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  1.  # 1

    Não tenho dados de 2021 mas encontrei de 2020:

    Em 2020, ano de referência dos últimos dados comparáveis disponíveis, Portugal registou: i) um salário médio líquido de 1058 euros, (...), um salário mediano líquido de 900 euros.
  2.  # 2

    Quando falo em grande centro refiro-me aos centros das cidades.
    Exemplo, se você trabalhar no Porto, pode perfeitamente viver, em Valongo, Maia, Rio Tinto, Trofa...

    Relativamente ao frango, o outro gajo até podia ser vegetariano ;)

    Quanto aos exercícios que propõe, infelizmente não tenho os dados para tal. Mas duvido que o nosso amado mercado imobiliário queira saber sequer de semelhante pormenor.

    Os mercados ajustam-se, grosso modo, à oferta e à procura... ainda que consideremos que MUITOS dos preços que vemos não são os preços efetivamente transacionados, o que é certo é que o mercado continua a mexer-se...

    Agora, uma coisa é certa e isso sei por experiência própria, há muitos valores anunciados que dão trambolhões de 10 a 15%.

    Colocado por: HAL_9000

    Tem várias falhas esse seu pressuposto. Se um gajo comer dois frangos e o outro nenhum, em média cada um comeu 1 frango.

    Faça de novo o raciocínio mas usando a mediana de ordenados.

    Faça de novo o exercício considerando a mediana de ordenados de casais com média de invades inferior a 35.

    Depois fala num salário com ordenado conjunto de 2000 líquidos, e preço de apartamentos fora dos grandes centros. Não sei se é muito compatível.


    Na minha opinião o preço das casas não vai baixar nos próximos anos, dada a falta de oferta de casas para o português de rendimentos médios. Dada a actual conjuntura, as casas até continuariam a subir, mas dada a quebra anunciada no poder de compra, talvez a subida de preços abranda por redução de procura.
    Concordam com este comentário:Nostradamus
    • argo
    • 16 abril 2022

     # 3

    Colocado por: Pickaxe
    Se os custos dos materiais sobem, os custos com mão de obra sobem, .... pode ser que o imobiliário desça.

    Até parece que é impossível vender abaixo do valor de custo...
    • NMGS
    • 16 abril 2022 editado

     # 4

    Colocado por: argo
    Até parece que é impossível vender abaixo do valor de custo...


    Os custos sobem enquanto existe crédito para comprar. No dia em que o juro subir para 2 ou 3% diminui o crédito concedido, diminui a procura de casas e materiais logo preços corrigem porque todos precisam de comer.
    Aliás, das poucas formas de acalmar esta loucura é normalizar a procura e essa só com menos dinheiro disponível.
    Nos EUA "James Bullard, presidente da Fed de St. Louis, admite a hipótese de ainda ser necessário subir as taxas de juro em 300 pontos base. Em declarações feitas na Universidade de Missouri, esta quinta-feira, Bullard refere que os "benchmarks" de política monetária estão a usar "suposições generosas" sobre a atual política monetária."
    Isto implicaria que a taxa nos EUA suba acima dos 5%...a UE terá que acompanhar... A nossa inflação tem seguido as pegadas da americana com ligeiro atraso, o restante é igual
  3.  # 5

    Colocado por: Pickaxe
    Limitar a entrada dos estrangeiros ricos, só entram os pobres, isso parece o programa eleitoral do bloco de esquerda.


    Mais apologista de limitar ambas as entradas.
    Para HPP tudo bem o problema é que é só para rentabilizar e não para viver.
    Deviam ser taxados de modo diferente.
    Tal como Portugal isento reformados estrangeiros e os países de origem não acham piada claro.
  4.  # 6

    Colocado por: lardocelarQuando falo em grande centro refiro-me aos centros das cidades.
    Exemplo, se você trabalhar no Porto, pode perfeitamente viver, em Valongo, Maia, Rio Tinto, Trofa...

    Relativamente ao frango, o outro gajo até podia ser vegetariano ;)

    Quanto aos exercícios que propõe, infelizmente não tenho os dados para tal. Mas duvido que o nosso amado mercado imobiliário queira saber sequer de semelhante pormenor.

    Os mercados ajustam-se, grosso modo, à oferta e à procura... ainda que consideremos que MUITOS dos preços que vemos não são os preços efetivamente transacionados, o que é certo é que o mercado continua a mexer-se...

    Agora, uma coisa é certa e isso sei por experiência própria, há muitos valores anunciados que dão trambolhões de 10 a 15%.



    Grande diferença de custos/tempo se trabalha no Porto e vive na trofa ou Rio tinto...
  5.  # 7

    https://www.facebook.com/ffms.pt/posts/7259521407423005

    Eu diria mais.. Acredito que neste momento cerca de 50% das habitações em Portugal estão entregues aos ratos
  6.  # 8

    Os portugueses têm um conceito de distância sui generis.

