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  1.  # 21

    Colocado por: FD
    Colocado por: samuel felgueiraso meu entre-se por ser eng.civil

    Se quer mesmo ser engenheiro, vai ter que aperfeiçoar bastante a sua escrita. Pode começar a trabalhar por aí.

    A sério? Vê-se bem que não lida com eles (pelo menos os novos). Alguns nem autorização têm para mandar faxes sem serem verificados primeiro, quer pelos erros quer por não saberem o que querem dizer, quer por não serem capazes de escrever o que querem.
  2.  # 22

    Boas

    Caro Samuel felgueiras:

    Antes do mais quero felicitá-lo pela vontade que mostra em avançar na sua formação e desejar boa sorte. Faz-me lembrar um colega do meu curso que quando acabou o serviço militar, aos 24 anos, tinha a 4ª classe e é hoje engenheiro e empresário de sucesso no ramo da construção. Era agricultor e manteve a actividade enquanto estudava, pelo que não foi fácil o percurso e eu que o diga, pois acompanhei-o nos últimos anos (eu com 23 e ele com 42, quando acabamos).

    Não posso porém deixar de o alertar para o seguinte: como já aqui foi dito, é (ou era, pelo menos) um curso exigente em termos de física e matemática, pelo que me parece inviável passar imediatamente do 9º ano para a faculdade. Acho por isso que a melhor opção, embora mais demorada, é a de avançar por fases de maneira a conseguir a "bagagem" que lhe permita entrar na faculdade com possibilidades reais de avançar. Para melhor me explicar deixe-me pôr a questão desta forma: Imagine que vai a caminhar e se encontra perante um obstáculo a ultrapassar, uma vala com alguma largura, por exemplo; pode dar uma corrida, ganhar balanço e saltar: obstáculo ultrapassado. Porém, se não conseguir ganhar velocidade suficiente não vai conseguir ultrapassar e cada salto que dá acaba no meio da vala, de nada valendo a sua força de vontade por muito grande que seja, o que pode até levar ao desânimo. Se ganhar velocidade suficiente, ao primeiro ou segundo salto atinge o outro lado. O "motor" que lhe vai dar a velocidade são os conhecimentos que (ainda) lhe faltam. Acho preferível ter mais paciência e investir a sério na formação que tentar de imediato o salto que provavelmente vai falhar (como aconteceria a qualquer um).
    Reitero o meus desejos de boa sorte e espero que um dia atinja os objectivos a que se propõe.

    cumps
    José Cardoso
  3.  # 23

    Colocado por: samuel felgueirasCaros amigos obrigado pelos comentários ate agora, vou explicar um bocadinho o meu entre-se por ser eng.civil
    O primeiro sempre tive o sonho desde pequeno de frequentar uma universidade e de ter uma empresa própria , mas com no meu tempo de escola os meus pais não tinham condições de me manter na escola tive que ir trabalhar, e fui com 13 anos trabalhar para a construção civil aos 21 anos montei a minha empresa de construção civil pois só falta frequentar a universidade e uma vês que tenho uma empresa de construção civil porque não formar-me em eng.civil uma vês que tenho que pagar a engenheiros para me assinar o alvará.
    A interpretação de desenhos safo-me bem porque já em antes de trabalhar por conta propria já era eu que marcava asa obras na empresa que trabalhava o ultima obra que marquei foi um prédio de 7 andares claro que tive sempre o apoio do eng.meireles dono da empresa que trabalhava .
    Mas eu seu que ser eng. Não e só interpretar desenhos
    Mas também me sinto com força suficiente para seguir para a frente , mais uma vês obrigado a todos mas se alguém tiver uma dica de uma universidade que melhor se adapte ao meu interesse agradecia . sou de Felgueiras e uma universidade mais próxima era o ideal e por laboral ainda melhor ser publica ou privada é indiferente .


    Voce está redondamente enganado acerca do que é engenharia civil....
    Mas força, no fim do primeiro ano irá respeitar muito mais o eng. a quem paga o alvará.

