Antes de mais as minhas desculpas caso as questões que aqui vou colocar já tenham sido respondidas. Na pesquisa prévia que fiz não as encontrei, daí ter aberto esta discussão.
As questões prendem-se com o cálculo e atualização do capital a segurar contra o risco de incêndio.
O prédio em questão tem uma área coberta de 132 m2. Os andares vão desde a cave, r/c, e 1.º até ao 6.º andar, num total de 8 pisos. A área coberta total a segurar serão então 132 x 8 = 1056 m2.
Em 2022, usei um valor de reconstrução de 830,01 €/m2 para calcular o valor total a segurar de 830,01 x 1056 m2 = 876 490,56 €, que distribuí posteriormente por todas as frações de acordo com as respetivas permilagens.
Pergunto, antes de mais, se esta abordagem é a correta.
Depois, gostaria de perceber de que forma posso atualizar o capital a segurar. Segundo a informação que consta no site da ASF "o capital seguro deve ser atualizado de acordo com o Índice de Edifícios (IE) publicado pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões".
Tendo o índice (IE) para o 1.º trimestre de 2023 sido estabelecido em 487,71, de que forma devo aplicar este valor ao capital seguro que trago de 2022, por forma a confirmar o capital para 2023? Devo aplicar o valor da variação face ao período homólogo? Isto é, multiplicar o capital anterior por 1,1417?
Nova questão... cada condómino tem o seu seguro, cada seguro a vencer em datas diferentes ao longo do ano. Um condómino cujo seguro vença no primeiro trimestre, deve ter o seu capital atualizado com o índice relativo ao primeiro trimestre. Os restantes, cujos seguros vencem no 2.º, 3.º ou 4.º trimestre, terão de atualizar os capitais com base nos índices que vão sendo publicados ao longo do ano?
Para finalizar, este valor de reconstrução está relacionado com os índices de atualização? Porquê usar estes índices e não recalcular o capital a segurar com base no valor de reconstrução para 2023?
Agradeço a atenção dada a este assunto e toda a ajuda que possam disponibilizar.