Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 1

    Colocado por: Tyrandepublicamente quando é tratado como lixo e um militar não pode? É cidadão de segunda? Só tem deveres? Só porque é militar o Estado tem carta branca para abusar de si o quanto quiser? E tem de comer e calar?
    Simplesmente porque aceitou por defeito esse pressuposto quando escolheu a carreira.

    O meu objetivo na adolescência era seguir a carreira militar, e sabia perfeitamente o que me esperava.

    Não estou a dizer que concordo ou discordo, mas é o que é.

    Já viu o que era as FA estarem contra o governo? Não é lá muito saudável pois não? Pessoas com armas altamente destrutivas a fazer reivindicações públicas...
  2.  # 2

    Colocado por: HAL_9000Simplesmente porque aceitou por defeito esse pressuposto quando escolheu a carreira.

    O meu objetivo na adolescência era seguir a carreira militar, e sabia perfeitamente o que me esperava.

    Não estou a dizer que concordo ou discordo, mas é o que é.

    Já viu o que era as FA estarem contra o governo? Não é lá muito saudável pois não? Pessoas com armas altamente destrutivas a fazer reivindicações públicas...


    Nao, eu nao aceitei ser tratada como lixo como pressuposto. Aceitei guardar e fazer guardar a constituição e as leis da republica. Nao assinei nenhum papel a dizer "aceitas ser tratada como lixo humano e nunca poderás reclamar".

    Nao é legítimo militares fazerem reinvidicações para melhorarem as condições de trabalho porque têm acesso a armas...mas os polícias já podem?

    Entao os médicos nao têm a saúde das pessoas nas suas mãos mas podem reinvidicar seja o que for?

    Nao aceitaram sempre tratar um paciente em necessidade? Mas depois já podem recusar-se a atender uma paciente porque já acabou o turno e tá na hora de ir pra casa?
  3.  # 3

    Colocado por: Tyrande"aceitas ser tratada como lixo humano e nunca poderás reclamar"
    Não foi isso que quis dizer. O que disse foi que acetou sujeitar-se ás particularidades da carreira militar, que englobam alguma limitação de direitos. Tenta-se compensar com um salário que não é mau para o contexto nacional (apenas no caso dos oficiais). Não tem de aceitar ser tratada como lixo, apenas cumprir com as obrigações plasmadas na lei, e fazer valer os direitos (que a lei permite).

    Os médicos podem reivindicar o que a lei permite. Depois ...tratam da saúde das pessoas, e isso traz benefícios de classe como serem tratados com panos quentes.
  4.  # 4

    Colocado por: HAL_9000Ou fazer como fazem em outros países: atribuir mais funções aos enfermeiros.

    Concordo. Há inúmeras situações rotineiras que os enfermeiros poderiam executar: seguir doentes crónicos, passar receitas de medicação habitual, etc., etc.
  5.  # 5

    Colocado por: J.Fernandes
    Concordo. Há inúmeras situações rotineiras que os enfermeiros poderiam executar: seguir doentes crónicos, passar receitas de medicação habitual, etc., etc.


    A medicação crónica tem prescrição específica não requer esforço.

    Doentes crónicos já são acompanhados em consultas de enfermagem.
  6.  # 6

    Colocado por: HAL_9000Ou fazer como fazem em outros países: atribuir mais funções aos enfermeiros. Temos uma excelente formação em enfermagem. Os nossos enfermeiros saem de Portugal e vão para o reino Unido fazer Diagnósticos de situações ligeiras, partos.. mas aqui não o podem fazer, não tem lógica.

    Estabelecer mais PP como a de Braga e a de Loures. Tirar dos olhos as palas do socialismo agressivo.

    Reestruturar a porra do SNS que foi pensado há mais de 40 anos quando a população, os problemas de saúde prevalentes e até os próprios tratamentos eram completamente diferentes, e mesmo pagar diferenciadamente aos médicos. São só algumas das soluções antes de se impor alguma coisa.

    Mas nada disto é bem recebido pela OM, e reestruturar é uma palavra que provoca alergia ao PS.

