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    • NMGS
    • 16 junho 2022

     # 341

    Colocado por: Sandra_cc

    Como já disse, já ninguém usa recibo verde. E quando o fazem passam para regime de contabilidade organizada.


    Certo, neste contexto acaba por ser uma nomenclatura que todos percebemos.
    • ibyt
    • 16 junho 2022

     # 342

    Colocado por: Sandra_ccabrindo eles próprios também uma empresa unipessoam e assim isenta-se do IRS e segurança social, só pagam IRC

    O sócio gerente é obrigado a fazer descontos para a segurança social (quando muito podem pedir a isenção se já fizerem descontos noutra actividade).

    Colocado por: Sandra_ccNinguém retira o lucro da empresa. Mete-se despesas na empresa, compra-se carro com a empresa, paga-se o combustível, almoços e jantares, viagens etc.

    Se não recebem um salário e usam a empresa para despesas pessoais, muita sorte para a primeira auditoria da AT.
  1.  # 343

    Colocado por: Sandra_ccTambém já mencionei que a hora extra,Com ou sem impostos, nao rende como a privada.
    Continuo sem perceber como é que num país pobre como o nosso, como é que os hospitais e clinicas privadas conseguem faturar tanto. Eu até ver ainda contribui muito pouco para essa paróquia, e espero que nos próximos largos anos, continue nesta toada.
    • NMGS
    • 16 junho 2022 editado

     # 344

    Colocado por: HAL_9000Continuo sem perceber como é que num país pobre como o nosso, como é que os hospitais e clinicas privadas conseguem faturar tanto. Eu até ver ainda contribui muito pouco para essa paróquia, e espero que nos próximos largos anos, continue nesta toada.


    Nos privados em tempos era a ADSE que garantia maioritariamente a receita, agora são os seguros de saúde que asseguram, estes pagam melhor às clínicas. Os doentes até iniciam os processos no privado, enquanto é algo controlado e rentável para a clínica e seguradora ou outro, quando a coisa complica vai para o público e faz lá o tratamento que o seguro não paga. Ou seja, o privado faz o bom, o mau fica para o moribundo SNS. Quantos seguros garantem oncologia? Os que garantem são caros. Por outro lado, quando doente é operado no privado e ocorre uma complicação cai no público e este ainda vai remediar o que foi feito por alguém que fez menos bem, e recebeu o dinheiro na mesma. Assim nunca dá prejuízo. Mesmo as PPP da saúde tinham queixas de falta de tratamento específico e mais caro. Está escrito no relatório das PPP, anda por aí quem quiser confirmar
    Concordam com este comentário: Sandra_cc
    • NMGS
    • 16 junho 2022

     # 345

    Colocado por: Sandra_cc

    Tarefeiro a recibo verde já não existe. Vai tudo por empresas de recrutamento e recebem pela empresa, abrindo eles próprios também uma empresa unipessoam e assim isenta-se do IRS e segurança social, só pagam IRC, bem mais em conta.

    Mas desengane-se se acha isso o melhor. A maioria não quer saber dos tarefeiro. Por eles pode e deve haver pacotes de tarefeiros, quanto mais melhor, pois assim menos horas tem que dar ele no SNS e pode ir para a privada, onde aí sim se ganha bem mais que o tarefeiro.

    Os internos "protegees" fazem bloco no lugar do "mestre", quantos e quantos doentes pensam ter sido operados por um médico quando na realidade foram dois internos ou um outro especialista e um interno que o operaram... Oh, oh! Quantos!

    Os blocos são subaproveitados por imensos motivos. Mas maioria das vezes por falta de gestão e organização.

    As prevenções são muito mal pagas e há muito hospital que se esquece de pagá-las porque falta o director de serviço assinar, porque falta o clínico assinar, porque falta a folha, porque sim,porque não.
    Concordam com este comentário:NMGS


    Essa do esquecimento é que é bastante grave, entre um neurologista ou um sindicato, talvez um sindicato para dar um empurrãozinho.... costuma resultar...
    Concordam com este comentário: Sandra_cc
    • SrR
    • 16 junho 2022

     # 346

    Colocado por: julinhos

    Nos dias santos os portugueses comem melhor, mas durante a semana só comem comida pronta congelada.
    Mas no Brasil todos os dias é dia de festa e boa comida.

