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    • smart
    • 21 setembro 2022 editado

     # 761

    Hum
    Muito do que o BCE diz não se verifica
    Na minha opinião
    Não acertam uma
    Nem eles nem os bancos
    A Lagarde em março, dizia que a política monetária era para manter e que não havia riscos de inflação, a qual não era sistêmica.
    Até o governador do banco Portugal declarava.
    Agora de repente, passou a ser estrutural e explosiva.
    A tx a 12 meses vai perto de 2.35...
    Hoje os EUA aumentaram os juros em 0.75%.
    No próximo mês, o BCE vai atrás
    .
    Eles sabem bem o que andaram a fazer com o programa de compra de activos e impressão de dinheiro a rodos a comprar a dívida pública dos países, pois muitos na estão falidos.
    Claro que a pandemia e os efeitos colaterais da guerra concorrem para a expiral.
    Mas eles mandam e conduzem a economia para onde querem
    Os bancos centrais sabem bem o que estão a fazer.
    Estão a empobrecer o povo
    Em particular o sul da Europa.
    Para saberem ontem os países baixos aumentaram 10% o vencimento mínimo.
    A Alemanha teve um aumento de 400 euros em jun e agora outro semelhante.
    Nestes países, os aumentos não contribuem para o aumento da inflação....
    Só em Portugal é que contribui.
    O estado farta se de facturar com a situação actual.
    Numa empresa com que tenho relação, pagava se 10 mil de gás por mês.
    Actualmente vai em 40 mil.
    Só de IVA o estado quadruplicou a facturação.
    E quer devolver linhas de crédito para ficarmos mais em risco de incumprimento e desconto do irc, só que como os lucros são baixos, pouca ou nenhuma vantagem se obtém.
    Como esta, centenas pelo país
    Agora vejam quem são as empresas que vão poupar milhares com a medida? Claro está que as do sectores de energia, aquelas que sabemos.
    É mais do mesmo..
    Conclusão
    Até ao fim do ano, representa se encerramento da actividades e a dispensa de uma centena de colaboradores.
    Como está.
    Muitas outras e micro empresas, além dos fornecedores.
    Mas deixem que entretanto uma ibérica qualquer absorve o mercado em questão.
    É assim a vida tuga
    Parece me que o povo não está a ver bem o filme...
    Sem empresas não há emprego.
    Então se a Nigéria incimprir o contrato de fornecimento de gás, conforme ontem relatado, pior..
    Não é por acaso que o presidente da república obra o governo a revelar a previsão econômica para 2023...
    Quanto as taxas, é simples.
    Cada um corre o risco que quer.
    Houve oportunidade por muito tempo de fixar as taxas a meio ponto positivo, mas a esmagadora maioria ignorou, não quis saber ou pensou que na totalidade dos anos do empréstimo, pagará uma média inferior aos referidos meio por cento.
    A escolha foi feita e o tempo revelará se foi uma boa opção.
    Espero é que o dinheiro dos impostos dos outros, não seja utilizado para suportar os meus encargos, assim como os meus descontos sirvam para o estado aplicar onde necessário e não para financiar o risco dos negócios privados ou por simpatia política
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, Ruipsm
  1.  # 762

    Colocado por:


    A Lagarde em março não previa as consequências, nomeada mente inflacionistas, da guerra..