    Deixo-lhe aqui as disciplinas do primeiro ano duma universidade pública:
    Álgebra Linear e Geometria Analítica,
    Análise Matemática I,
    Física Geral I,
    Informática,
    Introdução à Engenharia Civil,
    Química Geral,
    Análise Matemática II
    Física Geral II,
    Mecânica I,
    Métodos Estatísticos,
    Topografia
  4.  # 24

    Boas

    Vê-se bem que não lida com eles (pelo menos os novos)

    Sem querer ser maledicente, não precisa de lidar com eles: pode confirmar aqui mesmo (e não falo só de engenheiros). Não consigo entender a brutalidade com que algumas pessoas com formação académica superior tratam a língua, mas devo ser eu que estou a ficar velho e rezingão.

    cumps
    José Cardoso
  5.  # 25

    ola e bom dia

    É muito bom haver gente como o Samuel com apenas o 6º ano de escolaridade normal e ter iniciado a sua actividade com 13 anos de idade querer agora ser engenheiro é uma batalha difícil mas acredito que ira conseguir porque o Samuel já sabe o que é a vida ao contrario dos jovens que entram na faculdade com 18 ou 19 anos
    Desejos de muita sorte
    Quanto ao comentário do sr FD quero lhe dizer que o Samuel pediu ajuda para conseguir os seus objectivos não para lhe criticar a gramática oposto com o sr FD é dos tais jovens que entram para a faculdade com 18 ou 19 anos sem maturidade.
    • LuB
    • 14 janeiro 2010

     # 26

    Bem haja Sr. J. Cardoso pela mensagem de encorajamento que transmitiu ao Sr S. Felgueiras. Teve o toque carinhoso de um professor, esclarecendo, no seu melhor!!!
    É por existirem pessoas como o Sr que eu ainda acredito no futuro da humanidade e do planeta:)))
  6.  # 27

    Olá Samuel,

    Também eu já estive ( com a ficha na mão) quase a candidatar-me através do acesso a + de 23, só tenho o 9º ano.
    Adiei o sonho por não querer perder a infância dos meus filhos, pois iria sair de casa ás 8h e entrar ás 23h, mas quiça um dia!

    Se é o que você deseja , força!
    Não desista!
    Tenho amigas trabalhadoras na faculdade e em muitos cursos as melhoras notas são dos menos "letrados", sabe que o empenho muita vezes é superior !
    Boa sorte!
    Alice
  7.  # 28

    Concordo com a Alice... o curso não vale a infancia de um filho!

    Boa Sorte Samuel!
  8.  # 29

    Colocado por: j cardosoNão posso porém deixar de o alertar para o seguinte: como já aqui foi dito, é (ou era, pelo menos) um curso exigente em termos de física e matemática, pelo que me parece inviável passar imediatamente do 9º ano para a faculdade. Acho por isso que a melhor opção, embora mais demorada, é a de avançar por fases de maneira a conseguir a "bagagem" que lhe permita entrar na faculdade com possibilidades reais de avançar.

    Samuel, este é o melhor conselho possível.
    Não irá ser fácil, e tem de arranjar uma razão/convicção bem superior à de poupar uns euros com a assinatura do alvará! Tem de ser por ser algo que REALMENTE deseja!
    Força.
  9.  # 30

    Colocado por: Pedro Azevedo78
    Colocado por: j cardosoNão posso porém deixar de o alertar para o seguinte: como já aqui foi dito, é (ou era, pelo menos) um curso exigente em termos de física e matemática, pelo que me parece inviável passar imediatamente do 9º ano para a faculdade. Acho por isso que a melhor opção, embora mais demorada, é a de avançar por fases de maneira a conseguir a "bagagem" que lhe permita entrar na faculdade com possibilidades reais de avançar.