    Por exemplo, os salgadinhos aqui são de comer e chorar por mais!
      hgt55.JPG
    nao sei que raio de portugal voce fala, eu todos os dias almoço e janto comida que nao é congelada!! Quanto à comida farta..... basta dizer que tenho a sorte de ser do norte e aqui os olhos tambem comem!
  2.  # 347

    Colocado por: ibyt
    O sócio gerente é obrigado a fazer descontos para a segurança social (quando muito podem pedir a isenção se já fizerem descontos noutra actividade).


    Se não recebem um salário e usam a empresa para despesas pessoais, muita sorte para a primeira auditoria da AT.


    Não há problema em auferir a retribuição, muitas vezes mínima, é a forma que se usa para retirar algum dinheiro da empresa própria. Depois ainda falta dizer que muitas vezes o sócio gerente é o marido ou a esposa que ainda trabalham por conta de outrem.
  3.  # 348

    Colocado por: NMGS

    Nos privados em tempos era a ADSE que garantia maioritariamente a receita, agora são os seguros de saúde que asseguram, estes pagam melhor às clínicas. Os doentes até iniciam os processos no privado, enquanto é algo controlado e rentável para a clínica e seguradora ou outro, quando a coisa complica vai para o público e faz lá o tratamento que o seguro não paga. Ou seja, o privado faz o bom, o mau fica para o moribundo SNS. Quantos seguros garantem oncologia? Os que garantem são caros. Por outro lado, quando doente é operado no privado e ocorre uma complicação cai no público e este ainda vai remediar o que foi feito por alguém que fez menos bem, e recebeu o dinheiro na mesma. Assim nunca dá prejuízo. Mesmo as PPP da saúde tinham queixas de falta de tratamento específico e mais caro. Está escrito no relatório das PPP, anda por aí quem quiser confirmar
    Concordam com este comentário:Sandra_cc


    É isso mesmo que sucede. No privado fazem-se procedimentos a diagnósticos e patologias pouco ou nada fatais, auto limitadas ou não malignas. É o recheio do pastel de nata.
  4.  # 349

    Colocado por: NMGS

    Essa do esquecimento é que é bastante grave, entre um neurologista ou um sindicato, talvez um sindicato para dar um empurrãozinho.... costuma resultar...
    Concordam com este comentário:Sandra_cc


    É, em troca de 1% no recibo.
    • NMGS
    • 16 junho 2022

     # 350

    Colocado por: Sandra_cc

    É isso mesmo que sucede. No privado fazem-se procedimentos a diagnósticos e patologias pouco ou nada fatais, auto limitadas ou não malignas. É o recheio do pastel de nata.


    Pois..infelizmente é isto que acontece, isto e outras coisas amplamente divulgadas, por exemplo, a faturação de unitários a vários doentes, coisas duplamente faturadas...enfim. Sempre a somar para grandes grupos.
    Ainda assim, embora seja uma opção pessoal e de comodidade, todos contribuímos para isto, nós é que fazemos a escolha ao votar, nós é que escolhemos onde vamos, nós é que sabemos quando não exigimos mais e melhor, nós é que alimentamos isto ao recorrer ao privado e deixar de exigir no público. De uma forma macro, este desinvestimento no SNS não é inocente, com isto o público fica com menos procura e desta forma exige menos despesa para o estado. Que no futuro poucas pessoas precisem do público, pode ser tarde.
  5.  # 351

    https://eco.sapo.pt/2022/06/15/governo-aprova-novo-visto-para-facilitar-procura-de-trabalho-de-estrangeiros-em-portugal/

    "não consigo encontrar trabalhadores". Frase repetida mais que uma vez em diversos sectores de actividade.

    A soluçao não passa em criar condições remuneratórias atractivas mas sim procurar mão de obra disposta a trabalhar por tuta-e-meia

    Dumping social à vista de todos.
    Concordam com este comentário: eu, desofiapedro, HAL_9000
    • eu
    • 16 junho 2022

     # 352

    Colocado por: Nostradamus"não consigo encontrar trabalhadores"


    Falta a última parte da frase: "a pagar amendoins".
  6.  # 353

    Colocado por: J.Fernandes
    Mentalidadezinha pequena é não perceber que o Brasil para além de algumas cidades maiores e mais desenvolvidas, continua a ser uma imensidão de miséria e pobreza, onde um médico ou um dentista é um luxo quase inacessível.