    smart
    Hum
    Muito do que o BCE diz não se verifica
    Na minha opinião
    Não acertam uma
    Nem eles nem os bancos
    A Lagarde em março, dizia que a política monetária era para manter e que não havia riscos de inflação, a qual não era sistêmica.
    Até o governador do banco Portugal declarava.
    Agora de repente, passou a ser estrutural e explosiva.
    A tx a 12 meses vai perto de 2.35...
    Hoje os EUA aumentaram os juros em 0.75%.
    No próximo mês, o BCE vai atrás
    .
    Eles sabem bem o que andaram a fazer com o programa de compra de activos e impressão de dinheiro a rodos a comprar a dívida pública dos países, pois muitos na estão falidos.
    Claro que a pandemia e os efeitos colaterais da guerra concorrem para a expiral.
    Mas eles mandam e conduzem a economia para onde querem
    Os bancos centrais sabem bem o que estão a fazer.
    Estão a empobrecer o povo
    Em particular o sul da Europa.
    Para saberem ontem os países baixos aumentaram 10% o vencimento mínimo.
    A Alemanha teve um aumento de 400 euros em jun e agora outro semelhante.
    Nestes países, os aumentos não contribuem para o aumento da inflação....
    Só em Portugal é que contribui.
    O estado farta se de facturar com a situação actual.
    Numa empresa com que tenho relação, pagava se 10 mil de gás por mês.
    Actualmente vai em 40 mil.
    Só de IVA o estado quadruplicou a facturação.
    E quer devolver linhas de crédito para ficarmos mais em risco de incumprimento e desconto do irc, só que como os lucros são baixos, pouca ou nenhuma vantagem se obtém.
    Como esta, centenas pelo país
    Agora vejam quem são as empresas que vão poupar milhares com a medida? Claro está que as do sectores de energia, aquelas que sabemos.
    É mais do mesmo..
    Conclusão
    Até ao fim do ano, representa se encerramento da actividades e a dispensa de uma centena de colaboradores.
    Como está.
    Muitas outras e micro empresas, além dos fornecedores.
    Mas deixem que entretanto uma ibérica qualquer absorve o mercado em questão.
    É assim a vida tuga
    Parece me que o povo não está a ver bem o filme...
    Sem empresas não há emprego.
    Então se a Nigéria incimprir o contrato de fornecimento de gás, conforme ontem relatado, pior..
    Não é por acaso que o presidente da república obra o governo a revelar a previsão econômica para 2023...
    Quanto as taxas, é simples.
    Cada um corre o risco que quer.
    Houve oportunidade por muito tempo de fixar as taxas a meio ponto positivo, mas a esmagadora maioria ignorou, não quis saber ou pensou que na totalidade dos anos do empréstimo, pagará uma média inferior aos referidos meio por cento.
    A escolha foi feita e o tempo revelará se foi uma boa opção.
    Espero é que o dinheiro dos impostos dos outros, não seja utilizado para suportar os meus encargos, assim como os meus descontos sirvam para o estado aplicar onde necessário e não para financiar o risco dos negócios privados ou por simpatia política
    • smart
    • 21 setembro 2022 editado

     # 763

    Hum
    Em março o petróleo estava prestes a bater o máximo de sempre...
    Estaria a Lagarde á espera de deflação, qd bem sabe ou deveria saber que é enorme a dependência da ue pelo gás russo, num conflito em que logo no inicio apresentava se os interesses e apoios das várias nações .
    Podia ter vindo ao fórum com as centenas de economistas do FMI, bancos centrais e afins, que nos advertimos para o risco.
    Ponham mas é as centrais nucleares alemãs a bombar durante esta fase de transição e indefinição.
    Assim somos verdes, mas depois morremos de frio sem energia e vemos a xinne os turkes a anunciar a construção de centrais nucleares, para terem energia barata e apresentarem os seus produtos na UE, a concorrer com os europeus, transformados aqui a preço de ouro, aumentando importações e impelindo as nossas exportações.
    https://www.jobclas.com/rosatom-vai-construir-uma-usina-nuclear-na-turquia-comecou-a-recalcular-20-bilhoes.html
    Eles lá devem saber o que andam a fazer...
    Sou apenas leitor dos jornais..
      Screenshot_20220921-192524~2.png
  2.  # 764

    Colocado por: CL1990

    Quando contraí o meu crédito todas as expectativas era para que as taxas se mantivessem baixas até 2030.

    Concordam com este comentário:SS1128


    2030?

    😁😁
    • sltd
    • 21 setembro 2022

     # 765

  3.  # 766

    Colocado por: smartParece me que o povo não está a ver bem o filme...
    Sem empresas não há emprego.

    Aqui está o resumo da coisa.


    Colocado por: smartEspero é que o dinheiro dos impostos dos outros, não seja utilizado para suportar os meus encargos, assim como os meus descontos sirvam para o estado aplicar onde necessário e não para financiar o risco dos negócios privados ou por simpatia política

    Ora nem mais.

