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  1.  # 1

    Colocado por: RCF
    Tem razão.
    Também conheço um que foi tirar o curso à Rep. Checa. a Ordem reconhece o curso, mas não a nota da média final do curso, colocando-os, por isso, atrás de todos os que tiram o curso em Portugal, afastando-os assim das especialidades mais concorridas.



    Isso é alguém que ainda não é especialista. Para especialistas o processo passa por reconhecer a especialidade.
  2.  # 2

    Colocado por: HAL_9000Interessa pouco as situações específicas que mencionei no post, pois não trabalho em nenhum hospital.

    O facto é que as funções dos enfermeiros nos sistema público do Reino Unido por exemplo, são mais abrangentes. Isso de ser tido em conta como parte da solução para o SNS. Não se pode simplesmente descarregar mais dinheiro no SNS quando há cada vez mais doentes e cada vez menos contribuintes. O modelo atual assemelha-se ao modelo de há 40 anos, quando tudo o resto é diferente. Existem demasiadas capelinhas de interesses dentro do SNS que a bem ou a mal, têm de deixar de existir.


    Sim, o SNS tem de mudar. Sim, existem interesses e capelinhas no SNS. Lembre-se que os enfermeiros fazem parte do SNS.
  3.  # 3

    Colocado por: ibytDesgraçados daqueles que fizerem o curso noutro país (UE) e tentaram a inscrição na ordem em Portugal antes de se increverem na ordem do país em que fizeram o curso.
    Concordam com este comentário:Sandra_cc


    Boa sorte!
  4.  # 4

    Mais hospitais privados e mais clínicas privadas poderia ser uma das maneiras de aliviar e resolver os problemas da saúde, a concorrência pela lei da oferta/procura obrigará a descer preços quer das consultas quer salariais, e assim diminuindo tb. muito o actual GAP com o SNSaude.

    Políticos mais competentes, fossem eles do partido a ou b, a gerir a saúde, tb. ajudava muito.
  5.  # 5

    Colocado por: carlosj39Mais hospitais privados e mais clínicas privadas poderia ser uma das maneiras de aliviar e resolver os problemas da saúde, a concorrência pela lei da oferta/procura obrigará a descer preços quer das consultas quer salariais, e assim diminuindo tb. muito o actual GAP com o SNSaude.

    Políticos mais competentes, fossem eles do partido a ou b, a gerir a saúde, tb. ajudava muito.


    Os grandes grupos de saúde não param de abrir hospitais.
    • ibyt
    • 21 junho 2022

     # 6

    Colocado por: carlosj39Mais hospitais privados e mais clínicas privadas poderia ser uma das maneiras de aliviar e resolver os problemas da saúde, a concorrência pela lei da oferta/procura obrigará a descer preços quer das consultas quer salariais, e assim diminuindo tb. muito o actual GAP com o SNSaude.

    Não há grande concorrência entre os privados. Os seguros estabelecem o preço que estão dispostos a pagar e quem não quer não tem acordo com aquele seguro.

    A concorrência que existe é entre o público e o privado.
  6.  # 7

    Colocado por: Sandra_ccLembre-se que os enfermeiros fazem parte do SNS.
    Sim, e qual é o seu ponto de vista ao dizer isso?

    A reestruturação naturalmente terá impacto desde o Sr. Dr. maiorespecialistadomundoedagaláxia, ao médico sobrecarregado de trabalho. ao interno, ao enfermeiro ao técnico de diagnóstico, de toda a equipa.

    Trata-se de alterar o modelo de gestão dos hospitais. Os hospitais devem ser complicadíssimos de gerir, e o estado já provou que percebe tanto de gerir hospitais, como de gerir companhias aéreas.
    • Sasapo
    • 21 junho 2022 editado

     # 8

    Colocado por: Sandra_cc

    Quais? E quem reconhece o curso e especialidade nesses casos?

