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    • RJGG
    • 1 outubro 2022
    Fui ao banco onde sou cliente há 20 anos e onde tinha o meu CH antes de vender e todas as minhas poupanças e o que me "ofereceram" foi 0,95% com toda a montanha de produtos cross selling. Terça passada voltei a contactar o gestor de conta a dizer qual a melhor oferta que tinha até ao momento e saber o que podia o banco oferecer e estou à espera de resposta até hoje...
    • NMGS
    • 1 outubro 2022 editado
    Colocado por: WarrenG"A taxa de inflação anual da zona euro atingiu, em setembro, os 10,0%, face aos 9,1% de agosto, segundo uma estimativa rápida hoje divulgada pelo Eurostat."

    https://www.rtp.pt/noticias/mundo/taxa-de-inflacao-na-zona-euro-chega-aos-10-em-setembro_n1436609

    Aí está a resposta ao que irá acontecer às taxas de juro a curto prazo. Enquanto a inflação não começar a cair os juros serão para ir subindo.
    Concordam com este comentário:NMGS


    Pois, na melhor das hipóteses a taxa será mais ou menos metade da inflação, por isso já se fala claramente nos 4% a 5%. Num crédito de 200.000 euros já temos uma prestação de 800 euros a 2%, imaginem a 5%...
    Se no mês passado era eu que dizia, agora já é a OCDE https://cnnportugal.iol.pt/euribor/juros/acredita-que-os-juros-do-bce-vao-chegar-aos-4-ja-em-2023-a-ocde-acredita-se-tiver-razao-a-prestacao-da-casa-vai-subir-brutalmente/20220930/6335b4870cf2ea367d508c3f
    • AMG1
    • 1 outubro 2022
    Já aqui mencionei que a euribor devera acompanhar as taxas diretoras do BCE e essas vao subir até que a inflação dê sinais claros de que vai baixar e isso ainda nao está a acontecer.
    A euribor é a taxa utilizada nos empréstimos interbancarios de um conjunto de bancos de referência. Ora, nenhum banco vai emprestar dinheiro e assumir risco, se o puder depositar no BCE e receber o mesmo ou mais.
    Mas a euribor não é o custo real do funding dos bancos, pelo que se as mesmas continuarem a subir e sobretudo se permanecerem altas por muito tempo, sempre poderão começar a surgir outras soluções de indexantes. Veremos o que o futuro nos reserva.
    E muito por isso que eu continuo a achar que os grandes bancos estao muito melhor posicionados para ajudar os seus clientes a ultrapassar esta situação, pelo simples facto de que tem mais possibilidades de irem a mercado levantar dinheiro em melhores condições do que os restantes.
  1. Colocado por: CL1990Sinto que me falta poder para negociar. Queria tentar que me baixassem o spread sem o seguro no banco mas tb acho que neste momento nao lhes faltam clientes (Bankinter) e não se incomodam muito se não avançar com eles.


    Colocado por: AMG1o maior grupo bancario iberico (bpi/cbk)

    aior gruoi

    Colocado por: carlota74Para mim foram mesmo incompetentes , se eu q já sou cliente peço uma proposta espero o melhor q me podem oferecer sem ter que estar a mendigar por isso. Só que a agência foi gananciosa. E não me parece q a tratar de tudo sozinha conseguisse melhor. Não iam comer o sapo á minha frente.

    O balcão foi incompetente. Não o banco.
    Por vezes, processos que dão muito trabalho e/ou não são volumosos o suficiente para ter grande impacto nos objectivos podem sofrer um serviço sub-par. Mas isso é localizado e não institucional.

    Colocado por: AMVPHa é uma coisa, o valor do emprestimo é baixo para o banco.

    Está aqui a sua resposta.
    O facto de não apresentar risco elevado é apenas um componente. É como uma aplicação financeira de capital garantido... é garantido mas se o yield é baixo, não interessa a ninguém ;)
  2. Colocado por: CL1990

    Pois, o LVT faz diferença.
    Concordam com este comentário:pguilherme

    O LTV é logo um factor primordial.
    Abaixo de 70% começa a abrir algumas portas, por via da redução de risco. Mas tb há outros factores.

    Por exemplo, abaixo de 150k não me compensa pedir empréstimo (respondendo tb a AMVP)
    • AMG1
    • 1 outubro 2022
    Colocado por: AMG1o maior grupo bancario iberico (bpi/cbk)


    aior gruoi

    Tem dúvidas quanto ao "grupo" ou a dimensão?

