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  1. Colocado por: rjmsilva

    Gosto mais da sanita ao lado da cozinha.
    Concordam com este comentário:Vítor Magalhães

    Eu trocava a chaleira de sitio e sempre dava para preparar o "café da manhã" com cheirinho. Morar a 2 também deve ser engraçado, ao menos tem privacidade para o exterior... Oh wait...

    Agora a sério, não sei qual o pior se alguém se sujeitar a viver nesse tipo de condição (professores deslocados talvez) ou alguém ter a coragem de colocar isso no mercado de arrendamento. Realmente somos um país com uma cultura muito plural e ainda bem que assim é.
    Concordam com este comentário: Jose_BM
  2. Colocado por: N Miguel OliveiraFrancamente. Não falta gente com dinheiro que nem precisa de carro ou casa própria sequer.
    Ter carro numa cidade com bons transportes, só serve para ao Domingo ir dar uma volta ou de férias pelo país.
    Tanto é que nalgumas cidades (lá fora sobretudo) até alugam carros com sistemas idênticos ao aluguer de bicicleta/trotineta...
    Tudo bem que sejam uma minoria, daí dizer que garagem e varanda é algo imprescindível numa casa não é bem assim.

    Para quem não está habituado a viver na cidade as vivências urbanitas são no mínimo estranhas, dar a volta de domingo ou as férias sazonais parecem-me francamente insuficientes para a saúde mental. Eat, Sleep, Work, Repeat...
  3. Colocado por: Vítor MagalhãesPara quem não está habituado a viver na cidade as vivências urbanitas são no mínimo estranhas, dar a volta de domingo ou as férias sazonais parecem-me francamente insuficientes para a saúde mental. Eat, Sleep, Work, Repeat...


    Não defendo nem a cidade nem o campo.
    Repare, se vive no campo pode achar que a cidade é "Eat, Sleep, Work, Repeat..." porque não vê as vaquinhas ou respira ar puro.

    O mesmo pode achar do campo se viver na cidade... quer ir a um cinema/museu/teatro/bar/restaurante para sair da rotina e promover a saúde mental... e no campo terá muito menor oferta de entretenimento em teoria.

    O que importa realçar é que haverá gostos para tudo e para todos, numa fase da vida mais aventureira ou noutra mais sedentária, sozinho, a dois, com filhos, e/ou netos... mais rico, menos rico. Uns preferem praia urbana, outros o litoral alentejano... outros nem do litoral gostam e querem é montanha.

    E haverá mercado imobiliário para tudo. Se numa zona custa mais, talvez seja porque mais pessoas desejem essa zona.
    Subverter o peso do "mercado" com valores de "todos temos direito a..." não nos leva a lugar nenhum, acho.

    Eu também gostava de muita coisa, mas prefiro a especulação imobiliária e o turismo do que o abandono urbano que se via há uns anos...
  4. Colocado por: Vítor Magalhãesas férias sazonais


    Uma vez mais, depende das pessoas e não podemos generalizar tanto.
    Não faltam opções para ir de férias sem usar o carro.
  5. São vivências, cada um valoriza as suas e eu respeito isso obviamente. Já morei no campo, na cidade, no campo, de novo na cidade e poderia ter perdido a identidade nestas mudanças todas, mas não.
    E já dizia o "Caeiro":

    Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo...
    Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
    Porque eu sou do tamanho do que vejo
    E não do tamanho da minha altura...

    Nas cidades a vida é mais pequena
    Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
    Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
    Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe
    de todo o céu,
    Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos
    nos podem dar,
    E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, TheEmperor
    Estas pessoas agradeceram este comentário: fagulhas
  6. Colocado por: Vítor Magalhãese poderia ter perdido a identidade nestas mudanças todas, mas não.


    E mesmo que a "perdesse" isso não seria propriamente mau.
    Já dizia o outro: "Em Roma sê romano."
    • RCF
    • 5 abril 2022
    Colocado por: Vítor Magalhãespoderia ter perdido a identidade nestas mudanças todas, mas não.

    Colocado por: N Miguel OliveiraE mesmo que a "perdesse" isso não seria propriamente mau.
    Já dizia o outro: "Em Roma sê romano."

