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    • AMG1
    • 19 agosto 2024

     # 81

    Colocado por: dmanteigas

    Isso mesmo!
    Quanto a progressividade do IRS, concordo consigo e até já aí deixei essa opinião, ou não fosse eu próprio um dos que sofre e bem as suas agruras. Mas convém não confundirmos as coisas, senão ainda vamos ter professores da nova disciplina a dar a sua opinião sobre os impostos altos, ou baixos, em vez de explicarem aos seus alunos o que é e como funciona a progressividade do imposto.
    Concordam com este comentário:hangas
    • AMG1
    • 19 agosto 2024

     # 82

    Colocado por: dmanteigas

    Alias, o nosso IRS e de tal forma progressivo em rendimentos relativamente baixos que e ele proprio um incentivo aos baixos rendimentos.
    Concordam com este comentário:hangas


    Como?
    Se, no limite, o que está em causa é o valor que cada um atribui ao seu tempo de trabalho, como é que determina o ponto a partir do qual a progressividade incentiva os baixos rendimentos?
    Atenção que não estou a dar como justa ou sequer eficiente, a progressividade que temos.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Iko
    • RUIOLI
    • 19 agosto 2024 editado

     # 83

    Quando mostro a casa das máquinas da piscina e digo que fui eu que fiz ...recebo comentários de que devia dar o trabalho a um profissional, e nesse tempo eu ganharia até mais...só que não é verdade, mesmo ganhando bem para a realidade nacional. Tenho de pagar 23% de IVA sobre a mão de obra ,(mais encargos fixos da empresa que presta o serviço, onde estão mais impostos) e tenho uma redução de quase 50% do meu trabalho em impostos...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Palhava
  1.  # 84

    Colocado por: RUIOLIrecebo comentários de que devia dar o trabalho a um profissional


    Mas em vez de louvar, dão bitaites desses?
    Não os convide para um mergulho!
  2.  # 85

    Acho que não é preciso muitas explicações para perceber o entusiasmo dos portugueses pelas politicas "progressistas" que vamos tendo...
    "Portugueses trabalham meio ano só para pagar impostos
    Em teoria, o dia em que nos livramos das contas foi a 13 de junho, pior do que a média da União Europeia. Portugal está em penúltimo na avaliação dos serviços públicos."

    https://www.jn.pt/2269679432/portugueses-trabalham-meio-ano-so-para-pagar-impostos/
    Concordam com este comentário: RUIOLI
  3.  # 86

    Colocado por: CarvaiAcho que não é preciso muitas explicações para perceber o entusiasmo dos portugueses pelas politicas "progressistas" que vamos tendo...
    "Portugueses trabalham meio ano só para pagar impostos
    Em teoria, o dia em que nos livramos das contas foi a 13 de junho, pior do que a média da União Europeia. Portugal está em penúltimo na avaliação dos serviços públicos."

    https://www.jn.pt/2269679432/portugueses-trabalham-meio-ano-so-para-pagar-impostos/
    Concordam com este comentário:RUIOLI


    Por isso é que quem pode se "governa" pelos seus meios.🤝
    Passa ao largo...
    Qualquer coisa.
  4.  # 87

    💰

    Negócio do Ouro

    -Como fazem dinheiro 💰💰💰 as casas que compram ouro.
    Alguém sabe explicar?
  5.  # 88

    Colocado por: AMG1Se, no limite, o que está em causa é o valor que cada um atribui ao seu tempo de trabalho, como é que determina o ponto a partir do qual a progressividade incentiva os baixos rendimentos?


    Ja deram o exemplo das horas extra que e talvez o caso mais flagrante, mas nao e o unico.