    O balcão foi incompetente. Não o banco.

    Não são a mesma entidade?
    • AMVP
    • 1 outubro 2022
    Colocado por: pguilhermeEstá aqui a sua resposta.
    O facto de não apresentar risco elevado é apenas um componente. É como uma aplicação financeira de capital garantido... é garantido mas se o yield é baixo, não interessa a ninguém ;)

    Sim, eu sei. Interessa mais o incumprimento, sei disso há muito. Mas como a mim me interessa mais não andar em carnavais, pago mais, é o que é.
    • AMG1
    • 1 outubro 2022
    Colocado por: AMVP
    Sim, eu sei. Interessa mais o incumprimento, sei disso há muito. Mas como a mim me interessa mais não andar em carnavais, pago mais, é o que é.


    Ao banco nao interessa o incumprimento, mas não lhe pode bastar nao perder dinheiro, também lhe interessa ganhar algum e no seu caso, provavelmente, não foi essa a conclusao a chegaram.
    Concordam com este comentário: pguilherme
    • AMVP
    • 1 outubro 2022
    Colocado por: AMG1

    Ao banco nao interessa o incumprimento, mas não lhe pode bastar nao perder dinheiro, também lhe interessa ganhar algum e no seu caso, provavelmente, não foi essa a conclusao a chegaram.

    Não foi isso que disse, eu não disse que não interessava ao banco o que disse foi que não tinha obtido as condições aqui referidas, aliás o spread é inversamente proporcional ao montante em dividida, com um empréstimo de baixo valor não se conseguem os melhores spreads do mercado, independentemente da relação valor de empréstimo vs valor de avaliação ou da taxa de esforço do cliente. Como é obvio, o banco ganha à percentagem, se o valor for baixo vai ganhar muito muito menos do que em volumes elevados.
    Mas sim, correm riscos de mais, mas esta é a minha opinião.
  3. Colocado por: AMG1Já aqui mencionei que a euribor devera acompanhar as taxas diretoras do BCE e essas vao subir até que a inflação dê sinais claros de que vai baixar e isso ainda nao está a acontecer.
    A euribor é a taxa utilizada nos empréstimos interbancarios de um conjunto de bancos de referência. Ora, nenhum banco vai emprestar dinheiro e assumir risco, se o puder depositar no BCE e receber o mesmo ou mais.
    Mas a euribor não é o custo real do funding dos bancos, pelo que se as mesmas continuarem a subir e sobretudo se permanecerem altas por muito tempo, sempre poderão começar a surgir outras soluções de indexantes. Veremos o que o futuro nos reserva.
    E muito por isso que eu continuo a achar que os grandes bancos estao muito melhor posicionados para ajudar os seus clientes a ultrapassar esta situação, pelo simples facto de que tem mais possibilidades de irem a mercado levantar dinheiro em melhores condições do que os restantes.


    O problema é que se efetivamente a Euribor acompanhar a inflação, vão existir muitos incumprimentos. E vamos já começar a ver no início do próximo ano. Não é preciso chegar a 5%. Com as taxas como estão agora, já há muita gente que não vai conseguir pagar, nem imagino com 5%.

    Quem fala muito na questão de “dar o passo maior do que a perna” quando se compra casa, das duas uma, ou comprou a HPP há uma mão cheia de anos em que o mercado imobiliário estava em baixo, ou então teve uma grande ajuda para a compra da casa.

    Eu comprei a minha casa em 2018, achei-a cara (para a minha carteira, na altura), mas efetivamente a casa não estava cara, dado todo o material/equipamento que tinha e o estado da mesma. O que é verdade é que hoje em dia, na zona “rural” em que moro, não encontra nenhuma casa como a minha nem pelo dobro do que custou a minha, e não é nenhum palacete. Tenho um colega que comprou um apartamento em Algés há alguns anos, custou-lhe 125k€. Onde é que existem agora?? Não existem…

    Agora, as pessoas não tiveram hipótese. Ou compravam ou compravam. O meu vizinho do lado, alugou a casa antes de a comprar para ele próprio, mas foi um negócio feito diretamente com o senhorio. Pagava 1200€/mês de renda. E este ano comprou-a. É uma opção!! Mas conheço muita gente que paga 800/900€ de renda por aluguer de um apartamento, e não é nenhum apartamento de luxo. E Isto não me faz sentido nenhum.

