Colocado por: HAL_9000Estou tão enganado que a dita geração 95-2005 (mais 85-2000 vá), está a pôr-se ao fresco emigrar para países onde podem por em prática as suas qualificações e ser condignamente pagos por isso.
Colocado por: HAL_9000dita geração 95-2005
Colocado por: AMVPAs anteriores ainda mais emigraram, já viu os números?
Colocado por: AMVPAntigamente, quando?
Colocado por: rjmsilvaQue investimento é que os governos fizeram no turismo?
Colocado por: Nostradamus
Sim, os analfabetos, sem cursos superiores. Muitas vezes nem o 4° ano tinham como foi o caso dos meus ascendentes.
Os que emigram actualmentem levam a massa cinzenta com eles.
Comparar estes 2 tipos de emigração é um bocado... grosseiro. As consequências desta exportação qualificada é das piores coisas para um pais, sem falar na demografia.
Mas quereis um caso verídico, eu dou.
No inicio dos anos 2000 um engenheiro júnior na Soporcel (Navigator), Figueira da Foz, tirava uns bons 1500 paus. Isto numa altura que o SMN rondava os 350-400€. Era "apenas" um salário 4 a 5 vezes superior ao SMN.
A malta mais sénior estava tão bem na vida que podia se dar ao luxo de ter a mulher em casa a cuidar dos filhos. Em paralelo a isto, o leque de investimentos do património era algo dantesco. Escusado será dizer o pode de compra na altura de um tipo destes permitia pagar a sua casa ao fim de uns "anitos".
Actualmente, um engenheiro júnior leva para casa 900 paus (uns míseros + 200€ que o SMN), graças à bitola "pré-estabelecida" do IEFP. Ha 5 anos atras eram uns fantásticos 700€, e nunca vai receber na mesma ordem de grandeza que os seus antecessores receberam no inicio dos anos 2000.
O actual engenheiro júnior, nunca vai ter as mesmas progressões na carreira nem as benesses que os "jurássicos" tiveram. Custa a crer isto?
Recentemente em conversa com uma pessoa ligada ainda aos quadros da industria do papel, desta vez em Cacia, Aveiro, disse-me em tom de desabafo que não encontram engenheiros para a fabrica... Pudera, quem fez um curso de 3, 4 ou 5 anos sabe fazer contas, e também contas à sua vida. Resultado: massa cinzenta emigra.
Como disse la trás, comprar casa, para os "jovens" até aos 34 anos, é mesmo um sonho sádico. Não ter noção disto é viver numa realidade paralela extremamente confortável.
Colocado por: Vítor Magalhães
Esta é fácil e até já foi respondida lá atrás, pessoal com smartphones de 1000€ a trocar anualmente, tvs em todas as divisões, 100€ mensais de serviços "dispensáveis", tablets, smartwatches e outros gadjets tecnológicos que se tornam obsoletos num par de anos... Junte tudo e veja quanto se gasta em coisas supérfluas e que permitiriam em meia dúzia de anos dar entrada num imóvel de 100k...
Colocado por: ibytAntigamente poucos tinham um curso superior mas os que tinham estavam bem na vida. Hoje em dia quase todos podem ter um curso superior e por isso deixou de ser um factor diferenciador. Entretanto os empregos que existem não se alteraram assim tanto para absorver e dar bom uso às pessoas com formação superior.
As pessoas mais novas com formação superior não estão satisfeitas e têm razão: tanto os pais como a sociedade andaram a prometer que os estudos garantiam uma vida melhor, mas isso é mentira! É preciso escolher uma actividade que pague bem para a qual existam poucos profissionais.
A culpa é dos governos sucessivos que andaram basicamente a investir no turismo, mas o turismo nunca poderá pagar salários muito altos ou os turistas vão para outros países mais baratos. Era preciso ter investido na indústria, na sua modernização e na redução dos custos para tentar subir nas cadeias de valor e conseguir ter empregos decentes para as gerações mais novas.
Colocado por: SirruperFalavam ali atras sobre as geracoes 95-2005 foram mais sacrificadas.
Estes foram mais mimados do que qualquer outra geracao.
Conheço casos que entraram na Continental de manhã e sairam antes do almoço.
É uma geracao que nao quer estudar, nao quer trabalhar, nao quer sacrificar-se e acham-se demasiado bons para aceitar qualquet trabalho.
