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  1.  # 1

    Boas. Pelo motivo de me estar a divorciar dirigi-me ao BCP onde contraí o meu empréstimo para a habitação. Quero ficar com a casa só em meu nome e pedi a exoneração da minha ex do crédito. Neste momento tenho um spread de 0.35%. Para meu espanto fui informado que a acontecer esta situação o spread subiria para 1.8%?? uma vez que não tenho fiadores.
    Assim tornava-se para mim impossível cumprir com o celebrado porque a prestação disparava. Fiz uma carta de exposição ao banco a informar que para continuar a pagar o empréstimo este tinha que me manter as condições porque financeiramente não tinha condições de suportar este aumento tão drástico. Passado dois dias informaram-me que o melhor que podiam fazer era 1.2% de spread. Gostaria de saber se já alguém passou por esta experiencia e como consegui contornar a situação.
    Obrigado
    • eu
    • 27 janeiro 2010

     # 2

    Faça um acordo com a sua ex e mantenha o empréstimo como está.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: carlos_coellho
    •  
      MRui
    • 27 janeiro 2010

     # 3

    Por acaso perguntou ao BCP se caso voltasse a casar, o spread voltaria para os 0,35%?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: GiselaCC, carlos_coellho
  2.  # 4

    Colocado por: euFaça um acordo com a sua ex


    Eu pessoalmente não aceitaria um acordo desses... no fundo a Ex. ficaria como fiadora do ex-marido!


    Colocado por: carlos_coellhoNeste momento tenho um spread de 0.35%. Para meu espanto fui informado que a acontecer esta situação o spread subiria para 1.8%??


    Estes "amigos" valem-se de tudo hoje em dia!

    Não consegue mesmo fiadores?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: carlos_coellho
  3.  # 5

    Neste momento tenho um spread de 0.35%. Para meu espanto fui informado que a acontecer esta situação o spread subiria para 1.8%?? uma vez que não tenho fiadores.(..)Passado dois dias informaram-me que o melhor que podiam fazer era 1.2% de spread. Gostaria de saber se já alguém passou por esta experiencia e como consegui contornar a situação.


    Parece-me perfeitamente natural - passa a haver menos 1 pagador, o risco aumenta.
    •  
      FD
    • 27 janeiro 2010

     # 6

    Colocado por: moraisddEstes "amigos" valem-se de tudo hoje em dia!

    Não trabalho nem nunca trabalhei num banco mas... às vezes parece que com esta crise nem eles próprios sabem muito bem o que andam a fazer.

    Que subam o spread, entende-se. Agora, de 0,35% para 1,8%?! É absurdo. E depois, com uma carta, baixam para 1,2%? Mas, isto sobe e desce ao sabor das reclamações, não há dados que fundamentem estas decisões?!

    De qualquer forma, há mais bancos no mercado. Veja o que lhe oferecem e pondere bem as suas possibilidades.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: carlos_coellho
  4.  # 7

    Colocado por: carlos_coellhoBoas. Pelo motivo de me estar a divorciar dirigi-me ao BCP onde contraí o meu empréstimo para a habitação. Quero ficar com a casa só em meu nome e pedi a exoneração da minha ex do crédito. Neste momento tenho um spread de 0.35%. Para meu espanto fui informado que a acontecer esta situação o spread subiria para 1.8%?? uma vez que não tenho fiadores.
    Assim tornava-se para mim impossível cumprir com o celebrado porque a prestação disparava. Fiz uma carta de exposição ao banco a informar que para continuar a pagar o empréstimo este tinha que me manter as condições porque financeiramente não tinha condições de suportar este aumento tão drástico. Passado dois dias informaram-me que o melhor que podiam fazer era 1.2% de spread. Gostaria de saber se já alguém passou por esta experiencia e como consegui contornar a situação.
    Obrigado
  5.  # 8

    quero desde ja agradecer a todos os que tentam ajudar..podia fazer um acordo com a ex mas era o mesmo que fazer um pacto com o diabo. a carta que fiz ao banco dá conta da minha situação financeira. eles sabem que nao terei hipotese de pagar com uma taxa assim. querem forçar-me a arranjar fiadores. mas nao vou fazer isso. se eu e a minha ex pagava-mos por exemplo 100 agora querem que sozinho pague 120. é inadmissivel. mas para cumulo ainda nos dizem com um ar sorridente que estao la para nos ajudar. amanha vou la fazer mais um pressing mas coloco a hipotese de ter que executar a hipoteca e daí correr os riscos inerentes
    •  
      MRui
    • 27 janeiro 2010

     # 9

    Entendo a sua situação e presto-lhe a minha solidariedade. Se aqui não o conseguiram ajudar mais, foi porque provavelmente ninguém tem experiência nesse tipo de caso. Boa sorte na negociação com os tubarões e depois diga-nos como correram as coisas.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: carlos_coellho
  6.  # 10

    em relaçao a recorrer a outros banco ja o fiz, mas com a crise e desvalorizaçao dos imoveis eles actualm estamos so emprestam 80% do capital em divida e estamos pendentes das avaliaçoes e por ai fora. é evidente um oportunismo desmedido pela parte do bcp
  7.  # 11