    A opção de esperar mais um tempo para que o imobiliário baixe, também é uma mera especulação, não se sabe se ou quando… e entretanto os anos passam, os créditos são cada vez mais curtos (uma prestação maior) e nós ficamos estagnados.
    Concordam com este comentário: RJGG, HAL_9000
  4. Colocado por: AMG1Tem dúvidas quanto ao "grupo" ou a dimensão?

    Dimensão, claro.
    (Não sei o que se passou, mas a minha msg ficou desformatada)

    Colocado por: AMVPSim, eu sei. Interessa mais o incumprimento, sei disso há muito. Mas como a mim me interessa mais não andar em carnavais, pago mais, é o que é.

    Acredite, ao banco não lhe interessa NADA o incumprimento.
    Mas assumindo apenas os casos de cumpridores, há negócios melhores do que outros.
    Como disse, a menos de 150k as condições são diferentes. E por esses montantes, juros, comissões, e todo os custos acessórios, mais valia avançar sem crédito.

    Colocado por: AMG1Não são a mesma entidade?

    No ponto de vista de cliente final, pode dizer que sim.
    Em qq outro ponto de vista, é óbvio que não.
    • AMG1
    • 1 outubro 2022
    Em regra o incumprimento dos bancos vem sobretudo dos casos em os clientes estao mesmo a dar um salto maior do que a perna, ate porque essas situações nao deixam margem para qualquer eventual renegociação que seja necessária. É certo que os bancos deveriam ter meios para detectarem esses casos, mas quantas vezes sao os proprios clientes, ate com ajuda, que tudo faxem para que o banco não identifique a verdadeira dimensão do risco que esta a tomar.
    Sem querer particularizar, mas veja o seu caso, se o imovel desvalorizar substancialmente, e espero que nao aconteça, o banco tambem vai ver a suz garantia substancialmente reduzida.
    A questão central é que temos em portugalum problema muito grxnde para resolver. O custo da habitação está demasuado elevado para a bolsa da maioria. Como se resolve esse problema (que é o incumprimento de direito consttucional) e a chamada pergunta do milhão de dolars, neste caso tslvez euros.
    Eu tambem nao tenho a receita, mas alguma coisa de estrutural vai ter de acontecer, porque o aluguer só funciona, com um risco disparatado para os senhorios e pornisso nao investem. A compra é este drama sempre que o desprego ou as tx de juro apertam.
    O estado ate pode deixar a solução do problema ao mercado, pelo menos para a maioria, mas tem de ter outra visão sobre o mesmo. Falta previsibilidade ( fiscal, normativa, ...) mas tambem regulação séria e eficaz porque anda por aqui muito gato a passar por lebre e demasiados negocios da china e nem todos sao com chineses.
    • AMG1
    • 1 outubro 2022
    Colocado por: pguilherme
    Dimensão, claro.
    (Não sei o que se passou, mas a minha msg ficou desformatada)
    No caso do Santander tem de excluir a atividade internacional, nao iberica, que consolIda espanha. Ja para o CBK tem de ter em conta que boa parte do negocio esta fora do balanço, p.e. cartões e acquiring.



    No ponto de vista de cliente final, pode dizer que sim.
    Em qq outro ponto de vista, é óbvio que não.

    Desculpe, mas nao concordo. Se a estrura dirigente do banco nao consegue traduzir em objectivos comerciais aquilo qie sao os objectivos do banco, e por isso desbarata negocio ou clientes, a mim parece-me um problema do banco, ate mais dos dirigentes do que do comercial que só esta a fazer o que lhe pedem: que cumpra com os o objetivos
    • AMVP
    • 1 outubro 2022
    Colocado por: AMG1Em regra o incumprimento dos bancos vem sobretudo dos casos em os clientes estao mesmo a dar um salto maior do que a perna, ate porque essas situações nao deixam margem para qualquer eventual renegociação que seja necessária

    Pois eu o que vejo é que é nessas situações que estão dispostos a renegociar mais as condições, isto em situação de crise pelo menos.


    Colocado por: AMG1Sem querer particularizar, mas veja o seu caso, se o imovel desvalorizar substancialmente, e espero que nao aconteça, o banco também vai ver a suz garantia substancialmente reduzida.

    Se está a falar de mim, a diferença é de tal ordem que o mercado já não tinha de ter uma correção ou quebra seria mesma uma hecatomba, já teriam encontrado uma solução antes ou então, olhe não havia solução a médio prazo e aí já estaríamos ao nível da fome na europa.
    • AMG1
    • 1 outubro 2022
    pguilherme.
    Troquei as mãos. A resposta a sua questao sobre a dimensao da dimensao da operacao bancaria iberica acabou por ficar na citação.
  5. Parece-me evidente que a Euribor não vai parar nos 4% e que jamais voltará a terreno negativo.

