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  1. Colocado por: Vítor MagalhãesO Pingo Doce também premia a produtividade, mas a cena é, trabalhar por turnos e fins de semana com rotatividade (fora da rotina), na minha opinião é mais castrador que o horário de trabalhar nas obras. Quanto à dureza das obras, isso era antigamente...


    Mas paga com que valores? O meu primeiro emprego foi no Pingo Doce. Na época não era mau empregador mas não pagava nada de mais. Mesmo os extras são coisas diluídas num fraco base.

    Na altura já pagavam era pela lei as horas noturnas e fins de semana, coisa que nem alguns sectores do Estado hoje cumprem.
  2. Não sei precisar valores ou percentagens, o que sei é com base em inputs de dois familiares, mas lá está a queixa dos horários e flexibilidade é comum.
  3. Colocado por: marteloescopro
    Nem queiram comparar as condições de trabalho de um professor ou enfermeiro com um pedreiro: acartar sacos de cimento e entulhos, respirar pó, arranhar as mãos a mexer em ferros e arames, trabalhar agachado, martelar material duro, dar à pá...


      Nunca vi um trolha desejar que um filho seu fosse trolha.

      Quem quis e pôde, meteu os filhos a estudar.

      Se fosse tão bom como se lê por aqui estávamos todos lá.
    • Colocado por: ThingsHappen

      Nunca vi um trolha desejar que um filho seu fosse trolha.

      Quem quis e pôde, meteu os filhos a estudar.

      Se fosse tão bom como se lê por aqui estávamos todos lá.

      Não concordo e tenho vários familiares (tios) na família como exemplo.
      A profissão de pedreiro é mais ostracizada por quem está de fora do mundo da construção.
    • Colocado por: Vítor Magalhãesisso era antigamente...
      Sim, andar dias seguidos a assentar bloco, alombar dokas, alombar placas de contraplacado, alombar ferro, andar de manha a noite de c* pro ar a atar ferro numa laje, etc etc é uma brincadeira de crianças :)
    • Colocado por: Vítor Magalhães
      Não concordo e tenho vários familiares (tios) na família como exemplo.
      A profissão de pedreiro é mais ostracizada por quem está de fora do mundo da construção.


      Não digo que não existam. Digo que eu nunca vi.

      Sem preconceito contra qualquer especialidade na construção (porque existe), sempre que vi um indivíduo com qualidade crescer e diferenciar-se pela sua qualidade ou capacidade, vi-o ou a tornar-se independente, ou a orientar os filhos para outra coisa. Que são poucos os que não sofrem no corpo os anos nas obras.

      Relativamente aos salários, se for a avaliar por alguns orçamentos que recebi nas últimas semanas, com preços de construção a bater nos 3000€/m2, efectivamente era de julgar que são todos muito bem pagos. Só que não. Então agora...que está tudo caríssimo, as margens também aumentam confortavelmente, mas os trabalhadores dependentes vêm zero.
    • Colocado por: DR1982Sim, andar dias seguidos a assentar bloco, alombar dokas, alombar placas de contraplacado, alombar ferro, andar de manha a noite de c* pro ar a atar ferro numa laje, etc etc é uma brincadeira de crianças :)

      Antigamente, dizia eu, claro que ainda há muita empresa que não evoluiu no tempo, não só na construção como em muitos outros setores, e isto explica o porquê da falta da produtividade que se vive por cá...
      #worksmartnothard
    • Colocado por: ThingsHappen

      Não digo que não existam. Digo que eu nunca vi.

      Sem preconceito contra qualquer especialidade na construção (porque existe), sempre que vi um indivíduo com qualidade crescer e diferenciar-se pela sua qualidade ou capacidade, vi-o ou a tornar-se independente, ou a orientar os filhos para outra coisa. Que são poucos os que não sofrem no corpo os anos nas obras.

      Relativamente aos salários, se for a avaliar por alguns orçamentos que recebi nas últimas semanas, com preços de construção a bater nos 3000€/m2, efectivamente era de julgar que são todos muito bem pagos. Só que não. Então agora...que está tudo caríssimo, as margens também aumentam confortavelmente, mas os trabalhadores dependentes vêm zero.


