Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 1

    Na planta vi que o meu quarto e o do meu filho a area toda era uma arrecadacao fizeram uma divisao a qual esta perfeito e que nem da para desconfiar que aquela area era toda ampla.
    O meu problema é que me sinto enganada e alguem vai ser responsabilizado pelo que me fez.Porque eu ate poderia ficar com a casa mas nao daquele valor.
  2.  # 2

    Boas, de facto a isabel tem aqui um caso bicudo...
    Tecendo apenas uns considerandos, porque creio que a isabel tem aí uns conceitos baralhados...
    O avaliador bancário fez a avaliação da sua casa para o banco, isto é ele dizze ao banco quanto achava que valia a sua casa. Isto que dizer que se ele se enganou ou foi enganado é um problema do banco (que na pior hipotese não tem a cobertura adequada ao risco). Além disso se ele avaliou com base na área, até pode nem estar muito mal, dado que o apartamento até tem área suficiente. O avaliador não fez a avaliação para si, logo não estou a ver que lhe vá conseguir imputar responsabilidade nenhuma, aliás voce até podia comprar a casa por 1 milhão de euros (desde que apenas pedisse ao banco os 90.000).

    "O meu problema é que me sinto enganada e alguem vai ser responsabilizado pelo que me fez.Porque eu ate poderia ficar com a casa mas nao daquele valor. "

    Acredito que se ache enganada, mas também deve admitir alguma da sua responsabilidade, uma vez que como voce própria disse:
    "minha casa tem a divisoes de um T2, ma na escritura esta como um T0", portanto no dia da escritura quando o notário fez a leitura, voce não estranhou ser um T0? E depois foi alterar para um T1? E 3 anos depois é que acha estranho?

    Não a estou a criticar, no entanto se vai procurar responsabilizar alguem deve estar preparada para responder ao seguinte:
    1- Na data da escritura voce foi informada que era um T0 (está lá escrito e o notário leu em voz alta) e mesmo assim comprou.
    2- O valor pelo qual comprou é um negócio entre dois particulares, portanto...
    3- O avaliador fez a avaliação para efeitos de crédito bancário e apenas para esse efeito, portanto a responsabilidade do avaliador é para com o banco e não tem nada a ver consigo.
    4- O tipo da imobiliária tem concerteza um documento assinado pelo casal que lhe vendeu a casa com as características do imóvel, pelo que pode alegar que foi induzido em erro e safa-se na boa.
    5- Voce foi às finanças mudar para T1? Mudou porque? Porquê para T1 e não para T2?

    Creio apenas que pode alegar que o casal que lhe vendeu agiu de má fé, infelizmente não creio que consiga provar isto em tribunal.

    A melhor solução seria tentar avaliar a possibilidade de transformar realmente o apartamento num T2, na câmara municipal, nas finanças,etc...
  3.  # 3

    Colocado por: isabel cerqueiraa minha casa tem a divisoes de um T2, ma na escritura esta como um T0, na cadreneta está um T1

    Eh, eh... Isto realmente....

    Não percebo é porque estranha que um T0 tenha sido avaliado por uma determinada quantia... Há de certeza T0 a custar muito mais!
    O avaliador limitou-se a dar um valor aquilo que existia e estava descrito na caderneta.
    Já agora, porque não corrigiu a caderneta para a designação correcta?
  4.  # 4

    Creio que está a fazer confusão de uma serie de conceitos. A casa estando como um T0 ou T1 na Caderneta não tem nada a ver com o valor de mercado da mesma... um T0 pode valer X ou X*Y, depende de tanta coisa... Duvido que alguém ande a comprar casas a olhar para a caderneta predial para saber o que lá está, o que interessa é o que está feito... Quantas moradias são transaccionadas com telheiros, piscinas, furos, etc... ilegais? Valorizam a casa? Com certeza... Se no seu caso as mudanças até valorizaram a casa do ponto de vista comercial qual é o problema? os preços de Tx's não são tabelados por decreto tal com diz "porque o valor de um T0 anda a volta de 50000eur/60000eur e um T2 é que anda a volta de 90000eur. "

    Acredito que se sente enganada, mas se parar e pensar vai ver que poucas razões tem para tal.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: isabel cerqueira
  5.  # 5

    Muito boa tarde,

    Sou avaliador imobiliário e parecem-me muito injustos os comentários que aparecem aqui. Ninguem anda a inventar avaliações, quase sempre somos pressionados pelas entidades bancárias para subir os valores, nunca para descer. A culpa de base trata-se da sociedade em que vivemos que incita as pessoas a terem um nível de vida acima do que podem alcançar. Em relação a este caso concreto das avaliações, o que sucede é que o banco só empresta 85% do valor de avaliação do imóvel e as imobiliárias incitam as pessoas a avançar com o pedido de crédito, pois acreditam que a casa será avaliador acima do valor de transacção, o que é o erro à partida. O valor que nós atribuímos é o valor de mercado, o preço mais provável de venda de um imóvel em condições normais de concorrência. A pessoa quando paga a avaliação, paga o serviço, não paga um uma burocracia apenas.