    Quanto mais quieto o governo estiver melhor, porque a tendência é atirar dinheiro para cima do problema e de quem não consegue pagar, acha que é com Vouchers que vai lá, ou IVAuchers... juízo. Em vez de simplesmente deixar de estorvar, reduzir impostos de venda e rendimentos, e deixar de sufocar as empresas. Justiça que não funciona, concorrência desleal, etc...

    Não fosse os brutais impostos no mercado de arrendamento, e muitos destes users não se teriam aventurado tanto com CH...
  4.  # 767

    De resto, de que vos adianta o discurso do:
    "mas quem é que adivinhava que ia subir assim" ?

    Tá feito tá feito, é olhar em frente.
    Os sinais estavam lá todos há um ano. Que subisse com esta magnitude e rapidez? ...não creio.
    Agora é ver onde poupar, onde investir, onde produzir, pôr um quarto a alugar, e definir soluções.
    Estar aqui a debater a Euribor, a qual não controlámos... não leva a lado nenhum.

    Ainda assim, é interessantíssimo ver que só nos países do sul houve maior apetência por taxas variáveis.
    É interessantíssimo ver também, que é nestes países onde se constrói maior...
    Concordam com este comentário: *cc, Crizao
  5.  # 768

    Colocado por: jpccUm bocado offtopic, mas consideram, de forma geral, que quem comprou casa (e não me refiro a quem intervém aqui no tópico, mas no geral da população), teve muito mais preponderância no valor mensal a pagar e não se a casa valia X ou Y?


    Excelente observação. Como é que tendo quase a mesma remuneração de há 10-15 anos, se vê tanta leviandade em "investir" em imóveis que custam o dobro dos preços de então? Os juros podiam estar baixos, mas a obra é para pagar-se à mesma. Se o preço do imobiliário subiu, isso não é desculpa para aceitá-lo sem considerar outras soluções para manter o preço em níveis de outrora.
    Não faltam hipóteses, construir mais pequeno, remodelar, construir por fases, construção mais espartana e pragmática, etc.

    A outra solução é ganhar mais, seja subindo o rendimento/hora, seja trabalhando melhor/mais. Havendo contração no mercado, espera-se menos apetência em contratar. Acho que o único sinal que é importante dar é que mais que antes é importante produzir mais, exportar mais, e consumir menos, importar menos. O Estado e a burocracia deviam deixar de ser uma pedra no sapato para as empresas.
    Concordam com este comentário: smart
  6.  # 769

    Colocado por: N Miguel OliveiraAinda assim, é interessantíssimo ver que só nos países do sul houve maior apetência por taxas variáveis.


    "Esta enorme proporção dos empréstimos com juros indexados, neste caso à Euribor, faz com que as famílias portuguesas estejam entre as mais vulneráveis ao aperto significativo da política monetária pelo BCE para travar a inflação. Portugal é o sétimo país onde a taxa variável tem mais importância, ficando abaixo da Finlândia (97,7%), Letónia, Chipre, Irlanda, Estónia e Malta."

    nem tinha noção disto.

    Nos países do sul só houve maior apetência pela taxa variável, onde os bancos não tinham taxas fixas competitivas para oferecer, e onde o poder de compra já está comido pelos impostos, e por coisas supérfluas como a comida, o gasóleo, a eletricidade não sobrando margem para as taxas fixas de 3-4% que estavam a ser oferecidas por alguns bancos.

    Ainda assim, não havendo mercado de arrendamento, e estando a habitação inflacionada, qual era a alternativa? Ficarem todos a morar em casa dos pais? Ir todos para a porta da câmara pedir uma daquelas casas de renda simbólica? No meio disto tudo houve gente que comprou claramente acima das suas possibilidades. Mas também houve gente que controlou bem a taxa de esforço, mas não conseguiu prever uma inflação de 10% este ano, uma perda de poder de compra real de 12% nos últimos 10 anos, um BCE que em 2 tempos muda da impressora para a catana.

    Pra o ano é que a coisa vai descambar. Contração da economia, as empresas em vez de subir salários vão começar a falar em cortes, o desemprego aumenta, e nos agarramo-nos todos ao tota outra vez.