    Por exemplo, qual e o incentivo que um quadro medio tem de procurar um cargo ou uma promocao acima do que faz atualmente, se a um acrescimento de responsabilidades de 20% e com igual acrescimento salarial de 20%, em termos liquidos desses 20% de rendimento adicional ele ve cerca de metade ou ate menos? Claro que para o portugues comum isto nem sequer entra na equacao, mas um sistema fiscal demasiado progressivo e um desincentivo a progressao de carreira. Pois como eu disse a partir dos 3500e brutos, por cada 100e brutos de aumento, esses 100e ja pagam 45% de IRS + 11% de SS logo o trabalhador ve 44e liquidos a mais para um custo para a empresa de 125e :) A partir de um rendimento que deveria ser considerado classe media, quem recebe aumentos nao es tu, e o estado. Estamos a falar de 100e a mais por mes darem 65% para o Estado e 'apenas' 35% para ti tendo em conta o que a empresa gasta.

    Eu nao sou contra a progressividade do IRS, acho que quem ganha mais tem que obviamente pagar mais. Para mim o problema e que ordenados que deviam ser considerados classe media pagam impostos de rico. Alias, ate para malta de esquerda isto devia ser um absurdo pois rendimentos 'contas de merceeiro' acima de 3000e e ate 6000e pagam 43.5 e 45% (acima de 3500) e acima de 6000e paga... 48%.

    Ou seja, para efeitos fiscais, alguem que ganha por exemplo 10 mil euros mes esta quase equiparado a alguem que ganha 4 mil, ja que a diferenca da taxa marginal e de apenas 3%
    Concordam com este comentário: Freddalmeida
    • AMG1
    • 22 agosto 2024

     # 89

    Colocado por: dmanteigas

    Ja deram o exemplo das horas extra que e talvez o caso mais flagrante, mas nao e o unico.

    Por exemplo, qual e o incentivo que um quadro medio tem de procurar um cargo ou uma promocao acima do que faz atualmente, se a um acrescimento de responsabilidades de 20% e com igual acrescimento salarial de 20%, em termos liquidos desses 20% de rendimento adicional ele ve cerca de metade ou ate menos? Claro que para o portugues comum isto nem sequer entra na equacao, mas um sistema fiscal demasiado progressivo e um desincentivo a progressao de carreira. Pois como eu disse a partir dos 3500e brutos, por cada 100e brutos de aumento, esses 100e ja pagam 45% de IRS + 11% de SS logo o trabalhador ve 44e liquidos a mais para um custo para a empresa de 125e :) A partir de um rendimento que deveria ser considerado classe media, quem recebe aumentos nao es tu, e o estado. Estamos a falar de 100e a mais por mes darem 65% para o Estado e 'apenas' 35% para ti tendo em conta o que a empresa gasta.

    Eu nao sou contra a progressividade do IRS, acho que quem ganha mais tem que obviamente pagar mais. Para mim o problema e que ordenados que deviam ser considerados classe media pagam impostos de rico. Alias, ate para malta de esquerda isto devia ser um absurdo pois rendimentos 'contas de merceeiro' acima de 3000e e ate 6000e pagam 43.5 e 45% (acima de 3500) e acima de 6000e paga... 48%.

    Ou seja, para efeitos fiscais, alguem que ganha por exemplo 10 mil euros mes esta quase equiparado a alguem que ganha 4 mil, ja que a diferenca da taxa marginal e de apenas 3%


