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  1.  # 1

    Colocado por: Bragas VNão percebi a parte dos supermercados e os bancos ganharem..

    Explique-me lá!




    Conheço casos que as empresas comunicaram o aumento às cadeias e as mesmas não aceitaram, então a solução passou por reduzir à qualidade do produto. Mas posso lhe garantir que no supermercado os preços desses bens já aumentaram.
  2.  # 2

    Isso são os casos que conhece.. admito que as exceções.. a inflação, vem desde a produção, passando pela distribuição e o comércio, óbvio que os supermercados continuam a ganhar muito dinheiro, mas de certeza que comprar os produtos mais caros.
  3.  # 3

    Colocado por: Bragas VIsso são os casos que conhece.. admito que as exceções.. a inflação, vem desde a produção, passando pela distribuição e o comércio, óbvio que os supermercados continuam a ganhar muito dinheiro, mas de certeza que comprar os produtos mais caros.


    É uma estratégia usada por várias cadeias, apenas uma não optou por essa solução.
    Por isso acho que este tipo de solução deve ser encontrada ainda em alguns produtos e nós consumidor final nem nos apercebemos.
  4.  # 4

    Colocado por: Bragas VNão percebi a parte dos supermercados e os bancos ganharem..

    Explique-me lá!
    Supermercados têm especulado preços, o que leva a um aumento das margens de lucro (veja a evolução do preço do pão, leite, brócolos, óleo desde janeiro por exemplo). Mesmo que não especulassem ao manter as margens percentuais, os lucros nominais seria sempre superior porque o preço base era superior também. Mas não sou eu que disse que eles aumentaram os lucros, os últimos resultados que sairam em julho ou agosto indicam isso mesmo. Apesar de comprarem mais caro ao produtor, facto é que quem registra lucros extraordinários são de facto os grandes distribuidores.

    De referir ainda que atingido este novo normal, os preços não vão voltar a baixar independentemente do preço no produtor baixar.

    " Sonae: Na Sonae, o resultado líquido atribuível a acionistas (lucros) totalizou os 118 milhões de euros, um valor que representa praticamente o dobro do obtido no mesmo período do ano passado (62 milhões de euros). Em números concretos, falamos de uma subida de 56 milhões de euros."

    "Jerónimo Martins: A Jerónimo Martins encerrou a primeira metade deste ano com lucros de 261 milhões de euros, uma subida de 40,3% face aos 186 milhões registados no período homólogo, anunciou esta terça-feira a dona do Pingo Doce em comunicado enviado à CMVM. Contas feitas, são mais 75 milhões de euros."

    https://poligrafo.sapo.pt/fact-check/lucros-das-grandes-empresas-cresceram-e889-milhoes-mas-receita-fiscal-do-estado-aumentou-e52-mil-milhoes

    Quanto aos bancos é simples, a partir do momento em que os juros começaram a subir, os lucros começaram a aumentar. Até ver ainda não reduziram as taxas que inventaram nos últimos anos para supostamente compensar a falta de rentabilidade associada aos juros baixos, nem começaram a compensar os juros nos depósitos à ordem.
    Concordam com este comentário: Pereira_89
    • sltd
    • 11 setembro 2022

     # 5

    Colocado por: Sasapo
    Os preços das casas nos usa não aumentaram tão ou mais do que cá?

    Acho que não.
    Ainda ontem estive a ver um video de alguém que comparava as taxas de juro e os preços em 2017 e agora.
    A diferença de preços era de algo mais de 30%.
    https://www.youtube.com/watch?v=ShH83wym65I
  5.  # 6

    Colocado por: sltd
    Acho que não.
    Ainda ontem estive a ver um video de alguém que comparava as taxas de juro e os preços em 2017 e agora.
    A diferença de preços era de algo mais de 30%.
    https://www.youtube.com/watch?v=ShH83wym65I


    Segundo os dados que vi, os preços lá subiram ainda mais.
  6.  # 7

    Colocado por: Pereira_89Conheço casos que as empresas comunicaram o aumento às cadeias e as mesmas não aceitaram, então a solução passou por reduzir à qualidade do produto.