    Mas não temeis que daqui a 5-6 anos estamos todos a dar outra vez maioria ao partido que prometer que vai ficar tudo bem :)

    No meio disto tudo continuo sem perceber como é que o FED e o BCE pretendem controlar a inflação esmagando a procura, quando o que está a provocar a inflação é a pouca oferta. Independentemente do preço uma coisa é certa: As pessoas não podem deixar de comer, usar eletricidade e por gasóleo. Se não tiverem dinheiro na carteira podem, mas aí....
  7.  # 770

    Colocado por: HAL_9000nem tinha noção disto.


    Agradeço a info. Não tinha ideia que era assim nesses países também. Em todo o caso, acho que percebeu o ponto. Nem tudo que reluz é ouro...

    Acho que nos deslumbramos com a possibilidade de construir/comprar casa, quando apenas temos dinheiro para a cozinha e uns tapetes...

    Nem sei como é normal pedir créditos a 30 ou 40 anos. É quase insano.

    Parece que somos obrigados a replicar o que os vizinhos fazem. Há pouca informação deste tipo nos jornais também... alģuns canais lá iam alertando, mas era tipo às 11 da noite e coisas do género. Noutros países há canais de finanças que é 24h disto, debates, alertas (e especulação tb já agora).
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  8.  # 771

    Colocado por: HAL_9000Mas também houve gente que controlou bem a taxa de esforço, mas não conseguiu prever uma inflação de 10% este ano, uma perda de poder de compra real de 12% nos últimos 10 anos, um BCE que em 2 tempos muda da impressora para a catana.


    Eu acho que quando se pedem 20 ou 30 anos de crédito, é insensato não considerar todos estes cenários e mais alguns.

    Com o BCE tanto ano a imprimir dinheiro, era uma questão de tempo. Poderia era ser mais lenta a subida.

    No final o que importa é o que se produz.

    Mas nem tudo se resume à prestação. Quando o HAL decide por construir 270m2 deverá ter noção do que isso implica também no custo total. A sua vantagem é que pode por a alugar parte da casa também.

    Colocado por: HAL_9000Mas não temeis que daqui a 5-6 anos estamos todos a dar outra vez maioria ao partido que prometer que vai ficar tudo bem :)



    Isso é que chateia. É produzindo mais que se sai disto. Não é com vales de 125 paus.
  9.  # 772

    Hum
    Além do mais, tb as empresas começam a apresentar a tesouraria asfixiada para fazer face aos valores resultantes da actualização dos indexantes das taxas de juro nas prestações dos financiamentos subscritos....
  10.  # 773

    Colocado por: N Miguel OliveiraEu acho que quando se pedem 20 ou 30 anos de crédito, é insensato não considerar todos estes cenários e mais alguns.
    Mas como é que você considera todos os cenários e mais alguns? Se considerar que ao sair de casa de manhã pode vir um carro e atropela-lo, mais vale ficar em casa não é?

    - Pode perder o emprego
    - Pode haver inflação
    - Pode haver estagnação salarial e económica
    - Pode haver uma Guerra.
    - Pode acontecer tudo e mais um par de botas.

    Quem pede empréstimo para esse período, sinceramente é porque não tem grande alternativa.
    Não sei a sua idade, ou se ja tem casa própria. Mas se nos puder contar o segredo para conseguir ter uma casa para si e para a família, paga antes dos 50 anos, agradecemos. Isto tendo em conta que pertence à classe média em Portugal. i.e.- salário médio, não é herdeiro, não teve casa oferecida pelos pais (nem carro, nem casamento, nem essas coisas todas que alguns pais podem oferecer)? Qual é a alternativa?
    Emigrar e juntar algum? - Mas aí não fica cá ninguém para manter isto a andar
    Trabalhar mais, produzir mais, bater mais punho? Mas tem condições para isso? Ainda no ano passado a minha esposa ganhou um prémio de produtividade. Acredite ou não o Costa ficou com mais dinheiro que ela do referido prémio.

