a dia.

    Eu estou convencida de que estas plataformas elevatorias são uma espécie de pequeno monta-cargas mais aprimorado (com sistemas de emergência, etc). O limite maximo de carga delas é 300kg (penso que é o mesmo em todos os sistemas que investiguei) o que, se fosse um elevador normal de pessoas, teria uma superficie bastante pequena. No caso destes, não existe obrigatoriamente uma relação entre uma coisa e a outra, quer dizer, podem ser bastante maiores embora mantenham o mesmo limite de carga. A outra especificidade é que normalmente são desenhados para não terem poço.

    Esqueci-me de falar das dimensões: ha sistemas mais ou menos flexiveis, no meu caso escolhi o Orion da Thyssenacessibilidades que permite uma infinidade de dimensões (o Gulliver é a mesma maquina, com estrutura autoportante). Ja o Kalea da Escada Facil (também autoportante) tem uma dimensão unica, 1,5mx1,5m:

    http://www.escadafacil.pt/fotosKalea.htm

    No meu caso escolhi uma dimensão que permite uma cadeira de rodas e um acompanhante, mas pode ser mais pequena, se se quiser. Penso que as dimensões interiores da cabine são 1,020mx1,200m.

    Estas plataformas vencem 9m com um maximo de 5 paragens, penso eu (não registei porque era muito mais do que eu precisava.

    Para fotografias, preciso da ajuda do FD. Mas vão aqui as propostas que a Thyssen me fez para o Orion e o Gulliver.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: aipereira
    •  
      FD
    • 29 dezembro 2009 editado

     # 24

    A pedido da lobito (tenho estado de férias e só venho aqui - rapidamente - quando posso). :)
    Estas pessoas agradeceram este comentário: aipereira, lobito
  3.  # 25

    Boas Lobito

    Antes de mais parabens pela excelente aquisição que fez e as maiores felicidades com a mesma.
    Quanto a ida a Thussen ainda não foi hoje que dei lá um saltito para questionar relativamente a preços da maquina elevatória, no entanto deixo uma questão:
    Relativamente a inspecções da maquina, essas por lei são de quanto em quanto tempo e por quanto ficam estas normalmente?
    Abraço
  4.  # 26

    Pergunta bem. Eles falaram de um contrato de assistência mas esqueci-me de perguntar o preço. Fui ver às condições gerais e diz que é apresentado ao comprador "um Contrato de Serviços de Assistência e Conservação para o equipamento instalado, de acordo com a legislação em vigor, cuja rejeição implicará a não colocação do equipamento em funcionamento". Vou mandar-lhes um email. (A garantia é de 2 anos).

    Não vale a pena ir à Thyssen, isto é a Thyssen Acessibilidades, como eu expliquei na outra discussão. Telefone-lhes para o 219100060 e eles logo o p=oem em contacto com o comercial da sua zona.
  5.  # 27

    Acabei agora de perguntar como é que é a manutenção da dita plataforma elevatória. Responderam-me que não é obrigatória por lei, mas que eles propõem sempre, normalmente uma revisão trimestral que custa à roda de 60€ por mês.
  6.  # 28

    Colocado por: aprendiz2muito fixe!!...e mesmo ao estilo da CMartim.
    gostei!


    Por acaso até é aprendiz2!
    São maravilhas e ainda bem que há pessoas que apreciam estas casinhas! Não sei se é por dizerem que a casa é o reflexo da alma, mas fico especialmente agradada quando vejo casinhas assim e adoro conhecer as pessoas que as compram/amam, para mim parece-me haver cada vez mais pessoas com almas especiais..almas que se reflectem nas suas casinhas especiais. Digo isto com humildade, pois eu aprecio muitíssimo, como sabem, o género de casa (e de pessoa!).
    Parabéns Lobito.
  7.  # 29

    É preciso gostar, claro. Mas também é preciso ser bem aconselhado/acompanhado porque está tudo feito para deitar abaixo e fazer de novo (eventualmente deixando as fachadas, ou chachadas, como lhe chama o Luís, para inglês ver).

