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  1.  # 1

    Sabemos que o soalho (maciço, não flutuante) é uma solução associada ao sobrado (estrutura em madeira) e que com as placas de betão vieram outros pisos, desde tacos de madeira a ladrilho e "soalho" flutuante.

    No entanto, o que mais há são casas antigas, construção em pedra etc., em que o sobrado foi substituído por placa e em que, num restauro, para lhes devolver o original aspecto rústico, seria desejável colocar um soalho maciço (do mesmo modo, vemos nalguns casos - p. ex. hotéis em edifícios antigos - vigas de madeira colocadas as hoc nos tectos, debaixo da placa e sem real função estrutural).

    A pergunta aqui seria sobre a melhor forma de o fazer, uma vez que, no caso dos sobrados, o soalho (pranchas) é assente sobre e pregado a barrotes transversais, devidamente nivelados.
    No caso da placa, coloca-se a questão do nivelamento e, sobretudo, a da fixação.

    Qual o acabamento que deve ter a placa para ficar perfeitamente nivelada e pronta a receber o soalho?

    E como se pode ficar as pranchas de madeira ao soalho? Cola?

    Ainda uma outra questão:

    Seria necessário um isolamento ou caixa de ar para a madeira não ser afectada por humidade?
  2.  # 2

    Colocado por: davidsousaSabemos que o soalho (maciço, não flutuante) é uma solução associada ao sobrado (estrutura em madeira) e que com as placas de betão vieram outros pisos, desde tacos de madeira a ladrilho e "soalho" flutuante.

    No entanto, o que mais há são casas antigas, construção em pedra etc., em que o sobrado foi substituído por placa e em que, num restauro, para lhes devolver o original aspecto rústico, seria desejável colocar um soalho maciço (do mesmo modo, vemos nalguns casos - p. ex. hotéis em edifícios antigos - vigas de madeira colocadas as hoc nos tectos, debaixo da placa e sem real função estrutural).

    A pergunta aqui seria sobre a melhor forma de o fazer, uma vez que, no caso dos sobrados, o soalho (pranchas) é assente sobre e pregado a barrotes transversais, devidamente nivelados.
    No caso da placa, coloca-se a questão do nivelamento e, sobretudo, a da fixação.

    Qual o acabamento que deve ter a placa para ficar perfeitamente nivelada e pronta a receber o soalho?

    E como se pode ficar as pranchas de madeira ao soalho? Cola?

    Ainda uma outra questão:

    Seria necessário um isolamento ou caixa de ar para a madeira não ser afectada por humidade?

    Pesquise por Fino Oficio. Ou aqui no Forum ou nas redes sociais.
    Não precisa da caixa de ar para rigorosamente nada. Precisa, isso sim, de uma equipa especializada em soalhos e que lhe dê garantias de que o trabalho será bem realizado e que o ajude desde o primeiro segundo na escolha do soalho em si.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: davidsousa
  3.  # 3


    Pesquise por Fino Oficio. Ou aqui no Forum ou nas redes sociais.
    Não precisa da caixa de ar para rigorosamente nada. Precisa, isso sim, de uma equipa especializada em soalhos e que lhe dê garantias de que o trabalho será bem realizado e que o ajude desde o primeiro segundo na escolha do soalho em si.
    Estas pessoas agradeceram este comentário:davidsousa


    Agradeço a nota, gosto de trabalhar com profissionais que têm amor à arte e vejo, pelo que publicou aqui no Fórum, que é o caso da sua empresa.
    A minha pergunta é para uma obra a 8h de Lisboa, para lá de Trás-os-Montes, em Espanha, ainda estou no processo de compra mas começo a antecipar algumas questões técnicas para estar mais informado na hora de falar com quem puder pegar nisto - sendo que, longe de centros urbanos, as alternativas nāo serāo muitas...

    Para já é bom saber que não é necessária uma caixa de ar, por muito baixos que fossem os barrotes, seria sempre um aumento de altura complicado de gerir.
    Neste caso a placa está com tijoleira, eventualmente pode-se aplicar o soalho directamente sobre ela, que já é lisa e nivelada, poupando o trabalho de a arrancar.

    Para o soalho em si, a ideia que tenho - não sei se estou enganado - é que o fundamental é o pinho estar bem seco, para não ter surpresas mais à frente, de resto a largura e o comprimento das pranchas, e a quantidade de nós, serão essencialmente uma questão de custo/estética.
  4.  # 4

    Colocado por: davidsousa

    Agradeço a nota, gosto de trabalhar com profissionais que têm amor à arte e vejo, pelo que publicou aqui no Fórum, que é o caso da sua empresa.
    A minha pergunta é para uma obra a 8h de Lisboa, para lá de Trás-os-Montes, em Espanha, ainda estou no processo de compra mas começo a antecipar algumas questões técnicas para estar mais informado na hora de falar com quem puder pegar nisto - sendo que, longe de centros urbanos, as alternativas nāo serāo muitas...