    Instituição pública que rege graus académicos e universidades (uma secção do ministério da educação) . O último caso que um amigo relatou é a Suécia, onde ele trabalha.
    • ibyt
    • 21 junho 2022

     # 9

    Colocado por: HAL_9000Trata-se de alterar o modelo de gestão dos hospitais. Os hospitais devem ser complicadíssimos de gerir, e o estado já provou que percebe tanto de gerir hospitais, como de gerir companhias aéreas.

    Os hospitais que estavam em regime de PPP usavam truques indecentes para melhorar as estatísticas. Não foram poucos os casos em que o melhor tratamento (mais caro) não foi prestado porque assim a condição iria piorar e depois era um hospital central a ficar pior nas estatísticas.

    Assim é fácil gerir: fico com os casos mais simples e resolvo-os rápido, os outros casos não são comigo.
    • Sasapo
    • 21 junho 2022 editado

     # 10

    Colocado por: ibyt
    Os hospitais que estavam em regime de PPP usavam truques indecentes para melhorar as estatísticas. Não foram poucos os casos em que o melhor tratamento (mais caro) não foi prestado porque assim a condição iria piorar e depois era um hospital central a ficar pior nas estatísticas.

    Assim é fácil gerir: fico com os casos mais simples e resolvo-os rápido, os outros casos não são comigo.

    Não diga isso que há users por aqui que dizem que isso são fakenews.
    No hospital de Braga isso era o dia a dia.
  7.  # 11

    Esquemas como a limpeza de listas pela atual ministra?

    O SNS só sobrevive pelo esquema de procrastinação...
  8.  # 12

    Mas não era suposto haver maior concorrência entre privados? Não haverá cartelizacao e conluio de preços?


    Colocado por: ibyt
    Não há grande concorrência entre os privados. Os seguros estabelecem o preço que estão dispostos a pagar e quem não quer não tem acordo com aquele seguro.

    A concorrência que existe é entre o público e o privado.
  9.  # 13

    Colocado por: carlosj39Mas não era suposto haver maior concorrência entre privados? Não haverá cartelizacao e conluio de preços?



    Concorrência como nos combustíveis ou nas telecomunicações?
    Concordam com este comentário: carlosj39
    • NMGS
    • 21 junho 2022

     # 14

    Colocado por: Sandra_cc

    Se o serviço for curto basta um ir de férias e o caldo está entornado.

    As direções de serviço não têm poder. Que fazem se alguém for de férias e não der jeito ao serviço?? Pedem à administração para despedir??? Isso não só não é viável como ainda agravaria o problema. E as pessoas não sentem que tenham nada a perder por ser despedidas do SNS, se as chatearem elas próprias tomam a iniciativa, no meu caso foi assim das duas vezes, chatearam-me com desigualdades e exigências pus-me logo a andar, não perdia nada!


    Sobre as férias não é bem assim, qualquer entidade empregadora pode limitar as férias e em caso de necessidade recusar as mesmas, sem necessidade de estados de calamidades ou emergência. Numa situação como esta eu não entendo como tal não acontece dada a gravidade.


    Artigo 243.º
    Alteração do período de férias por motivo relativo à empresa
    1 - O empregador pode alterar o período de férias já marcado ou interromper as já iniciadas por exigências imperiosas do funcionamento da empresa, tendo o trabalhador direito a indemnização pelos prejuízos sofridos por deixar de gozar as férias no período marcado.
    2 - A interrupção das férias deve permitir o gozo seguido de metade do período a que o trabalhador tem direito.
    3 - Em caso de cessação do contrato de trabalho sujeita a aviso prévio, o empregador pode alterar a marcação das férias, mediante aplicação do disposto no n.º 5 do artigo 241.º
    4 - Constitui contra-ordenação leve a violação do disposto nos n.os 1 ou 2.

    Outra curiosidade, quantos vagas em concursos para a área de obstetrícia abriram nos últimos tempos? Alguém tem esse valor?
  10.  # 15

    Colocado por: ibytAssim é fácil gerir: fico com os casos mais simples e resolvo-os rápido, os outros casos não são comigo
    Eu tenho noção do que saiu nas notícias, mas isso não invalida que os hospitais devam ser melhor geridos.