    Samuel, este é o melhor conselho possível.
    Não irá ser fácil, e tem de arranjar uma razão/convicção bem superior à de poupar uns euros com a assinatura do alvará! Tem de ser por ser algo que REALMENTE deseja!
    Força.

    concordo consigo neste campo.
    é preciso muita vontade, se não nem vale tentar.
  10.  # 31

    Sr j.cardoso sr. Brunolemos e alise agradeço imenso o vosso tempo para me encorajar

    é verdade que a infância de um filho não vale um corso e eu tenho dois filhos mas também acredito que o curso poderá ser agora desvantajoso para os filhos mas futuramente será vantajoso
    obrigados
  11.  # 32

    Colocado por: brunolemosola e bom dia

    É muito bom haver gente como o Samuel com apenas o 6º ano de escolaridade normal e ter iniciado a sua actividade com 13 anos de idade querer agora ser engenheiro é uma batalha difícil mas acredito que ira conseguir porque o Samuel já sabe o que é a vida ao contrario dos jovens que entram na faculdade com 18 ou 19 anos
    Desejos de muita sorte
    Quanto ao comentário do sr FD quero lhe dizer que o Samuel pediu ajuda para conseguir os seus objectivos não para lhe criticar a gramática oposto com o sr FD é dos tais jovens que entram para a faculdade com 18 ou 19 anos sem maturidade.

    O seu teclado não tem as vírgulas?
    O FD tem razão, saber escrever com um mínimo de erros é muito importante em todas as profissões.

    Ao samuel:
    Força... mas com cabeça, procure melhorar as suas aptidões essencialmente a Matemática e Física (eventualmente com explicações).
    É que senão, entra...mas não sai.
    •  
      FD
    • 14 janeiro 2010

     # 33

    Colocado por: brunolemosQuanto ao comentário do sr FD quero lhe dizer que o Samuel pediu ajuda para conseguir os seus objectivos não para lhe criticar a gramática oposto com o sr FD é dos tais jovens que entram para a faculdade com 18 ou 19 anos sem maturidade.

    Tem toda a razon. Pra qe q serve escrever bem? Pra nepias. Ate proque na bida prufissional na se analiza a otra part por dibersos fatores, entre os quais a escrita.
    O q m da mais confianssa qdo analizo um negocio eh o fato de ter comessado a trabalhar com 6 anos - eh isso q se ve na proposta!
    Por otro lado, na universidade, pra fazer trabalhos a parte escrita né precisa pra nada.

    Veja lá que eu nem andei na universidade e sei (penso eu) escrever correctamente português! E veja lá que também andei nas obras quando tinha 15 anos! :P
    E não foram as obras que me deram (alguma) maturidade. Foi a idade e a experiência. Se contasse com as obras para me dar maturidade estava bem lixado... fartei-me de encontrar "bons exemplos" nas obras.

    Já agora, escrever bem é uma boa ferramenta para alcançar qualquer objectivo. É como o dinheiro: não traz felicidade, mas ajuda. ;)
    Concordam com este comentário: Luis K. W., mafgod, bmxer, SofiaPaula
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Fernando Gabriel
    •  
      JackArt
    • 14 janeiro 2010 editado

     # 34

    Bom aqui fica a minha opnião que partilho com todos:

    Seria um suicídio entrar para o curso de engª civil sem bases de matemática e fisíca, já nem falo do português porque isso já é corrente.
    1. Tire o 12º ano
    2. Opte por formação tecnico-profissional na área, por exp. Tecnico de Obra Nivel III e/ou Tecnico de Medições e Orçamentos Nivel III e no final se ainda tiver disponibilidade e motivação CET - Tecnico Especializado em Condução de Obra Nivel IV.
    3. Tente Engª Civil nesta altura se quiser ser tratado por Engº.

    Engº Civis mal preparados já existem que cheguem , depois quem faz o trabalho deles são os Técnicos.

    Aproveito ainda para deixar aqui um artigo que achei “interessante” e elucidativo.