    Para já é bom saber que não é necessária uma caixa de ar, por muito baixos que fossem os barrotes, seria sempre um aumento de altura complicado de gerir.
    Neste caso a placa está com tijoleira, eventualmente pode-se aplicar o soalho directamente sobre ela, que já é lisa e nivelada, poupando o trabalho de a arrancar.

    Para o soalho em si, a ideia que tenho - não sei se estou enganado - é que o fundamental é o pinho estar bem seco, para não ter surpresas mais à frente, de resto a largura e o comprimento das pranchas, e a quantidade de nós, serão essencialmente uma questão de custo/estética.

    Para nós a distância não é problema algum.
    Se já existe tijoleira, e a mesma estiver nivelada, é perfeitamente possível colar o soalho directamente sobre a mesma desde que se assegurem determinados passos técnicos.
    Quanto á escolha da madeira, Pinho é das madeiras que menos aconselho. Demasiado mole e muito susceptível a variações higroscópicas.
    E sim, quanto mais nó tiver o soalho, mais barato será.
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  5.  # 5

    Uma distância superior a mil quilómetros traduz-se em custos de transporte, alojamento e alimentação, mas tudo depende da duração da obra e nada como fazer contas - ainda não estou nessa fase mas lá chegaremos.

    Tinha ideia de que, em Portugal, 95% ou mais dos soalhos fossem de pinho, sendo a excepção algum Riga e com o carvalho e o castanho reservados para os elementos estruturais.

    Aqui numa pesquisa rápida vejo algumas referências a réguas de carvalho para soalho, e também a faia (não é árvore nossa, mas até abunda em estado natural para aquelas bandas da Espanha, não sei qual a disponibilidade em construção).

    Entretanto, encontrei aqui um produto que pode ser interessante:
    https://naturtec.pt/
  6.  # 6

    Colocado por: davidsousaUma distância superior a mil quilómetros traduz-se em custos de transporte, alojamento e alimentação, mas tudo depende da duração da obra e nada como fazer contas - ainda não estou nessa fase mas lá chegaremos.

    Tinha ideia de que, em Portugal, 95% ou mais dos soalhos fossem de pinho, sendo a excepção algum Riga e com o carvalho e o castanho reservados para os elementos estruturais.

    Aqui numa pesquisa rápida vejo algumas referências a réguas de carvalho para soalho, e também a faia (não é árvore nossa, mas até abunda em estado natural para aquelas bandas da Espanha, não sei qual a disponibilidade em construção).

    Entretanto, encontrei aqui um produto que pode ser interessante:
    https://naturtec.pt/

    Com certeza que despesas de deslocação, alojamento e refeições terá sempre, tal como todos os nossos clientes fora da área da grande Lisboa. No entanto, esse ponto é altamente minimizado pelo cobertor de conforto proporcionado pela nossa equipa em todas as aplicações que executamos.
    Ainda bem que não está numa fase adiantada uma vez que a nossa agenda (salvo alguns atrasos expectáveis em obras de maior dimensão, e que nos permitirá eventualmente fazer alguns encaixes) está com uma lista de espera superior a 8 Meses no que concerne a obras de aplicação fora de Lisboa.
    Quanto ao resto, básicamente está a ver um pavimento tricapa. Temos variadas soluções nesse sentido. Nós, por uma questão de garantia, preferimos assegurar a totalidade do projecto. Desde o fornecimento de todos os materiais, soalho incluido, até á entrega da obra pronta. As poucas obras onde tal não aconteceu, em todas sem exceção, houve algumas dificuldades que tiveram de ser ultrapassadas. Tudo se resolveu mas com custos acrescidos e totalmente desnecessários para o cliente.
    Embora possa parecer algo relativamente simples, a especialidade de soalho tem muito que se lhe diga. A começar na aquisição do material em si.
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  7.  # 7

    Já agora, estando perto de Espanha, pode eventualmente ver no Pais vizinho os pavimentos tricapa. Houve alturas em que os Espanhóis tinham soluções muito em conta nos pavimentos tricapa. Hoje em dia duvido muito que seja o caso mas não custa ver. Mas por favor tenha cuidado. Soluções com encaixe tipo click, tendencialmente não prestam para nada. Veja sempre soluções T&G (macho fêmea).
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  8.  # 8

    Colocado por: Joao Dias
    Embora possa parecer algo relativamente simples, a especialidade de soalho tem muito que se lhe diga. A começar na aquisição do material em si.
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    Concordo plenamente e faço uma pequena ideia: há uns bons anos remodelei um pequeno apartamento em prédio pombalino em Lisboa (basicamente o interior foi demolido e o espaço foi convertido em estúdio), o soalho original apresentava um desnível de 16cm, provavelmente resultante de abatimentos ao nível das fundações, a solução foi colocar um novo soalho por cima do velho, barrotes e tudo, só o nivelamente daquilo com calços foi uma saga... O alinhamento também foi engraçado, já que nenhum dos cantos da casa formava nem perto de 90º.
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