Colocado por: Bragas VBoa tarde,
já sigo o vosso fórum há algum tempo, e hoje decidi registar-me porque sei que aqui posso encontrar ajuda para estas e outras questões.
Vou iniciar construção da minha moradia, e mesmo antes de começar, já me surgiu a primeira areia na engrenagem. Aqui vai:
em 2014 contraí um financiamento para adquirir lote de terreno e construir Habitação própria permanente.
Em 2021 vendi a habitação e este ano ao submeter a declaração de IRS, coloquei no Anexo G, Quadro 5 a intenção de reinvestimento e o valor amortizado no referido crédito.
Refere a AT, que terei que colocar esse campo a zero, uma vez que o financiamento destinou-se à construção e não aquisição de HPP.
O site Doutor Finanças tem um guia sobre mais valias, e o ponto 3.3 refere exatamente a minha situação como podendo considerar este valor.
Guia Mais Valias - Doutor Finanças
Alguem conhece alguma situação semelhante? O que posso fazer?
A AT, está neste caso a pedir-me que re invista dinheiro que eu não tenho, uma vez que usei (obrigatoriamente) para amortizar o empréstimo da HPP que vendi.
Agradeço toda e qualquer ajuda que me possam dar.
Muito Obrigado
Colocado por: Bragas VA AT agarra-se a esta palavra para referir que não se aplica a créditos à construção.
Colocado por: Bragas VOlá sfss, antes de mais obrigado pelos seus comentários, mas ao que me parece não terá compreendido bem a questão, e assim sendo acho que não se aplica à sua situação.
Neste caso, os “problemas” que estou a ter, não tem a ver com a moradia que irei construir, mas sim com a moradia que vendi, para a qual recorri a credito à construção.
Se tem um apartamento, muito provavelmente adquiriu e não construiu, por isso não terá o mesmo problema.
O que a AT me diz é que o parte de capital resultante da venda, que usei para liquidar o meu crédito, não é tido nem achado para o cálculo do reinvestimento, ou seja, para ter direito à isenção das mais valias, teria que reinvestir dinheiro que não tenho.
Colocado por: Bragas Vproblema reside precisamente no artigo 10 do CIRS que transcreveu, e onde refere “eventual empréstimo contraído paraaquisiçãodo imóvel”.
Colocado por: NTORION
Ok, já percebi o problema, só indo consultar oficios circulados e jurisprudência sobre o assunto, estranho que até ao momento nunca tinha surgido essa interpretação.
Edit.
realmente existe qq coisa nesse sentido...
https://www.apeca.pt/docs/informacaoapeca/102_PIV_15908.pdf
a jurisprudência é muito extensa e não tem a temática associada, n consigo ajudar sem perder muito tempo.
Colocado por: Palmix
Essa nova habitação já está construída? Com licenciamento?
Colocado por: Bragas VCreio que no ponto 1 e 2 do seu anexo responde à minha questão?
Colocado por: NTORION
Penso que sim, mas isto são instruções administrativas, era interessante ver a jurisprudência sobre o tema. Confesso q me custa ver diferença de entendimento entre compra e construção.
Colocado por: jpedrocarvalhoVeja isto.
Link
Apesar de me parecer perfeitamente ridículo, os tribunais parecem dar razão à AT.
Colocado por: jpedrocarvalhoÉ óbvio que é uma falha na lei
Colocado por: Bragas VResumindo, é mais ou menos unânime que a minha solução será pagar as mais valias, seno que
Depende, não vai reinvestir?