    70% dos engenheiros civis chumbam na Ordem

    Cerca de 70% de todos os licenciados em Engenharia Civil que em Fevereiro deste ano fizeram exame de admissão à Ordem dos Engenheiros (OE), chumbaram, “mesmo com a possibilidade de ir a oral a partir de 6,5 valores”. E alguns revelavam um desconhecimento tal que “nem sabiam dizer quantos litros de água cabem num metro cúbico”.
    Quem o diz é Fernando Santo, bastonário da OE, para quem a manutenção das avaliações de competências é “uma questão de segurança de pessoas e bens”, dado o papel “essencial” dos engenheiros em muitos equipamentos que servem a sociedade.
    A criação da Agência de Acreditação do Ensino Superior, que terá por missão avaliar todos os cursos do sector até 2009/10; e o novo regime das associações profissionais - que deixarão de poder definir requisitos ou restrições ao exercício das profissões - levaram o bastonário da OE a tecer recentemente duras críticas ao Governo, que acusou de incoerência, “ao introduzir provas de ingresso para os professores no Ministério da Educação” e depois, no ensino superior, “proibir” as Ordens de fazer a mesma avaliação aos licenciados das suas áreas.
    Entretanto, na passada sexta-feira, houve uma reunião no Ministério da Ciência e Ensino Superior (MCTES), com Mariano Gago, que acalmou os ânimos. “Foi um encontro muito positivo”, admite Fernando Santo. ” O ministério manifestou interesse em que a OE continue a participar na certificação dos cursos do ensino superior, através do seu sistema, que poderá vir a ser utilizado pela Agência de Acreditação”, contou. “E também não foi posta de parte a possibilidade de continuar a fazer a avaliação de capacidades dos licenciados para algumas tarefas.”

    Corrida aos exames
    Actualmente, através de regras internacionais definidas no sistema EU-RACE, reconhecido pela União Europeia, a Ordem já certifica cerca de uma centena de cursos de Engenharia em Portugal, cujos licenciados ficam dispensados do exame de admissão a esta associação da classe.
    Os restantes alunos, para obterem a filiação, têm de se submeter a um exame de acesso. E são cada vez mais os que o procuram: “Em 2004, nas diversas áreas da Engenharia, candidataram-se ao nosso exame cerca de 220 alunos. Este ano, só em Fevereiro, fizeram a prova cerca de 520, mais de 400 dos quais da Engenharia Civil”, contou Fernando Santo. “E, pela primeira vez, fomos obrigados a organizar uma segunda época, no final de Novembro, que terá elevado o total para mais de 800.”
    Para o bastonário, estes dados mostram “a importância” que a OE e os seus mecanismos de avaliação têm para quem quer entrar na profissão: “Só este ano, deveremos inscrever mais de 1500 estudantes, entre os que fizeram exame e os candidatos de cursos acreditados. Já passamos os 42 mil afiliados, e somos a ordem com mais membros do País.”
    Porém, a ‘corrida’ às provas está a revelar outro indicador menos favorável: a deficiente preparação de muitos licenciados. “Nos vários cursos, o insucesso está entre os 50% e os 60%. Na Engenharia Civil, o mais representativo, ronda os 70%. Subiu 20% em dois anos.” Sem exames, explica, “seriam estes licenciados que entrariam na profissão sem controlo, já que a agência de acreditação só começa a avaliar cursos em 2009″.

    Fonte: Diário de Notícias (dia 10-12-2007)
    Estas pessoas agradeceram este comentário: brunolemos
  12.  # 35

    Boas

    “nem sabiam dizer quantos litros de água cabem num metro cúbico”

    Eu também não saberia responder a essa pergunta.
    ( Pelo menos enquanto não me dissessem a que temperatura e pressão estava a água ).
    Penso que será uma afirmação para não levar à letra. Será talvez uma imagem.
    cumps
    José Cardoso
  13.  # 36

    Boa tarde,

    Concordo com o seguinte:

    "Seria um suicídio entrar para o curso de Eng.ª civil sem bases de matemática e física, já nem falo do português porque isso já é corrente"

    Tal como o Sr. JackArt sugere, o melhor no seu caso seria um CET - Técnico Especializado em Condução de Obra Nível IV, (existe em horário pos-laboral) e depois decidir se que ir para Engenharia ou não!

