Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 1

    Tenho uma pessoa em casa (mãe) que faz o barulho que quer e lhe apetece. Passa o tempo a falar sozinha para tentar fazer parecer que está "psicologicamente afectada" de forma a receber comiseração de membros de família, que consegue com sucesso. O barulho é constante, e inclui lamentos, gritos, toda a espécie de ruído disruptor. A pessoa não faz nada, nem sequer ver televisão. È minha opinião que faz isto de propósito, pois pretende correr comigo de casa para ficar com ela (a casa é minha). Continua com esta barulho porque sente que o consegue fazer a cobro da alegada doença neurológica (que eu levo a sério, mas sei que não é o factor relevante aqui). Não tem a ver com medicações nem nada parecido.

    É mais complicado do que estou a explicar, mas o que quero saber é o que devo fazer para parar com o barulho em particular. Sei que se tiver outra pessoa, ambas conseguirão chagar a um acordo racional e entender-se, mas não aqui. Se tiver uma pessoa em casa, particularmente sendo eu dono da hipoteca, o que posso fazer para que a pessoa seja obrigada a parar com este barulho anti-social. É realmente completamente disruptor para a minha vida visto que a pessoa faz de propósito para incomodar, e escuda-se na alegada "doença neurológica" para abusar extensivamente da sua posição de privilégio.

    Uma acção legal para despejo neste momento é financeiramente impossível.

    O que estou a pedir não é nada do outro mundo, silêncio absoluto ou coisa parecida. Apenas que as pessoas não possam andar "armadas em malucas" a disromper a minha vida.

    Agradeço qualquer ajuda.
  2.  # 2

    bem... se a casa é sua, pq mora a sua mãe consigo? já está dependente e não pode viver sozinha? é filho único? não existe outras filhos para a receberem tb em casa deles? existe capacidade financeira para a colocar num lar? a sua mãe é acompanhada por algum psicologo? etc etc.

    são tantas as perguntas, mas a verdade é que não a pode obrigar a calar-se.
    Concordam com este comentário: Pereira_89
  3.  # 3

    Bem, é complicado, como disse. Quando comprei a casa, as pessoas moravam nela com vista a sairem uns anos depois. E isto não se efectivou.

    É minha ideia de que a minha mãe usa este constante barulho e verdadeiro ataque à paz para correr comigo de casa. Por isso não é a questão do lar, etc, para mim é mesmo má vontade.

    Isso faz com que eu não tenha direito a descanso dentro de casa?
  4.  # 4

  5.  # 5

    Colocado por: rui1maganoCá se fazem, cá se ****..

    https://www.youtube.com/watch?v=RBH5wtvLI8w


    Mas o barulho é na casa dele, não é nenhum vizinho...
    Concordam com este comentário: carlossousa
    Estas pessoas agradeceram este comentário: carlossousa
  6.  # 6

    Isto cada um sabe das relações que tem.

    Não vou dar um opinião concreta, pois se isso se aplicasse a mim, aminha preocupação seria perceber (através de especialistas) as condições da minha mãe e o que melhor poderia fazer por ela.

    Também sei (infelizmente bem demais) que há "pais" que mais valia terem desaparecido logo após o nascimento dos filhos.

    Mas olhe, tente "ameaçar" com um centro de dia ou lar!
    Concordam com este comentário: Belhinho, NB_Viseu
    Estas pessoas agradeceram este comentário: carlossousa
  7.  # 7

    Não vai encontrar a resposta neste fórum.
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães, VizinhoDoLado, Belhinho
    Estas pessoas agradeceram este comentário: carlossousa
  8.  # 8

    Comprou um problema, comprar casa com habitantes nunca é uma boa solução.
    Quantas pessoas moram nessa casa? Apenas você e a sua mãe ou mais alguém?
    Se apenas for você e ela e a casa sendo sua pode impedir visitas a sua casa (mesmo que temporariamente), assim ela não terá de se fazer de "coitadinha" a ninguém que a visite, se quiser fazer esse papel terá de ser fora de casa. Pode também temporariamente usar tampões nos ouvidos em casa para não ouvir o barulho dela e assim isso não o "incomodar", certamente a incomodada será ela e assim pode ser que abrande.
    Deduzo que more numa moradia, pois se for num apartamento pode pedir aos seus vizinhos que lá vão ameaçar por causa do barulho quando ela estiver presente...
    Assim sem mais pormenores da história fica difícil ajudar de outra forma.
    Concordam com este comentário: master_chief
    Estas pessoas agradeceram este comentário: carlossousa
  9.  # 9

    Colocado por: rui1maganoCá se fazem, cá se ****..

    https://www.youtube.com/watch?v=RBH5wtvLI8w


    Não percebi, mas pronto...
  10.  # 10

    Colocado por: DuarteMIsto cada um sabe das relações que tem.


    É mais por aí, caro DuarteM. Infelizmente, as relações foram envenenadas por a pessoa receber um subsídio para estar doente, pelo que estou a ver que aquilo que as pessoas fariam para me expulsar de casa ultrapassa tudo na imaginação do que alguma vez poderia pensar ser possível. Por surpresas que esteja à espera, esta dá mais e mais.