    Se a identidade for má (não é o caso, certamente), mais vale mudar...
  7. Colocado por: Bruno@FCParece que encontraram a solução para resolver o problema dos preços altos do imobiliário no país.
    Basta proibir o alojamento local em todo o território nacional

    https://ionline.sapo.pt/artigo/766704/imobiliario-travao-ao-alojamento-local-baixou-vendas-e-precos-nas-zonas-afetadas?seccao=Dinheiro_i
    Concordam com este comentário:ferreiraj125


    Não sei se ficou claro no meu post anterior, mas estava obviamente a ser irónico.
    Partilho um outro estudo para quem gosta de acompanhar o tema do arrendamento, muito mais abrangente e interessante, na minha opinião:

    https://eco.sapo.pt/2022/04/04/estudo-conclui-que-problema-do-arrendamento-e-estrutural-e-que-estado-passa-responsabilidades-para-os-privados/
    Estas pessoas agradeceram este comentário: rjmsilva, WarrenG
  8. Colocado por: Bruno@FC

    Não sei se ficou claro no meu post anterior, mas estava obviamente a ser irónico.
    Partilho um outro estudo para quem gosta de acompanhar o tema do arrendamento, muito mais abrangente e interessante, na minha opinião:

    https://eco.sapo.pt/2022/04/04/estudo-conclui-que-problema-do-arrendamento-e-estrutural-e-que-estado-passa-responsabilidades-para-os-privados/


    Segundo os autores do capítulo um, “isto sugere que deveriam ser feitos mais esforços no sentido de perceber que tipo de incentivos podem ser criados, em Portugal, para que o parque habitacional não reservado para habitação própria possa ser colocado no mercado de arrendamento e gerar valor acrescentado para a economia”.


    Carregar com mais impostos os acumuladores de casas, esses bandidos que expulsam velhinhos de casa.
  9. Aproveito para atualizar a evolução das taxas de juro da dívida soberana Portuguesa, que continuam a sua subida de forma fulgurante. A partir dos 2%/3% lá vai começar o tema da sustentatibilidade das dívidas nos países do costume e em má altura caso estejamos em recessão, onde não haverá margem orçamental.

    Deixo também um gráfico das taxas de juro para empréstimos a 30 anos nos Estados Unidos. Apesar de não acreditar que na Europa a subida da Euribor será da mesma forma penso que restam poucas dúvidas que o caminho será de subidas.

    Neste momento existe um alto grau de certeza que não iremos escapar a uma recessão em 2023 e 2024.
    Vamos acompanhando a evolução do imobiliário nos próximos meses mas acredito que teremos o primeiro crescimento negativo trimestral nos preços ainda este ano.
  10. Colocado por: rjmsilvaCarregar com mais impostos os acumuladores de casas, esses bandidos que expulsam velhinhos de casa.


    ironias à parte...
    o que é certo é que "castigar" o senhorio só traz um resultado: "aumento do valor da renda"
    Concordam com este comentário: NTORION
  11. Não consigo entender porque a primeira solução para tudo neste país é aumentar Impostos ?!

    Quando a proposta é feita por políticos e/ou governo ainda entendo numa lógica em que o poder é proporcional ao volume de orçamento que tem ao dispor, já sugerido por cidadãos faz-me alguma confusão. Não sei se é masoquismo :) ainda para mais num país em que está provado que o Estado não gere bem há décadas o dinheiro de todos nós.

    Pasme-se, essa solução de aumentarem os impostos já foi e continua a ser feita: AIMI -> Resultados são os que se vêm

    Existem muitas e boas opções de aumentar a oferta de habitação nas cidades sem ter de mexer em impostos e sem condicionar a criação de riqueza e existem muitos posts com boas propostas por este fórum.
    Aumentando a oferta em volume suficiente para responder à procura, os preços deixariam de subir e podendo escandalizar algumas mentes, até poderia o Estado no final arrecadar mais impostos com o IMT, IMI, IVA e IRC no agregado

    Não haja dúvidas, o maior culpado da situação atual é dos políticos que nada fazem para realmente mudar a situação, porque vontade houvesse e as políticas apareciam.
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães
  12. Colocado por: TheEmperor
    Mas só até nós nos tornarmos ricos.

    Depois disso o problema passa a ser dos outros.

    "Os animais são todos iguais..."


    "O triunfo dos porcos"
  13. Se falarmos do que está actualmente em vigor vemos que o imposto cobrado ao senhorio baixa em função da antiguidade do contrato de arrendamento.
  14. Colocado por: N Miguel Oliveira

    ironias à parte...
    o que é certo é que "castigar" o senhorio só traz um resultado: "aumento do valor da renda"


    Toda a gente vê isso, menos a meia dúzia que tem que gerir isto.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  15. Colocado por: ibytSe falarmos do que está actualmente em vigor vemos que o imposto cobrado ao senhorio baixa em função da antiguidade do contrato de arrendamento.