    Frequentei Curso Técnico de Projectista de Mobiliário nível III, (durante três anos, do 9º ao 12º) comecei a trabalhar em 2000 na Industria de Mobiliário, como estava ligado á produção e por motivos óbvios, também pensei em seguir Eng. Industrial, Produção ou Mecânica.

    Optei por um CET de Organização e Gestão Industrial, nível IV (1,5 anos com estágio incluído), é bastante acessível e tira-se muito boas notas, algumas disciplinas dão equivalências a cadeiras da licenciatura, dá para aumentar a cultura geral...e dar consistência a alguns conhecimentos. Mas não me considero nem de perto nem de longe um Gestor Industrial, deu para verificar que se tivesse ido para Eng. seria um erro pois tenho falta de bases matemáticas e físicas, que só iria adquirir com muito esforço, espírito de sacrifício e tempo.

    Contudo durante os primeiros dois meses de aulas tive um colega na mesma situação que o Sr. Samuel (RVCC 9º ano), acontece que ao fim desses dois meses ele desistiu, parecia-lhe tudo muito complicado. No entanto isso não que dizer nada, "cada caso é um caso" não há nada como experimentar e não perde nada com isso!

    Força...o saber não ocupa lugar.
    • becas
    • 14 janeiro 2010 editado

     # 37

    Colocado por: Fernando Gabriel
    Colocado por: MacDaí que ao Arq Fernando Gabriel, que pelos vistos também quer ser engenheiro, não se enquadre: apenas preenche uma condição.

    eu engenheiro? não, já quis um dia assim que acabei o curso, mas felizmente, passou-me
    agora quando me informei tinham acabado recentemente os acessos ad hoc
    e as vias que me propuseram, foram uma vaga para licenciados, mas que requeria exames também, isso dos 23+ que requeria exames também e a via normal com exames nacionais.


    Caro Fernando, informaram-no mal e aproveito para esclarecer todos os intervenientes porque existem aqui várias confusões.
    Desde 2005 ou 2006, o antigo exame ad-hoc foi substituído pelo concurso especial de acesso ao ensino superior para maiores de 23 anos. Este concurso é local, ou seja, cada instituição define o nº de vagas por curso (sujeito a um limite máximo de 10% das vagas do concurso normal), os prazos e as provas de acesso. Portanto, para o mesmo curso, em diferente instituições (públicas ou privadas), as provas podem ser totalmente distintas: entrevistas, exames, avaliação curricular, etc. A facilidade relativa das mesmas também varia...mas geralmente as instituições propõem aos candidatos cursos de preparação. para os exames mais específicos. Não existe uma habilitação mínima para concorrer, mas claro que na seriação dos candidatos ter~se-á em conta o nével académico anteriormente atingido. No entanto, este é um factor de seriação, não um factor de exclusão. Outra distinção importante relativamente ao anterior regime é que as provas feitas só servem para aquele fim e para aquele concurso, não podem, por ex., transitar para o ano seguinte.
    Outro concurso distinto é aquele que permite o ingresso a detentores de graus académicos nacionais. Este faz parte dos chamados concursos especiais (onde se incluem também,por ex., as transferências) e tem do mesmo modo um número determinado de vagas, geralmente muito pequeno e definido previamente pelas instituições. Para concorrer por esta via um licenciado não tem que prestar qualquer prova, apenas apresentar o diploma e (aqui não estou certa) o CV e eventualmente a certidão discriminativa das disciplinas feitas. O que acontece é que, como estas vagas são muito poucas e podem até não existir (a instituição não é obrigada a abrir vagas para todos os concursos especiais), pode ser mais fácil a um licenciado entrar pelo concurso de maiores de 23 anos, mesmo porque estará, à partida, em melhores condições de obter boas classificações nas provas e na avaliação curricular. Este seria o meu conselho se ainda estivesse interessado em frequentar eng. civil: um arquitecto dificilmente não ficaria nos primeiros lugares da lista no concurso de maiores de 23...
    Este novo regime tem sido muito acusado de facilitar a entrada no ensino superior, permitindo que lá cheguem pessoas sem habilitações, conhecimentos ou competências para tal. Em alguns casos, a crítica será justa. Caso não saibam, as instituições de ensino superior públicas (universidades e politécnicos) são financiadas "à cabeça", ou seja, consoante o nº de alunos que têm. Se no litoral e nas grandes cidades captar alunos não é complicado, no interior não é assim...e nºao tem nada a ver com qualidade, tem a ver com demografia e desertificação. Precisamos de alunos e os maiores de 23 têm permitido aliviar o problema da falta de alunos em algumas áreas. No entanto, concluir que um aluno que entrou por esta via é necessariamente mais fraco que outro que veio com 18 anos do 12º ano é um erro grosseiro. Os alunos mais velhos (quase todos já com um percurso profissional considerável) têm o que muitos dos nossos jovens não têm: força de vontade, capacidade de trabalho, espírito de sacrifício. Alguns dos melhores alunos que tive nos últimos anos entraram pelos maiores de 23, sem o 12º ano feito...
    Posto isto, tenho a dizer ao Samuel que a matemática do 9º ano, de facto, não lhe chega para eng. civil. Tem que investir aí, antes de pensar no curso superior...mas não desista dessa ideia. Ainda é muito novo e tem a vida toda a sua frente (é um cliché mas...é verdade!). Quanto às instituições que pode contactar, penso que o mais perto será o Porto - a Universidade ou ou Politécnico. O ISEP provavelmente oferece cursos em Eng pós-laboral, é uma questão de consultar o site porque todas estas informações podem ser facilmente obtidas via internet. Boa sorte e continue com esse ânimo para ir mais longe! Quanto ao Português, leia muito, o mais que puder e vai ver que aos poucos consegue melhorar a sua capacidade de expressão escrita!
  14.  # 38

