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  1.  # 721

    Ao fim de 18 meses troquei o filtro de habitáculo do meu TM3P, comprei através da APP da Tesla por 30€, um vídeo no YouTube e 30 minutos de tempo e está resolvido, até agora foi o único gasto que tive.
  2.  # 722

    Colocado por: mafgodRenováveis vão ajudar preços de energia a voltar a níveis anteriores



    Sim, claro, e substituir centrais a carvão e nuclear, que possuem capacidades instaladas enormes e que trabalham 24x7 por renovaveis de reduzida capacidade que só funcionam de dia ou quando há vento é exactamente a mesma coisa. E equilibrar o sistema com essa quantidade toda de renovaveis lá pendurada é de borla.
  3.  # 723

    Colocado por: AlexRibeiroSim, claro, e substituir centrais a carvão e nuclear

    Vou arrepender-me de postar isto, porque acho que aqui não é o sítio desta discussão, mas...
    Carvão sim, deve ser substituído tão urgentemente quanto possível. É sujo a extrair, sujo a transportar, sujo a utilizar e sujo depois de utilizar. E por sujo não me refiro à roupa de quem com ele trabalha, é ambientalmente miserável.
    Nuclear sei que é controverso, porque blablabla Chernobyl e Fukushima. Mas aí é o que acontece com decisões popularuchas e desinformadas como a da Alemanha: deixa-se o nuclear para queimar carvão. Ou nuclear para painéis solares, eólicas e afins. Para mim faziam-me um favor se pusessem uma instalação nuclear no meu jardim (assumindo que eu tinha jardim 🤣)
    As renováveis têm um papel fundamental, mas enquanto não acabarem com o mercado marginalista não só não vão substituir as centrais poluentes, como vão todos "engordar" com elas...
    Concordam com este comentário: IronManSousa, mafgod, pkasa
  4.  # 724

    Colocado por: Bruno.AlvesAs renováveis têm um papel fundamental, mas enquanto não acabarem com o mercado marginalista não só não vão substituir as centrais poluentes, como vão todos "engordar" com elas...


    Vou ser breve para não poluir o tópico, não sou contra as renovaveis, mas a subsituição do carvão e nuclear, no curto prazo, vai ter que passar pelo gás natural, que nos próximos anos vai ficar mais barato porque o mercado vai ser inundado com a oferta dos projectos actualmente a serem desenvolvidos e o Putin não vai poder estar permanentemente a ameaçar invadir a Ucrania.

    Quanto ao mercado marginalista (e aqui voltamos ao tópico), talvez tenha que vir a ser revisto porque os VE vão introduzir alterações profundas no comportamento dos consumidores. Vai haver um dia em que só haverá VEs para vender a quem quiser comprar novo, e nem toda a gente tem condições para carregar em casa (que será sempre a solução mais barata) pelo que o carregamento na rua terá que evoluir muito face ao actual.
  5.  # 725

    Mais off-topic 😁 Temos de pedir a um administrador para mover isto.
    O mercado marginalista vai muito, muito mais para lá dos VE. O mercado marginalista determina que, caso seja necessário entrar uma fonte de energia que custa 1000.000.000€/MWh (sei lá, porque usam ouro para produzir eletricidade), então todos os produtores actualmente a produzir, desde a barragem até ao nuclear, passam a receber custa 1000.000.000€/MWh, mesmo que a energia lhes custe, de forma estável e contínua, 1€/MWh.

    O que nos vale actualmente são 2 coisas:
    - contratos de longo termo diretamente entre alguns produtores e comercializadores, que implicam que o produtor nesta energia não se pode agarrar ao mercado directo
    - mercado regulado (que é mau, objetivamente, porque o défice tarifário vai ser pago por todos nós) em que a existência do comercializador de ultimo recurso acaba por funcionar como "tampão", senão todos os clientes iam fugir para ele.

