Colocado por: Bruno.Alves
Estamos a olhar para o estado actual do mercado energético e de uma altura em que (anormalmente) a TAR é negativa (ou seja, o sistema elétrico PAGA-NOS para nos entregar eletricidade em casa). Devem concordar que isto é uma anormalidade e não se vai manter assim para sempre...
O ano passado pelo verão a TAR não era negativa e a energia no mercado spot chegou a andar pelos 30cts/kWh. Não é muito difícil, numa situação dessas, justificar a independência energética do ponto de vista financeiro.
Além de que, como dizia ogil.alveshá mais tipos de retorno para lá do financeiro.
edit: no limite é as pessoas quererem porque querem. Mal comparando, no Discovery costumam dar aquelas séries da malta que vive em auto-suficiência nas regiões geladas. Eu também acho que aquelas pessoas teriam uma vida muito mais confortável com eletricidade, água canalizada, esgotos, sem ter de caçar para comer e sem ursos à porta. Mas elas escolhem viver assim, vivem assim.
Eu diria que depende. Um módulo de quase 5kWh da Pylon custa 1500€ e é só encaixar fios. São >300€/kWh, não é barato mas é uma grande melhoria em relação a (por exemplo) um módulo Luna da Huawei que custa 3500€ por 5kWh e precisa de um módulo de controlo que pode chegar aos 1500€.
Ou pode pegar numa bateria de um VE usado e fazer um pack ainda mais barato que as Pylon. Se alimentam um carro, de certeza que não têm problema em alimentar uma casa :-)
O problema maior da auto-suficiência exclusivamente a partir do solar é a inconstância da geração. É obrigatório ter um gerador de reserva e é possível que em bastantes dias do ano dependa muito dele. Ter outras formas de geração é uma boa ideia, mas lá está, aumenta o investimento:
- pode pensar num gerador eólico, mas para gerar alguma coisa de jeito tem de ser grande, barulhento e caro
- se tiver um curso de água aí ao lado, há quem faça umas brincadeiras engraçadas com o aproveitamento hídrico. Mais uma vez, investimento.
edit2: eu diria que, se a habitação tiver condições técnicas para ter energia da rede (que tem de ter, senão não consegue licenciar sequer - e vai licenciar? :-)) a forma mais simples é efectivamente estar ligada à rede. Escolhe uma potência contratada muito baixa e mantém tudo o resto como tem, preparado para off-grid. Só que tal ligação de emergência do inversor é da rede e não de um gerador.
Colocado por: VarejoteEnergia offgrid, água offgrid, depois o imóvel é considerado devoluto.
Já agora, quando no spot chegou aos 30 cêntimos, no regulado o máximo foi 16 cêntimos.
Colocado por: mar_ju
Como assim considerado devoluto? Isso não faz sentido nenhum. Até me fez ir procurar a definição à internet!
"Imóveis devolutos são propriedades que estão abandonadas ou sem uso por um longo período de tempo. Podem ser habitações, prédios comerciais, terrenos e outras. São geralmente identificados por estarem vazios e sem atividade, sem sinal de ocupação, tal como mobília ou pessoas a viver e trabalhar na propriedade."
Se considerar que viver numa casa sem água e luz da rede é um imóvel devoluto, é um passo muito em frente.
Qualquer das formas não há problema, tencionamos ter internet e canais de televisão 😉
Colocado por: NostradamusQuerem ser todos offgrid para estarem livres do sistema, mas depois não sabem matar uma galinha ou plantar umas couves.
Colocado por: VarejoteBem se viu na pandemia, não houve falta de energia, houve foi falta de papel higiénico.
Colocado por: mar_juO Bruno Alves tem ideia de quanto tempo "horas" aguenta a electricidade numa bateria se não for imediatamente consumida, imaginando que não gasto no imediato toda a electricidade que lá está acumulada?
Colocado por: mar_juE tem ideia de qual é a longevidade destas baterias? Presumo que tenham de ser substituídas muito antes de se obter o seu retorno financeiro...
Colocado por: mar_juSão escolhas.
Colocado por: rjmsilvaOutro disparate que se vê é colocar potências absurdas de painéis de autoconsumo para "compensar" a produção mais fraca no inverno.