    Pois mas depois disto tudo, falta responder a minha pergunta: qual é o momento em que compensa a alguém prescindir de rendimento por causa da progressividade?
    Obviamente que esse limite, para aqueles que o querem ter em conta, só pode variar conforme o valor que cada um atribui ao seu tempo e empenho!
    Não é nenhum segredo, mas uma evidência, que temos uma progressividade demasido acelarada o que conjugado, com taxas altas conduz ao paradoxo de termos uma "carga fiscal" inferior a media da UE, mas um "esforço fiscal" dos mais elevados. São varios os factores a concorrerem para isso, a progressividade excessiva é um deles, mas a melhor explicação talvez esteja no facto de sermos poucos a pagar muito e haver muitos a pagarem pouco ou mesmo nada. Basta ver a distribuição da receita de IRS para percebermos isso.
    Mas voltando ao tema. Sera que quem ganha 1500€ mensais e desiste de fazer duas horas extraordinárias o faz tendo por base a mesma motivação fiscal de quem ganha 3000 e precinde de um emprego onde lhe oferecem 4k, porque os 500€ que vai receber nao compensam o acrescimo de esforço, resta saber se fossem 600 ou 700 a decisão seria diferente.
    Ja ouvi vezes sem conta essa ideia de que um quadro médio desiste de procurar evoluir na carreira, porque o acréscimo de salário deduzido de impostos não compensa o esforço. Lamento, mas depois de trabalhar durante 45 anos mais de metade dos quais como quadro medio e superior de duas grandes empresas e em três paises diferentes, mas nunca vi isso acontecer, nem sou capaz de o imaginar. Evidentemente que existem pessoas com maior ou menor ambição, tal como existem muitas com ambição sem razões para isso, também existe quem tenha todas as condições e lhe falte ambição.
    Ja ouvi todas as justificações para uma e outra situação, mas nunca essa da tributação. Aliás, se assim fosse seria mesmo estranho, porque os lugares de maior responsabilidade e consequentemente melhor remunerados teriam muita dificuldade em ser preenchidos. Só que não conhece a vida dentro de um grande empresa pode aceitar essa justificação.
    Nos seus exemplos ("contas de merceeiro") fala de salários brutos, mas sabe que os escalões de IRS são aplicados a valores que não são esses. Não será isso que distorce a análise global, mas então também de nada adianta misturar coisas que não se devem misturar.
    As contribuições para a segurança social, não são impostos, são contributos para um sistema com beneficios definidos. Se não existissem essas contribuições, os trabalhadores teriam de construir a sua própria "reforma" do que resultaria sempre uma redução do rendimento disponivel. Claro que se pode argumentar se isso seria melhor do que situação actual, mas não é essa a discussão.
    Vivi metade da minha vida profissional num pais com uma carga fiscal muito superior a nossa e que não é conhecido por haver muita gente furtar-se ao seu pagamento, mas nunca vi ninguém a achar que paga poucos impostos seja em Portugal, na Suécia ou nos USA.
    Mas temos finalmente um governo que vai resolver este problema, pelo menos para quem tem menos de 35 anos, ou seja, das duas, uma (se calhar três), ou o estado se vai tornar muito mais eficiente para colmatar a perda de receita, ou esses jovens vão transformar por completo a economia portuguesa e o crescimento futuro resolve a questão, ou então serão os mais velhos, ou eles próprios quando tiverem mais idade, que vão pagar a factura, nessa altura já com juros.
    O curioso é que aos 35 anos será também o momento em que muitos desses jovens podem estar perante o desafio de atingirem melhores posições de carreira, será que também vão desistir de as aceitar?
  6.  # 90

    Colocado por: AMG1Só que não conhece a vida dentro de um grande empresa pode aceitar essa justificação.


    Bem... nao sei o que consideras de conhecer a vida dentro de uma grande empresa. A minha experiencia com 'grandes empresas' e multinacionais gigantes cotadas em bolsa. Ja trabalhei numa com 60 mil funcionarios, outra com 90 mil, agora estou numa com 130 mil e vou mudar-me em Setembro para outro com 40 mil. Desta minha experiencia, que vale o que vale, o que posso dizer e que em muitos casos realmente nao compensa o esforco adicional vs rendimento liquido adicional aqui em Portugal no que toca a progressao vertical para quadros medios.

    Aqui nem interessa falar de altos cargos pois o pacote salarial desses e sempre distinto.


    Colocado por: AMG1Nos seus exemplos ("contas de merceeiro") fala de salários brutos, mas sabe que os escalões de IRS são aplicados a valores que não são esses.