    A maior parte dos novos contratos não dura o suficiente para essa baixa se tornar significativa.
  16. Colocado por: Bruno@FCNão consigo entender porque a primeira solução para tudo neste país é aumentar Impostos ?!

    Quando a proposta é feita por políticos e/ou governo ainda entendo numa lógica em que o poder é proporcional ao volume de orçamento que tem ao dispor, já sugerido por cidadãos faz-me alguma confusão. Não sei se é masoquismo :) ainda para mais num país em que está provado que o Estado não gere bem há décadas o dinheiro de todos nós.

    Pasme-se, essa solução de aumentarem os impostos já foi e continua a ser feita: AIMI -> Resultados são os que se vêm

    Existem muitas e boas opções de aumentar a oferta de habitação nas cidades sem ter de mexer em impostos e sem condicionar a criação de riqueza e existem muitos posts com boas propostas por este fórum.
    Aumentando a oferta em volume suficiente para responder à procura, os preços deixariam de subir e podendo escandalizar algumas mentes, até poderia o Estado no final arrecadar mais impostos com o IMT, IMI, IVA e IRC no agregado

    Não haja dúvidas, o maior culpado da situação atual é dos políticos que nada fazem para realmente mudar a situação, porque vontade houvesse e as políticas apareciam.


    Na minha opinião a solução não poderia passar por aumentar impostos, muito pelo contrário seria a de aliviar a carga fiscal para tornar o investimento ainda mais apetecível o que levaria a um aumento de disponibilidade de arrendamentos e consequentemente ao ajuste dos valores de renda.
    É que ter impostos na compra, na venda, na duração do arrendamento, taxas e impostos de selo para tudo e mais alguma coisa são custos que vão ser assimilados pelo fim da cadeia. Ninguém investe só para cobrir as despesas.
    Concordam com este comentário: Bruno@FC, N Miguel Oliveira, NTORION, ferreiraj125, fagulhas
  17. Colocado por: Vítor Magalhães

    Na minha opinião a solução não poderia passar por aumentar impostos, muito pelo contrário seria a de aliviar a carga fiscal para tornar o investimento ainda mais apetecível o que levaria a um aumento de disponibilidade de arrendamentos e consequentemente ao ajuste dos valores de renda.
    É que ter impostos na compra, na venda, na duração do arrendamento, taxas e impostos de selo para tudo e mais alguma coisa são custos que vão ser assimilados pelo fim da cadeia. Ninguém investe só para cobrir as despesas.
    Concordam com este comentário:Bruno@FC


    Concordando com o Vitor, mas para tirar o foco dos impostos que causa sempre polémica, falemos do maior risco no arrendamento criado pelo Estado, o mesmo que cobra os impostos em todos os momentos:
    A Justiça leva anos para permitir tirar alguém de uma casa com um contrato em que se comprometeu em pagar e não cumpre.
    Não é só o tempo em que o Senhorio não recebe, acrescido de todos os custos com advogado mas somam-se os custos com o mesmo estado que antes tudo cobrou e que depois não cumpre o seu papel em tempo útil.

    Esta incerteza em tempo e custos, é o fator mais dissuasor para várias pessoas que conheço de investir mais ou colocar mais casas no mercado de arrendamento.

    Temos um problema sério na sociedade mas tudo assobia para o lado e finge-se tomar umas medidazinhas para não chatear ninguém.
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães
  18. É preciso saber o que queremos: que parque habitacional, com que condições, com que preços e em que locais. Depois seria preciso estudar várias formas de atingir esses objectivos e quais os custos. Só depois estariamos em condições de executar um plano com alta probabilidade de correr bem.

    Ou seja, seria preciso planear tudo muito bem. Mas estamos em Portugal, e os planos não são connosco.
    Concordam com este comentário: Bruno@FC
  19. Colocado por: ibytÉ preciso saber o que queremos: que parque habitacional, com que condições, com que preços e em que locais. Depois seria preciso estudar várias formas de atingir esses objectivos e quais os custos. Só depois estariamos em condições de executar um plano com alta probabilidade de correr bem.

    Ou seja, seria preciso planear tudo muito bem. Mas estamos em Portugal, e os planos não são connosco.


    Se nem o projecto duma obra queremos pagar porque "são só papeis", imagine os urbanísticos, os demográficos, os financeiros...
    O que interessa é avançar com as coisas, depois logo se vê :)
    O que atrasa um plano/projecto, não é a sua realização em si, mas toda a burocracia que gira no seu entorno, aprovações, pareceres externos, etc etc... É tudo muito lento, pesado e caro.
 
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