    Resolver o mercado marginalista e apostar em renováveis mesmo que intermitentes é uma parte da solução, mas o nuclear é sem dúvida a outra parte dela.
  6.  # 726

    Colocado por: Bruno.Alves
    Vou arrepender-me de postar isto, porque acho que aqui não é o sítio desta discussão, mas...
    Carvão sim, deve ser substituído tão urgentemente quanto possível. É sujo a extrair, sujo a transportar, sujo a utilizar e sujo depois de utilizar. E por sujo não me refiro à roupa de quem com ele trabalha, é ambientalmente miserável.
    Nuclear sei que é controverso, porque blablabla Chernobyl e Fukushima. Mas aí é o que acontece com decisões popularuchas e desinformadas como a da Alemanha: deixa-se o nuclear para queimar carvão. Ou nuclear para painéis solares, eólicas e afins. Para mim faziam-me um favor se pusessem uma instalação nuclear no meu jardim (assumindo que eu tinha jardim 🤣)
    As renováveis têm um papel fundamental, mas enquanto não acabarem com o mercado marginalista não só não vão substituir as centrais poluentes, como vão todos "engordar" com elas...


    Qualquer pessoa informada, minimamente conhecedora e principalmente realista, sabe que a energia nuclear é a mais sustentável, mais barata, e até segura.
    O que por aí há muito é gente que apenas vê filmes e opiniões de gente que nao sabe o que é um frango.
    Concordam com este comentário: smart, IronManSousa, Bruno.Alves, pkasa, ricardo.rodrigues
  7.  # 727

    Colocado por: Bruno.AlvesMais off-topic 😁 Temos de pedir a um administrador para mover isto.

    Se calhar não é asssim tão off-topic. Hoje a grande maioria das pessoas compra VE por razões económicas (a ecologia é muito bonita mas nas redes sociais). E quando acabaram os benefícios fiscais aos carros e á eletricidade lai se vai o espirito ecologista.
  8.  # 728

    Colocado por: CarvaiE quando acabaram os benefícios fiscais aos carros e á eletricidade lai se vai o espirito ecologista.

    Discordo. Vou no 3º VE, nunca tive um cêntimo de incentivo (vá, o IUC pode ser considerado? talvez) e não pretendo voltar a outra forma de mobilidade.
    Mas sim, concordo que em grande medida são as questões económicas a falar primeiro.
  9.  # 729

    Colocado por: CarvaiE quando acabaram os benefícios fiscais aos carros e á eletricidade lai se vai o espirito ecologista.


    Isso vai acabar quando daqui a uns anitos verificarem que o mercado de usados dos electricos é um fiásco. Carros com 10 anos ainda têm muito para rolar sem problemas, agora eléctrico com 10 anos a necessitar de bateria para breve dá que pensar.
  10.  # 730

    Colocado por: Bruno.AlvesNuclear sei que é controverso, porque blablabla Chernobyl e Fukushima. Mas aí é o que acontece com decisões popularuchas e desinformadas como a da Alemanha: deixa-se o nuclear para queimar carvão.

    Tal e qual.
    Decisões baseadas em casos de reactores de 2ª geração, desenvolvidos nos anos 60 e 70, como se fossem plataformas correntes e actuais.

    Colocado por: CarvaiE quando acabaram os benefícios fiscais aos carros e á eletricidade lai se vai o espirito ecologista.

    Claro.
    Os benefícios fiscais são parte fundamental da premissa. Até haver alguma paridade de preços com CI, isto é.
    A componente ecológica é boa, desde que esteja alinhada com a componente económica. Se estiverem em oposição (quando tem que se pagar para ser ecológico) já se sabe o que vai acontecer...
  11.  # 731

    Colocado por: Bruno.AlvesDiscordo. Vou no 3º VE, nunca tive um cêntimo de incentivo (vá, o IUC pode ser considerado? talvez) e não pretendo voltar a outra forma de mobilidade.
    Mas sim, concordo que em grande medida são as questões económicas a falar primeiro.

    No seu caso, deverá ser mais rentável ter um VE.
    Mas sem apoios, serão menos os casos onde um VE seja mais económico, devido à diferença de custo de aquisição.
  12.  # 732

    Colocado por: pguilhermeMas sem apoios, serão menos os casos onde um VE seja mais económico, devido à diferença de custo de aquisição.
    Nem todos estão à espera do apoio estatal na compra de um VE novo.
    Tendo em conta o número de VEs vendidos, muitos ficaram sem o apoio... o que nem é muito relevante já que certas marcas até fazem o mesmo desconto após o fim dos apoios.
    Concordam com este comentário: Bruno.Alves
  13.  # 733

    o que o mafgod disse. E além disso, a utilização do mercado de usados-não-muito-usados, de carros que cumpram as expectativas realistas. Como é óbvio, comprar um Leaf novo por 30k€ ou um Leaf com 30kkm e 2 anos por 20k€ tem tempos de retorno diferentes. E como nunca comprei carro nenhum novo (péssimo negócio, mas ainda bem que há quem o faça senão eu não tinha carros usados para comprar ehehehe), não é nada diferente de antes.

