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1. • MarianaPereira
   • 9 setembro 2021 ^editado

    # 1

   O imóvel onde habito foi recentemente vendido a um novo senhorio, que imediatamente nos enviou uma carta registada a informar que não pretendia renovar o contrato de arrendamento.
   
   Já comunicamos ao novo senhorio o dia em que vamos sair do imóvel. Acontece que o imóvel está desde o início deste ano com graves problemas de infiltrações de água (ao ponto de chover dentro do mesmo) que foram comunicadas por e-mail ao antigo senhorio em Janeiro deste ano, mas que nunca tiveram resolução até à data (provavelmente porque já sabiam que iam vender o imóvel). Devido à não resolução do problema, as paredes estão completamente pretas e cheias de fissuras e humidade.
   
   Não existe nenhuma caução no nosso contrato, apenas uma cláusula em como devemos entregar o imóvel nas condições em que o recebemos. O e-mail que enviámos ao antigo senhorio é suficiente para nos salvaguardarmos de não termos de pagar ao novo senhorio nenhum valor pela pintura da casa?
   
   Ao longo dos anos que cá estivemos, fizemos alguns furos na parede (com amigos do senhorio) para pendurar quadros. Estes furos são considerados utilização normal ou devemos tapá-los antes de abandonar o imóvel? Dado o estado atual em que as paredes se encontram devido à humidade (que não é culpa nossa), não vemos lógica em tapar os furos se o novo senhorio terá de fazer obras no imóvel todo e pintar tudo. Pode o novo senhorio exigir-nos o pagamento total da pintura do imóvel apenas por causa dos furos e com intuito de poupar na reparação do problema da humidade?
2. • nielsky
   • 9 setembro 2021

    # 2

   Da forma que entregar estará sempre como o recebeu.
3. • MarianaPereira
   • 9 setembro 2021 ^editado

    # 3

   Colocado por: nielskyDa forma que entregar estará sempre como o recebeu.

   
   
   Agradeço a resposta, mas a minha dúvida persiste. O imóvel foi recebido em condições razoáveis, não estava renovado, mas as paredes também não estavam pretas como estão agora devido à humidade. Nunca poderemos entregar o imóvel no estado em que o recebemos porque a questão das infiltrações nas paredes e no teto não é culpa nossa e foi devidamente comunicada ao anterior senhorio, o que obrigará o novo senhorio a fazer obras obrigatórias.
4. • nielsky
   • 9 setembro 2021

    # 4

   Colocado por: MarianaPereira
   
   Agradeço a resposta, mas a minha dúvida persiste. O imóvel foi recebido em condições razoáveis, não estava renovado, mas as paredes também não estavam pretas como estão agora devido à humidade. Nunca poderemos entregar o imóvel no estado em que o recebemos porque a questão das infiltrações nas paredes não é culpa nossa, o que obrigará o novo senhorio a fazer obras obrigatórias.

   
   
   Acredito que o atual proprietario tenha visitado o imovel antes de o comprar, portanto sabia o que estava a comprar.
   Se o problema eh de infiltracao, cabe ao senhorio a sua reparacao.
   O maximo que eu faria era tapar os buracos mas isso, no meu entender, eh coisa minima.
5. • ClioII
   • 9 setembro 2021

    # 5

   Colocado por: nielskyDa forma que entregar estará sempre como o recebeu.

   
   
   Não. Se a casa padece de um problema que não tem origem em responsabilidades do inquilino, esqueça.
   
   Mera hipótese: o telhado desabou. É responsabilidade do inquilino? Só se este tiver ido dançar para a cumeeira, de resto o dono que se aguente à bomboca.
6. • MarianaPereira
   • 9 setembro 2021 ^editado

    # 6

   Colocado por: nielsky
   
   Acredito que o atual proprietario tenha visitado o imovel antes de o comprar, portanto sabia o que estava a comprar.
   Se o problema eh de infiltracao, cabe ao senhorio a sua reparacao.
   O maximo que eu faria era tapar os buracos mas isso, no meu entender, eh coisa minima.

   
   
   O atual proprietário NÃO visitou o imóvel antes da compra. Apenas recebemos, a mando dos antigos proprietários, um técnico para fazer a certificação energética do imóvel (onde o problema de humidade nas paredes ficou registado, entre outras questões, como fogão e forno avariados que o antigo senhorio também nunca arranjou).