    Ainda ontem comentei sobre alguém que quer recuperar uma casa que deve ser muito o género desta, a quem a arquitecta disse que "começam a ver-se indícios de bicho da madeira" (o interessado diz que não conseguiu ver nada, enquanto no meu caso há serradura por todo o lado), e portanto aí vai disto, 3 placas que, obviamente, vão obrigar a redimensionar as estruturas, etc, etc. Acho que as pessoas não sabem fazer outra coisa e, portanto, a ideia que passam é que só o IPPAR é que tem dinheiro para estas flores. Não é verdade. É certo que os custos são mais difícieis de calcular e, portanto, arquitectos, empreiteiros, etc, jogam pelo seguro para não ter surpresas. Mas eu estou firmemente convencida que é uma questão de conhecimentos, margem de lucro... e mercado, claro, embora eu esteja igualmente convencida que, como em qualquer outra coisa, o mercado cria-se, não nasce por geração espontânea.
  8.  # 30

    Precisamente, lobito, ser bem aconselhado é essêncial. Acontece-me o mesmo, de cada vez que preciso de fazer qualquer coisa tenho que fazer pesquisas por mim própria porque simplesmente me aconselham erradamente, a meu ver, ou a deitar abaixo ou colocar tudo de novo ou então a tapar com algo de novo, se não não garantem o trabalho. É um problema.
    Acho que se deve essencialmente a termo-nos esquecido ao longo dos tempos de como se reparar / recuperar uma casa velha/antiga (que nada tem a ver com uma nova); não ter os conhecimentos (a nova geração de profissionais); interesses comerciais (por vezes pode sair mais lucrativo colocar novo do que arranjar, nem sempre, apenas por vezes) ou então alguma falta de compreensão (como é que eu posso gostar mais do pinho velho do que algo laminado 100% à prova de água e a brilhar).
    Este forum torna-se bastante útil para mim também aqui - o aconselhar-me antes de fazer, obter opiniões e quem sabe, contactos de gente que sabe (e gosta) de trabalhar "à antiga" (não é fácil).
    Um dos senhores empreiteiros que tem feito alguimas obras lá em casa fica a olhar para mim cada vez que lhe peço uma recuperação, pergunta-me : "mas porque não quer fazer isto bem feito?" (entenda-se de novo) mas gosto dele, porque faz-me à mesma, ao meu gosto, mesmo de nariz torcido. (Mas sou eu que tenho o trabalho de estudar o que quero fazer e entre as opções disponíveis ir por um caminho - há sempre um trabalho de pesquisa, dos materias e das técnicas e dos prós e dos contras..mais árduo do que simplesmente escolher o material e mandar por novo).

    Concordo, é tudo uma questão de conhecimentos, margem de lucro e mercado.

    * Há no entanto sites fabulosos, em Inglês por ex. o This old house, que se dedica a casa velhas transformadas em antigas e cujos proprietários tiram duvidas e reparam as casas de formas magníficas, partilham conhecimentos e experiências, enfim, fantástico, um pouco como este, mas totalmente dedicado, logo mais direccionado para este tipo de casas.
  9.  # 31

    Meninas

    Vocês têm toda a razão mas falta ai um outro elemento. Para se fazer uma recuperação em condições é necessário ter um excelente dono de obra que ajude, que resolva em tempo útil e que saiba que o maior problema que enfrentamos é nunca saber o que se vai encontrar, até lá chegarmos e terem flexibilidade mental para isso
    Estas pessoas agradeceram este comentário: 1348
  10.  # 32

    Paulo Correia,
    Sim, nunca se sabe o que se vai encontrar, mas muitas vezes não há razão para substituir materiais que custaram anos a criar por outros por serem novos. Flexibilidade mental, acho que tenho, mas confesso que tenho alguma dificuldade em perceber como quase nunca nada tem recuperação (a frase é exagero mas percebe-se).
    Gosto da minha casa velha e quero que se perceba isso e que se respeite. Não sou feroz, porque já substituí madeira por pvc, madeira por cerâmica e já alterei uma estrutura porque não havia remedio. Assim, sei diferenciar quando vale ou não vale a pena insistir na minha opinião. Resolver em tempo útil às vezes é difícil porque, lá está, tenho que fazer o tal estudo e pesquisa das opções. E o customer care que falta, Paulo, antes da adjudicação, não ajuda a minha falta de conhecimentos. Quando não fiz o estudo, a única vez que não fiz o estudo, resultou em algo que agora detesto, e que não vejo a hora de voltar a fazer de novo.
  11.  # 33

