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    • eu
    • 24 fevereiro 2010

     # 221

    Ao fim de quatro páginas de discussão deste tópico, optou pela sugestão da primeira resposta que obteve à sua questão ;)
    • CMartin
    • 24 fevereiro 2010 editado

     # 222

    aeglos, a pessoa não me falou em registo predial mas antes em registo civil. Imagino que no divórcio, no registo civil, realtivamente às partilhas tenha-se feito uma declaração entre os dois, a afirmar que a casa ficaria em nome dela mas ele ficaria responsável pela prestação. O Banco não sabe (não se mexeu no registo predial) e o registo civil não tem nada a ver com isso (o que as pessoas acordam com o divórcio é com elas). A casa assim entra no acordo feito pelos dois, que pode, como o aeglos diz e bem, ser reconhecido oficialmente ou não.
    No fundo, parece-me aquilo que o Carlos diz que vai fazer - o divórcio com uma declaração assinada por ambos a definir a situação da casa. Parece apenas que ele não vai reconhecer o documento oficialmente como fez esta pessoa minha amiga mas também não prejudica nada (fazer oficialmente ou não oficialmente deverá ser igual já que é um acordo entre os dois - civil).

    Carlos, não tem nada que agradecer. Estes tópicos acabam por suscitar reacções e, por vezes, primeiro que se consiga, no meio de tanta conversa e opinião e dissertação, aproveitar alguma coisa..Da minha parte reagi assim porque revoltam-me estas coisas e sou incapaz de as encarar com naturalidade, daí talvez a minha ajuda não tenha sido grande coisa, apenas me baseei na minha experiência pessoal e na forma como eu tento sempre tratar dos assuntos que me prejudicam. Por outro lado, sei também que por muito que nos revoltem as coisas por vezes somos obrigados a ir por outros caminhos para contornar as questões.Parece-me que na impossibilidade de solução com os bancos, essa que opta por fazer é a melhor e pelos vistos até será comum fazer-se porque como disse falei com um pessoa divorciada que para não pagar e fazer nova escritura, neste caso, seguiu por esse caminho.
    Boa sorte.
    Cumprimentos.
  1.  # 223

    Colocado por: carlos_coellhoBoa noite...
    Estou tentado a fazer o seguinte: não faço a partilha da casa, e como tal a única coisa que vai mudar é o meu estado civil porque me divorcio e segundo informação à data esta alteração desde que não haja partilhas em nada interfere com o banco. . No entanto a minha ex-mulher assina uma declaração em como a partilha só não é feita para (eu) não ser "prejudicado" pelo banco mas eu comprometo-me a pagar a prestacção e ela nao tem direitos nem obrigações em relação ao imóvel a partir daquela data..
    CMartin, luisv, moraisdd, entre outros, agradeço a vossa opinião e ajuda.
    Cumps.


    Tal como já foi dito, isso implica que em termos práticos a sua ex passa a ser uma espécie de fiadora.
    Assina um documento em como deixa de ter direitos, mas continua a ter as obrigações, dado que se o carlos deixar de pagar ela também vai ser penhorada. É um facto que também já o seria agora... e portanto vai dar ao mesmo.

    O melhor mesmo era vender...mas pronto, já sabemos que está dificil.
  2.  # 224

    PBarata,
    É possível e faz-se, agora a integridade das pessoas em cumprir o que acordam entre elas é comportamento delas.
    Num divórcio em que se estabelecem pontos (visitas de filhos,pensões de alimentos, etc) mais ainda é assim, não há outra volta a dar do que fazer um acordo entre as partes. Agora se cumprem ou não, enfim, o carácter de cada um e o tempo dirá. Para honestidade não há salvaguarda, como sabe.
  3.  # 225

    Colocado por: CMartinPBarata,
    É possível e faz-se, agora a integridade das pessoas em cumprir o que acordam entre elas é comportamento delas.
    Num divórcio em que se estabelecem pontos (visitas de filhos,pensões de alimentos, etc) mais ainda é assim, não há outra volta a dar do que fazer um acordo entre as partes. Agora se cumprem ou não, enfim, o carácter de cada um e o tempo dirá. Para honestidade não há salvaguarda, como sabe.

    Eu não disse que era impossivel...
    Disse que na prática a ex irá ficar uma espécie de fiadora, não falei na honestidade de ninguem...
    As pessoas podem ser honestas e deixar de pagar, a vida tem imponderáveis desses.
    •  
      FD
    • 24 fevereiro 2010 editado

     # 226

    Colocado por: PBarataAs pessoas podem ser honestas e deixar de pagar

    O que ouvi uma vez num programa de televisão da boca de um ex-responsável pela área de cobranças de um banco foi que a percentagem de devedores "natos" é ínfima.
    Segundo ele, o incumprimento na banca deve-se na sua grande maioria aos três D's: Doença, Divórcio e Desemprego.
  4.  # 227

    As pessoas podem ser honestas e deixar de pagar, a vida tem imponderáveis desses.

    Eu sei, mas isto é algo que eu não aceito. As pessoas comprometem-se, têm que cumprir. Não há qualquer abertura para este tipo de falhas, dê a vida as voltas que der.
  5.  # 228

    Colocado por: CMartinAs pessoas podem ser honestas e deixar de pagar, a vida tem imponderáveis desses.

    Eu sei, mas isto é algo que eu não aceito. As pessoas comprometem-se, têm que cumprir. Não há qualquer abertura para este tipo de falhas, dê a vida as voltas que der.

    Se você deixar de ter rendimentos do trabalho, não tiver economias, nem ninguém a quem pedir emprestado, como é que vai pagar uma dívida ao banco? Não vai.
    Vai, compreensivelmente, dar prioridade às suas necessidades básicas.