A Continental paga acina da média e tem tido problemas em conseguir malta para trabalhar. Compreendo que nao é um trabalho facil e trabalhar por turnos nao é para todos. Mas qd se precisa é preciso sacrificio.
Empresas no sector da desmancha de carne nao têm pessoas para trabalhar. Salarios liquidos de 1000€.
Não é só na construcao que falta mao de obra.
Conheco um filho de uma.colega de trabalho com 21 anos. Nao quis ir para a Universidade. Tem muita vontade de ganhar dinheiro. Ainda nao ficou mais de 3 meses seguidos num trabalho. E arranja trabalhos a ganhar liquidos 900€ facilmente.
O que será o futuro do nosso país?
Colocado por: NostradamusActualmente, um engenheiro júnior leva para casa 900 paus (uns míseros + 200€ que o SMN), graças à bitola "pré-estabelecida" do IEFP. Ha 5 anos atras eram uns fantásticos 700€, e nunca vai receber na mesma ordem de grandeza que os seus antecessores receberam no inicio dos anos 2000.
O actual engenheiro júnior, nunca vai ter as mesmas progressões na carreira nem as benesses que os "jurássicos" tiveram. Custa a crer isto?
Colocado por: ferreiraj125Isso é uma visão muito redutora.
A economia não é um zerosum game.
Pela tua logica o curso superior é totalmente inutil a não ser pelo fator de diferenciação.
Na realidade o curso superior dá às pessoas competencias para executarem trabalhos mais produtivos, que geram mais riqueza.
Colocado por: Marques22No entanto, o paradigma do mercado de trabalho mudou porque o número de trabalhadores qualificados aumentou significativamente, e dada a concorrência que existe no mercado - isso fez cair os salários. Aqui é a lei da oferta e da procura a falar mais alto.
Colocado por: Marques22Ganhar dinheiro em Portugal trabalhando por conta de outrem é extremamente difícil, salvo raras excepções. Isto porque a carga de impostos a pagar pelos empregadores é monstruosa. Ou seja, se aumentar o salário, aumentam também para o empregador os impostos.
Colocado por: Marques22Na minha visão o futuro passa por gerir a carreira como se fosse uma empresa. Ou seja, investir mais na formação e qualificação. Mudar de emprego mais vezes sempre que apareça uma oportunidade de ter um salário melhor é inevitável.
Colocado por: ferreiraj125O problema é que em Portugal a maior parte dos patrões ainda são dinossauros incompetentes que só criam postos de trabalho pouco produtivos, pelo queo capital humano de elevada capacidade produtiva acaba por ir para outras bandas.
Colocado por: ferreiraj125
Tem piada que para a mão-de-obra esquecem-se da lei da procura e da oferta.
Dizer que as pessoas não querem trabalhar é o mesmo que eu distribuir panfletos em Lisboa a dizer que pago 200 000 € por um T3 no centro. Depois quando ninguém me contactar de volta, digo "ninguém quer vender casas".
Ridiculo, né?
Vejo que aqui muita gente tem o mesmo problema dos boomers americanos: não têm noção de que existe uma coisa chamada inflação. Acham que 1000 € é muito dinheiro porque "no meu tempo..."
Amigos, 1000 € hoje têm o mesmo poder de compra de 730 € em 2002!
Em 1992, 500 € valiam tanto quanto valem 1000 € hoje!
E em 1982, um salario de uns miseros 125 €, "25 contos", valia tanto quanto os 1000 € de hoje.
Colocado por: SirruperFalavam ali atras sobre as geracoes 95-2005 foram mais sacrificadas.
Estes foram mais mimados do que qualquer outra geracao.
Conheço casos que entraram na Continental de manhã e sairam antes do almoço.
É uma geracao que nao quer estudar, nao quer trabalhar, nao quer sacrificar-se e acham-se demasiado bons para aceitar qualquet trabalho.
A Continental paga acina da média e tem tido problemas em conseguir malta para trabalhar. Compreendo que nao é um trabalho facil e trabalhar por turnos nao é para todos. Mas qd se precisa é preciso sacrificio.
Empresas no sector da desmancha de carne nao têm pessoas para trabalhar. Salarios liquidos de 1000€.
Não é só na construcao que falta mao de obra.
Conheco um filho de uma.colega de trabalho com 21 anos. Nao quis ir para a Universidade. Tem muita vontade de ganhar dinheiro. Ainda nao ficou mais de 3 meses seguidos num trabalho. E arranja trabalhos a ganhar liquidos 900€ facilmente.
O que será o futuro do nosso país?