    E se tivesse feito as contas, veria que eu quando falo nos rendimentos brutos estava a considerar com base no rendimento coletavel :) O 8o escalao inicia nos 43000e coletaveis o que equivale a 43000*1.1 de rendimento bruto auferido o que corresponde a 3409e/mes. Para simplificar eu usei 3500 como rendimento onde se inicia o 8o escalao.


    Colocado por: AMG1As contribuições para a segurança social, não são impostos, são contributos para um sistema com beneficios definidos.


    Em Portugal sao impostos pois nao esta a contribuir para nenhum sistema de capitalizacao, mas para pagar as pensoes atuais. Na esperanca que um dia alguem pague a sua... O nosso sistema de previdencia nao funciona como o Suico. Mas a minha questao sempre foi o IRS e nao a SS.


    Colocado por: AMG1Vivi metade da minha vida profissional num pais com uma carga fiscal muito superior a nossa e que não é conhecido por haver muita gente furtar-se ao seu pagamento, mas nunca vi ninguém a achar que paga poucos impostos seja em Portugal, na Suécia ou nos USA.


    A carga fiscal e uma falacia. Como falou la atras e uma questao de esforco fiscal.
    • AMG1
    • 22 agosto 2024

     # 91

    Colocado por: dmanteigas

    Bem... nao sei o que consideras de conhecer a vida dentro de uma grande empresa. A minha experiencia com 'grandes empresas' e multinacionais gigantes cotadas em bolsa. Ja trabalhei numa com 60 mil funcionarios, outra com 90 mil, agora estou numa com 130 mil e vou mudar-me em Setembro para outro com 40 mil. Desta minha experiencia, que vale o que vale, o que posso dizer e que em muitos casos realmente nao compensa o esforco adicional vs rendimento liquido adicional aqui em Portugal no que toca a progressao vertical para quadros medios.

    Aqui nem interessa falar de altos cargos pois o pacote salarial desses e sempre distinto.
    ...


    Das duas uma, ou essas empresas tem poucos lugares apetecíveis em Portugal, ou que possam ser ocupados por portugueses no estrangeiro, ou entao estamos perante algo muito mais grave, que é termos de reconhecer que os quadros médios em Portugal não estão disponiveis para evoluir nas suas carreiras por causa da tributação a que são sujeitos.
    Eu estou em querer que a primeira opção seja a mais verdadeira, porque a ser a segunda, tinhamos de admitir que para alem de termos impostos altos, também temos outro, a meu ver ainda mais grave, que são pessoas com capacidade mas sem ambição para irem mais longe, mesmo que estejam em organizações que lhes permitam essa evolução.
    É um facto, quando não há vontade (ou capacidade), todas as desculpas são boas!
  7.  # 92

    Claro que há muitos anos que as empresas aprenderam a lidar com este problema. A retribuição não é só dinheiro. Desde carros de serviço com ou sem combustíveis, carros que vão "evoluindo" com os cargos, seguros de saúde e/ou vida com mais coberturas, pagamentos de formações em qualquer parte do mundo e que vão de seminários a doutoramentos, percentagem da comparticipação de lucros, etc existem uma panóplia de esquemas para contornar o problema.
    Naturalmente que com a reforma tudo isso vai ao ar mas se souber gerir a vida enquanto trabalha não vai ser drama nenhum.
    Concordam com este comentário: AMG1
    • AMG1
    • 22 agosto 2024

     # 93



    Em Portugal sao impostos pois nao esta a contribuir para nenhum sistema de capitalizacao, mas para pagar as pensoes atuais. Na esperanca que um dia alguem pague a sua... O nosso sistema de previdencia nao funciona como o Suico. Mas a minha questao sempre foi o IRS e nao a SS.