    Nota-se bem a redução de qualidade, e em alguns casos redução de quantidade. No outro dia comprei um Magnum Amendoa e achei-o completamente mirrado e pequenino, e muito caro. Lol. Isto é anedótico, mas a verdade é que já não comia um Magnum à seculos e depois desta (má) experiência vão passar outros seculos até me voltar a apetecer outro Magnum. Isto é representativo de como a crise se instala - eu estava cheio de vontade de comprar gelados e agora deixei de ter motivos para consumir gelados.
  7.  # 8

    Colocado por: HAL_9000
    "Jerónimo Martins: A Jerónimo Martins encerrou a primeira metade deste ano com lucros de 261 milhões de euros, uma subida de 40,3% face aos 186 milhões registados no período homólogo, anunciou esta terça-feira a dona do Pingo Doce em comunicado enviado à CMVM. Contas feitas, são mais 75 milhões de euros."


    O grosso do aumento da facturação da JM é na Polonia e Colombia. O Pingo Doce tem pouca expressão, de facto a JM nem é dona da totalidade do Pingo Doce, "apenas" de 51%.
  8.  # 9

    Colocado por: HAL_9000https://eco.sapo.pt/2022/09/11/bundesbank-espera-mais-subidas-significativas-das-taxas-de-juro/

    Há uma coisa que não percebo, esta inflação até ver está a gerar lucros extraordinários em 3 areas:
    - Nas energéticas (com as empresas de combustíveis à cabeça).
    - Nos cadeias de supermercados
    - Na banca.

    São áreas onde não dá para cortar muito no consumo, se não vejamos:
    -As pessoas não podem deixar de usar o carro (os nossos transportes públicos em termos de cobertura nacional, e de funcionamento deixam muito a desejar- ex.Todos os dias demoro 1h30min para cada lado, para fazer 40km). Também não podem viver sem eletricidade, sobretudo numa época em que se eletrificou tudo, desde o fogão ao carro.
    - As pessoas não podem deixar de comer, podem controlar quantidades, e comprar tudo de marca branca, mas não podem deixar de comer
    - As pessoas não podem deixar de pagar os seus créditos, ou passar a guardar o seu dinheiro dentro de um garrafão.

    Logo são áreas que vão continuar a lucrar mais e mais independentemente do preço que as coisas tenham. Continuo sem perceber como é que a estratégia possa ser aumentar juros. Não seria mais eficaz tentar regular o mercado energético? Taxar lucros imorais que deviam reverter a favor de quem sustenta esses lucros?
    Eu nem sou tendencialmente de esquerda, mas está-se a tornar ridículo o aumento de preços que encontramos nos super semana, após semana.


    O que deita por agua abaixo a teoria de que a inflação é temporaria e causada pela guerra.

    Não, a inflação é o resultado de anos e anos a aumentar a liquidez da economia.

    A economia está carregada de dinheiro e as empresas estão a aproveitar-se.

    O dinheiro perdeu o valor.


    Por isto é que é necessario aumentar os juros, e o BCE já foi um bocado tarde...
  9.  # 10

    Colocado por: HAL_9000Supermercados têm especulado preços, o que leva a um aumento das margens de lucro (veja a evolução do preço do pão, leite, brócolos, óleo desde janeiro por exemplo). Mesmo que não especulassem ao manter as margens percentuais, os lucros nominais seria sempre superior porque o preço base era superior também. Mas não sou eu que disse que eles aumentaram os lucros, os últimos resultados que sairam em julho ou agosto indicam isso mesmo. Apesar de comprarem mais caro ao produtor, facto é que quem registra lucros extraordinários são de facto os grandes distribuidores.

    De referir ainda que atingido este novo normal, os preços não vão voltar a baixar independentemente do preço no produtor baixar.

    " Sonae: Na Sonae, o resultado líquido atribuível a acionistas (lucros) totalizou os 118 milhões de euros, um valor que representa praticamente o dobro do obtido no mesmo período do ano passado (62 milhões de euros). Em números concretos, falamos de uma subida de 56 milhões de euros."

    "Jerónimo Martins: A Jerónimo Martins encerrou a primeira metade deste ano com lucros de 261 milhões de euros, uma subida de 40,3% face aos 186 milhões registados no período homólogo, anunciou esta terça-feira a dona do Pingo Doce em comunicado enviado à CMVM. Contas feitas, são mais 75 milhões de euros."

    https://poligrafo.sapo.pt/fact-check/lucros-das-grandes-empresas-cresceram-e889-milhoes-mas-receita-fiscal-do-estado-aumentou-e52-mil-milhoes

    Quanto aos bancos é simples, a partir do momento em que os juros começaram a subir, os lucros começaram a aumentar. Até ver ainda não reduziram as taxas que inventaram nos últimos anos para supostamente compensar a falta de rentabilidade associada aos juros baixos, nem começaram a compensar os juros nos depósitos à ordem.
    Concordam com este comentário:Pereira_89


    Mas se as taxas aumentam, os bancos não compram também o dinheiro mais caro?
    Pensando por outro lado, os bancos vão perder negócio.. todo o tipo, empresas, particulares etc.. duvido que a perda de clientes traga aumento de rendibilidade e lucros..