    E imagina quanto custa esse customer care? sabe quantas pessoas neste pais têm sensibilidade para isso e quanto vale o tempo de cada uma? (se as encontrar é claro)

    Mas entendo bem o que diz, é arrepiante ver partirem o que não se vê em lado nenhum para se fazer o que se vê em todo o lado.
  12.  # 34

    Colocado por: PauloCorreiaMeninas

    Vocês têm toda a razão mas falta ai um outro elemento. Para se fazer uma recuperação em condições é necessário ter um excelente dono de obra que ajude, que resolva em tempo útil e que saiba que o maior problema que enfrentamos é nunca saber o que se vai encontrar, até lá chegarmos e terem flexibilidade mental para isso

    Estas pessoas agradeceram este comentário:1348



    Sem dúvida. E é com certeza preciso que o dono da obra não parta para a recuperação na ideia de poupar dinheiro. Até pode ser que isso aconteça, mas não é nada garantido. Além disso penso que, salvo raras excepções em que há dinheiro a rodos, é preciso que o dono da obra esteja disposto a fazer algumas concessões em matéria de confortos modernos.
  13.  # 35

    E quando os donos de obra querem materiais naturais, tipo madeira ou cantarias e depois queixam-se que têm matizes diferentes, que as tábuas não são bem idênticas e umas são mais escuras que outras, que as cantarias não são bem pretas ou completamente brancas?
  14.  # 36

    Colocado por: PauloCorreia
    Mas entendo bem o que diz, é arrepiante ver partirem o que não se vê em lado nenhum para se fazer o que se vê em todo o lado.


    Nem eu poderia tê-lo dito melhor.Obrigada.

    Deve custar muito o customer care, nem sei como existe tal coisa noutras áreas, e com que objectivo. Qual o objectivo do customer care?
    E porque não pode o customer care fazer parte intrínseca, naturalmente, de uma empreitada/obra, ou de qualquer serviço que se preste. O que se perderia? (versus o que se ganharia?)
  15.  # 37

    Não sei se é só um problema de customer care. Acho que infelizmente chegámos ao ponto de faltarem os conhecimentos necessários para fazer o trabalho que o cliente (da recuperação) pretende.
  16.  # 38

    Colocado por: CMartinO que se perderia? (versus o que se ganharia?)

    Perco a empreitada porque tenho de colocar esse serviço no orçamento, tornando-o mais caro e o cliente na maioria adjudica ao mais barato. È simples

    Esse tipo de serviço só se consegue fazer numa segunda obra quando já se estabeleceu uma relação de confiança, dificilmente numa primeira. Sabe qual é o pior cliente que mais me "assusta" na minha empresa?

    Aquele que chega e diz: preciso de fazer estas obras, não percebo nada disto e preciso da vossa ajuda. Gente nossa que habitualmente gosta de puxar a brasa à sua sardinha (um eufemismo), parece que ficam totós, até parece que são fiscais do dono de obra em vez de nossos empregados de tanto não quererem que haja situação nenhuma onde lhes possam apontar o dedo e dizer: Eu confiei e sinto-me enganado.

    è um case study mental que nunca consegui entender por completo
  17.  # 39

    Colocado por: lobitoAcho que infelizmente chegámos ao ponto de faltarem os conhecimentos necessários para fazer o trabalho que o cliente (da recuperação) pretende.

    Completamente, veja quantos cursos de obra nova (betão armado) existem e quantos cursos de recuperação existem. Como a minha geração correu com os mais velhos, criou-se um buraco de saber fazer muito preocupante
  18.  # 40

    Pode ser, Lobito, mas então seria melhor certificar-se antes de se propor uma solução como sendo a melhor? (Quando o que está em causa pode ser a destruição de algo que pode valer muito mais em termos históricos/sentimentais do que alguma vez poderia-se supor?). Customer care à mesma (acho eu).Dar-se ao trabalho por mim.

    Paulo Correia, a mim acontece-me precisamente: eu dizer por ex. que a madeira já se sabe que tem diferentes tonalidades e que nunca vai ficar igual, a velha e a nova, e perguntarem-me se é isso que quero „remates“. „Remates“ (!). Há uma psicologia (quase „perversa“)usada nas palavras para me fazer sentir pequenina, mas para me fazer sentir grande (via o „customer care“) custa mais caro.
 
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