    Desculpem, o texto anterior ficou todo em negrito e não consegui editá-lo!
  15.  # 39

    Colocado por: becasDesculpem, o texto anterior ficou todo em negrito e não consegui editá-lo!

    Nem eu consigo, é estranho, editei e salvei várias vezes com várias configurações mas o negrito não se consegue tirar

    Colocado por: becasNo entanto, concluir que um aluno que entrou por esta via é necessariamente mais fraco que outro que veio com 18 anos do 12º ano é um erro grosseiro. Os alunos mais velhos (quase todos já com um percurso profissional considerável) têm o que muitos dos nossos jovens não têm: força de vontade, capacidade de trabalho, espírito de sacrifício. Alguns dos melhores alunos que tive nos últimos anos entraram pelos maiores de 23, sem o 12º ano feito...

    Ainda bem porque actualmente acho que mais vale empregar uma pessoa mais velha que um jovem, por esses motivos e mais alguns.

    Já pesquisei vários cursos de engenharia e não consigo encontrar um na área que quero (Reabilitação património edificado) , excepto já no Mestrado. De resto olhando para os currículos, parece que apenas lá irei tirar o canudo e pouco mais, tal a prevalência de disciplinas teóricas (matemáticas e afins) e a falta de disciplinas práticas. Seria a única maneira de terminar com o meu ódio de estimação: os engenheiros (se não podes com eles, é melhor juntar-me a eles, já que para arquitecto não tenho jeito absolutamente nenhum, dai os admirar tanto, mas não lhes digam nada).

    Como me estou a divorciar e poderei ficar com tempo livre, ainda vou explorar melhor essa dos cursos pós laborais sem o 12º ano feito. Alguém conhece algum curso decente virado para o reabilitação na área de Lisboa e arredores??
  16.  # 40

    Colocado por: PauloCorreiaComo me estou a divorciar e poderei ficar com tempo livre, ainda vou explorar melhor essa dos cursos pós laborais sem o 12º ano feito

    Você prefere ir estudar a ter que aturar outra mulher?! Ficou mesmo traumatizado.
 
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