    Com os melhores cumprimentos,

    António Filipe Rodrigues
    Concordam com este comentário: mfigu
  6.  # 6

    Colocado por: AnunakisMuito boa tarde,

    Sou avaliador imobiliário e parecem-me muito injustos os comentários que aparecem aqui. Ninguem anda a inventar avaliações, quase sempre somos pressionados pelas entidades bancárias para subir os valores, nunca para descer. A culpa de base trata-se da sociedade em que vivemos que incita as pessoas a terem um nível de vida acima do que podem alcançar. Em relação a este caso concreto das avaliações, o que sucede é que o banco só empresta 85% do valor de avaliação do imóvel e as imobiliárias incitam as pessoas a avançar com o pedido de crédito, pois acreditam que a casa será avaliador acima do valor de transacção, o que é o erro à partida. O valor que nós atribuímos é o valor de mercado, o preço mais provável de venda de um imóvel em condições normais de concorrência. A pessoa quando paga a avaliação, paga o serviço, não paga um uma burocracia apenas.

    Com os melhores cumprimentos,

    António Filipe Rodrigues




    Conseguimos perceber a sua ideia, escusa de a replicar até a exaustão.
  7.  # 7

    Existem vários tipos de métodos de avaliação, porém, os mais utilizados são o método comparativo, o método rendimento e o método de custo, as avaliações fiscais utilizam uma fórmula matemática que até opode ser simulada no portal das finanças.

    -método comparativo: consiste na homogeneização dos valores dos imóveis da zona onde se encontra o imóvel em avaliação é um pouco subjectivo porque depende directamente do mercado envolvente. Feito correctamente não é bem a média, porque é necessário fazer homegeneização dos valores, ou seja, é necessário colocar todos os imóveis sob "pé de igualdade", por exemplo, se um imóvel tem lareira é preciso depreciar esse valor se o nosso não tiver, se um não tiver garagem é preciso apreciar esse valor em relação ao nosso, etc. É verdade que há avaliadores que não fazem homogeneização (porque se perde muito tempo), passam directamente à média e influência obviamente o resultado. Se for só para ter uma ideia sem ter de pagar a um avaliador, serve.

    - método rendimento (através de rendas, rendimento restaurantes, etc): valor imóvel= (renda mensal * 12) / taxa capitalização. Taxa capitalização mede o risco, diria que por exemplo no centro de lisboa para um apartamento poderia ser, dadas as circunstâncias, 7-9 %, já no interior talvez 10-13 %.

    - método de custo: é o mais eficaz, o mais complexo e pode-se fazer de muitas maneiras, de uma forma suscinta está directamente relacionado com o preço de construção por m2 x área, no entanto, como os valores de €/m2 variam geograficamente é necessário fazer prospecção, ou seja, utilizar o método comparativo para acertar o preço/m2 construção que se pratica na zona. Pode-se também fazer a simulação da re/construção do imóvel, quanto custa reconstruir? quanto custa constuir de novo? todas as despesas, terreno+ obras + margens + empréstimos bancários + seguros +etc = valor do imóvel.

    Seguindo as normas da CMVM, é necessário pelo menos a utilização de dois destes métodos no relatório (relatório tipo da CMVM) e já agora um avaliador certificado.
    Há por aí explicações melhores, de qualquer maneira espero ter ajudado.
  8.  # 8

    Preço Médio T0,Usado, Grande Lx:
    80,246.68 (sobre 334 Apartamentos)

    Preço Médio T1,Usado, Grande Lx:
    103,950.85 (sobre 7,395 Apartamentos)

    Preço Médio T2,Usado, Grande Lx:
    121,844.61 (sobre 24,627 Apartamentos)

    Boa sorte,
    www.homegence.com
    A division of Sidegence.com
    • mafs
    • 28 março 2016

     # 9

    Boa noite

    Na compra de uma moradia com 15 anos, que ja teve 2 proprietarios , na avaliação deve se ter em conta : custo terreno, custo construção, encargos indirectos( , projectos, licenças e mediação imobiliaria).

    Margem do promotor faz sentido?

    Depreciaçao?

    IMT?

    Obrigado.
  9.  # 10

    Boa noite...avaliador e banco são entidades separadas. O avaliador para o serviço ao banco pelo qual cobra um valor, mas não está na sua dependência.

    Os bancos utilizam empresas só com avaliadores certificados que utilizam os métodos atrás descritos e indicam um valor de avaliação do imóvel. Sempre que um avaliador avalia um imóvel não devem indicar os valores da transação para não influenciar a análise.

    Pelo que sei os relatórios de avaliação pagos pelo cliente tem de lhe ser entregues.

    Quanto à senhora do t0 / t2 antes de comprar a casa devia ter verificado toda a documentação apesar de ter admitido que sabia que estava registado como t0....sabendo não deveria ter avançado. Agora terá de falar com finanças e câmara para conseguir aprovar essa alteração. Processo começa torto acaba por cair
    Abracos
 
0.0196 seg. NEW