    Não vou dar um opinião concreta, pois se isso se aplicasse a mim, aminha preocupação seria perceber (através de especialistas) as condições da minha mãe e o que melhor poderia fazer por ela.


    Felizmente, no que se refere ao "real" da doença, as coisas estão tratadas e a situação bastante controlada e mitigada, não é uma preocupação. Mas como disse, é no "interesse" da pessoa estar "doente", pelo que quaisquer aconselhamentos razoáveis de "vida saudável" ao nível da quarta-classe caem em ouvidos moucos. Existe muita má-vontade.


    Também sei (infelizmente bem demais) que há "pais" que mais valia terem desaparecido logo após o nascimento dos filhos.


    Durante a vida toda contei-me na equipa contrária, até agora ver o que um certificado de incapacidade pode fazer nas mãos de de pessoas próximas que decidem chantagear emocionalmente um indivíduo. É uma novidade, mas há que actualizar o programa.


    Mas olhe, tente "ameaçar" com um centro de dia ou lar!


    Já apareceu em referência várias vezes, mas acho que as pessoas só vão compreender quando houver um despejo litigioso. Ineflizmente, acho que há uma postura cega de obstinação que não aproveita a ninguém.

    Vivendo e aprendendo.

    Obrigado pelo comentário.
  11.  # 11

    Colocado por: desofiapedroNão vai encontrar a resposta neste fórum.


    Acredito que não, caro desofiapedro, mas pode ser que me indiquem outros lugares onde perguntar.

    A minha ideia era, se eu tiver um vizinho barulhento, falo com ele, e depois chamo a polícia. Se tiver alguém a alugar um quarto, é mais ou menos a mesma coisa. Aqui, infelizmente, a minha situação muda por cause de todos os contornos.
  12.  # 12

    Ainda recentemente ouvi da voz de um conhecido que teve de meter uma ação em tribunal para despejar o filho e a nora de casa dele.
    Moravam lá "poe encosto", sem contribuir para as despesas e ainda eram incorretos com ele.
    Demorou alguns anos, mas foram obrigados a sair da casa dele.
    Concordam com este comentário: carlossousa
    Estas pessoas agradeceram este comentário: carlossousa
  13.  # 13

    Colocado por: smstComprou um problema, comprar casa com habitantes nunca é uma boa solução.


    Correcto, era uma casa em uso, e com o tempo montou-se esta situação. Problemática, sim.

    Quantas pessoas moram nessa casa? Apenas você e a sua mãe ou mais alguém?


    O meu irmão. Que antes "desajudava" e agora "já vai ajudando um bocadinho" desde que viu realmente como as coisas são.

    Se apenas for você e ela e a casa sendo sua pode impedir visitas a sua casa (mesmo que temporariamente), assim ela não terá de se fazer de "coitadinha" a ninguém que a visite, se quiser fazer esse papel terá de ser fora de casa.


    A pessoa não recebe visitas, raramente sai, só para consultas ultimamente.

    Pode também temporariamente usar tampões nos ouvidos em casa para não ouvir o barulho dela e assim isso não o "incomodar", certamente a incomodada será ela e assim pode ser que abrande.


    Óptima sugestão. Já ando de fones o dia todo, mas isto não faz diferença. A pessoa continua na mesma.


    Deduzo que more numa moradia, pois se for num apartamento pode pedir aos seus vizinhos que lá vão ameaçar por causa do barulho quando ela estiver presente...


    Apartamento, mas o barulho da rua e a proximidade de um espaço comercial no prédio faz com que o ruído não seja suficiente para os vizinhos intervirem.

    Assim sem mais pormenores da história fica difícil ajudar de outra forma.


    Compreendo. Sinto também que o facto de ser minha mãe só complica, se fosse uma pessoa externa qualquer tenho a certeza que saberiam bem melhor como proceder.

    É uma situação pantanosa, e agradeço bastante o comentário.
    • smart
    • 6 abril 2023 editado

     # 14

    Hum..
    Vá esclarecendo que se os comportamentos não forem moderados e se algum dia, algum vizinho chamar as forças da ordem face aos gritos regulares, agitação, eventual animosidade e exaltação, que se afigurem sem razão aparente eventualmente acompanhados de atitudes que possam indiciar perigo para a integridade propria ou de outros, e se recuse a ser observada/receber tratamento, sujeita se em abstracto, a uma condução coerciva a unidade hospitalar ao abrigo da lei da saúde mental, cujo desfecho depois será avaliado pelo clínico, face ao histórico, medicação e risco, podendo no limite originar internamento compulsivo temporário em unidade de saúde mental.
    Estando consciente, certamente alcançará o que transmite e a outra face das circunstâncias que indica premeditadas, a serem as factualidades como está a narrar, podendo de algum modo contribuir para mitigar o que descreve.
    Concordam com este comentário: carlossousa
    Estas pessoas agradeceram este comentário: carlossousa
  14.  # 15

    Fazer-lhe a vida num inferno, não deve ser difícil, visto que parece já ter problemas mentais, até ficar descontrolada, aí chama bombeiros e é levada para hospital. Quando tiver alta, diz no hospital que não tem condições para a ter em casa, não a vai buscar. Fica a batata do lado deles. E têm de arranjar um lar para a pôr.