      O que não faltam aqui pela zona são empresas de construção familiares, e o DR também deve conhecer, algumas em que trabalham os filhos e as filhas também, empresas bem sucedidas e com recursos para que os filhos fossem doutores ou engenheiros de outras especialidades, mas não o são.
    • Colocado por: Vítor Magalhães
      Antigamente, dizia eu, claro que ainda há muita empresa que não evoluiu no tempo, não só na construção como em muitos outros setores, e isto explica o porquê da falta da produtividade que se vive por cá...
      #worksmartnothard
      Entao mas o que descrevi sao trabalhos que nao ha muito como dar a volta à coisa, nao vamos assentar blocos com a grua, assoalhar uma laje com a grua...
    • Colocado por: Vítor Magalhães

      O que não faltam aqui pela zona são empresas de construção familiares, e o DR também deve conhecer, algumas em que trabalham os filhos e as filhas também, empresas bem sucedidas e com recursos para que os filhos fossem doutores ou engenheiros de outras especialidades, mas não o são.
      Sim, conheço algumas mas os filhos e filhas sao “patroes” empresas com os filhos a trolhas assim de repente não conheço nenhuma
    • Concordam com este comentário: sltd
    • Colocado por: Vítor Magalhães
      Nem é tanto por aí, embora a maquina alivie um bocado, a diferença em relação ao tourniquet (rabo de porco) nao é muita, o que custa mesmo é andar de costas vergadas.
    • DR, foi um exemplo de evolução na construção, o uso de maquinas e equipamentos para retirar esforço ao operador.
    • Colocado por: Vítor MagalhãesDR, foi um exemplo de evolução na construção, o uso de maquinas e equipamentos para retirar esforço ao operador.


      A construção evoluiu muito, desde equipamentos e ferramentas, como à segurança e proteção dos trabalhadores.
      Concordam com este comentário: Vítor Magalhães
    • Colocado por: Vítor MagalhãesDR, foi um exemplo de evolução na construção, o uso de maquinas e equipamentos para retirar esforço ao operador.
      Sim eu entendi, mas isso ainda nao é o normal nas obras, por isso ainda não se pode dizer que antigamente é que era duro como se agora fosse leve.
      Daquilo que vou vendo, os patrões nao investem em melhorar as condições para o pessoal, podem é investir em materiais/ferramentas que ohes trazem maior rendimento, mas mesmo isso nem sempre.
      • DR1982
      • 30 março 2022 editado
      Colocado por: rjmsilvae proteção dos trabalhadores.

      Sim, em algumas obras o pessoal ate ja usa capacete.
    • Colocado por: DR1982Daquilo que vou vendo, os patrões nao investem em melhorar as condições para o pessoal


      Colocado por: DR1982podem é investir em materiais/ferramentas que ohes trazem maior rendimento

      Se eu invisto em ferramentas que diminuem os tempos e esforços de trabalho não estou a investir em melhores condições de trabalho?
      Se o patrão compra outra grua porque acha que todas as obras devem ter uma grua não está a investir em melhores condições de trabalho?
      Concordam com este comentário: Vítor Magalhães
    • Uma coisa é o que ha disponível no mercado, outra é a realidade das obras. Ate pode haver maquinas que fazem o trabalho sozinhas, mas se eu nao as tiver na obra de que me adianta isso?
      De que forma é que isso alivia o lombo?
      Vejamos por exemplo o exemplo da cofragem, ha marcas em que ja ha tudo e mais alguma coisa, onde basicamente aquilo encaixa tudo certinho, ha pecas para fechos, para topos, para andar com o escoramento agarrado, etc etc
      Mas e nas obras quem é que tem essas peças todas? Pois
    • Colocado por: zedasilva


      Se eu invisto em ferramentas que diminuem os tempos e esforços de trabalho não estou a investir em melhores condições de trabalho?
      Se o patrão compra outra grua porque acha que todas as obras devem ter uma grua não está a investir em melhores condições de trabalho?
      Se investe numa maquina de atar ferro, foi nisso que eu dei o exemplo mas Inves de pedir 50m2 de malha por dia ao ferrageiro pedir 100m2 esta a melhorar a vida ao ferrageiro? É que a maquina nao faz com que o ferrageiro tenha metade do trabalho
     
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