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  1.  # 1

    Colocado por: HAL_9000Aceito a perspetiva. Apenas expliquei o meu raciocínio da altura, e porque eu sei o trabalho que faço em 176h, mas lá está são áreas diferentes, processos diferentes, custos diferentes.


    Para concluir a conversa (que está boa)... invejo-lhe a noção do trabalho que faz.
    Eu admito que não sei o trabalho que faço em 176 horas na fase do Estudo Prévio por exemplo... pois a "ideia vencedora e definitiva" tanto pode vir na 1ª hora, como na 300ª. Há projectos em que na 2ª ou 3ª variante tem 95% do projecto resolvido, outros é uma maratona sem fim... e que perto do final volta à estaca zero. Ou nos casos em que os ultimos 5% dão mais trabalho que os primeiros 95.
    Depois há fases fáceis de controlar o tempo, pois são processos mais mecânicos, repetitivos, a tal de preencher papeis, etc.
    O problema é que um projecto não é só despachar serviço. Nem todos os passos são em frente.
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas, CMartin
  2.  # 2

    Colocado por: HAL_9000Quando me fizeram o projeto eu tive de pagar uma taxa ADENE, ainda devo ter por aqui a fatura, e agora tenho de pagar outra?


    Tem que perguntar a quem lhe deu o preço.
    Ou apenas vinha o valor final na cotação?
  3.  # 3

    Colocado por: N Miguel OliveiraOu apenas vinha o valor final na cotação?
    O valor foi dado de boca, nem sei o que estava incluído ou não incluído. Sei que são os certificados que preciso.
    Mas como já estava por tudo, quando ele me ligou (quem me instalou o ITED deu-lhe o meu contacto), e o meu sogro (eletricista) disse que rondavam esses valores, mandei avançar. As tantas daqui a uns tempos descubro que foi caro, mas agora já está.
  4.  # 4

    Colocado por: HAL_9000nem sei o que estava incluído ou não incluído.


    Pois. É o que digo, só importa o valor final.
    Se soubesse ou estivesse informado teria perguntado ou esclarecido.
    Claro que não tem nenhuma obrigação de saber estas coisas, mas depois é perfeitamente normal achar caro isto ou aquilo só em função daquilo que vê e do tempo em que alguém esteve consigo.
  5.  # 5

    Colocado por: N Miguel OliveiraSe soubesse ou estivesse informado teria perguntado ou esclarecido.
    Ele também poderia ter informado até para justificar o preço. Sei que fez medições, e os aparelhos de aferição que usou também têm uma taxa de utilização como é obvio.
    Taxas não creio que estejam incluídas, mas quando me der a fatura também verifico o que estou a pagar.
    Se achei caro? Achei, e nada tem a ver com o trabalho que foi ou não feito. Acho que é caro, porque é mais uma daquelas coisas que acho que só foi legislada para ir buscar uns trocos.
  6.  # 6

    Colocado por: HAL_9000Se achei caro? Achei, e nada tem a ver com o trabalho que foi ou não feito. Acho que é caro, porque é mais uma daquelas coisas que acho que só foi legislada para ir buscar uns trocos.


    Acha desnecessário portanto, é isso?
  7.  # 7

    Colocado por: N Miguel Oliveira
    Acha desnecessário portanto, é isso?
    Pagar para ter o papel? sim. Quem fez os projetos, no fim só teria verificar e comprovar em como o executado cumpre com o projetado e portanto a casa está em conformidade.

    O ITED então parece que estamos a fazer uma instalação de outro mundo tal são as exigências e especificações.

    Na mesma lógica qualquer dia teremos de ter o certificado de estabilidade estrutural, certificado de ausência de pontes térmicas, etc. etc..

    Mas lá está eu sou leigo e ás tantas eles são precisos por um conjunto de requisitos.

    Só por curiosidade, este tipo de certificados existem por essa europa fora?
  8.  # 8

    Colocado por: HAL_9000Pagar para ter o papel? sim.


    OK. Não precisa de dizer mais nada.

    Deduzo que quando leva um carro à vistoria o seu único objectivo seja obter um cromo actualizado para meter no pára-brisas...
  9.  # 9

    Colocado por: N Miguel OliveiraDeduzo que quando leva um carro à vistoria o seu único objectivo seja obter um cromo actualizado para meter no pára-brisas
    Quando compro um carro novo não vou com ele à vistoria antes de o usar.

    Se o certificado faz sentido numa casa com 20 anos? sim. Até para saber como posso melhorar o comportamento térmico.
    Numa casa nova, que cumpra os projetos, o certificado deveria ser inerente sem ser necessário despender mais 900 euros.
    Se andaram a inventar durante a construção (como há dias aqui alguém queria rebocar sem o sistema ETICS), ok é diferente.