    A ver vamos!!

    E depois há outra coisa, TODA a economia têm especulado preços, não só os supermercados..
    • sltd
    • 11 setembro 2022

     # 11

    Os bancos têm liquidez suficiente. Além disso como o nº de créditos vão-se reduzir, têm menos necessidade de €.
  10.  # 12

    Então as empresas que tem liquidez suficiente podem parar a atividade?
    Concordam com este comentário: ricardo.rodrigues
  11.  # 13

    Colocado por: palmstroke

    O grosso do aumento da facturação da JM é na Polonia e Colombia. O Pingo Doce tem pouca expressão, de facto a JM nem é dona da totalidade do Pingo Doce, "apenas" de 51%.
    mais um bocado e diz que eles tiveram prejuízo. A inflação é geral logo e normal que tb tenha aumentado o livro na Polónia, que curiosamente tb n quer taxar os lucros extraordinários como Portugal.

    Facto é que aumentaram os lucros especulando preços. Se não especulassem os lucros manter-se-iam. Vendiam mais caro na mesma proporcao em que compravam mais caro
  12.  # 14

    Colocado por: ferreiraj125Não, a inflação é o resultado de anos e anos a aumentar a liquidez da economia.

    A economia está carregada de dinheiro e as empresas estão a aproveitar-se.
    pena que esse dinheiro geralmente vá sempre na direção de quem já tem dinheiro. Quem depende de um salário medio, só viu o poder de compra a reduzir.


    Colocado por: ferreiraj125
    Por isto é que é necessario aumentar os juros, e o BCE já foi um bocado tarde...
    não seria mais eficaz regular o que está por tras da inflação, e que não é necessariamente excesso de liquidez? Daqui a meio ano quando andar tudo a rasca para pagar o aumento da Euribor e a inflação continuar nos 10%,onde será que para o excesso de liquidez das famílias?
  13.  # 15

    Colocado por: Bragas VMas se as taxas aumentam, os bancos não compram também o dinheiro mais caro?
    sim mas vendem-no mais caro também. Basta ver que andaram anos a chorar a quebra de rentabilidade por os juros estarem baixos. Agora andam todos contentes.
    Não é preciso ser economista para perceber que a banca é quem mais ganha com o aumento de juros.



    Colocado por: Bragas VE depois há outra coisa, TODA a economia têm especulado preços, não só os supermercados..
    sim mas eu posso escolher não comprar umas calças, ou não ir ao cinema, não comprar um livro. Mas não posso escolher não comer. Pelo menos ainda não descobri como aguentar só a água.
    • smart
    • 11 setembro 2022 editado

     # 16

    Colocado por: HAL_9000https://eco.sapo.pt/2022/09/11/bundesbank-espera-mais-subidas-significativas-das-taxas-de-juro/

    Há uma coisa que não percebo, esta inflação até ver está a gerar lucros extraordinários em 3 areas:
    - Nas energéticas (com as empresas de combustíveis à cabeça).
    - Nos cadeias de supermercados
    - Na banca.

    São áreas onde não dá para cortar muito no consumo, se não vejamos:
    -As pessoas não podem deixar de usar o carro (os nossos transportes públicos em termos de cobertura nacional, e de funcionamento deixam muito a desejar- ex.Todos os dias demoro 1h30min para cada lado, para fazer 40km). Também não podem viver sem eletricidade, sobretudo numa época em que se eletrificou tudo, desde o fogão ao carro.
    - As pessoas não podem deixar de comer, podem controlar quantidades, e comprar tudo de marca branca, mas não podem deixar de comer
    - As pessoas não podem deixar de pagar os seus créditos, ou passar a guardar o seu dinheiro dentro de um garrafão.

    Logo são áreas que vão continuar a lucrar mais e mais independentemente do preço que as coisas tenham. Continuo sem perceber como é que a estratégia possa ser aumentar juros. Não seria mais eficaz tentar regular o mercado energético? Taxar lucros imorais que deviam reverter a favor de quem sustenta esses lucros?
    Eu nem sou tendencialmente de esquerda, mas está-se a tornar ridículo o aumento de preços que encontramos nos super semana, após semana.