    É triste dizer isto de uma mãe, mas, qualquer dia está você internado!!!
    Concordam com este comentário: carlossousa, mar_ju
    Estas pessoas agradeceram este comentário: carlossousa
  15.  # 16

    Colocado por: luisrdsFazer-lhe a vida num inferno, não deve ser difícil, visto que parece já ter problemas mentais, até ficar descontrolada, aí chama bombeiros e é levada para hospital. Quando tiver alta, diz no hospital que não tem condições para a ter em casa, não a vai buscar. Fica a batata do lado deles. E têm de arranjar um lar para a pôr.

    É triste dizer isto de uma mãe, mas, qualquer dia está você internado!!!


    O quê que entende por descompensada? Se quando a ambulância chegar a senhora estiver orientada e não representar um perigo para ela ou para os outros pode recusar o transporte que ninguém a vai levar à força.

    A única forma de forçar esse transporte é pelo delegado de saúde que emite um mandato de condução para avaliação psiquiátrica e aí sim a PSP/GNR em colaboração com os bombeiros transportam ao hospital independente da vontade dela.
    No entanto isto garante apenas que a pessoa seja avaliada e não internada.
    Concordam com este comentário: carlossousa
    Estas pessoas agradeceram este comentário: carlossousa
  16.  # 17

    Colocado por: LMigAlvesAinda recentemente ouvi da voz de um conhecido que teve de meter uma ação em tribunal para despejar o filho e a nora de casa dele.
    Moravam lá "poe encosto", sem contribuir para as despesas e ainda eram incorretos com ele.
    Demorou alguns anos, mas foram obrigados a sair da casa dele.


    Infelizmente, a situação é o mesmo tipo de abuso, mas com as gerações invertidas. Embora a situação económica não seja a melhor, o verdadeiro problema é o desrespeito fundamental, que retira qualquer base para entendimento - além de minar todas as possibilidades futuras.
  17.  # 18

    Colocado por: smartHum..
    Vá esclarecendo que se os comportamentos não forem moderados e se algum dia, algum vizinho chamar as forças da ordem face aos gritos regulares, agitação, eventual animosidade e exaltação, que se afigurem sem razão aparente eventualmente acompanhados de atitudes que possam indiciar perigo para a integridade propria ou de outros, e se recuse a ser observada/receber tratamento, sujeita se em abstracto, a uma condução coerciva a unidade hospitalar ao abrigo da lei da saúde mental, cujo desfecho depois será avaliado pelo clínico, face ao histórico, medicação e risco, podendo no limite originar internamento compulsivo temporário em unidade de saúde mental.


    Obrigado, caro smart, pelo comentário esclarecedor.

    Tenho tomado contacto com a sequência que descreve desde que tive que chamar uma ambulância devido a este comportamento - a pessoa simulou uma "queda", como já fez várias vezes - e eu após ter perguntado se caiu, chamei o 112, a pessoa começou-se imediatamente a levantar, dizendo que não era necessário. Mas, tendo-me sido reportada uma "queda", chamei-os. E tive uma conversa acerca da real situação, em que me descreveram precisamente a situação que está a expôr.

    De pouco ou nada serviu, na práctica. Fico a perguntar-me se a pessoa realmente quer um internamento coercivo ou uma expulsão, de forma a chamar mais a atenção sobre sí.



    Estando consciente, certamente alcançará o que transmite e a outra face das circunstâncias que indica premeditadas, a serem as factualidades como está a narrar, podendo de algum modo contribuir para mitigar o que descreve.


    Possivelmente, um pouco. Mas fico com a sensação de que existe uma espécie de posição interior que foi tomada, do tipo "só saio daqui arrastada", porque todo o comportamento é tido quase de forma a não deixar saída possível.

    Agradeço o cuidado e a factualidade do seu comentário.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: smart
  18.  # 19

    Parece-me que os filhos têm responsabilidades para com os pais.
    Se não legais, pelo menos morais.
    É triste ..., mas cada qual sabe da sua vida e eu nem deveria opinar.
    Peço desculpa ao autor do tópico.
    Filhos são, país serão.
    Concordam com este comentário: Serge
    Estas pessoas agradeceram este comentário: carlossousa
    • smart
    • 8 abril 2023 editado

     # 20

    Hum,
    Matilde
    Na minha opinião, se aceita..
    Só quem está no convento, sabe o que vai lá dentro.
    Existem muitos pais, que não merecem o ar que respiram.
    Não me estou a referir a esta situação, mas a outras, que chocam o menos conservador e não quero estar aqui a relatar
    Desculpe discordar..
    Concordam com este comentário: carlossousa, Susi
    Estas pessoas agradeceram este comentário: carlossousa
 
0.0225 seg. NEW