    O Bankinter a 5 anos oferece tx fixa a 2.25 com spread incluido. Ora mesmo que a euribor fique nesses 5 anos em 1.5, com o spread, a taxa variavel já daria no minimo 2.4%. Portanto ninguem pode negar que é a melhor solução no momento.
    A quem corre o risco de não conseguir pagar se chegar aos 5%, é obvio que deve tentar aproveitar.

    Não podemos avaliar os bancos dessa forma, quantos bancos portugueses já não faliram?
    Interessa o contrato que fazemos com eles.

    É como digo, após os 5 anos, se achar que não estou satisfeita, mudo novamente. Não posso é estar 2 anos a arriscar pagar 1000 euros por mes quando posso pagar 500.
  6. Colocado por: CL1990Parece-me evidente que a Euribor não vai parar nos 4% e que jamais voltará a terreno negativo.
    Porquê? Há um ano atrás diziam que até 2030 não voltava a terreno positivo.

    O BCE pode querer continuar a subir as taxas de juro como faz a reserva federal nos eua, mas no meu entender não pode. A europa está a sofrer muito mais as consequências desta guerra do que os EUA, nomeadamente no que ao preço da energia diz respeito. Se o BCE subir os juros para 5% e os mantiver por lá, que se prepare para um hecatombe na economia europeia, aí o problema não vai ser pagar a casa, mas antes arranjar o que comer.

    A Sra. Lagarde que em Fevereiro dizia que a inflação era passageira e agora diz de peito feito "vamos até onde for preciso", se não faz ideia do que anda a fazer (e aparentemente não faz), que passe a pasta e dê lugar ao próximo.
  7. Colocado por: HAL_9000Porquê? Há um ano atrás diziam que até 2030 não voltava a terreno positivo.

    O BCE pode querer continuar a subir as taxas de juro como faz a reserva federal nos eua, mas no meu entender não pode. A europa está a sofrer muito mais as consequências desta guerra do que os EUA, nomeadamente no que ao preço da energia diz respeito. Se o BCE subir os juros para 5% e os mantiver por lá, que se prepare para um hecatombe na economia europeia, aí o problema não vai ser pagar a casa, mas antes arranjar o que comer.

    A Sra. Lagarde que em Fevereiro dizia que a inflação era passageira e agora diz de peito feito "vamos até onde for preciso", se não faz ideia do que anda a fazer (e aparentemente não faz), que passe a pasta e dê lugar ao próximo.


    Sabemos lá nós se a intenção deles não é mesmo estourar tudo e recomeçar das cinzas.

    Neste momento a taxa diretora está a 1.25 e a Eur. 12 meses já está a 2.6. Quando chegar aos 4, a Euribor já está nos 5 ou 6%. Está a subir a um ritmo incrivel. Não me parece nada dificil que em Janeiro do proximo ano esteja 3.5 ou 4.
  8. Colocado por: CL1990Neste momento a taxa diretora está a 1.25 e a Eur. 12 meses já está a 2.6. Quando chegar aos 4, a Euribor já está nos 5 ou 6%. Está a subir a um ritmo incrivel. Não me parece nada dificil que em Janeiro do proximo ano esteja 3.5 ou 4.


    a euribor já esteve a 5% no inicio dos anos 2000 e na crise do sub-prime em 2008, por isso a questão não é se a euribor vai chegar a 5%, porque é certo que vai lá chegar. a questão é o tempo que ela vai lá ficar, porque uma euribor a 5% durante muito tempo (1ano) vai rebentar com a economia de uma forma que ninguem se irá importar com a guerra na ucrania.

    a variável que vai fazer a diferencia nas pessoas no meio disto tudo é a poupança, quem usou a euribor extremamente baixa para aforrar algum dinheiro irá conseguir passar por isto, porque tb será uma questão de tempo até a euribor voltar a descer.

    quem não aforrou, é claro que não terá rendimentos para suportar isto e vai-se dar mal.
  9. Colocado por: pauloagsantosquem não aforrou, é claro que não terá rendimentos para suportar isto e vai-se dar mal.
    Até podem ter rendimentos para aguentar a coisa, mesmo que a taxa de poupança seja sacrificada, desde que o emprego se mantenha. O problema é se a economia rebenta (taxas a 5% por meses consecutivos) e o emprego vai à vida com ela.
    Concordam com este comentário: CL1990
 
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