    Ainda ontem aqui referiram que temos agora o dobro do obstetras no SNS que em 1993 e metade dos nascimentos. Se o SNS tem os problemas que tem nesta área, então algo se passa.

    No limite até admito que a urgência de obstetrícia apenas deva estar aberta durante a noite em 1 hospital específico dentro de cada distrito, ou dentro de cada região. Isso tem é de estar devidamente convencionado, perfeitamente funcional. Assim já toda a gente sabia qual era o hospital da sua zona, com a urgência pretendida, e e agia em conformidade.
    • ibyt
    • 21 junho 2022

     # 16

    Colocado por: carlosj39Mas não era suposto haver maior concorrência entre privados? Não haverá cartelizacao e conluio de preços?

    Se um cliente for a vários fornecedores e perguntar se estão dispostos a prestar um determinado serviço e que no máximo paga X e todos os fornecedores disserem que fornecem por X, onde é que está a ilegalidade?
  11.  # 17

    Colocado por: Sasapo
    Instituição pública que rege graus académicos e universidades (uma secção do ministério da educação) . O último caso que um amigo relatou é a Suécia, onde ele trabalha.


    In order to practice medicine in Sweden you need to obtain a Swedish medical license. If you already have a license to practice from your country of residence, you can have it validated in Sweden. It is the Swedish National Board of Health and Welfare (Socialstyrelsen) that will assess your academic and clinical background. You can read all the details about the process on their web page. You also need to have at least level C1 in the Swedish, Danish or Norwegian language before you can work in Sweden.
  12.  # 18

    Colocado por: NMGS

    Sobre as férias não é bem assim, qualquer entidade empregadora pode limitar as férias e em caso de necessidade recusar as mesmas, sem necessidade de estados de calamidades ou emergência. Numa situação como esta eu não entendo como tal não acontece dada a gravidade.


    Artigo 243.º
    Alteração do período de férias por motivo relativo à empresa
    1 - O empregador pode alterar o período de férias já marcado ou interromper as já iniciadas por exigências imperiosas do funcionamento da empresa, tendo o trabalhador direito a indemnização pelos prejuízos sofridos por deixar de gozar as férias no período marcado.
    2 - A interrupção das férias deve permitir o gozo seguido de metade do período a que o trabalhador tem direito.
    3 - Em caso de cessação do contrato de trabalho sujeita a aviso prévio, o empregador pode alterar a marcação das férias, mediante aplicação do disposto no n.º 5 do artigo 241.º
    4 - Constitui contra-ordenação leve a violação do disposto nos n.os 1 ou 2.

    Outra curiosidade, quantos vagas em concursos para a área de obstetrícia abriram nos últimos tempos? Alguém tem esse valor?


    Força com isso. Obrigue um especialista mais sénior a não ir de férias e fique para ver o resultado disso...
  13.  # 19

    Ou como nos hipermercados... Pelo menos aqui a autoridade da concorrência já aplicou multas valentes, pede embora o pingo doce esteja a "espernear" e a contestar os quase 30 milhões de multa que lhe coube...


    Colocado por: Sasapo
    Concorrência como nos combustíveis ou nas telecomunicações?
    Concordam com este comentário:carlosj39
    • ibyt
    • 21 junho 2022

     # 20

    Colocado por: HAL_9000Eu tenho noção do que saiu nas notícias, mas isso não invalida que os hospitais devam ser melhor geridos.

    Em que rúbrica?

    As maiores despesas são com o pessoal, medicamentos/consumíveis e equipamentos.

    Não pode baixar os salários ou reduzir o pessoal, o custo com o equipamento e a sua manutenção é o mesmo em todos os hospitais (público ou privado). As farmácias dos hospitais já parecem um cofre e muitas vezes os médicos não usam o medicamento que queriam e são obrigados a usar um diferente (mais barato) depois de uma discussão com os farmacêuticos e por vezes com a administração do hospital.

    A única forma de atingir poupanças significativas é tratar pior os doentes que tem ou ter menos doentes.
 
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