    Então pronto, vamos pagar mais uns seguros....As seguradoras, os hospitais privados e os médicos agradecem.


    Os enfermeiros não fazem diagnósticos em lado nenhum. O diagnóstico é o trabalho do médico.

    A enfermagem em Portugal não tem formação a nível de farmacologia.
  7.  # 7

    Colocado por: ivreisPara compensar até recebem miseravelmente - 1200€ liquidos durante o tempo de especialidade.

    Miseravelmente... Isto é gozar com o resto dos recém formados.
    Concordam com este comentário: Bztracens
  8.  # 8

    Colocado por: J.FernandesComo é que se perdem tantas páginas a discutir algo tão parvo como obrigar as pessoas a trabalhar X anos para o estado depois de acabarem o curso, sejam elas médicos, professores ou economistas, ou outra coisa qualquer? Muita gente não tem a mínima noção do que é que distingue uma sociedade livre ocidental de sociedades como a China, a Coreia do Norte ou Cuba.

    Depois, comparar com a situação dos militares não tem nada a ver, a condição militar é mais que uma profissão, é algo completamente à parte, com regras à parte e com outro grau de comprometimento das pessoas, o que implica por exemplo que as greves e os sindicatos não são permitidos, e bem.
    Concordam com este comentário:Sandra_cc

    Também acontece no privado, lá se vai a sua teoria.
  9.  # 9

    Colocado por: Sandra_cc

    Os enfermeiros não fazem diagnósticos em lado nenhum. O diagnóstico é o trabalho do médico.

    A enfermagem em Portugal não têm formação a nível de farmacologia.


    Era bom que isso fosse uma verdade empírica, mas não o é.
    Primeiro eles tem formação em farmacologia, mas não tão avançada como os médicos.
    Segundo, principalmente em internamentos mas não só, não são raras as vezes em que é o enfermeiro a dizer ao médico: sr Dr não é melhor dar X ao doente.
  10.  # 10

    Colocado por: Sandra_cc

    Os enfermeiros não fazem diagnósticos em lado nenhum. O diagnóstico é o trabalho do médico.

    A enfermagem em Portugal não têm formação a nível de farmacologia.


    Basta fazer uma pesquisa rápida no plano curricular da ESEL e perceberá facilmente que está equivocada.
  11.  # 11

    Colocado por: manelvc

    Era bom que isso fosse uma verdade empírica, mas não o é.
    Primeiro eles tem formação em farmacologia, mas não tão avançada como os médicos.
    Segundo, principalmente em internamentos mas não só, não são raras as vezes em que é o enfermeiro a dizer ao médico: sr Dr não é melhor dar X ao doente.


    Não só têm falta de formação em farmacologia como falta de entendimento.

    Há enfermeiros que dizem que dar X é melhor que Y e também há alguns que sugerem dar X sem saber, ou perceber, que o doente já toma Y e que tem condições crónicas, como diabetes, ou hipertensão, etc.
    Por outras palavras, por vezes os palpites são tão maus que podem ser suficientes para a desgraça.
  12.  # 12

    Colocado por: Holy_Grail

    Basta fazer uma pesquisa rápida no plano curricular da ESEL e perceberá facilmente que está equivocada.


    Os planos curriculares dos cursos não confirmam nada. Há enfermeiros a usar medicação há décadas sobre as quais não conhecem princípios activos, muito menos efeitos colaterais ou interacções com outra medicação.
  13.  # 13

    Colocado por: Sasapo
    Miseravelmente... Isto é gozar com o resto dos recém formados.


    Mas se uns estão pior, para si devem estar todos?
  14.  # 14

    Colocado por: ibyt
    A ordem faz de tudo para complicar a "importação" de médicos.


    Pelo contrário, a ordem dos médicos portuguesa é das que mais facilmente reconhece médicos extra UE e lhes atribui equivalência nas especialidades. Assim tem de ser porque só conseguimos actualmente atrair médicos estrangeiros de Países extra UE e mesmo esses cada vez menos.