    Sem apoios, tanto o Leaf como o ioniq cobriam a diferença de custo a um ICE equivalente (seguramente muito menos equipado) em menos de 5 anos. Ora se eu tive um Clio 13 anos e um Megane 15 anos, é fácil fazer as contas.
    O Model S é diferente. É um velhinho, não tenho possibilidades de ter um novo, infelizmente, mas claro que é outra realidade. Digo muitas vezes: se hoje tenho um Model S é porque a determinada altura tive um Leaf de 24kWh ;-)

    Qualquer pessoa que faça 50km/dia, compre um VE de autonomia ajustada, usado e possa carregar em casa, não tem como não fazer um bom negócio.
    Tenho um amigo Uber que comprou um Niro de 64kWh, outro preço. Em menos de 2 anos enfiou-lhe 100kkm a carregar em casa em bi-horario. Já dizia o outro, é fazer as contas.
  14.  # 734

    Colocado por: Bruno.AlvesO mercado marginalista vai muito, muito mais para lá dos VE. O mercado marginalista determina que, caso seja necessário entrar uma fonte de energia que custa 1000.000.000€/MWh (sei lá, porque usam ouro para produzir eletricidade), então todos os produtores actualmente a produzir, desde a barragem até ao nuclear, passam a receber custa 1000.000.000€/MWh, mesmo que a energia lhes custe, de forma estável e contínua, 1€/MWh.


    O mercado marginalista é como é porque o diagrama de carga tem um determinada configuração e há periodos de vazio e periodos de cheia, há geradores menos flexiveis (e mais baratos) que estão sempre em funcionamento e há geradores mais flexiveis (mais caros), que permitem ao gestor da rede, em cada momento, igualar a oferta e a procura. Os VEs vão ter um impacto forte neste modelo, porque vão haver alterações nos padrões de consumo (a noite é hoje em dia um período de vazio, vamos ver se continua assim...).

    Já houve alterações ao padrão no passado, a maior das quais foi provavelmente o advento do ar condicionado e o aumento do consumo no Verão (que era até aí um período de muito baixo consumo face ao Inverno), mas não tiveram o impacto que os VEs vão ter.
  15.  # 735

    Colocado por: mafgodNem todos estão à espera do apoio estatal na compra de um VE novo.

    O incentivo acho que agora é só para particulares, mas é demasiado volátil para ser contabilizado.
    Ainda assim, era um valor interessante, pois pode representar 10% valor do carro (são 3k€ não é?).

    No entanto, estava a referir-me somente aos benefícios fiscais, concretamente à dedução de IVA e isenção de TA, que representam 33% do valor do veículo e ainda a isenção de TA nos relacionados, tais como seguros, manutenções, reparações, portagens, etc.

    Para estes benefícios desaparecerem, os preços de aquisição terão de ser muito mais equiparáveis.

    Colocado por: Bruno.Alvestanto o Leaf como o ioniq cobriam a diferença de custo a um ICE equivalente (seguramente muito menos equipado) em menos de 5 anos

    "Menos equipado" é sempre muito subjectivo, mas é isso que estava a dizer: depende de cada caso. Há situações onde um VE é mais económico e outras em que não.

    O valor do bem no final do período é parte fundamental nesse cálculo, bem como o tempo de vida, e ambos jogam intimamente com a depreciação contabilística.

    No seu caso, qual a diferença de custo entre o Leaf ou Ioniq face a um ICE equivalente e quantos km por ano estimou, para dar um retorno de 5 anos?
  16.  # 736

    Colocado por: AlexRibeiro
    Vou ser breve para não poluir o tópico, não sou contra as renovaveis, mas a subsituição do carvão e nuclear, no curto prazo, vai ter que passar pelo gás natural, que nos próximos anos vai ficar mais barato porque o mercado vai ser inundado com a oferta dos projectos actualmente a serem desenvolvidos e o Putin não vai poder estar permanentemente a ameaçar invadir a Ucrania.