    Quanto ao carro, tanto chumbam por ter uma escova limpa vidros que não está boa, como passam com os faróis desalinhados. No ano passado o meu carro chumbou 3 vezes: 1- escova limpa vidros traseira estava velha; 2- Triângulo não homologado (tinha perdido o meu e comprei um num supermercado para a inspeção); 3- Triângulo não conforme com o ano do carro (era triângulo emprestado). Por isso tanto a vistorias, como as medições para os certificados tem muito que se lhe digam. Este ano fui a outro sítio e fui avisado dos faróis não conforme (para mim mais perigoso que qualquer das situações anteriores) mas deixaram passar. E enquanto vamos falando, cobram-se mais umas taxas.

    Contudo não me respondeu à minha curiosidade. Ester certificados é algo difundido por essa europa fora?
  10.  # 10

    Colocado por: HAL_9000Quando compro um carro novo não vou com ele à vistoria antes de o usar.


    É igual como quando compra uma casa. Em principio já vem com isso tudo para poder fazer a escritura.

    Agora se você constrói um carro/casa o que menos lhe falta são testes, certificações, tornar a coisa homologada no fundo.

    Você vê a casa como sendo a sua habitação própria e está claro que pouco se importa com os papeis, mas se a vender passado 2-3meses, parece-me uma boa forma de garantir que o futuro comprador tem alguém a atestar que o que o vendedor diz é correcto e não é (tão) enganado.

    Se não pensar tanto na parte de ter que pagar, até vai ver que ser vistoriado é uma segurança para sí, mesmo que não pense em vender. Olhe eu da primeira vez que levei o carro à inspeção pedi exactamente que me apontassem tudo de errado que tivesse o carro por mais insignificante que fosse (afinal se estava a pagar uma vistoria era precisamente isso que queria receber). Depois arrependi-me (porque chumbou) mas pelo menos fiquei a saber tudo o que devia corrigir.


    Colocado por: HAL_9000Por isso tanto a vistorias, como as medições para os certificados tem muito que se lhe digam.

    Esta é outra conversa que dava pano para mangas.


    Colocado por: HAL_9000Contudo não me respondeu à minha curiosidade. Ester certificados é algo difundido por essa europa fora?


    A primeira vez que ouvi falar de algum lá fora, em Portugal nem sabiam o que eram as Alterações Climáticas. Até achava demasiado "futurista" o tipo de questões com que se preocupavam, até as emissões CO2 que a obra causava eram tidas em conta, kms do transporte de materiais, etc... uso de materiais nacionais, etc.

    Quanto às taxas, em certos sitios até pagava uma taxa por ser católico, ou por não ser bombeiro ou por ter bicicleta, etc etc... ou multa por não ter o nome na campaínha de casa, ou sacar o lixo no dia errado... quanto mais na construção...

    Acho que o que menos gosto de Portugal nem são as taxas/certificados em sí, mas o modo como as coisas se encadeiam. Precisa do papel A para pedir o B, e o B para pedir o C... E tudo leva muito tempo. E preenche-se a mesmíssima informação vezes sem conta. E nuns sitios funcionam assim e noutros assado... Nem todos os funcionários têm a mesma formação, etc etc... E quando a coisa dá asneira ninguém é responsabilizado (apesar dos termos) e o Dono de Obra é que fica a arder (tendo este culpa ou não).
  11.  # 11

    Colocado por: N Miguel OliveiraSe não pensar tanto na parte de ter que pagar, até vai ver que ser vistoriado é uma segurança para sí, mesmo que não pense em vender.
    Não me custa nada admitir que é isto. Até eu ter de pagar, via as vantagens dos certificados.

    Agora que isto é uma sangria para todo lado, é que pronto.

    Ainda que continue a achar que uma casa nova que cumpra os projetos quanto aos isolamentos e ITED, deveria ter os certificados à partida.
  12.  # 12

    Colocado por: HAL_9000Ainda que continue a achar que uma casa nova que cumpra os projetos quanto aos isolamentos e ITED, deveria ter os certificados à partida.


    À partida não diria.
    Estão prontos aquando do projecto (para saber se o calculo cumpre), mas só se tornam válidos no fim, após alguém assumir que o que estava no papel (a cumprir) foi o que foi construído. Mas pronto, já percebi que para sí assinar um termo vale apenas o tempo de o assinar. Ainda que por vezes é isso mesmo que acontece, pois não parece haver sanção para quem assume algo que não é verdade.