    Hum
    Para os xinas tb
    Compram o gás e petroil aos russes, revendendo muito mais caro aos intelectuais europeus ...
    Entretanto mantenha se as usinas nucleares desligadas, pq o que interessa é o ambiente..
    E as ovelhinhas não questionam sequer a opção..
    Os debates na TV com os enviados de cada partido ou os pseudo comentadores nada dizem..
    Tá tudo bem e vai ficar tudo bem..
    Estou a pensar deixar de manjar e bober para não poluir o ambiente com gases..
  14.  # 17

    Colocado por: HAL_9000Eu nem sou tendencialmente de esquerda,


    Nada.
    "Taxar e subir os rendimentos por decreto."

    A ideia é que se consuma menos, que se pondere melhor cada gasto que se faz. Que haja maior rentabilidade.

    Se simplesmente aumenta os rendimentos, os preços também subirão como é natural.

    Está tudo ligado. Não é com IVAuchers e vales de 125 paus que vamos lá. É produzindo, não espantando as empresas, tornar mais flexivel a contratação e despedimento, desburocratizando, melhorando a performance da justiça, que se incentive a concorrência, etc... Não é a fechar-nos numa bolha de Estado-dependentes.
  15.  # 18

    Colocado por: N Miguel Oliveira"Taxar e subir os rendimentos por decreto."
    No caso tratam-se de lucros imorais. As empresas devem obviamente dar lucro, mas no meio de uma crise inflacionista que não se via há décadas ver empresas,de áreas específicas e estratégias a lucrar como nunca, parece-me um bocado a ideologia de Robin Hood invertida, e para essa freguesia eu também não dou.

    Será que a Alemanha, Reino Unido, Bélgica, Espanha, Itália e Grécia também são governadas pela extrema esquerda sanguinária? ou a própria UE em si?
    https://eco.sapo.pt/2022/09/07/ue-planeia-taxar-lucros-inesperados-para-combater-precos-de-energia-elevados/


    Colocado por: N Miguel OliveiraA ideia é que se consuma menos, que se pondere melhor cada gasto que se faz. Que haja maior rentabilidade
    Eu não sei que consumos é que o N Miguel Oliveira faz, mas eu em termos de energia (gas, luz e combustível), comida e manutenção bancária, não tenho mais por onde poupar. Sempre fui consciente com os meus gastos (motivos ambientais) e nunca fui de marcas nos hiper. Portanto aqui pagarei o preço que me pedirem. Se amanha subirem o combustível para 3 euros eu terei de por na mesma, porque já só uso o carro para o indispensável. A não ser que deixe de visitar a família, e aí ok, ainda posso "moderar o consumo".

    Colocado por: N Miguel OliveiraSe simplesmente aumenta os rendimentos, os preços também subirão como é natural.
    Por isso é que falei em taxar os lucros extraordinários, para desincentivar a especulação.

    Colocado por: N Miguel OliveiraÉ produzindo,
    Como? se espantamos a mão de obra qualificada e importamos mão de obra o mais barata possivel? Acha que aumentamos a produtividade por aqui?
    Temos lá estes gajos desde 2015, num contexto económico favorável, em que a europa tentava estimular a economia, e mesmo assim eles apenas se preocuparam a redistribuir o pouco que era produzido, acha que é agora num contexto adverso que vão conseguir delinear um plano para aumentar a produtividade?


    Colocado por: N Miguel OliveiraNão é com IVAuchers e vales de 125 paus que vamos lá.
    Aqui de acordo.

    Colocado por: N Miguel Oliveiratornar mais flexivel a contratação e despedimento, desburocratizando,
    Aqui tenho mix feelings. Concordo com a premissa, mas acho que algumas empresas por cá teriam tendência a abusar. Tente-se informar sobre as condições em que trabalham alguns jovens (li contratos surreais), e depois falamos outra vez sobre flexibilidade de contratação e despedimento. Isso funcionaria para valores de remuneração de salário acima da média. Cntudo o que vejo em alguns casos é que se pretende a flexibilização para pagar abaixo dos valores de decência humana (vide o que fazem aos imigrantes).

    Colocado por: N Miguel OliveiraNão é com IVAuchers e vales de 125 paus que vamos lá.