    Explique-nos lá o segredo, pago-lhe um jantar onde quiser com um pera manca a acaompanhar.
    Concordam com este comentário: desofiapedro
  11.  # 774

    Colocado por: smartAlém do mais, tb as empresas começam a apresentar a tesouraria asfixiada


    E custos com energia, etc...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: pafpires
  12.  # 775

    Colocado por: N Miguel OliveiraA sua vantagem é que pode por a alugar parte da casa também.
    Parte da área está afeta a esse destino. A ideia sempre foi que a casa se fosse pagando e eu ter uma casa de férias. O plano por hora saiu furado. Vamos vivendo e aprendendo.
    • AMG1
    • 22 setembro 2022

     # 776

    Colocado por: HAL_9000

    "Esta enorme proporção dos empréstimos com juros indexados, neste caso à Euribor, faz com que as famílias portuguesas estejam entre as mais vulneráveis ao aperto significativo da política monetária pelo BCE para travar a inflação. Portugal é o sétimo país onde a taxa variável tem mais importância, ficando abaixo da Finlândia (97,7%), Letónia, Chipre, Irlanda, Estónia e Malta."

    nem tinha noção disto.

    Nos países do sul só houve maior apetência pela taxa variável, onde os bancos não tinham taxas fixas competitivas para oferecer, e onde o poder de compra já está comido pelos impostos, e por coisas supérfluas como a comida, o gasóleo, a eletricidade não sobrando margem para as taxas fixas de 3-4% que estavam a ser oferecidas por alguns bancos.

    Ainda assim, não havendo mercado de arrendamento, e estando a habitação inflacionada, qual era a alternativa? Ficarem todos a morar em casa dos pais? Ir todos para a porta da câmara pedir uma daquelas casas de renda simbólica? No meio disto tudo houve gente que comprou claramente acima das suas possibilidades. Mas também houve gente que controlou bem a taxa de esforço, mas não conseguiu prever uma inflação de 10% este ano, uma perda de poder de compra real de 12% nos últimos 10 anos, um BCE que em 2 tempos muda da impressora para a catana.

    Pra o ano é que a coisa vai descambar. Contração da economia, as empresas em vez de subir salários vão começar a falar em cortes, o desemprego aumenta, e nos agarramo-nos todos ao tota outra vez.

    Mas não temeis que daqui a 5-6 anos estamos todos a dar outra vez maioria ao partido que prometer que vai ficar tudo bem :)

    No meio disto tudo continuo sem perceber como é que o FED e o BCE pretendem controlar a inflação esmagando a procura, quando o que está a provocar a inflação é a pouca oferta. Independentemente do preço uma coisa é certa: As pessoas não podem deixar de comer, usar eletricidade e por gasóleo. Se não tiverem dinheiro na carteira podem, mas aí....


    Uma pequena nota sobre a questão das yx fixas vs tx variaveis.
    As taxas pagas pelos clientes dos bancos quando pedem um empréstimos, no essencial, comportam os seguintes custos:
    1. O custo de funding do banco, ou seja o custo que o banco tem em angariar os fundos que vai emprestar. Por definição esses fundos vem dos capiyais proprios, dos depositos dos clientes, ou e emprestimos junto de terceiros. Em portugal os bancos convencionaram (sabe-se lá porquê) que este custo era a tx euribor. Mas nao ha nenhuma evidencia de que esta escolha espelhe o real custo d9s bancos.
    2. O premio de risco que o banco corre, uma vez que parte do capital emprestado nao ira ser amortizado. Em teoria cada banco deveria levar em conta as paridades historicas de cada tipo de credito, bem como o perfil de risco de cada cliente, mas mais uma vez nao exite qualquer evidencia de que estejam a fazer essa correlação. Nos emprestimos a tx fixa, este premio de risco teoricamente estara incluido no spreed e que justifica que o mesmo nao seja igual para todos os clientes.
    3. O custo de gestão do emprestimo, em principio igual para todos os clientes e que também está incluído no spreed.

    Posto isto facilmente se percebe que as tx fixas, sobretudo nos emprestimos de longo prazo comportam um risco significativo para os bancos e por isso mesmo tentam empurrar esse risco para os clientes.