    As pessoas a quem isso acontece, não têm de ser, a priori, rotuladas de desonestas, tanto mais que, no caso dos bancos, o spread já reflecte o risco de isso acontecer e a lei tem mecanismos para auxiliar as pessoas a recomeçarem a sua vida - insolvência pessoal.
  6.  # 229

    J.Fernandes,

    Eu não disse que seriam desonestas (por intenção) mas no fundo até penso assim: as intenções são sempre boas mas contas feitas para mim quem não cumpre é desonesto. Acho que quando fazemos algo, como assumir um compromisso, nunca podemos prejudicar outros com as decisões que tomámos. Então, se não sabemos como vai ser o dia de amanhã, e achamos que podemos correr o risco de prejudicar alguém, não podemos ir por aquele caminho. Só temos o direito de colocar em risco com as nossas decisões a nós próprios. Especialmente quando estamos a falar de fiadores, que é este caso que agora se levantou aqui.
    Neste caso, eu disse que no caso de ser assim como se referiu, de a mulher ficar como espécie de fiadora, o marido tem que fazer das tripas coração para que nunca seja preciso recorrer à mulher. Percebe (neste caso de acordo entre Carlos e a sua mulher ou exmulher)?. Se acha que isso pode vir a acontecer então não deve fazer esse acordo, porque não está a ser correcto.
    Isto na minha perspectiva que se eu tivesse um fiador nunca o colocaria em qualquer posição de ter que pagar qualquer coisa em meu nome.
    A vida dá voltas, mas eu nunca usaria desta forma uma pessoa que na sua boa fé me tivesse possibilitado algo, por exemplo, servindo de minha fiadora. Para mim ter fiador seria uma mera formalidade bancária, ao qual eu nunca recorreria na vida prática. Como sei que nem todos concordamos sobre esta forma de pensar eu própria só serviria de fiadora a duas ou três pessoas do meu círculo íntimo, que pensam como eu.
    PS. Não estou a dar lições, portanto se vão opinar o esperado “há coisas que não estão nas nossas mãos, pode acontecer, etc”,.. como imaginam, isso não é nada de novo ouvir-se , apenas não é a minha forma de pensar ou agir.
  7.  # 230

    Eu estava a referir-me a credores, não a fiadores. Quanto a estes é de facto de pensar duas vezes em ser fiador de alguém, ou pedir a alguém que seja nosso fiador.
    Eu só seria fiador dum filho meu, ou se precisasse só pediria aos meus pais.
  8.  # 231

    Boa noite meus amigos.
    Efectivamente optei por fazer um acordo com a minha ex mulher. Não porque foi dito logo no início desta discussão, mas porque constatei que efectivamente apesar dos meus esforços em procurar outras soluções e das vossas ajudas, no momento não encontrei nenhuma mais favorável. Mas o que nos reserva o futuro? Alguém sabe? Penso que não. Quando fiz o empréstimo para a habitação informei o banco que não tinha fiadores. Fiquei a pagar mais por isso, mas o crédito foi concedido. Hoje e apesar do acordo com a minha exmulher, continua a ser minha prioridade a liquidação do compromisso assumido, senão não o fazia. Espero ter todos os ingredientes necessários para levar esta contenda a bom porto. Agradeço a todos: FD, luisvv, cmartin, aeglos, moraisd e todos os outros que de alguma forma ao expressar a sua opiniao me tentaram ajudar.
    Não é o passo que queria dar, mas devido à instabilidade que se faz sentir e à minha falta de recursos financeiros (ajudas) neste momento é o passo mais indicado.
    No entanto, foi muito agradável verificar que à pessoas que estão sempre dispostas a ajudar-nos a defender e ensinar-nos a lutar pelos nossos direitos....
    Sempre que tiver notícias informo, até porque é minha obrigação para com todos os que me tentaram ajudar de uma forma ou de outra.
    Poderá nunca ser possível mas gostava de ter o previlégio de vos conhecer pessoalmente.
    Um grande abraço.
    Carlos
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin, moraisdd
  9.  # 232

    Colocado por: carlos_coellhoPoderá nunca ser possível mas gostava de ter o previlégio de vos conhecer pessoalmente.
    Talvez no tal almoço / jantar que anda para ser marcado... pelo FD?

    (pelo menos, o naar empurrou a responsabilidade da organização para o FD!) :-)
  10.  # 233

    Bem no meio desta discussão toda e divergência de ideias o carlos conseguiu resolver parte do seu problema pelo menos por agora, no entanto deixo a minha opinião na mesma, não cruze os braços por pensar que a situação está definitivamente solucionada,pois a qualquer momento poderá uma das partes quer abandonar esse acordo e voltar tudo á mesma.esse acordo ficou devidamente escrito entre ambas as partes ou foi por acordo verbal ou de interesse temporário para ambas as partes até procurarem uma solução a médio/longo prazo
    No caso de necessitar de ajuda entre em contacto
  11.  # 234

    Bom dia a todos..
    Caro nl o acordo ficou por escrito. Temporariamente o meu problema está resolvido...mais tarde quando as condições me forem mais favoráveis procurarei renegociar com o banco.
    No entanto obrigado pela oferta de ajuda.
    Cumprimentos.
    Carlos
    •  
      MRui
    • 4 novembro 2011

     # 235

    Colocado por: luisvvAquilo a que habitualmente se chama "ganância" (e que mais não é que a vontade de melhorar) é o motor do desenvolvimento económico e humano.

    Segundo a interpretação do luisvv, este (da notícia abaixo) apenas teve vontade de melhorar, desenvolver-se economicamente e humanamente.
    Concordam com este comentário: becas
      Screen shot 2011-11-04 at 5.08.35 PM.png
 
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