    peço desculpa se estou a ser incomodo mas é a primeira vez que participo num forum. também aproveito para deixar um alerta. para o divorcio precisei de uma declaraçao de divida dos emprestimos (sao dois), no registo civil informaram que essa declaraçao tinha que conter a a especificaçao do predio em questao, o montante da divida e a data de vencimento das proximas prestaçoes. ora dirigi-me ao banco e pedi. se não fosse necessario a identificaçao do predio tiravam da net gratuitamente mas assim teriam que ser passadas em lisboa e que me iam custar e atentem bem 150euros cada. ainda tentei falar no registo mas eles dizem que tem que conter esses dados. tenho que pagar....
  8.  # 12

    querem forçar-me a arranjar fiadores. mas nao vou fazer isso. se eu e a minha ex pagava-mos por exemplo 100 agora querem que sozinho pague 120. é inadmissivel. mas para cumulo ainda nos dizem com um ar sorridente que estao la para nos ajudar. amanha vou la fazer mais um pressing mas coloco a hipotese de ter que executar a hipoteca e daí correr os riscos inerentes


    Veja se percebe: menos um pagador=rendimento menor=risco acrescido. Inadmissível é você não perceber que está a alterar um contrato que foi celebrado com determinados pressupostos.
  9.  # 13

    Colocado por: luisvvVeja se percebe:menos um pagador=rendimento menor=risco acrescido


    Sem duvida Luis, mas a mim (assim de fora do sistema) parece-me que o BCP está ele próprio a criar um problema pois parece que o cliente se sente capaz de suportar a actual prestação e eles dizem nã... queremos mais!

    Traduzindo: a lógica do risco acrescido só tem actualmente impacto porque os bancos não se conseguem (hoje) financiar aos mesmos spreads que há 2 anos o que implica q o contrato deste senhor é para eles oneroso! Quer-me parecer que a "verdadeira" razão desta renegociação para o valor de 1,8% vai mais por aqui do que propriamente pelos factores de risco.

    Senão veja que, de certeza que um contrato identico a este com 0,35% seria agora para um spread de 0,7% (ou seja duplicava, sem qualquer acréscimo de risco)
    • luisvv
    • 27 janeiro 2010 editado

     # 14

    Sem duvida Luis, mas a mim (assim de fora do sistema) parece-me que o BCP está ele próprio a criar um problema pois parece que o cliente se sente capaz de suportar a actual prestação e eles dizem nã... queremos mais!

    Bom, o cliente parece que não suporta uma subida de 1% na taxa de juro...

    Traduzindo: a lógica do risco acrescido só tem actualmente impacto porque os bancos não se conseguem (hoje) financiar aos mesmos spreads que há 2 anos o que implica q o contrato deste senhor é para eles oneroso! Quer-me parecer que a "verdadeira" razão desta renegociação para o valor de 1,8% vai mais por aqui do que propriamente pelos factores de risco.

    É natural. Mas quem quer renegociar o contrato não é o banco.

    Senão veja que, de certeza que um contrato identico a este com 0,35% seria agora para um spread de 0,7% (ou seja duplicava, sem qualquer acréscimo de risco)

    Depende. Será que o cliente teria crédito se o fosse pedir hoje?
  10.  # 15

    se nao suporta um aumento de 1% de spreed, comos será daqui a uns meses / anos quando a eurobir duplicar ou triplicar?
    •  
      FD
    • 28 janeiro 2010

     # 16

    Já ponderou vender?
  11.  # 17

    boas...hoje dirigi-me ao banco novamente para esclarecer algumas duvidas que me surgiram com os vossos conselhos. mas a posiçao do banco foi clara. havendo uma alteraçao ao que foi contratualizado o banco tem o direito de aplicar a taxa que bem entende. mesmo que arranje fiadores, ou até que volte a casar, o spread nunca mais vais ser o mesmo. ja ponderei vender a casa mas como actualmente ela vale menos que o que pedi teria que depois recorrer a um credito pessoal para pagar a divida remanescente o que iria originar que ficasse sem dinheiro para alugar um outro espaço para morar. actualmente eu consigo suportar o aumento do spread mas a minha luta no presente está direccionada para o futuro quando a taxa euribor voltar a valores astronomicos. compreendo a posiçao do banco mas se me proponho a saldar a divida sozinho porquê um aumento desmesurado. Compreendo perfeitamente a opiniao do Sr. luis:
    menos um pagador=rendimento menor=risco acrescido, mas se o risco é acrescido entao o porquê de aumentarem o spread??? Diminui o risco??? é um claro aproveitamento comercial..
  12.  # 18

    Uma pergunta a quem saiba responder:
    É possível, um dos conjuges ficar com a parte da casa do outro no divórcio e mesmo assim manter o contrato de crédito com o banco no nome dos dois, isto é, inalterado? Naturalmente no pressuposto de que o ex-conjuge que cedeu a sua parte, aceita esta situação.
    •  
      FD
    • 28 janeiro 2010

     # 19

    Colocado por: J.FernandesUma pergunta a quem saiba responder:

    Há por aí casos retratados em que o banco aceita e outros em que não aceita. Não encontro agora as discussões mas tenho a certeza que já li as duas situações...
  13.  # 20

    Tenho uma amiga, que o marido tb queira ficar com a casa, despois do divorcio. eles divorciaram-se na boa fe de apos o divorcio a casa passar para o nome dele. so que agora ninguem lhe da o emprestimo, ele deixou de paar as prestações e essa minha amiga está com a corda na garganta pois tem os bens dela em risco.
    Divorcio sim, mas só depois de tudo bem dividido.
 
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