    Agora porque é que em portugal existem menos txs fixas do que em muitos outros paises europeus?

    Em meu entender sao muitas as razões, mas aqui ficam três:

    1. Os clientes dos bancos tem pouca capacidade negocial, quer porque desconhecimento, quer porque em geral sao pouco relevantes para os bancos enquanto clientes.

    2. Os proprios bancos nao tem qualquer apetencia por assumir um risco (variação da tx de juro) muito embora tenham mecanismos de mitigacao, mas porque razao o haviam de fazer se conseguem facilmente colocar o risco do lado do cliente

    3. Nem o regulador, nem as associações de consumidores ou de clientes bancários esclarecem de forma eficaz os clientes dos riscos que estão a correr.

    A iliteracia financeira constitui um enorme problema nas sociedades de consumo, mas poucas tem procurado soluções, em Portugal nem se fala do assunto, porque será?

    Desengane-se quem julga que este problema se circunscreve as txs de juros dos emprestimos a habitação.
    Concordam com este comentário: HAL_9000, N Miguel Oliveira
    • smart
    • 22 setembro 2022 editado

     # 777

    Hum
    Bem,
    Esperemos criatividade dos bancos centrais e dos governos e quem sabe, que a guerra acabe rapidamente e que vozes se levantem pelo Kremlin .
    Que as taxas subam vertiginosamrnte para trazer ordem na inflação, mas muito rapidamente e desçam ainda com mais celeridade, por forma a mitigar as consequências, a não perpetuar indefinição ou desacreditar as políticas.
    Que regressem as moratórias para um alívio.
    Que apresentem um plano para a indústria e para particulares para produção solar e implementação de energia eólica pelos mares que constituem a ZEE.
    Sr não fossem os lobbys, onde estaríamos...
  13.  # 778

    Colocado por: HAL_9000- Pode perder o emprego

    Ou pode criá-lo. São poucas as profissões que não permitem a emancipação.

    Colocado por: HAL_9000paga antes dos 50 anos

    Trabalhar primeiro, comprar depois.
    Pedir crédito residual (para 1/3 do valor), construir depois dos 40, etc.

    Colocado por: HAL_9000conseguir ter uma casa para si e para a família,

    Aluguer.

    Colocado por: HAL_9000Emigrar e juntar algum?
    Por exemplo.

    Colocado por: HAL_9000Ainda no ano passado a minha esposa ganhou um prémio de produtividade. Acredite ou não o Costa ficou com mais dinheiro que ela do referido prémio.

    Ora nem mais. Comece a votar em quem aposta na redução de impostos e tamanho do estado.

    Colocado por: HAL_9000Qual é a alternativa?

    Já referidas anteriormente.
    Com os seus 270m2, eu teria feito 3 casas, vivia numa e alugava as outras duas, por exemplo (como fazem lá fora). Ou fazia duas pelo menos.

    Colocado por: HAL_9000Pode haver inflação
    - Pode haver estagnação salarial e económica
    - Pode haver uma Guerra.
    - Pode acontecer tudo e mais um par de botas.


    Está tudo nos livros. Mas as bibliotecas estão vazias. Quem não conhece o passado...

    Colocado por: HAL_9000Não sei a sua idade, ou se ja tem casa própria.

    35. Uma casa em ruína que comprei de 60m2, que irei um dia remodelar, ou vender, ou deitar abaixo, ou... quem sabe, com algum aproveitamento do sótão ainda dá um mini T3. Não tenho a menor intensão de ter habitação própria permanente tão cedo. E se tivesse apostaria sempre numa com 40% do tamanho da sua, se tanto. Herança: brutal apoio dos pais até entrar para a universidade, não podia ter tido melhor herança que essa. Sinto que já tive o que muitos infelizmente não tiveram (vida tranquila até ao 12o). Isso e os ensinamentos de que se eu não fizer, ninguem vem a casa trazer-me a comida (ou vauchers).
    Construir/comprar não é rocket science. Mas percebo que seja fácil deslumbrarse pelo pinterest. Pensamos pouco com a carteira.