    Daí a invalidar a lógica das coisas só porque as paga... vai uma grande diferença.
  13.  # 13

    Colocado por: N Miguel OliveiraMas pronto, já percebi que para sí assinar um termo vale apenas o tempo de o assinar.
    O trabalho vale o que vale, eu não vou decretar valor ao trabalho dos outros, nunca o fiz. Não disse ao homem que ele estava a levar muito dinheiro para o trabalho que foi. Só decido se pago ou não, perante o valor que me apresentam. Nesta situação decidi pagar, até porque pelo que o meu sogro me explicou, existe uma daquelas regras não escritas, em que na mesma zona, os técnicos levam quase todos o mesmo. Só referi aqui o facto de ter achado caro numa base de troca de argumentos, num tópico que fala de custos associados à construção. Quantas vezes pagamos coisas, mas ficamos a pensar que não valem o dinheiro.

    Efetivamente o engenheiro(?) chegou ao local, mediu o que teve a medir, pediu a documentação, e vai tratar dos certificados.
    Se ele além disto está a assumir uma responsabilidade do que vai colocar nos certificados? Está, claro.
    Se ele algum dia vai ser chamado à responsabilidade, se algum problema surgir? Duvido. Já tenho tempo suficiente de obras para saber que se houver problemas sou eu, enquanto DO que vou pagar, de uma maneira ou de outra.

    Os certificados são essencialmente importantes para provar que a casa cumpre com o exigido no caso de venda.
    Para mim enquanto futuro utilizador, não precisava efetivamente dos certificados uma vez que já pude comprovar que termicamente a casa é muito, mas muito melhor que qualquer outra casa em que eu tenha morado. Em termos acústicos, apesar de eu ter instalado as grelhas de ventilação nas caixas de estore (não estava e projeto e fi-lo contra a recomendação de engenheiro e empreiteiro), já la passei uma noite e não ouvi qualquer barulho: nem os carros na estrada que está a 15 m, nem os abundantes grilos e pássaros no terreno.

    Quanto ao ITED de facto não tenho como comprovar se está em conformidade o sem o certificado. Mas verdade seja dita, quando renovei o meu apartamento, fui eu que instalei o ITED usando tutoriais, e está há 3 anos a funcionar na perfeição. Logo eu não preciso de um papel que me diga se eu vou, ou não viver relativamente confortável na casa.

    Quanto ao assumir que o que estava no papel é o que estava executado, poderia ser feito da mesma forma que a estrutura. Quem a projetou, terá de comprovar que está conforme uma vez que não existe o certificado de estrutura.


    Colocado por: N Miguel OliveiraDaí a invalidar a lógica das coisas só porque as paga... vai uma grande diferença.
    Não invalidei a lógica, eu percebo a lógica. Contudo, o esforço financeiro (numa altura de grandes incertezas e em que todas as semanas há faturas da construção para pagar) apenas me faz questioná-la. Tão simples quanto isso.
  14.  # 14

    Colocado por: HAL_9000Os certificados são essencialmente importantes para provar que a casa cumpre com o exigido no caso de venda.
    Os certificados são tão fiaveis que duvido que muita gente lhes passe bola.
    Ou seja a ideia é noa, poderia ser uma excelente forma de valorizar um imóvel e comprovar a sua eficiência, mas como toda a gente sabe que até por telefone se conseguem certificados energéticos, la se vai a grande mais valia da coisa.
    Infelizmente mais uma vez meia duzia de maçãs podres estragam a caixa
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  15.  # 15

    Já nem sei qual era o tema do tópico, por isso vou desconversar, também.

    Pero Pinheiro, casas de corte e venda de pedra - "não estamos parados e temos trabalho, mas nada como a louca procura de há 6 ou 7 meses atrás... E temo pelo que aí vem..."
    Concordam com este comentário: snob, RUIOLI
  16.  # 16

    e tabelas recentes do ferro?
  17.  # 17

    Acabei de ligar a uma serralharia que me confirmou que o alumínio, depois de aumentar 50% no último ano, desceu hoje pela primeira vez...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: RUIOLI
  18.  # 18

    Até ao fim do ano os empreiteiros daqui do fórum já vão construir a 1000€ o m2 ou menos e com todas as “paneleirisses” que se fala por aqui não são casas a moda antiga 😁
    Concordam com este comentário: JotaP
  19.  # 19

    Não me parece. A crise de 2008 foi imediata nos USA. Aqui só chegou em 2011 (troika), porque temos governos que empurram com a barriga até não dar mais.
    Deveriam atacar logo o problema.
  20.  # 20

    Colocado por: FT87Até ao fim do ano os empreiteiros daqui do fórum já vão construir a 1000€ o m2 ou menos e com todas as “paneleirisses” que se fala por aqui não são casas a moda antiga 😁
    Entao ja so lhe ofereço 200k é ara me construir a minha, esqueça os 250 😂
 
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