    Colocado por: N Miguel OliveiraNão é a fechar-nos numa bolha de Estado-dependentes.
    Aqui estamos de acordo
  16.  # 19

    Colocado por: HAL_9000parece-me um bocado a ideologia de Robin Hood invertida

    Eu não concordo com taxar mais, não sei como taxar o que quer que seja faz descer algum preço.
    Concordaria era regular o modo de faturação por exemplo.
    Não me parece nada normal, que se eu consumir zero (ir de férias por exemplo), gastar zero água, zero luz, zero gás, etc... as faturas sejam praticamente a mesma coisa. Não parece haver nenhum tipo de incentivo a que poupe água, energias, etc...
    Mais, certas coisas, como contadores por exemplo, não deveriam representar "um aluguer"... mas ter a opção tipo "leitor da via verde"... em que o posso comprá-lo em vez de pagar uma "mensalidade". Coisas deste género.
    Basicamente parece que hoje em dia tudo funciona como o pacote de internet, use ou não, paga na mesma.

    Colocado por: HAL_9000Temos lá estes gajos desde 2015, num contexto económico favorável, em que a europa tentava estimular a economia, e mesmo assim eles apenas se preocuparam a redistribuir o pouco que era produzido, acha que é agora num contexto adverso que vão conseguir delinear um plano para aumentar a produtividade?

    Certamente que não. Mas tampouco é diabolizar as empresas ou taxar mais ainda.

    Colocado por: HAL_9000Aqui tenho mix feelings. Concordo com a premissa, mas acho que algumas empresas por cá teriam tendência a abusar. Tente-se informar sobre as condições em que trabalham alguns jovens (li contratos surreais), e depois falamos outra vez sobre flexibilidade de contratação e despedimento. Isso funcionaria para valores de remuneração de salário acima da média. Cntudo o que vejo em alguns casos é que se pretende a flexibilização para pagar abaixo dos valores de decência humana (vide o que fazem aos imigrantes).

    Aqui finalmente entra o Estado, a fiscalizar e controlar, que todos os participantes (concorrentes) respeitam as mesma regras.
    Acho que o excesso de proteção laboral que me parece que temos prejudica precisamente quem tenta proteger. Permitir que se pudesse despedir mais fácil/rápido/barato permitiria às empresas ter margem para esticar/comprimir os quadros em função da procura... em vez de esta se ver obrigada a esticar os preços e manter o barco à tona. Percebo a sua preocupação, mas acho que a dificuldade em despedir é proporcional à inércia em contratar em primeiro lugar. Por outro lado, é mais difícil aceitar certos desafios que impliquem a contratação de pessoal (desiste-se, aumenta-se o prazo de entrega, ou arrisca). Com esta instabilidade, o mercado dá uma cambalhota um dia destes e a empresa fica com um quadro grande demais para conseguir aguentar ou promover aumentos de salários. Acho que o nosso mercado de trabalho é pouco flexível, demasiado legislado e ironicamente muito pouco controlado, vistoriado... com uma justiça lenta ou inexistente.
    Ver o "empregado" como algo mais descartável, não tem porque ter essa conotação negativa, veja-se o que se faz nos USA por exemplo. Incentivar a concorrência permite ver a prestadora de serviços (empresas) como descartáveis também, e isso tampouco é necessariamente mau.

    No fundo, preferia um Estado que possibilitasse ao cidadão comum tornar-se num empresário, num concorrente no mercado, que o empregado aspirasse ser patrão, um Estado que se me aparece um bom desafio me anima e empurra para a frente, e que não me castiga nos momentos de aperto (conjuntura) ou decisão menos acertada (do próprio Estado), em vez dum Estado que promove a interminável luta "nós contra eles" dos sindicatos vs patrões, posicionando claramente a propaganda do lado da barricada que mais votantes tem.
  17.  # 20



    Olha olha o luisvv é banqueiro (se não é parece), não sabia que os banqueiros comentavam em fóruns deste tipo.


    Onde já se chegou, para a mera enunciação de algumas evidências - que o negócio dos bancos deve ser emprestar dinheiro, que é saudável que os bancos tenham lucros - parece fazer de nós banqueiros.

    Colocado por: carlosj39
    Nada contra os banqueiros, agora cabe aos governos defenderem o interesse geral, e não o interesse de alguns, que se calhar são generosos financiadores das campanhas eleitorais dos partidos que ganham eleições.


    O interesse geral é que as empresas operem em ambientes sãos e concorrenciais, prestando serviços úteis aos clientes, remunerando o trabalho e o capital nelas investido. O resto é conversa para boi dormir.
 
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