    Fale com um brasileiro que ele vai-lhe sorrir :)

    A Trofa fica a 25km do Porto.
    Rio Tinto fica a uns 10km do Porto.

    O comum cidadão, se trabalhar no Porto... Vai comprar a sua habitação onde?

    Colocado por: spvale

    Grande diferença de custos/tempo se trabalha no Porto e vive na trofa ou Rio tinto...
  7.  # 9

    Colocado por: antonio1972Boa tarde

    Penso que estão a divergir do tema da discussão.

    Gostava de saber o que pensam como se vai comportar o imobiliário? inflação a subir, taxas Euribor a subir, salários na mesma .
    O imobiliario mantem ? sobe ? ou desce?


    É um totobola.
    É normal que se perca o foco neste tipo de discussões, verá sempre muitos gráficos e queixas disto e daquilo ou ressabiados com os estrangeiros. Porque quem quer saber ou tentar adivinhar só vê o umbigo e um futuro demasiado próximo para que algo mude significativamente. Isto é como perguntar que tempo fará amanhã. Muito provavelmente será como hoje.

    Porque construir ou comprar é caro?
    Não é caro, habituamos-nos foi a ter sempre construção barata e uma noção de conforto rudimentar.

    O que influencia estes preços?
    1-Falta de mão de obra. Levará tempo a convencer gente a escolher profissões de desgaste rápido e pouca remuneração. É preciso formação e melhores condições de trabalho. De momento continuamos no desenrascanço tipicamente português.
    2-Falta de materiais. Importamos muita coisa. Compramos tudo feito. Pelo que estamos muito dependentes de terceiros e de transporte.
    3-Falta de Espaço. Todos querem os mesmos sitios. Enquanto for assim tudo é muito caro em determinadas zonas.
    4-Excesso de dinheiro artificial na economia, juros baixos... Enquanto qualquer um puder pedir autênticas fortunas aos bancos, haverá mais gente a querer comprar e construir, criando entre outras coisas especulação.
    5-Excesso de desperdício (que é naturalmente pago). Em área e nos "já agoras". Culturalmente somos avessos ao planeamento. Os projectos não são feitos no sentido de optimizar, de refletir, de contrabalançar opções. Todos têm muita pressa e pouco dinheiro para esta fase pré-obra.
    6- Excesso de requisitos e ideias préconcebidas. O standard agora é uma casa custar 200-300k€ sem se questionar o porquê. É possível voltar às casas de 130-150k€, mas temos que fazer o exercicio ao contrário: Com este orçamento, que construo?
    7- Carga fiscal brutal.

    Aguma destas 7 questões (e outras) terá uma mudança significativa amanhã? Daqui a 3 anos, daqui a 10 anos? Sem mudanças, o imobiliario tende a manter os preços com ligeira subida fruto da inflação e aumento do preço da energia...

    Pensamos sempre em periodos de 4 anos (eleições) e no modo de aguentar o barco, não se fazem reformas estruturais. O problema é que comprar casa não é como comprar carro.
    Concordam com este comentário: socio, exlybris
  8.  # 10

    Colocado por: lardocelarOs portugueses têm um conceito de distância sui generis.

    Fale com um brasileiro que ele vai-lhe sorrir :)

    A Trofa fica a 25km do Porto.
    Rio Tinto fica a uns 10km do Porto.

    O comum cidadão, se trabalhar no Porto... Vai comprar a sua habitação onde?



    Moro em Rio tinto a 2 min do Porto, trofa demora 45 min em hora de ponta a chegar a qualquer lado mais portagens.
    Brasileiros não sabem o que isso é e estão habituados a demorar 4 ou 5 horas a chegar á praia.
    Daqui a pouco compare com a Índia
  9.  # 11

    • sltd
    • 17 abril 2022

     # 12

    Colocado por: AMVP
    Sabe que ate isso pode ser mais dificil do que na crise anterior.
    De uma fonte ou de outra houve muito dinheiro em circulacao, ainda ha, pelo que muito foi parar a imoveis pagos a pronto pagamento. Paralelamento, ha algum movimento para contratar ou transferir credito a taxa de juro fixa.
    Nao estou a dizer que nao teria impacto o que estou a dizer e que me parece que o impacto direto dessa alteracao seria menor do que na crise anterior.

    Também tenho essa ideia. As compras foram muito menos a crédito do que antes da crise de 2008. Nessa altura havia pessoas com o salário mínimo a comprar casas de 200K €!
    • quimes
    • 17 abril 2022 editado

     # 13

    Vamos para os quandos...quando o imposto sobre o arrendamento cair para 10%, quando o despejo de inquilinos por por falta de cumprimento das clausulas assinadas em contrato levar no máximo 2 meses sem custos para os senhorios, todo o imobiliário irá cair para metade do preço.. Até parece fácil não parece?
  10.  # 14

    Você apenas confirmou o que eu referi.