    Não misturemos coisas. Se encerrar prematuramente reactores nucleares na Alemanha pode ter sido uma má decisão, é completamente diferente do encerramento das centrais a carvão em Portugal. E por outro lado construir reatores agora demoraria vários anos a estarem operacionais. Mais vale continuar pelo caminho das fontes renováveis aliadas a soluções de armazenamento, uma vez que já 2/3 da nossa energia na penísula é dessa origem.
    Neste cenário de subida de preços a energia nuclear tem custos de produção muito menores e é apenas o mercado marginalista que faz com que a paguemos a peso de de ouro. O carvão nestes anos tem sido economicamente desfavorável quer haja mercado marginalista ou não, já que o custo da máteria-prima e das emissões torna a eletricidade cara. Logo as centrais a carvão que cá tínhamos estavam quase sempre paradas ou a produzir mínimos de energia por motivos económicos. Encerrá-las até nos livra de algum peso morto ao nível do que custa mantê-las abertas para a utilidade que têm.
  17.  # 737

    5-6k€ mais caro e 25-30kkm por ano e é ser conservador. Tinha por aí uma folha de cálculo que fiz exactamente quando comprei o Leaf ;-)
    Estas pessoas agradeceram este comentário: pguilherme
  18.  # 738

    Colocado por: DuarteM

    Qualquer pessoa informada, minimamente conhecedora e principalmente realista, sabe que a energia nuclear é a mais sustentável, mais barata, e até segura.
    O que por aí há muito é gente que apenas vê filmes e opiniões de gente que nao sabe o que é um frango.
    Concordam com este comentário:smart,IronManSousa,Bruno.Alves



    curioso os USA gastam bastante dinheiro anualmente para armazenar resíduos radioativos (barras de grafite contaminado usadas como moderadores, aguas, fora outras coisas).... realmente é mesmo muito sustentável e amigo do ambiente!!!

    Colocado por: Bruno.Alves
    Vou arrepender-me de postar isto, porque acho que aqui não é o sítio desta discussão, mas...
    Carvão sim, deve ser substituído tão urgentemente quanto possível. É sujo a extrair, sujo a transportar, sujo a utilizar e sujo depois de utilizar. E por sujo não me refiro à roupa de quem com ele trabalha, é ambientalmente miserável.
    Nuclear sei que é controverso, porque blablabla Chernobyl e Fukushima. Mas aí é o que acontece com decisões popularuchas e desinformadas como a da Alemanha: deixa-se o nuclear para queimar carvão. Ou nuclear para painéis solares, eólicas e afins. Para mim faziam-me um favor se pusessem uma instalação nuclear no meu jardim (assumindo que eu tinha jardim 🤣)
    As renováveis têm um papel fundamental, mas enquanto não acabarem com o mercado marginalista não só não vão substituir as centrais poluentes, como vão todos "engordar" com elas...
    Concordam com este comentário:IronManSousa,mafgod



    se calhar podemos meter no quintal do bruno visto que ele não se importa.

    há que ver as coisas com bons olhos, não é por nada que os espanhóis construiram a central nuclear deles na fronteira com Portugal... de certeza que não foi por amizade.
  19.  # 739

    Colocado por: luixmodnão é por nada que os espanhóis construiram a central nuclear deles na fronteira com Portugal... de certeza que não foi por amizade.


    Uma das 6 ou 7 centrais nucleares espanholas é perto da nossa fronteira. Não é grande padrão para alimentar uma teoria da conspiração.
    Concordam com este comentário: pkasa
    • pkasa
    • 5 fevereiro 2022 editado

     # 740

    Colocado por: rjmsilva

    Uma das 6 ou 7 centrais nucleares espanholas é perto da nossa fronteira. Não é grande padrão para alimentar uma teoria da conspiração.


    Só a de Almaraz é perto da fronteira
    As centrais dos Alemães, já comentei noutro tópico, enquanto tiverem condições de trabalho e segurança, deveriam ter sido aproveitadas, mas politiquice falou mais alto, pois os custos de desmantelamento são caros e demorados
    Relativamente ao período bi-horario, num futuro próximo a hora de vazio para os particulares passa para o dia.
    Eles têm de ir buscar o dinheiro de qualquer forma, impostos, imposto de carregamento de VEs
 
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