    As contribuições para a segurança social financiam varios sistemas de protecção, o sistema de pensoes é so um deles, embora seja o mais relevante.
    Não são impostos, desde logo porque estão consignadas e porque como mencionei, às de cada um corresponde um conjunto de beneficios que estão pré determinados.
    Os sistemas de capitalização, quando públicos, também têm definidos valores minimos e/ou maximos de contribuição.
    De qualquer, neste caso, essa diferenciação seria sempre irrelevante, porque a verba nunca estaria disponível, a não ser no caso dos que resolvessem não acuatelar a velhice.
    • AMG1
    • 22 agosto 2024

     # 94


    A carga fiscal e uma falacia. Como falou la atras e uma questao de esforco fiscal.


    Não é falácia nenhuma. São dois vonceitos diferentes e que servem para medir coisas diversas.
    Você sabe perfeitamente que se pode ter uma carga fiscal maior, ou seja a % do PIB arrecadada pelo estado ser maior do que a nossa e ter simultaneamente um esforço fical menor. Nao é nenhum milagre, tem na europa inúmeros exemplos disso.
    O problema é que admitir isto, que parece simples, significa admitir que em primeira mão o nosso maior problema talv3z sejam mesmo os baixos salários e não tanto os impostos mal distribuidos que, em boa parte, são também uma consequência.
    • AMG1
    • 22 agosto 2024

     # 95

    Colocado por: CarvaiClaro que há muitos anos que as empresas aprenderam a lidar com este problema. A retribuição não é só dinheiro. Desde carros de serviço com ou sem combustíveis, carros que vão "evoluindo" com os cargos, seguros de saúde e/ou vida com mais coberturas, pagamentos de formações em qualquer parte do mundo e que vão de seminários a doutoramentos, percentagem da comparticipação de lucros, etc existem uma panóplia de esquemas para contornar o problema.
    Naturalmente que com a reforma tudo isso vai ao ar mas se souber gerir a vida enquanto trabalha não vai ser drama nenhum.


    Óbviamente que é isso que se passa, só mesmo quem não conheça a realidade é que não sabe.
    Mesmo para a reforma existem boas soluções, depende é da capacidade negocial de cada um.
    Deve um problema de idade, mas eu não consigo mesmo perceber como é que alguém prescinde de evoluir na carreira por causa da fiscalidade.
  8.  # 96

    Colocado por: CarvaiClaro que há muitos anos que as empresas aprenderam a lidar com este problema. A retribuição não é só dinheiro. Desde carros de serviço com ou sem combustíveis, carros que vão "evoluindo" com os cargos, seguros de saúde e/ou vida com mais coberturas, pagamentos de formações em qualquer parte do mundo e que vão de seminários a doutoramentos, percentagem da comparticipação de lucros, etc existem uma panóplia de esquemas para contornar o problema.
    Naturalmente que com a reforma tudo isso vai ao ar mas se souber gerir a vida enquanto trabalha não vai ser drama nenhum.


    La esta... foi tambem algo que coloquei la atras e que tambem justifica os 'salarios baixos'.
    Porque o salario medio em Portugal esconde uma mentira muito bem guardada... e que o salario medio real e bem superior ao salario medio declarado, ja que a esmagadora maioria dos trabalhadores recebe mais do que aquilo que declara para efeitos de IRS sob outras formas.


    Colocado por: AMG1Não são impostos, desde logo porque estão consignadas e porque como mencionei, às de cada um corresponde um conjunto de beneficios que estão pré determinados.


    Preciosismos... pode chamar-lhes o que quiser, mas nao deixam de ser impostos como os outros. De certa forma, pagar IRS, IVA, etc tambem e o que 'garante' um conjunto de beneficios pre determinados.

    Em Portugal, o que se paga para a SS como disse nao e para um beneficio pre determinado pois ninguem esta a 'guardar' esse dinheiro para mim, nem eu posso ir la levanta-lo se quiser. Pois eu nao sei se daquilo que estou a pagar hoje, daqui a 20 anos vou receber nas exatas condicoes que se recebem hoje. Quase de certeza que nao. A SS e um imposto que eu pago, para pagar beneficios atribuidos aos pensionistas e outros gastos sociais a data de hoje. Com a promessa que alguem pagara impostos no futuro para me fazer isso a mim...