    30 a 45 minutos de carro já dói.

    Mas posso-lhe garantir que o português comum não demora 5 minutos a chegar ao trabalho.

    Não obstante, podemos ir todos viver para os mesmos locais. Pode ser que assim os preços desçam. ;)

    Colocado por: spvale

    Moro em Rio tinto a 2 min do Porto, trofa demora 45 min em hora de ponta a chegar a qualquer lado mais portagens.
    Brasileiros não sabem o que isso é e estão habituados a demorar 4 ou 5 horas a chegar á praia.
    Daqui a pouco compare com a Índia
  11.  # 15

    E porque só falamos do litoral? Porque não vamos todos para Bragança ou castelo branco?

    Se tivéssemos combustíveis ao preço da água mediamos o tempo de viagem em horas e não em KM's
  12.  # 16

    Ficaria surpreendido com as boas empresas que existem no interior.

    Não na quantidade que devia existir, mas ainda existem.

    O que aqui se discute é o valor do imobiliário. A conversa derivou para os locais onde a população procura a sua habituação.

    Aparentemente é preferível investir mais num imóvel para poupar nos transportes. Tenho algumas dúvidas que, contas feitas possamos ser completamente taxativos.

    Eu poderia concordar se não vivêssemos hoje num tempo onde não existe emprego para a vida e muito menos com o binómio marido / esposa a levar em consideração.

    Conheço pessoas que vivem em Braga e trabalham no Porto. E conheço quem viva em Vila do Conde e trabalhe em Guimarães.

    Naturalmente não fazem estas deslocações para irem ganhar o SMN.

    Cada pessoa ou casal saberá fazer bem as suas contas e perceber o que mais lhe convém.

    O custo habitacional não é controlável (e ainda bem) num mercado Aberto onde a essência da leia da oferta e da procura ganham mesmo que a nossa "vontade" seja de comprar um T3 moderno e espaçoso por 140k€ :)


    Colocado por: RicardoPortoE porque só falamos do litoral? Porque não vamos todos para Bragança ou castelo branco?

    Se tivéssemos combustíveis ao preço da água mediamos o tempo de viagem em horas e não em KM's
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  13.  # 17

    A geração dos meus pais e a minha (agora com 60 e muitos) optavam pelas linhas de Cascais, Sintra ou v. Franca para comprar casas. Eu comecei pela Reboleira depois Queluz e agora Amadora. Viver em Lisboa era hipótese remota porque ou eram casas velhas ou novas de luxo tirando algumas zonas tipo Benfica ou Olivais.
    Aos 30 ou 40 anos não encarava nada como definitivo pois o normal é irmos evoluindo profissionalmente. Sempre tive ajuda dos meus pais e sogros que agora transmito ao meu filho e netos.
    Tirando a 1ª grande crise no inicio dos anos 80 sempre consegui "viver bem" seja lá o que isso significa.
  14.  # 18

    Colocado por: quimesVamos para os quandos...quando o imposto sobre o arrendamento cair para 10%, quando o despejo de inquilinos por por falta de cumprimento das clausulas assinadas em contrato levar no máximo 2 meses sem custos para os senhorios, todo o imobiliário irá cair para metade do preço.. Até parece fácil não parece?


    Dificil é acreditar que castigar alguns com impostos (estrangeiros, senhorios, taxas licenças, IMIs) ou beneficiar outros (inquilinos que não pagam, casas sociais, etc)... irá reduzir o esforço financeiro que é para um casal comum quando tenta comprar ou construir casa.

    Comecem por promover o desenvolvimento de empregos fora dos grandes centros, acompanhado de transportes ou eliminação de portagens/scuts... Afim de disperçar a população e vão ver se a coisa não baixa...

    Pelo meio a valorização do ensino profissional (em detrimento do ensino superior) também poderá ajudar a suplantar a falta de mão de obra. Já agora a desburocratização dos projectos e licenciamentos municipais também ajudava um bocado.

    Há sempre por onde melhorar. Não é fácil nem rápido mas claro que nada aparece por magia. Esperar que a coisa melhore continuando a cometer sistemáticamente os mesmos erros e a proceder do mesmo modo é que não me parece lógico.
    Concordam com este comentário: Carvai, barreira
    • AMVP
    • 17 abril 2022

     # 19

    Comentário à parte, as Finanças atualizaram o valor base dos prédios edificados, passou de 615 para 640, pelo que o imi vai subir visto o valor patrimonial subir.
    • AMVP
    • 17 abril 2022

     # 20

 
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