    Qualquer outro País da Europa dificulta as coisas muito mais, inclusive impõem exames, provas técnicas e de domínio da língua nacional.
  15.  # 15

    Colocado por: Sandra_ccOs enfermeiros não fazem diagnósticos em lado nenhum. O diagnóstico é o trabalho do médico.
    Não de doenças em si, mas fazem de determinadas condições. Tratamento de feridas, entorses, bebedeiras, e e outras condições ligeiras, não precisariam da intervenção de um médico para nada.



    Colocado por: Sandra_ccA enfermagem em Portugal não tem formação a nível de farmacologia.
    Pode ser formação de especialidade que adquiram após a formação base, mas tenho quase a certeza que há enfermeiros em outros países a fazer manutenção de medicação crónica.


    Agora, penso que que não interessa nada aos médicos perder este tipo de funções. A bem do SNS, tem de ser reestruturado, e não basta andar a despejar camiões de dinheiro porque já se viu que é mal gerido e não vai resolver o essencial.
  16.  # 16

    Colocado por: SasapoMiseravelmente... Isto é gozar com o resto dos recém formados.
    Também não recebem isso. Por mais que tentem badalar o número ele não passa a ser real. Não deve haver um único médico no país que leve apenas 1200 líquidos para casa, por mais nabo que seja.

    Outra coisa bem diferente é dizer que recebem bem, acho que também não recebem.
    • ibyt
    • 21 junho 2022

     # 17

    Colocado por: Sandra_ccQualquer outro País da Europa dificulta as coisas muito mais, inclusive impõem exames, provas técnicas e de domínio da língua nacional.

    A ordem chama "prova de comunicação médica" à "prova de domínio da língua nacional".

    Para além disso, a ordem empurra a responsabilidade para as universidades com o seu requisito de "Certificado de equivalência concedido por instituição de ensino superior em Portugal". Reconhecem todos os cursos de medicina portugueses porque o currículo é avaliado pela a ordem, mas para médicos extra-UE dizem-se incompetentes para avaliar. E as universidades só arranjam problemas com as equivalencias. Grande método para não parecerem os maus da fita sem deixarem de complicar.
  17.  # 18

    Colocado por: Sandra_ccHá enfermeiros a usar medicação há décadas sobre as quais não conhecem princípios activos, muito menos efeitos colaterais ou interacções com outra medicação.
    Há médicos que prescrevem há décadas a mesma coisa para as mesmas situações tipo, porque foi isso que decoraram em 1980 e troca o passo. Acho que não vale a pena estar a centrar a questão nos maus exemplos, porque felizmente não são a maioria.

    A questão é, os enfermeiros têm um campo de ação mais abrangente em outros países ou não? Têm capacidade para o fazer cá também ou não? Se sim porque não é feito se isso agilizar o dia a dia SNS?
  18.  # 19

    Colocado por: ibyt
    A ordem chama "prova de comunicação médica" à "prova de domínio da língua nacional".

    Para além disso, a ordem empurra a responsabilidade para as universidades com o seu requisito de "Certificado de equivalência concedido por instituição de ensino superior em Portugal". Reconhecem todos os cursos de medicina portugueses porque o currículo é avaliado pela a ordem, mas para médicos extra-UE dizem-se incompetentes para avaliar. E as universidades só arranjam problemas com as equivalencias. Grande método para não parecerem os maus da fita sem deixarem de complicar.


    Há outras formas de reconhecimento da especialidade de estrangeiros..

    A prova de domínio de língua é uma comédia. E para brasileiros... cubanos e venezuelanos, que são os outros únicos que se interessam en vir. Enfim...
  19.  # 20

    Colocado por: HAL_9000Há médicos que prescrevem há décadas a mesma coisa para as mesmas situações tipo, porque foi isso que decoraram em 1980 e troca o passo. Acho que não vale a pena estar a centrar a questão nos maus exemplos, porque felizmente não são a maioria.

    A questão é, os enfermeiros têm um campo de ação mais abrangente em outros países ou não? Têm capacidade para o fazer cá também ou não? Se sim porque não é feito se isso agilizar o dia a dia SNS?


    Em alguns países fazem algumas prescrições sim. Mas os cursos de enfermagem são mais completos e obrigam a uma formação on job mais completa.
 
0.2970 seg. NEW