    E fala porque já esteve lá e constatou isso, não é?
  7.  # 354

    Colocado por: SrRnao sei que raio de portugal voce fala, eu todos os dias almoço e janto comida que nao é congelada!! Quanto à comida farta..... basta dizer que tenho a sorte de ser do norte e aqui os olhos tambem comem!


    Então diga lá o que comem os empregados portugueses ao almoço que ganham salario minimo ou pouco mais ?

    No minimo pagam 7 euros por uma refeição decente num restaurante
    7 x 30 = 210
    Quase metade do ordenado.
    Por isso que a maioria tem que almoçar uma sopa ou levar comida de casa

    Eu já ganhei 1500 euros em Portugal e nessa altura gastava o dinheiro quase todo só em comida
  8.  # 355

    Acho incrível a quantidade de pessoas que julgam o Brasil pelo que vêm na TV ou nas novelas. O português na generalidade diz-se muito acolhedor, mas quando apanham um brasileiro que lhes está a incomodar por algum motivo ou outro (basta um comentário que X é melhor no Brasil do que em Portugal) lá vem o "se lá é tão bom, volta pra tua terra".

    Ou então recorrem aos posts de humilhação gratuita sem conhecimento de causa.

    O pessoal lá só mora em favelas.
    Não tem acesso a médicos ou dentistas.
    Ganham tuta e meia.

    Tenham vergonha destes estereótipos meus caros.

    E pensem duas vezes antes de mandar as bocas que os brasileiros andam a vir pra cá aos magotes. E nós portugueses não andamos a emigrar aos magotes para a França, Reino Unido e Suíça?
    Este fórum msm está repleto de pessoas que emigraram!
    Concordam com este comentário: julinhos, desofiapedro
    Estas pessoas agradeceram este comentário: desofiapedro
  9.  # 356

    Colocado por: TyrandeE fala porque já esteve lá e constatou isso, não é?

    Sim, várias vezes em vários estados, umas vezes de férias, outras em trabalho.
  10.  # 357

    Colocado por: J.Fernandes
    Sim, várias vezes em vários estados, umas vezes de férias, outras em trabalho.


    Durante quantos dias de cada vez? Uma semanita?
  11.  # 358

    Colocado por: TyrandeDurante quantos dias de cada vez? Uma semanita?

    Mais que isso. Mas quem se der ao trabalho de ver os principais indicadores económicos e sociais do Brasil, em comparação com outros países, nem precisa de lá ter ido para constatar que a minha afirmação não está longe da realidade.
  12.  # 359

    Colocado por: TyrandeNão tem acesso a médicos ou dentistas.


    O Brasil tem os melhores dentistas e cobram muito mais barato que em Portugal
    Tanto que muitos brasileiros que trabalham em Portugal só tratam dos dentes quando vêm ao Brasil.
    Em Portugal eu evitava ir ao dentista e cada procedimento era muito caro
    Mas aqui os meus dentes nunca estiveram tão bem tratados e gasto muito pouco.
  13.  # 360

    Colocado por: J.Fernandes
    Mais que isso. Mas quem se der ao trabalho de ver os principais indicadores económicos e sociais do Brasil, em comparação com outros países, nem precisa de lá ter ido para constatar que a minha afirmação não está longe da realidade.


    Incrível a sua tenacidade em tentar provar que um país é miserável só para se sentir melhor, baseado na sua vasta experiência em dias de estadia lá. Se calhar, se juntar todos os momentos que esteve lá, não faz um mês.

    Mas alto, já é uma figura de autoridade sobre o assunto porque foi lá de férias e, juntando com um relatório de um site ou outro, voila. O Brasil é miserável e são todos uns favelados.

    Pela sua lógica, se pegarmos em Portugal, tirando Lx, Porto e uma cidadezinha ou outra mais desenvolvida, Portugal também é formado por um bando de vilazinhas e aldeiazinhas sem importância nenhuma onde não há um autocarro a passar o dia inteiro ou encontra-se um médico ou dentista.

    Se eu viesse fazer turismo a Trás-os-Montes ou mesmo ao Alentejo, podia muito bem constatar isso. Isso não quer dizer que o país, na sua generalidade, seja miserável.

    Falando da área da saúde em especifico, tenho N de momentos em que fui mal atendida tanto cá, quanto lá. N de histórias para partilhar. Vivi lá anos.

    Não é nem de perto nem de longe o descalabro que alguns querem fazer parecer.
 
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