Agua fria cozinha: 3 segundos aprox
Agua fria bannho: 3 segundos aprox
Agua fria à entrada do esquentador: 3 segundos aprox
Agua quente à saida do esquentador, com este ligado à bicha e não à canalização:
contando com o arranque: 6 segundos aprox
em continuo: 9 segundos aprox
Com o esquentador "anulado" pela bicha (agua fria ligada ao cano de agua quente):
Torneira quente no lavatorio da cozinha: 14 segundos aprox
Torneira quente banho: 15 segundos aprox
Colocado por: RuiCordClioll e RMPG, agradeço também a vossa sugestão, que será certamente menos "dolorosa" que substituir a canalização por dentro das paredes. Irei pedir um orçamento para saber se haverá condições de avançar.
Mas é assim tão comum os canos perderem caudal assim tanto, quase de uma semana para a outra?
Ainda há um par de meses não tinha qualquer problema em tomar banho e atribuia ao esquentador o facto da pressão de agua quente não ser tão alta quanto o que gostaria e que conheço de outras casas.
Colocado por: bettencourtAlém dos problemas já descritos pode também ter lixo nas torneiras
Colocado por: bettencourtTem de limpar o esquentador
Colocado por: RuiCordVenho fazer uma actualização deste tópico já que a conclusão poderá ser útil para outros no futuro.
Após ter lido alguns sites e visto alguns videos sobre este tema e como estava prestes a ficar sem agua quente na banheira resolvi "arregaçar as mangas" e pôr mãos à obra com a minha ideia inicial de utilizar um ácido para disolver ferrugem e calcário que estariam a entupir a canalização.
Dos ácidos que equacionei pareceu-me que o cítrico seria o mais apropriado já que é razoável a "comer" ferrugem sendo bastante inofensivo para o aço. Consegui comprovar isto com uns canos velhos e ferrujentos retirados de uma obra. Fiz uma solução de 10% acido cítrico em água (10g de ácido em 100ml de água), deitei para um copo e mergulhei a ponta de um troço de cano durante 24h. Verifiquei que a maior parte da ferrugem tinha sido disolvida sem que o aço apresentasse qualquer sinal de dano.
Assim, avancei para os canos. Medi o volume aprox da canalização de água quente desligando a bicha que vem do esquentador e recolhendo a água que saiu das torneiras. Deu algo na casa dos 2L.
Comprei 500g de ácido cítrico em pó numa grande superficie da especialidade e deitei em 5L de água, dentro de um pequeno balde. Com as torneiras fechadas e a canalização cheia de água liguei uma das pontas de uma bicha no joelho de inicio do circuito de água quente, mesmo a juzante do esquentador, e mergulhei a outra ponta no balde com ácido. Ao abrir as torneiras o peso da água contida nos canos sugou lentamente o conteúdo do balde, que foi substituindo a água dentro dos canos. Deixei correr quase os 5L e de seguida fechei as torneiras. Deixei esta solução de 10% ácido cítrico durante 24h dentro da canalização.
Uma vez que me pareceu que o maior estrangulamento estaria num troço logo após o esquentador comum à cozinha e à casa de banho optei por forçar que a saída do ácido fosse feita pelo inicio do circuito. Assim, após fechar a água no contador, liguei com outra bicha o cano de água fria ao cano de água quente da banheira. Desta forma obriguei a água fria, com boa pressão, a sair pelo local onde tinha introduzido o ácido, ou seja, mesmo a juzante do esquentador. Foi feita uma purga de ~100L após a qual voltei a colocar as ligações como se encontravam inicialmente.
Recorrendo ao mesmo método de medição que tinha usado inicialmente obtive o seguinte resultado:
Torneira quente banho: 10 segundos aprox
Ou seja, apenas ligeiramente menos fluxo que o que o esquentador debita sem estar ligado à canalização.
A operação parece ter sido um sucesso e tenho tomado duches como já não tomava há muitos anos.
Espero que esta experiência possa ser útil a alguém que se venha a encontrar na mesma situação que eu. Entendo perfeitamente que isto foi um "remendo" e que se nada fizer o entupimento irá certamente voltar. Espero que até lá consiga reunir condições para fazer as obras necessárias mas ao menos não irei passar os próximos tempos a tomar banho de água fria.