    Não há segredos nenhuns.
    As pessoas devem é ser conscientes nas opções que tomam: Alugar ou ter casa própria? Onde? Contrair crédito? Quanto tempo? Qual valor? Qual taxa? Depois de feito, posso vender? Como? A quanto? Posso alugar? Parcialmente? Como? Etc, etc...

    E tudo com calma e tempo.
    Quando vejo projectos que aparecem aqui com meia dúzia de horas de trabalho e está pronto a entrar na câmara, algo não está bem. As pessoas têm sempre muita pressa. E nesta vida, poucas são as coisas realmente urgentes. Quanto mais na construção duma casa. As ideias mudam, as pessoas mudam, etc.

    Era tão mais fácil (e barato) se os DO construissem/comprassem com a ideia de vender (mesmo que depois não o façam).
  14.  # 779

    Colocado por: HAL_9000Se considerar que ao sair de casa de manhã pode vir um carro e atropela-lo, mais vale ficar em casa não é?


    Penso precisamente no carro (ainda hoje vi um a arder até explodir na autoestrada), e no facto que de amanhã posso não estar aqui.
    Nunca deixaria de aproveitar o presente se o estrangulasse tanto com preocupações dum futuro a 30, 40 anos. Procuro relativizar o encargo que constitui uma casa ou um crédito. Há divórcios, há a necessidade de cuidar dum ascendente, de mudar de cidade, etc... e a casa não tem por que ser uma âncora. O falecimento dum familiar aos 35 deu-me uma perspetiva completamente diferente, a coisa que mais devemos valorizar é o "tempo". Uma casa não vale mais que 130-150k€ do meu tempo, e acabou. Se não dá para 200, fazem-se 100m2. Se não dá para 4 WCs, fazem-se 2, (ou 1, menos para limpar), e por aí fora...
    Mas como referi antes, eu até nem acho mau de todo construir para alugar, e com a renda pagar o aluguer noutra casa.
    Há sítios onde construir ainda é barato, e as rendas relativamente altas... temos é que abrir horizontes.

    Não concordo que "se não construir/comprar" irei viver até aos 50 com os pais.
    (Eu deixei a casa deles aos 21)...
    Ou que o arrendamento não existe. Se está muito alto, há que subir os rendimentos.
    As entrevistas de emprego funcionam para os dois lados mas parece que só em Portugal é que não.

    Depois, eu não vejo ninguém a querer partilhar terreno, a construir casa em que o rés e andar são iguais e vivem duas famílias (usual nos anos 80 e 90)... ou em que 4 ou 5 famílias se juntam e constroem um mini bloco de apartamentos. Vejo que se constrói sempre com a batida fórmula, compro terreno, casa isolada, crédito. Não é que ache isso mal (eu também gostava). Mas creio que será muito por aqui que passará a adaptação do mercado. Atualmente, compra terreno, legaliza alguma ruína, escrituras, projectos, taxas da câmara, ramais... quando começa a obra já voaram 50-100k, se for a dividir por mais "pagadores", toca menos a cada um :P

    Isso e de construir tipologias mais pequenas em maior nº, com proliferação dos "+1"...
    É interessante ver que em certos países há uma tendência para apostar nos T1+1 ou T2+1 para construção nova... muito mais que qualquer outra tipologia... e partilha de espaços de estacionamento. Por algo será...

    Porque não pensar num quarto grande para o miúdo?
    Que é fácil de dividir e transformar em 2 ou 3 caso apareçam os irmãos?
    Porque comprar/construir de raíz logo T3/T4?
    Porque não usar um nicho na sala para escritório?
    Porque não a máquina de secar por cima da de lavar dentro dum armário igual ao do frigorifico?
    Porque abrigar um carro?
    Para que serve uma ilha sem bancos? Para que ter mesa e ilha?
    Há tantas questões... e tudo, mas tudo, representa um custo.

    Vejamos o que fazem os japoneses, no que a casas diz respeito... esses há décadas que têm falta de €spaço, e muitas delas são autênticas pérolas de Arquitectura.
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas
  15.  # 780

    Colocado por: jg231

    2030?

    😁😁


    Não é preciso pesquisar muito para ver vários artigos de opinião do início de 2022 a falar nisso.
 
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