    Colocado por: AMG1Deve um problema de idade, mas eu não consigo mesmo perceber como é que alguém prescinde de evoluir na carreira por causa da fiscalidade.


    Provavelmente e mesmo um problema de idade... nao sei a sua, mas a geracao mais jovem e muito mais preocupada com a qualidade de vida que a anterior que nao se importava de trabalhar de sol a sol. Daqui que ter o dobro das responsabilidades por mais 100e/mes limpos nao pareca assim tao atrativo a um jovem de 35 anos que ganha o tal 'ordenado medio europeu' dos 3500e brutos.

    Obviamente que como discutido acima ha sempre formas de contornar. O que regressa ao meu argumento original. O sistema fiscal ultra progressivo e 'punitivo' promove os baixos salarios.
    • AMG1
    • 23 agosto 2024

     # 97

    Colocado por: dmanteigas

    Provavelmente e mesmo um problema de idade... nao sei a sua, mas a geracao mais jovem e muito mais preocupada com a qualidade de vida que a anterior que nao se importava de trabalhar de sol a sol. Daqui que ter o dobro das responsabilidades por mais 100e/mes limpos nao pareca assim tao atrativo a um jovem de 35 anos que ganha o tal 'ordenado medio europeu' dos 3500e brutos.

    Obviamente que como discutido acima ha sempre formas de contornar. O que regressa ao meu argumento original. O sistema fiscal ultra progressivo e 'punitivo' promove os baixos salarios.


    Não sabe, mas eu digo-lhe. Tenho 68 anos e nunca desisti de tentar evoluir profissionalente e de compor o meu rendimento o melhor que podia.
    Nao cheguei a tudo o que queria e que achava que merecia, mas olhando para o que que me rodeia não posso dizer que me correu mal e para isso não foi preciso trabalhar de sol a sol, mas concordo consigo, muito provavelmente foi preciso fazer muitos "sacrifícios" que muitos jovens de 35 anos, de hoje, não estarão disposto a fazer, mas talvez também seja por isso que aos 35 anos eu já não recebia o salário médio europeu.
    Não tenho contra quem tem opções de vida diferentes daquelas que eu fiz, só nao percebo é porque se queixam das escolhas que fazem, quando podiam fazer outras.
    Diz-me a minha experiencia, que quem, aos 35 anos, acha que por mais 100€, ou ate mesmo só por uma melhor expectiva quanto ao futuro, não compensa aceita maiores responsabilidades está resignado com o que tem, mas se isso lhes basta, quem sou eu para dizer o contrário.
    Quanto aos impostos, acho que concordamos que todos queremos pagar menos do que pagamos, já quanto ao restante muito provavelmente nunca iremos concordar em quase nada, mas também são essas diferentes formas de ver a vida (e os impostos), que tornam este mundo interessante e ainda bem que todos temos lugar nele.
  9.  # 98

    Olha os Policias só agora descobriram o saque fiscal. Será que não sabiam que a totalidade do que recebem vem do saque fiscal dos que trabalham?
    https://observador.pt/2024/08/27/descontentamento-e-revolta-entre-os-policias-metade-do-suplemento-de-risco-vai-para-impostos-denuncia-sindicato/
  10.  # 99

    Colocado por: CarvaiOlha os Policias só agora descobriram o saque fiscal. Será que não sabiam que a totalidade do que recebem vem do saque fiscal dos que trabalham?
    https://observador.pt/2024/08/27/descontentamento-e-revolta-entre-os-policias-metade-do-suplemento-de-risco-vai-para-impostos-denuncia-sindicato/


    Devem julgar que vem da árvore das patacas.
    • AMG1
    • 28 agosto 2024

     # 100

    Ainda vão concluir que o Costa e que tinha razão quando lhes negou o subsidiozinho. O homem só lhes queria poupar estas amarguras.
 
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